Reavivados por Sua Palavra | Levítico 1


 Leitura da Bíblia


Capítulo do dia | Narrada por Cid Moreira

Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas! 


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Pr. Michelson Borges

O sacrifício sem defeito

“Se a oferta for holocausto do rebanho de gado, o homem trará um macho sem defeito. Ele o trará à porta da tenda do encontro, para que o homem seja aceito diante do Senhor.”_  Levítico 1:3


Para ser aceito diante de Deus, o pecador precisa aceitar os méritos do Cordeiro perfeito, sem pecado. Depois de perdoada e justificada, a pessoa segue pelo caminho da santificação, orientada pela Palavra de Deus. Essa é a tônica do livro de Levítico, também atribuído a Moisés. A história do Êxodo continua sendo narrada, com destaque para o serviço dos sacerdotes descendentes de Arão, embora o livro derive seu título da tribo dos levitas.


É mediante a vida sem defeito de Cristo que nós, seres defeituosos, vamos para o Céu. O pecador colocava a mão sobre a cabeça do animal, transferindo simbolicamente seus pecados para a vítima inocente. Três vezes no capítulo é dito que a oferta queimada tinha “aroma agradável ao Senhor”. Ele Se agrada do nosso arrependimento. Outra coisa que fica clara no texto é que ninguém deveria ser excluído das bênçãos da expiação. Se não tivesse ovelha, podia oferecer uma rolinha. 


Promessa: Em Cristo, o Cordeiro perfeito de Deus que tira o pecado do mundo, somos aceitos, perdoados e transformados. 


Arqueologia e história: Outras culturas antigas viam os sacrifícios como “alimento para os deuses”. Já em Israel eram vistos como presentes para Deus, que os recebia com prazer.


Comentários

Lv 1 – O livro de Levítico também é atribuído a Moisés e continua a história do Êxodo, focalizando o serviço dos sacerdotes descendentes de Arão, embora derive seu título da tribo dos levitas.


Lv 1:1 – “Da Tenda do Encontro o Senhor chamou Moisés e lhe ordenou...” Você já se encontrou com Deus hoje? Ele quer orientá-lo. 


Lv 1:3 – Os animais sacrificados não podiam ter defeitos, pois Cristo foi a oferta perfeita, o único ser humano que nunca pecou. 


Lv 1:3 – É mediante a vida sem defeito de Cristo que nós, seres defeituosos, vamos para o Céu. 


Lv 1:4 – O pecador colocava a mão sobre a cabeça do animal, transferindo simbolicamente seus pecados para a vítima inocente. 


Lv 1:9, 13, 17 – Três vezes no capítulo é dito que a oferta queimada tinha “aroma agradável ao Senhor”. Ele Se agrada do nosso arrependimento. 


Lv 1:14 – Ninguém deveria ser excluído das bênçãos da expiação. Se não tivesse ovelha, podia oferecer uma rolinha.


Comentário Blog Mundial Associação Geral

Anteriormente Deus falara do Monte Sinai. Agora, o Rei Divino Se comunica a partir de Seu novo palácio móvel. Em Levítico, Suas mensagens especiais relativas à adoração e vida santa são registradas através de Suas próprias palavras. Aqui, no coração do Pentateuco (cinco livros de Moisés), a base de toda a Bíblia, Levítico contém um discurso de Deus mais direto do que em qualquer outro livro bíblico.

As instruções iniciais de Deus vindas do santuário se referiam ao modo como Seu povo poderia se aproximar dEle por meio de sacrifícios (Lv 1-7). O primeiro é o holocausto (Lv 1), já conhecido desde os tempos primitivos (Gn 8:20; 22:13). As vítimas apresentáveis tinham custo variável, desde grandes animais do rebanho até pequenos animais do rebanho e mesmo pássaros, o que permitia que até mesmo os mais pobres israelitas oferecessem adoração.

Em cada holocausto, a vítima inteira era queimada e subia na fumaça do altar do Senhor, com exceção do couro, que pertencia ao sacerdote oficiante, como indenização por seu serviço (Lv 7:8). Nem mesmo o sacerdote podia comer do holocausto.

Os holocaustos ensinavam as pessoas separadas de Deus pelo pecado que elas só poderiam vir a Ele através do sacrifício total de Seu Filho amado, que ofereceria a Si mesmo de “uma vez por todas” (Hb 7:27; compare João 1:29; 3:16). Isso mostra o quanto Deus ama você e o quer de volta!

Roy Gane
Andrews University


Pr. Heber Toth Armí

Reflexão 

Começamos hoje o estudo de um livro bíblico ignorado, desprezado e rejeitado por muitos cristãos e líderes religiosos. Contudo, ele é tão inspirado quanto Gênesis e Êxodo, tão atual como Mateus e Apocalipse, pois a Palavra de Deus nunca caduca, perde a validade ou desvaloriza.

Timothy Keller diz que “a Bíblia não é um conjunto de regras, é a linda história da redenção. Francis Schaeffer declara que “a glória da Bíblia é que ela é suficiente para cada época e suficiente para cada pessoa”.

Levítico é parte da Bíblia, inspirado pelo Espírito Santo para alimentar nossa alma e orientar nossa vida. Diz Andrew Bonar: “Em toda a extensão do volume inspirado que o Espírito Santo nos confiou, não há outro livro como Levítico, com tantas palavras proferidas pelo próprio Deus”.

A Bíblia toda é inspirada (com exceção dos Dez Mandamentos que Deus mesmo escreveu). Homens santos foram escolhidos por Deus para receber mensagens e transmiti-las. Em contrapartida, em Levítico Deus “é o orador direto em quase todas as páginas, e Suas palavras foram registradas exatamente como as pronunciou. Este fato não nos deixa outra escolha, a não ser estudar Levítico como todo interesse e atenção” (Bonar).

Começaremos no primeiro capítulo, que dá orientações quanto ao holocausto utilizado os seguintes seres vivos:

1. Um novilho (vs. 1-9).
2. Um carneiro ou cabrito (vs. 10-13)
3. Uma rolinha ou pombinha (vs. 14-17)

Embora houvesse sangue, sacrifícios de vida, horrores no estrangular o pescoço de seres vivos criados por Deus, os holocaustos resultavam em cheiro/aroma suave/agradável ao Senhor, que três vezes é citado no texto pelo próprio Deus (vs. 9, 13, 17).

Embora não havia nada de atraente à vista humana no ritual do Santuário, tudo o que Deus pediu para fazer era-Lhe agradável; porque apontava para o plano de salvar o pecador que merecia a morte, mas poderia reverter esse destino caso aceitasse o plano divino.

O imperfeito pecador deveria levar uma oferta perfeita ao Senhor, a qual demonstrava sua confiança total na providência do Salvador.

Este capítulo revela a graça divina; o sacrifício é o meio de Deus mostrar que o transgressor que merece a morte pode ser absolvido pela morte de um substituto. Este substituto apontava para a morte de Cristo.

Reavivemo-nos!

Fonte: https://reavivadosporsuapalavra.org/


Comentário Rosana Barros

O terceiro livro de Moisés foi escrito como um manual de relacionamento com o Senhor e uns com os outros. Seu título indica o chamado de Deus para a tribo de Levi, tanto para o sacerdócio, através da descendência de Arão, quanto para os demais serviços do tabernáculo. E a primeira orientação dada a Moisés quanto aos rituais do santuário foi sobre os holocaustos. Certamente esta era a principal forma de oferta, a que era queimada por completo. O livro já inicia com uma lição de integridade. Antes de consumar o sacrifício, o homem colocava a sua mão sobre a cabeça do animal representando a substituição, confessava os seus pecados e participava da imolação junto com o sacerdote. Só depois o sacerdote prosseguia sozinho fazendo a expiação pelo pecador como um símbolo do sacerdócio de Cristo.

O fato de haver “holocausto de gado” (v.3) até “holocausto de aves” (v.14), indica o cuidado de Deus para com todos, incluindo ricos e pobres na adoração. Quando José e Maria foram apresentar o bebê Jesus no templo, levaram “um par de rolas ou dois pombinhos” (Lc.2:24), visto as suas posses não lhes permitissem levar um cordeiro (Lv.12:8). Assim, não apenas o holocausto, mas cada oferta específica incluía a participação de todos. Todavia, os sacrifícios não passavam de símbolos que deveriam representar o mais profundo desejo de corações entregues à vontade de Deus. O salmista Davi bem descreveu o que realmente o Senhor deseja de Seus filhos:

Sacrifícios e ofertas não quiseste; abriste os meus ouvidos; holocaustos pelo pecado não requeres. Então, eu disse: eis aqui estou, no rolo do livro está escrito a meu respeito; agrada-me fazer a Tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração, está a Tua lei” (Sl.40:6-8).

Há uma ruptura entre o Céu e a Terra, pois os nossos pecados fazem separação entre nós e Deus (Is.59:2). O “aroma agradável ao Senhor” (v.9), como um tipo do perfeito e suficiente sacrifício de Cristo, revelava a vitória do Messias sobre o pecado e a futura restauração da humanidade com o divino. O que realmente importava naqueles sacrifícios era a entrega do coração a Deus, como está escrito: “Dá-me, filho Meu, o teu coração, e os teus olhos se agradem dos Meus caminhos” (Pv.23:26). Há um abismo de diferença entre entregar o coração a Deus e a máxima “Deus só quer o meu coração”. Percebam que após a entrega do coração vem o agradar-se dos caminhos de Deus. Isto é, um coração convertido é um coração que aceita ser guiado pelo Espírito Santo.

Para que sejamos aceitos “perante o Senhor” (v.3), não precisamos mais realizar sacrifícios, mas aceitar o sacrifício de Jesus e Sua perfeita obra de mediação perante o Pai, entregando a nossa vida diante do altar todos os dias. Foi com profundo senso de seus pecados que Davi compôs o Salmo 51, onde declarou: “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus” (Sl.51:17). Também “assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, O qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos” (Is.57:15).

Como o holocausto era consumido por inteiro, assim deve ser a nossa entrega pessoal ao Senhor. Não foi sem razão que a primeira virtude espiritual destacada na vida de Jó foi a integridade. O Senhor conhecia o caráter íntegro de Seu servo. O coração de Jó era um verdadeiro holocausto que ardia diariamente “perante o Senhor” (v.5). Seja o nosso coração um holocausto “de aroma agradável ao Senhor” (v.9) e Aquele que “a Si mesmo Se ofereceu” por inteiro, e “fez isto uma vez por todas” (Hb.7:27), virá e nos levará para Ele, para que onde Ele está, nós estejamos também (Jo.14:3).


      Comentários Selecionados

1:1 – 7:38 Esses capítulos provem instruções para a adoração do Senhor através de sacrifícios oferecido no santuário/tabernáculo israelita. Andrews Study Bible.

1-2 Os sacrifícios em Israel envolviam a oferta de animais domésticos selecionados, cereais, azeite e vinho. Todos esses produtos simbolizavam o adorador israelita que, através dos atos de sacrifício, dava-se de volta a Deus de alguma maneira. Em cada sacrifício animal, o adorador colocava a sua mão sobre a cabeça da vítima, identificando-se desta forma com o animal, como que dizendo: “Este animal me representa”. Bíblia de Genebra.

Tenda do Encontro (NVI; ARA: tenda da congregação). O tabernáculo, em que Deus Se encontrava com Israel. Bíblia de Estudo NVI Vida.

holocausto. Heb ‘olah, cujo significado básico é de fazer subir em fumaça. Bíblia de Genebra.

Era em geral um cordeiro ou um cabrito (para o indivíduo mediano), mas novilhos (para os ricos) e pombos (para os pobres) também eram especificados.  … O holocausto devia ser totalmente queimado … (holo significa “inteiro”, e caust significa “queimado”). Quando um novilho era oferecido, no entanto, o sacerdote ofertante podia ficar com o couro para si mesmo (7.8). … Seu nome em hebraico significa “subindo”, talvez simbolizando a adoração e a oração ao subir o seu aroma ao Senhor (v. 17).  Bíblia de Estudo NVI Vida.

macho sem defeito, v. 3, representa Cristo na Sua perfeição (Hb 9.14; 1Pe 1.19). Bíblia de Genebra.

9, 13, 17 aroma agradável ao Senhor. É um modo de expressar que Deus aceitou o sacrifício por causa da atitude do povo. Life Application Study Bible.

Os sacrifícios do AT prenunciavam Cristo, que foi “sacrifício de aroma agradável” (Ef 5.2; cf. Fp 4.18). Bíblia de Estudo NVI Vida.


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