Qual a Melhor Fonte de Ômega 3?


A Melhor fonte para conseguir todos os elementos necessário para nossa nutrição está nos alimentos ricos em água, oxigênio com nutrientes em perfeito equilíbrio e que promovem alcalinidade em nosso meio interno celular. Veja a declaração a seguir:

Cereais, frutas, nozes e verduras constituem o regime dietético escolhido por nosso Criador. Estes alimentos, preparados da maneira mais simples e natural possível, são os mais saudáveis e nutritivos. Proporcionam uma força, uma resistência e vigor intelectual, que não são promovidos por uma alimentação mais complexa e estimulante.  A Ciência do Bom Viver, pág. 296.

Tenha-se sempre presente que o alimento mais nutritivo é o que mais se digere facilmenteA fruta, Saladas de folhas, talos e Raízes. Alimentos que refrescam são os que se comem crus, no seu estado natural, como frutas, oleoaginosas, talos, folhas verdes e algumas raízes. ACHARÁN, Manuel Lezaeta. A Medicina Natural ao alcance de todos. Editora Hemus. Pág. 116

Erradamente, as pessoas tentam compensar esta ausência alimentar com suplementos vitamínicos sintéticos. Tentam comprar a saúde com artifícios e pílulas, enquanto perpetuam os maus hábitos alimentares. Entretanto, nada se compara aos alimentos vivos; além da energia da terra, sol, água e ar, existe uma cumplicidade entre os seus componentes; eles são vivos, portanto, têm propósitos claros da natureza e da Perpetuação da vida. TRUCOM. Conceição. Alimentação desintoxicante Pág.112 

Com isso fica evidente qual é o ideal para a alimentação humana. Deixo mais uma mensagem de reflexão sobre o uso de carnes (boi, frango e peixe) de qualquer forma:

Os alimentos de origem animal, como a carne e seu respectivo suco, leite, ovos, caldo e mariscos, introduzidos no estômago e intestinos febris. Corrompem-se, originando fermentações doentias, que, junto com o privar esses alimentos das suas propriedades benéficas, carregam o sangue de substâncias tóxicas, matérias estranhas aos tecidos vivos do corpo, ou substâncias mórbidas. ACHARÁN, Manuel Lezaeta. A Medicina Natural ao alcance de todos. Editora Hemus. Pág. 63.

Chegamos ao entendimento que o peixe é um alimento ácido que gera putrefações intestinais, que afetam drasticamente a corrente sanguínea e sistema linfático. Além de ter nutrientes em desequilíbrio, muita gordura a saturada e de causar fermentações que prejudicam a absorção dos nutrientes. Ainda é responsável por gerar a febre interna intestinal.

Por que não devemos usar ômega 3 do óleo de Peixe?

As Gorduras poli-insaturadas ômega 3 e ômega 6 são chamadas essenciais por que você precisa delas, mas não consegue produzi-las em seu corpo. Isso significa que devem que devem ser obtidas através de alimentos. Essas gorduras ou ácidos graxos têm funções importantes no seu organismo, como a formação de membranas das células e a sintetização de hormônios.

Nem peixes, animais ou ser humano podem sintetizar por si mesmos esses ácidos graxos, mas somente vegetais. O ômega 3 básico é o ácido alfalinelênico (ALA, Sigla em inglês). Os pequenos peixes obtêm o ômega 3 básico ao comer ervas e algas marinhas, e então convertem parte dele em longas cadeias de gordura ou outras formas de ômega 3 – o ácido ericosapentaenoico (EPA, sigla em inglês) e o ácido docosahexanoico (DHA, sigla em inglês), que são armazenados no seu corpo.

Você deve ter ouvido que os seremos humanos precisam comer peixe para obter esses ácidos graxos, mas isso não é verdade. Pesquisas demonstram que homens, mulheres, crianças e gestantes podem converter menores, mas perfeitamente adequadas quantidades de ALA em EPA e DHA, sem qualquer ajuda dos peixes, afirma o Dr. McDougall.

O ômega 3 na forma de DHA concentra-se mais no sistema nervoso, levando alguns a pensar que o peixe ou seu óleo pode melhorar a saúde mental e prevenir doenças neurológicas. Contudo, continua o Dr. McDougall, não há nenhuma evidência de que a demência ou qualquer outra deficiência mental ocorra em populações que obtêm seus ácidos graxos essenciais de vegetais. Hoje há plena evidência cientifica de que uma alimentação natural e vegetariana, em todos os estágios da vida, irá fornecer suficiente DHA e outras formas de ômega 3.

Será então que os supostos benefícios do ômega 3 do peixe são apenas histórias de pescador? As gorduras do peixe são mistas, assim como todas as outras gorduras explica o Dr. Bernard. O peixe e seu óleo contêm ômega 3, mas contêm também muita gordura saturada, e você absolutamente não precisa de gordura saturada!

Consenso nas pesquisas científicas

Publicações médicas e científicas de renome têm apresentado pesquisas mostrando não haver evidência conclusiva de que o peixe ou seu óleo ofereça benefício ao coração e à promoção da saúde em geral. Confira algumas declarações:

- Numa revisão de 15.159 estudos, incluindo 48 experimentos com indivíduos tomando óleo de peixe: “As cadeias longas e curtas do ômega 3 não apresentam efeito claro na mortalidade, eventos cardiovasculares ou câncer.” Revista Britânica de Medicina.

- “A correlação entre peixe, o consumo de ômega 3 e doenças cardíacas não é conclusiva”. Revista Americana de Cardiologia.

-“Em pacientes que tiveram um ataque cardíaco, não houve redução na taxa de eventos cardiovasculares significativos após o tratamento com suplemento de ômega 3.” Jornal da Nova Inglaterra.

- “Em pacientes com histórico de doenças cardíacas, após o tratamento por 5 anos com suplemento de ômega 3, não houve redução ou melhora nas doenças”. Revista Britânica de Medicina

- “O tratamento de mais de 6 meses com óleo de peixe não resultou em nenhum benefício aos pacientes”. Revista Americana ds Associação de Médicos.

Em Nutrição o que importa é o todo e o seu corpo vai levar em conta o conjunto total dos elementos ingeridos. As gorduras boas também possuem as mesmas calorias que as gorduras más. As gorduras ômega 3 engordam da mesma maneira que qualquer outra gordura ou óleo.

Estudos sobre a presença do peixe e frango numa alimentação mesmo que em quantidades bem moderadas, não tem sido nada animadores, afirma o Dr. Bernard. Esse tipo de alimentação reduz o colesterol mau (LDL) em apenas 5% em comparação a uma dieta sem restrições. Já uma alimentação totalmente livre de gordura e proteína animal diminuem o LDL em 20% - 4 vezes mais que a dieta com peixe e frango. 

Ibidem, pág. 122

Berbard, 2007, op. Cit.. nota 19, p, 43

McDougall; McDougall, 2012, op. cit.; nota 54, p. 126-129

Bernard, 2007, op. cit,. nota 19, pág. 43-44

Saúde Nua Crua. PhD Márcia Vidoto página 90.91 e 91

 

Prof. Carlos Henrique

Naturólogo Clínico

Especialista em Educação Alimentar

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