Reavivados por Sua Palavra | Isaías 44

 

Leitura da Bíblia


Um Capítulo por dia

Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas.


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Comentários em Texto


Pr. Michelson Borges

O pecado será destruído 



“Babilônia, nto a isso e preparados para isso.

Comentário Blog Associação Geral

Certa noite, fui convencido da minha culpa durante uma visita a uma faculdade bíblica que frequentei. Não gostei porque pensei que era apenas uma resposta emocional e não queria ser guiado pelos meus sentimentos. Mas esses sentimentos incômodos ficaram cada vez mais fortes e… O apelo acabou. Subi para o meu quarto e tive o horrível pensamento de que tinha acabado de pecar e acabar com meu dia de graça, que tinha acabado de afastar o Espírito de Deus para minha vergonha eterna. Eu cometi o pecado imperdoável durante uma semana de oração com a tenra idade de 18 anos!

Orei para que Deus, em Sua bondade, me apagasse da existência, em vez de me deixar viver uma existência miserável de ferir e arruinar os outros.

Abri minha Bíblia em Isaías 44. Pois derramei água na terra sedenta, e torrentes na terra seca.”

Não, eu não tinha pecado no meu dia de graça. Minha sede era a prova do meu potencial para ser saciado. E espero que todos com sede sintam o mesmo.

Eugene Prewitt
Diretor do BE WELL, um centro de estilo de vida em desenvolvimento em Bangladesh
Collegedale, Tennessee, EUA

Reflexão - Heber Toth Armí

ISAÍAS 44 – Deus é incomparável, Seu amor é imensurável, Sua ação em prol de Seu povo é indescritível. Infelizmente muitos O ignoram substituindo a devoção a Ele por qualquer outra coisa; inclusive na época de Isaías, pessoas de Seu próprio povo recorria a ídolos.

Vamos refletir detidamente no capítulo em análise. Leia-o várias vezes com oração e atenção. Faça anotações; depois, retorne e leia este comentário!

• Note que nos primeiros versículos, Deus fala sobre Seu povo como Seu escolhido, prometendo bênçãos e derramamento do Espírito Santo ele. Assim, Ele encoraja Seu povo a não ter medo, pois Ele é Seu Redentor. (Considere este capítulo como parte do conjunto de profecias sobre o retorno dos judeus do exílio babilônico, para compreensão de seu significado).

• Em Isaías 44:6-8 Deus mesmo proclama Sua singularidade como o único Deus verdadeiro, contrastando com a futilidade de quaisquer outros deuses/ídolos.

• Nos versículos seguintes, o próprio Deus tece uma repreensão à prática idolátrica, destacando a irracionalidade de fazer e adorar ídolos. Ele descreve o absurdo das pessoas criarem imagens com as próprias mãos e devotar-lhes o coração como se fossem deuses que mereçam adoração.

• Isaías 44:21-28 encerra com o Deus verdadeiro falando sobre o perdão dos pecados de Seu povo, lembrando Sua escolha e prometendo a restauração de Jerusalém. Ele menciona um cidadão que ainda nem existia, indica Seu nome: Ciro, um gentio, que seria Seu instrumento em Suas mãos para libertar os judeus do cativeiro babilônico.

É significativo que Isaías enfatize a irracionalidade de criar imagens esculturais com as próprias mãos e, então, venerá-las como deuses merecedores de adoração, e destaque a falta de sentido em confiar em objetos feitos por humanos como se fossem divindades. Embora as práticas culturais mudaram, os princípios fundamentais contra a idolatria e a exortação para colocar a confiança totalmente em Deus continuam sendo relevantes!

A mensagem central deste texto sagrado é a importância da confiança absoluta em Deus, e não em quaisquer outras coisas! Isaías apresenta a singularidade de Deus, relacionada à vaidade da idolatria e a promessa graciosa de restauração. Aqui há uma mistura de repreensão, advertência, consolo e esperança de um Deus que cria, age e interage com Sua criação e, especialmente, com as pessoas.

Diante disso, respondamos reavivando nossa confiança nEle! – Heber Toth Armí.

Comentário Rosana Barros

A idolatria havia atingido o povo de Deus de tal forma, que seus sentidos foram embotados e seu coração não mais entendia a razão de tal abominação (v.18-19). De uma forma terrivelmente pessimista, o profeta descreveu a situação dos seguidores de imagens de escultura como uma ilusão que não lhes permite ver e nem entender que estão seguindo uma prática mentirosa (v.20). Conforme os dois primeiros mandamentos do Decálogo (Êx.20:3-6), além do Senhor não há Deus (v.6). À pergunta: “Há outro Deus além de Mim?”, a resposta é enfática e inquestionável: “Não, não há outra Rocha que Eu conheça” (v.8).

O uso da rocha como ilustração do poder divino vem desde que Israel foi dessedentado por Deus no deserto. Moisés feriu a rocha, e dela fluiu um manancial de águas. Então, pela segunda vez, o povo teve sede, e a ordem do Senhor a Moisés não mais foi para ferir, mas para falar à rocha. Porém, o povo havia, numa linguagem contemporânea, enchido a paciência do velho líder, que, com ira, feriu a rocha duas vezes (Êx.20:7-12).

Então, quando vamos ao Novo Testamento, no final do sermão da montanha, Cristo conta uma parábola acerca de dois homens. Um constrói a sua casa sobre a rocha e esta permanece firme, mesmo em meio à forte tempestade. Porém, outro homem que constrói a sua casa sobre a areia, sobrevindo a tempestade, sua casa transforma-se em ruínas (Mt.7:24-27). Cristo é a Rocha, amados! O Antigo e o Novo Testamento se fundem para testemunho de um só Senhor (Jo.5:39), uma só Rocha: Jesus Cristo. O apóstolo Pedro confirmou esta verdade: “Chegando-vos para Ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa” (1Pe.2:4). Paulo declarou: “E a pedra era Cristo” (1Co.10:4).

Tudo o que o Senhor fazia pelo Seu povo no deserto, além de ser uma prova de Seu cuidado e amor, era também com o lindo propósito de desvendar-lhes o plano da redenção. A rocha representava a Cristo, que seria ferido uma vez, para que então pudéssemos falar com Ele sem reservas. Quando Moisés e Arão foram ferir a rocha pela segunda vez, o povo perdeu de entender tal sabedoria: a rocha representa o nosso Redentor, que foi ferido uma vez por todas (Hb.7:27). Diante deste precioso conhecimento, “ajoelhar-me-ia eu diante de um pedaço de árvore” (v.19), quando eu sirvo a Rocha que me remiu dos meus pecados (v.22)? Faz algum sentido me deter diante de “uma imagem de escultura, que é de nenhum préstimo?” (v.10). O Senhor mais uma vez nos diz: “Vós sois as Minhas testemunhas” (v.8) e perante tal privilégio, nossa vida deve ser uma intensa e constante declaração: “Eu sou do Senhor”! “Eu sou do Senhor”! (v.5).

“Agora, pois, ouve” (v.1), Israel de Deus: não deposite a sua confiança em nada além do Senhor. A promessa do derramamento do Espírito Santo (v.3) não ficou no passado e nem está em um futuro distante. Ela é uma promessa para hoje. Deus nos convida agora a abandonar os “deuses estranhos” que têm desvirtuado o nosso coração da verdadeira adoração. Eles podem ser em forma de uma televisão, de um celular, de um computador, ou até mesmo de alguém que você odeia ou inveja. Temos duas escolhas a fazer: ou ferimos a Rocha, ou falamos com ela. Aquele que “te formou desde o ventre materno” (v.24) ainda permanece com a destra estendida para te remir e fazer de tua vida glória ao Seu nome (v.23).

Oh, amados, não temos mais tempo a perder ferindo Aquele que deseja ter uma relação de amizade conosco! Falar com Deus, ter uma vida de oração e ir em busca de Seu auxílio com sinceras súplicas, abre a porta do nosso coração para que o Espírito seja derramado e estejamos alicerçados sobre o firme fundamento da Palavra do Senhor. Lembre-se de que também foi sobre a rocha que Deus escreveu os Seus mandamentos (Êx.31:18). Que a minha e a sua vida cumpram o propósito de glorificar a Deus pela “perseverança dos santos” (Ap.14:12)! Que nossos atos e palavras revelem a Quem pertencemos: “Eu sou do Senhor”!

Pai Celeste, o Senhor falou comigo de uma forma muito íntima no capítulo de hoje, consolando o meu coração! Que o mesmo consolo alcance o coração de cada um de meus irmãos também. Santifica-nos e consola-nos por meio de Tua Palavra! Em nome de Jesus, Amém!

Comentários Selecionados

Israel, a quem escolhi. Depois de repreender o povo por seus pecados(Is 43:22-28), o Senhor pronuncia palavras de conforto e coragem. eles devem se se lembrar de que Deus os escolheu e os ama; tem compaixão por eles e os salva. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 275.

Sobre o sedento. A primeira parte do texto é simbólica; sua explicação se encontra na segunda parte. O derramamento do Espírito de Deus é comparado às chuvas refrescante (Jl 2:23, 28, 29). O “sedento” é o que tem sede de Deus e de justiça (Sl. 42:1, 2; Mt 5:6; Jo 4:113, 14). CBASD, vol. 4, p. 275.

Quem há, como Eu, feito predições desde que estabeleci o mais antigo povo? (ARA). A AA traduz: “Quem tem anunciado desde os tempos antigos  as coisas vindouras?”, sem alteração da ideia fundamental. CBASD, vol. 4, p. 275.

As suas coisas preferidas. Isto é, coisas nas quais se comprazem, especialmente relacionadas com a adoração aos ídolos. CBASD, vol. 4, p. 275.

Eles mesmos são testemunhas. Os ídolos cegos e insensíveis dão testemunho eloquente de que são cegos e nada sabem. CBASD, vol. 4, p. 276.

15 Faz um deus. É mero acaso qual pedaço de madeira será usado para o fogo qual será usado para se fazer um ídolo! CBASD, vol. 4, p. 276.

20 Tal homem se apascenta de cinza. Quão tolo seria alguém que se alimentasse de cinzas, esperando nutrir-se delas. Da mesma forma é tolice pensar que um ídolo pode beneficiar o ser humano. CBASD, vol. 4, p. 276.

21 Lembra-te destas coisas. Deus ordena a Israel atentar para o que Ele disse sobre a tolice de se adorar ídolos. Israel pertence a Deus e deve servi-Lo. CBASD, vol. 4, p. 276.

22 Como a nuvem. Assim como o sol e o vento dispersam as nuvens, Deus faz desaparecer as transgressões de Seu povo. CBASD, vol. 4, p. 276.

25 Enlouqueço os adivinhos. Não no sentido de insanidade, mas de torná-los tolos. Quando dessem em nada, suas previsões manifestariam sua tolice. CBASD, vol. 4, p. 276.

26 Meu servo. Neste caso, provavelmente, o profeta Isaías (ver com. de Is 41:8). CBASD, vol. 4, p. 276.

27 digo à profundeza das águas: Seca-te, e eu secarei os teus rios. Esta predição se cumpriu quando Ciro desviou as águas do Eufrates para que os soldados pudessem entrar em Babilônia. CBASD, vol. 4, p. 276, 277.

28 Ciro. Esta profecia é surpreendente por mencionar Ciro pelo nome, um século e meio antes de seu tempo, e predizer o papel notável que desempenharia na libertação dos judeus (ver 1Rs 13:32, sobre uma profecia com respeito à reforma de Josias). Sem dúvida, Ciro deve ter ficado muito surpreso ao saber que uma profecia judaica o citava pelo nome, descrevia a conquista de Babilônia e predizia sua política com relação aos judeus cativos, um século e meio antes de seu nascimento (ver PR, 557). CBASD, vol. 4, p. 277.

Meu pastor. Ao derrotar Babilônia e libertar os judeus, Ciro fez pelo Israel nacional o que Cristo fará por todos os escolhidos ao derrotar a Babilônia espiritual e libertar Seu povo do domínio dela (Ap 18:2-4, 20; 19:1, 2). CBASD, vol. 4, p. 276.

Digo também de Jerusalém: Será edificada; e do templo: Será fundado. Logo após conquistar Babilônia, Ciro promulgou o decreto que permitiu aos judeus cativos retornar à sua terra natal e reconstruir o templo (2Cr 36:22, 23; ver com. de Ed 1:1-4).

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