Reavivados por Sua Palavra | Isaías 20

  

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Comentários em Texto


Pr. Michelson Borges

O pecado será destruído 



“Babilônia, nto a isso e preparados para isso.

Comentário Blog Associação Geral

Onde podemos depositar nossa confiança? Alguns confiam no dinheiro, outros nas pessoas. Judá dependia de nações aparentemente estáveis e indestrutíveis: Egito e Etiópia. Contudo, estas nações não conseguiram protegê-las contra os ataques assírios.

Ao enfrentar desafios, onde podemos nos refugiar? O que devemos fazer diante de situações ameaçadoras? O profeta Isaías caminhou quase nu e descalço durante três anos mostrando a humilhação que as potências políticas mundiais enfrentariam (vs. 1-5). Quando até mesmo as grandes potências mundiais falham, “como escaparemos?” (v. 6).

Jesus humilhou-se ainda mais do que Isaías para salvar os judeus e a nós. Ele se tornou homem, viveu entre nós durante três anos e meio, morreu numa cruz sem roupa e proporcionou-nos a única forma de escapar. Se os judeus tivessem prestado atenção às mensagens de Isaías, estariam seguros. Nós também seremos salvos, se dermos ouvidos à mensagem do Deus que se humilhou (Filipenses 2: 5-11).

Aceitemos Cristo como nosso Salvador – o único que pode nos salvar.

Heber Toth Armí
Pastor distrital em Osório, Rio Grande do Sul, Brasil

Reflexão - Heber Toth Armí

ISAÍAS 20 – Deus é mestre em encenações. Desde o cordeirinho que sacrificou para cobrir a nudez de Adão e Eva (Gênesis 3:21), até o complexo do Tabernáculo com atividades do sumo sacerdote e sacerdotes (Êxodo 25:8-9), revelam o quanto Deus investe em ilustrações cênicas.

Aqui, Deus pede que Isaías se despisse em público; o profeta “obedeceu e passou a andar nu e descalço” (Isaías 20:1-2). O profeta permaneceu publicamente despido durante três anos (Isaías 20:3). Para Adão e Eva, Deus fez vestimentas; para Isaías, porém, Deus pediu que se despisse.

• Este é um episódio peculiar e específico na história bíblica, e extrair ensinamentos práticos para o dia a dia requer sabedoria.

Deus preza pela modéstia, decência e o bom senso nas nossas vestes (Deuteronômio 22:5; I Timóteo 2:9-10; I Pedro 3:3-5). O andar desnudo não é Seu plano aos seres humanos – o que caracterizaria despudor, vergonha, humilhação, e imoralidade. A questão então é, por que Deus pediu que Isaías andasse pelado por três anos?

Essa ação simbólica foi uma mensagem profética sobre a futura nudez e desolação que viria sobre o Egito e a Etiópia, que eram aliados de Asdode. Isaías agiu como sinal para enfatizar a desgraça que cairia sobre tais nações, devido a sua iniquidade, assim como Adão e Eva perderam suas vestes divinas (Gênesis 3:10).

Isaías foi chamado a agir dessa maneira para simbolizar a vergonha e nudez que vem sobre nações e indivíduos como consequências de pecados, ações e decisões. Este ato era uma representação dramática do julgamento iminente que Deus anunciava contra essas nações (Isaías 20:3-6). Também foi um “sinal de que o rei da Assíria deportaria cativos egípcios e etíopes, demonstrando a um forte partido de Jerusalém, que buscava auxílio do Egito, como era insensata essa esperança” (Merril Unger).

• A ordem para Isaías realizar essa ação peculiar era destinada a ser uma mensagem visual para o Egito, Etiópia e ao Seu povo, representando uma advertência profética específica.
• Hoje, os cristãos na fase de Laodicéia precisam abdicar de sua autoconfiança – rico sou, não preciso de nada –, para confiar no diagnóstico de Cristo: Miserável, pobre, cego e nu (Apocalipse 3:17).
• Será que precisamos de um profeta nu para entendermos nossa vergonha e buscarmos as vestiduras brancas?

Então, vamos reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.

Comentário Rosana Barros

De tempos em tempos, diante da ameaça de nações vizinhas, Israel estabelecia alianças políticas com países de considerável influência e força bélica. Essas alianças, contudo, eram feitas sem a aprovação de Deus ou, até mesmo, desconsiderando por completo o auxílio divino. O papel do profeta em meio a essa insensatez consistia em apelar ao povo através de mensagens incisivas e objetivas, sendo muitas vezes a sua própria experiência um recado vivo e claro da decadência espiritual da nação.

De todas as ordens dadas pelo Senhor aos Seus profetas, certamente andar nu e descalço durante três anos foi a mais vexatória. Isaías poderia ter se negado a passar tamanha vergonha ou reclamado o peso de sua função, mas a Bíblia diz que “Assim ele o fez, indo despido e descalço” (v.2), exatamente como o Senhor lhe havia ordenado. Não sabemos até que ponto era essa nudez, mas a obediência do profeta era a mais clara oposição à desobediência dos filhos de Israel e das nações pagãs advertidas. A fidelidade de Isaías era um constante e incômodo lembrete àqueles que se negavam a dar ouvidos a Deus e a Seus profetas. E sua nudez, a revelação da condição espiritual daqueles povos.

Desde o surgimento das primeiras nações da Terra, a História relata inúmeros registros de alianças políticas, guerras e pactos que foram quebrados por desacordo das partes. Nações que eram consideradas imbatíveis, ruíram como uma cidade indefesa. Nações que eram consideradas frágeis, impactaram o cenário da época. Líderes com forte voz ativa se tornaram como meninos diante do fracasso de suas ambições. Líderes vistos como pouco promissores avançaram em conquistas surpreendentes. A História revela o caráter falível e vacilante dos acordos humanos e a nossa real necessidade de olhar para o alto, para o único Rei que não falha, e almejar o único reino que “subsistirá para sempre” (Dn.2:44).

Tão perto como estamos da reta final do grande conflito, e considerando os últimos acontecimentos como precursores do que ainda está por vir, a nossa segurança não deve estar firmada em palavras de homens, mas na “Palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (1Pe.1:23). Amados, Deus não deixaria o Seu último povo na Terra sem a palavra profética. E “falou o Senhor por intermédio de” (v.2) Sua serva, Ellen G. White, a fim de abrir os nossos olhos para a exata compreensão das Escrituras e fortalecer a nossa fé na verdade presente. Lembremos das palavras inspiradas: “Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas e prosperareis” (2Cr.20:20).

Satanás é oportunista e se aproveita das fragilidades humanas “para roubar, matar e destruir” (Jo.10:10). “Como, pois, escaparemos nós?” (v.6). Revistamo-nos “de toda a armadura de Deus […] com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Ef.6:11, 18). Que “o espírito da profecia” (Ap.19:10), através dos Testemunhos inspirados, em íntima comunhão com a Palavra de Deus e uma vida de oração, fortaleça a nossa fé todos os dias. E, muito em breve, a nossa exaustão será trocada pela vitalidade, e nossas lágrimas por vivas de júbilo.

Nosso Deus e Pai, dentre as características de Laodiceia está a nudez, exatamente como o profeta ilustrou em sua vida. Dá-nos as vestes brancas da justiça de Cristo, a fim de que não seja vista a vergonha da nossa nudez! Batiza-nos com o Espírito Santo! Em nome de Jesus, Amém!

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1-6 O juízo é contra o Egito e a Etiópia. Contudo, Deus estava tentando dissuadir seu povo de colocar a confiança em reinos sem futuro. Bíblia de Estudo Andrews.

Tartã. Literalmente, “comandante”, sendo tartã o título do comandante-em-chefe dos exércitos assírios, não seu nome pessoal. Nos anais do 11o. ano de Sargão (711 a.C.), registra-se que Azuri, rei de Asdode [da Filístia], se rebelou contra a Assíria e que Sargão imediatamente enviou um exército, depôs Azuri, e colocou seu irmão mais novo, Aimiti, no trono de Asdode. Contudo, os asdoditas se recusaram a aceitar o rei que a Assíria os impôs, e em lugar dele colocaram um aventureiro grego no trono. De acordo com os anais de Sargão, outras cidades filisteias se juntaram na batalha contra a Assíria. Enviaram um pedido a “Pir’ u [faraó?], rei do Musru [Egito?], para que fosse aliado deles, mas [que era] incapaz de salvá-los”. Quando Sargão atacou Asdode, o usurpador grego fugiu “para o território de Musru, que pertence à Etiópia”, e um assírio foi feito governador. O rei da Etiópia estava atemorizado com o avanço de Sargão e, rapidamente, tomou medidas para fazer paz com a Assíria: prendeu o grego e o enviou à Assíria.

Sargão. Por muitos anos, a única referência disponível a esse importante rei assírio foi esta declaração [da Bíblia]. Antes, céticos contestavam a exatidão histórica deste texto, mas durante as escavações em Khorsabad, nos anos de 1843 a 1845, Paul-Émile Botta descobriu o palácio de Sagão, junto com suas famosas inscrições que falam da história deste importante rei.

Solta de teus lombos o pano grosseiro. Em geral se usavam panos de saco em sinal de luto, e soltá-lo era, portanto, um sinal de alegria (Sl 30:11). Mas, neste caso, o pano de saco parece ter sido a veste distintiva de Isaías, como as vestes de pelo de camelo de João Batista (Mt 3:4) e o cinto de couro e pelos de Elias (2Rs 1:8).

Despido. A palavra ‘arom, “despido”tanto pode significar completamente nu ou parcialmente vestido. neste caso (como em Is 58:7; Ez 18:7, 16; Mq 1:8), aponta-se o último significado. Isaías deixou de lado sua veste exterior e usou apenas as vestes interiores, uma prática comum no Oriente até hoje, principalmente entre os trabalhadores. O ato seria sinal de humilhação, privação e vergonha.

Três anos. Não está claro se Isaías se vestiu continuamente assim por três anos ou apenas em vários intervalos durante um período de três anos, para recordar ao povo a humilhação que viria do Egito.

Levará os presos do Egito. Sargão não deixou registros de sua invasão ao Egito, mas se “Musru”, para onde o usurpador grego fugiu, era o Egito (ver com. do v. 1), é provável que muitos egípcios que fizeram parte do movimento contra a Assíria tenham sido do mesmo modo enviados à Assíria em humilhação, como retratados aqui. No entanto, nos reinados de Assurbanípal (669-627?), o Egito foi, em várias ocasiões, invadido pelos exércitos assírios, e muitos cativos, mesmo da linhagem real, foram levados à Assíria.

Ilha (ARC) [ARA: “desta região”]. Do heb, ‘i, “ilha”, ou, como neste caso, “costa”. os povos de toda a costa da Palestina, incluindo a Filístia e Fenícia, e talvez Chipre, fizeram parte da revolta contra os assírios, mas foram duramente dominados. Eles descobriram, para sua tristeza, que nem com a ajuda do Egito e da Etiópia poderiam resistir ao poder assírio.

Fugimos. O rolo 1QIsa. do Mar Morto diz “confiamos [no apoio]”. De qualquer forma, o significado será o mesmo.

Fonte principal: Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4.

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