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Comentários em Texto
Pr. Michelson Borges
O pecado será destruído
Comentário Blog Associação Geral
Falsos deuses e falsas religiões não podem ajudar em nada em tempos de crise. De fato, toda sabedoria e religião desprovidas da revelação divina são verdadeiramente insensatez e ilusão.
O juízo pronunciado sobre o Egito atingiria a religião, a economia e a política; a religião definharia, as indústrias parariam, e uma guerra civil ocorreria (vs. 1-15). Embora os egípcios fossem responsáveis pelo próprio fracasso, seu juízo é implementado por Deus. Assim também para nós: no dia do juízo cada um colherá aquilo que plantou.
Falsas religiões não podem melhorar a vida moral de uma nação, nem podem moldar positivamente uma sociedade, muito menos livrá-la do juízo. Rituais pagãos, ídolos, encantamentos, necromancias, feitiçarias confundem as pessoas que buscam a verdade.
A profecia dos versos 16 a 25 cobre três aspectos: uma colônia de judeus no Egito; a conversão dos egípcios ao Senhor; e a aliança espiritual entre Egito, Assíria e Israel.
Deus anseia pela conversão das grandes nações pagãs. Ele trabalha nos bastidores da história de cada nação visando a salvação delas. Unamo-nos a Sua missão!
Heber Toth Armí
Pastor Distrital em Fraiburgo, SC, Brasil
Reflexão - Heber Toth Armí
ISAÍAS 19 – O anúncio da aproximação de Deus sobre nuvens escuras levando até ídolos egípcios a tremerem diante da presença divina tem propósitos teológicos e missiológicos extraordinários.
Isaías 19 pode ser dividido em três tópicos:
• Introdução à profecia (versos 1-2).
• Julgamento e resultado: Desolação (versos 3-15).
• Graça e restauração futura (versos 16-25).
O texto vai além de apontar eventos históricos específicos, pois também revela verdades profundas e eternas sobre o caráter de Deus e Seu desejo de salvar aqueles que se voltam para Ele em sincero arrependimento. Nesta profecia, o mensageiro de Deus apresenta um quadro complexo de julgamento e redenção, destacando a justiça divina e a misericórdia estendida mesmo aos povos que, a princípio, foram objetos de juízo. Veja que a profecia contra o Egito é mais positiva que negativa, fornece mais lições de vida que meramente informações históricas.
• As palavras de Deus através de Isaías são relevantes hoje, para nossa sociedade caótica.
O ciclo de desolação e transformação espiritual revela o propósito redentor de Deus mesmo em meio aos eventos de juízo. A ênfase na soberania divina e na resposta dos egípcios destaca a natureza compassiva e salvadora de Deus, que busca a reconciliação mesmo após o castigo.
A notável declaração de que o povo egípcio se converteria ao Deus verdadeiro destaca-se como um ponto alto na mensagem profética. Esta visão transcendente vai além de Israel, revelando esperança divina para todos os povos. Concedida a Israel, esta profecia pretendia despertar sua responsabilidade missionária; pois nestas palavras inspiradas está o propósito de Deus em envolver todas as nações em Sua graça redentora. Assim, fica evidente que o castigo dos egípcios não visa à destruição, mas à conversão.
• Gradualmente Deus pretendia que a consciência de Israel fosse moldada pela ideia de que Ele está interessado na salvação de todas as nações. Ele tem o mesmo propósito conosco através deste texto!
• Estejamos cientes que “a cada nação, a cada indivíduo de hoje, tem Deus designado um lugar no Seu grande plano… todos estão pela sua escolha decidindo o seu destino, e Deus está governando acima de tudo para o cumprimento de Seu propósito” (Ellen White).
Deus governa acima de todas as circunstâncias, guiando eventos históricos para cumprir Seu propósito de redenção da humanidade. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí
Comentário Rosana Barros
Quando Abraão se viu em apuros, devido à fome que assolava Canaã, foi buscar abrigo e alimento no Egito. Quando José foi vendido como escravo por seus irmãos, ele foi levado ao Egito. Foi no Egito que Moisés nasceu e cresceu como um príncipe, e para lá retornou como libertador de seu povo. Foi para o Egito que o anjo do Senhor orientou José a levar sua família, quando a vida do menino Jesus foi ameaçada pelo rei Herodes. Jesus passou os primeiros anos de sua infância tendo o Seu caráter moldado por seus pais em solo egípcio. Certamente o Egito foi palco das maiores manifestações de Deus na vida de Seu povo.
A profecia contra o Egito, suas imprecações e a forma como viraram as costas ao Senhor, tudo concorria para um fim trágico e definitivo. Mas o Senhor que abençoa até mil gerações dos que O amam e guardam os Seus mandamentos (Êx.20:6), vê o que ninguém consegue enxergar. As principais metrópoles do Egito foram citadas como determinantes do opróbrio da nação. Seus governantes eram néscios e absolutamente embriagados pela idolatria e corrupção (v.14). Nada se podia aproveitar tanto dos grandes quanto dos pequenos (v.15). O Egito havia se tornado de todo um lugar abominável.
Mas foi para ali que concorreu o Sol da Justiça no raiar dos primeiros anos de Sua vida terrena. Para o lugar menos provável, Deus enviou o argumento de maior valor probante de Seu amor pela humanidade caída. Onde as portas de milhares de casas receberam o sangue do simbólico cordeiro, repousou o infante Cordeiro de Deus. Onde os milhares de pés dos hebreus pisaram em busca de liberdade, correu o Libertador em brincadeiras inocentes. No lugar abominável, crescia o Desejado de todas as nações, até que de lá fosse chamado, cumprindo-se a profecia: “Do Egito chamei o Meu Filho” (Mt.2:15; Os.11:1).
Amados, o pecado tem um custo bem caro. Assim como Deus tinha um tempo determinado para a execução de Seu propósito na terra do Egito (v.17), Ele tem dia e hora marcados no calendário celeste para pôr fim a pecado e pecadores. Temos uma pendência com o Céu que jamais conseguiríamos pagar. Nosso coração é “desesperadamente corrupto” (Jr.17:9) e inconstante (Rm.7:19). Nossa justiça é comparada ao “trapo da imundícia” (Is.64:6) e toda a carne está enferma. Como o Egito, a nossa condição presume um fim aterrador e definitivo. Mas “Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rm.7:25). “Bendito seja o Egito” (v.25) que acolheu a Esperança do “Israel de Deus” (Gl.6:16) e que ainda existe como prova inquestionável do amor e da misericórdia “do Senhor dos Exércitos” (v.17).
Ao mais vil pecador, ao mais improvável caso, Deus “Se dará a conhecer” (v.21) nesses últimos dias; “converter-se-ão ao Senhor, e Ele lhes atenderá as orações e os curará” (v.22). As feridas causadas pelos anos e até décadas de pecado serão transformadas em poderoso testemunho, de forma que “serão uma bênção no meio da Terra” (v.24). Quando olho para dentro de mim e em minha inconstância me deparo com tantas fraquezas e debilidades a serem vencidas; quando percebo que o que muitas vezes acredito ter alcançado é perdido em situações de desgaste emocional; quando me sinto tão longe do ideal de Deus que sou tentada a desanimar, o amor do Pai do Céu me envia “um Salvador e Defensor” (v.20) que me livra de mim mesma e me faz olhar na direção certa: “Olhai para Mim e sede salvos” (Is.46:22).
Que a nossa vida, mesmo exausta e tão marcada pelos incursos deste mundo de pecado, seja “uma bênção no meio da Terra” (v.24) para a glória de Deus. E logo o nosso Salvador nos dirá: “Venham, benditos de Meu Pai! Meu povo, obra de Minhas mãos, Minha herança”! Vigiemos e oremos !