Leitura da Bíblia
Um Capítulo por dia
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RPSP - Oficial | Pr. Adolfo Suarez
RPSP - NT | Pr. Ronaldo de Oliveira
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A Carta - Áudio | Pr. Michelson Borges
RPSP - Áudio | Pr. Valdeci Júnior
RPSP - Comentário | Pr. Pedro Evilacio
RPSP - Em Espanhol | Pr. Bruno Raso
Comentários em Texto
Pr. Michelson Borges
Isaías viu a Deus
“Eu vi o Senhor.” Isaías 6:1
O capítulo 6 do livro de Isaías oferece uma visão poderosa e transcendental da experiência do profeta ao encontrar-se com a majestade de Deus. Essa experiência é profundamente instrutiva para todos os que buscam entender sua relação com o Criador.
O verdadeiro servo de Deus, ao ser chamado, reconhece sua própria insuficiência e dependência divina. Isaías, ao ser convocado, sentiu sua inadequação diante da santidade do Senhor. Esse é um lembrete essencial de que a eficácia no serviço a Deus não surge da autossuficiência, mas da capacitação divina.
A visão descrita em Isaías 6:1-3 da majestade de Deus deve inspirar reverência em Seus filhos. Os serafins, criaturas celestiais, cobrem o rosto em adoração. Isso contrasta com a irreverência de alguns que, em sua linguagem, se referem a Deus de maneira casual e desrespeitosa. A compreensão da santidade divina deve moldar nossa postura e linguagem.
A repetição da expressão “Santo, santo, santo”, em Isaías 6:3, destaca a Trindade divina, revelando um louvor ao Deus triúno. Essa trindade é confirmada no verso 8, proporcionando uma base sólida para nossa compreensão de Deus.
A visão da glória e pureza de Deus, conforme expresso em Isaías 6:5, deve nos leva à percepção de nossa própria pecaminosidade. A contemplação da santidade de Deus revela nossa necessidade de perdão e nos conduz à humildade diante da graça divina.
A resposta de Deus à confissão de Isaías no verso 7 é uma expressão do caráter divino. Deus chama pecadores, mas Sua intenção é purificá-los. A brasa viva do altar é símbolo da purificação dos pecados. Pedir que essa brasa purifique nossos pecados é um ato de humildade e arrependimento.
A disposição para servir, apresentada nos versos 7 e 8, é uma resposta natural ao privilégio do perdão. Aqueles que experimentam a graça de Deus são naturalmente inclinados a dedicar a vida ao serviço do Senhor. A resposta de Isaías, “Eis-me aqui. Envia-me!”, revela uma entrega completa e pronta ao chamado divino.
Promessa: O verdadeiro servo sempre sente sua insuficiência ao ser chamado por Deus, e é capacitado por Ele.
“Eu vi o Senhor.” Isaías 6:1
O capítulo 6 do livro de Isaías oferece uma visão poderosa e transcendental da experiência do profeta ao encontrar-se com a majestade de Deus. Essa experiência é profundamente instrutiva para todos os que buscam entender sua relação com o Criador.
O verdadeiro servo de Deus, ao ser chamado, reconhece sua própria insuficiência e dependência divina. Isaías, ao ser convocado, sentiu sua inadequação diante da santidade do Senhor. Esse é um lembrete essencial de que a eficácia no serviço a Deus não surge da autossuficiência, mas da capacitação divina.
A visão descrita em Isaías 6:1-3 da majestade de Deus deve inspirar reverência em Seus filhos. Os serafins, criaturas celestiais, cobrem o rosto em adoração. Isso contrasta com a irreverência de alguns que, em sua linguagem, se referem a Deus de maneira casual e desrespeitosa. A compreensão da santidade divina deve moldar nossa postura e linguagem.
A repetição da expressão “Santo, santo, santo”, em Isaías 6:3, destaca a Trindade divina, revelando um louvor ao Deus triúno. Essa trindade é confirmada no verso 8, proporcionando uma base sólida para nossa compreensão de Deus.
A visão da glória e pureza de Deus, conforme expresso em Isaías 6:5, deve nos leva à percepção de nossa própria pecaminosidade. A contemplação da santidade de Deus revela nossa necessidade de perdão e nos conduz à humildade diante da graça divina.
A resposta de Deus à confissão de Isaías no verso 7 é uma expressão do caráter divino. Deus chama pecadores, mas Sua intenção é purificá-los. A brasa viva do altar é símbolo da purificação dos pecados. Pedir que essa brasa purifique nossos pecados é um ato de humildade e arrependimento.
A disposição para servir, apresentada nos versos 7 e 8, é uma resposta natural ao privilégio do perdão. Aqueles que experimentam a graça de Deus são naturalmente inclinados a dedicar a vida ao serviço do Senhor. A resposta de Isaías, “Eis-me aqui. Envia-me!”, revela uma entrega completa e pronta ao chamado divino.
Promessa: O verdadeiro servo sempre sente sua insuficiência ao ser chamado por Deus, e é capacitado por Ele.
Comentário Blog Associação Geral
O rei Uzias tornou-se orgulhoso de suas realizações e confiante de que não precisava prestar contas a ninguém. Um dia ele entrou presunçosamente no Templo e realizou o ministério atribuído exclusivamente aos sacerdotes. Quando repreendido pelos sacerdotes, o rei ficou furioso. Imediatamente foi atingido com lepra (II Cr. 26:16-21).
Em contraste com o rei Uzias, vemos o profeta Isaías em pé, à sombra do pórtico do Templo, sentindo-se indigno de entrar. Como ele poderia ter certeza de que Deus o estava chamando para reprender os líderes orgulhosos, obstinados e presunçosos semelhantes ao rei? Tal ousadia era perigosa. Enquanto tais pensamentos circulavam em sua mente, Isaías é levado em visão e lhe parece que as paredes do templo são levantadas. Mas, o que ele vê é mais do que o lugar Santíssimo do templo terrestre. Ele contempla a sala do trono do céu, onde o Rei dos reis está rodeado por coros de seres celestiais que cantam “Santo, Santo, Santo!” (v.3 ARA e NVI).
Durante os 60 anos de ministério de Isaías, sempre quando enfrentava oposição, provações e perseguições, a lembrança desta visão lhe dava forças. Ele tinha visto o Rei celestial!
Lloyd e Sheila Schomburg
Casal pastoral
Associação de Kentucky-Tennessee, EUA
Reflexão - Heber Toth Armí
ISAÍAS 6 – Quem era Isaías? O que aprendemos de Sua experiência com Deus? Nascido em Jerusalém, no seio de uma família abastada da realeza, casado, pai de família, consagrado; contudo, em sua auto avaliação, Isaías achou-se indigno, de lábios impuros, para servir a Deus.
• Somos melhores que esse nobre homem?
O contexto revela situação caótica do povo de Deus – só piorava! As consequências da indiferença espiritual vinham com toda força. A maré do pecado estava solapando ao povo escolhido. As trevas da imoralidade eclipsava a luz da verdade.
• Está melhor nossa realidade?
“Na hora mais escura Deus conduz a Isaías ante Seu trono e oferece uma visão de glória ao profeta. Porém, em vez de lhe dar um conjunto de ordens de marcha que sem dúvida o oprimiriam, Deus lhe ofertou uma abundância de graça que lhe permitiria estar em pé” (Troy Fitzgerald).
Isaías não se achou superior às pessoas imundas, entretanto, recebeu de Deus um vislumbre da graça.
• Deus mudou?
“O mesmo ocorre em nosso caso cada vez que enfrentamos nossa hora mais escura ou um desafio impossível com humildade. Deus derrama Sua assombrosa graça em nós” – aplica Fitzgerald.
O contato com a graça motiva-nos a agir positiva ou negativamente. Isaías não ficou indiferente; ele respondeu à pergunta de Deus: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós?” com “Eis-me aqui, envia-me a mim!” (v. 8). A missão profética é mais do que difícil, é impossível. Com o Deus do impossível, a mensagem é dada com ousadia e poder – todavia, a maioria esmagadora a rejeitará (vs. 9-10).
• Se nem os crentes têm facilidade para aceitar a Palavra de Deus, quanto mais os pagãos, incrédulos e ateus?
Mesmo sabendo da rejeição quase total, Deus envia Seu profeta; não para, primariamente, condenar, mas para, graciosamente, salvar um remanescente. Como até os condenados ouvirão a mensagem de Deus, fica claro que há graça para todos – embora só uma minoria salvará (vs. 11-13).
REFLITA: Na atualidade, muitos diluem a Palavra de Deus tornando-a mais palatável – agradável aos incrédulos. Mensagens que falam da ira de Deus, justiça e juízo diminuem por enfatizar excessivamente Seu amor, misericórdia e bondade.
• Deus precisa de gente que pregue a verdade de verdade!
Você responde para Deus: “Senhor, envia-me a mim”? – Heber Toth Armí
Comentário Rosana Barros
Isaías teve uma visão de Deus em Seu trono. A Bíblia relata a respeito de poucos que tiveram uma visão do trono divino, como, por exemplo: Daniel (Dn.7:9), Estêvão (At.7:56) e João, o discípulo amado (Ap.4:2). Mas a experiência de Isaías foi, de todas, a que nos deixou uma grande lição de humildade, e de sublime noção de santidade. Primeiro, O PROFETA VIU “O SENHOR” (v.1), o trono, os serafins e toda a santidade que envolvia aquele cenário glorioso, de onde se podia ouvir incansavelmente (Ap. 4:8): “Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda terra está cheia da Sua glória” (v.3). Logo depois, ISAÍAS VIU A SI MESMO. “Contemplando Isaías esta revelação da glória e majestade de seu Senhor, sentiu-se oprimido com o senso da pureza e santidade de Deus” (EGW, Profetas e reis, p.157).
Quando alguém tem um encontro verdadeiro com Deus, o resultado deve ser um coração contrito e uma atitude humilde. Olhar para Deus deve produzir arrependimento e confissão. Isaías viu o Perfeito e então, se deu conta de sua imperfeição. Só quando olhamos para o Santo dos santos é que enxergamos a nossa real situação: pecadores que necessitam de um Salvador. Ellen White declara: “E quando uma pessoa, ao perceber o seu desamparo, busca a Cristo, Ele revela-Se de maneira poderosa. Quanto mais percebemos nossa necessidade de chegar-nos a Ele e à Sua Palavra, mais elevada será a visão que teremos de Seu caráter, e mais plenamente refletiremos Sua imagem” (EGW, Caminho a Cristo, p.57).
Precisamos volver os nossos olhos para o alto todos os dias. Se anjos perfeitos e sem pecado proclamam noite e dia a santidade de Deus “uns para os outros” (v.3), quanto mais nós necessitamos ter sempre um cântico no coração e testemunhar uns aos outros do amor divino. O encontro com Deus produz um intenso desejo de utilidade na obra. O Senhor olha do Céu e não procura corações orgulhosos, mas aqueles que, como Isaías, confessam: “Ai de mim! Estou perdido!” (v.5). A obra que o profeta recebeu foi extremamente desafiadora, pois o povo havia endurecido o coração a tal ponto que o juízo de Deus viria sobre ele, mesmo com a pregação de Isaías (v.10). O mesmo juízo foi proferido por Jesus aos líderes judeus (Mt.13:14-15) e também pelo apóstolo Paulo (At.28:26-27). Ou seja, é uma atitude que se repete em gerações futuras e que chegou até nós, hoje: “pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma” (Ap.3:17).
Mas em meio à desesperança, Deus suscita a esperança: “A santa semente é o Seu toco” (v.13). Sempre haverá, mesmo que em pequena proporção, um povo que teme a Deus e guarda os Seus mandamentos. O ministério do profeta não seria de todo infrutífero. Hoje, temos uma grande seara e precisamos seguir a ordem de Cristo e rogar ao Pai que envie mais “Isaías” para a Sua obra atual (Mt.9:38); homens e mulheres que se colocam a serviço de Deus com humildade de coração. Não poucas vezes, eles questionarão: “Até quando, Senhor?” (v.11). Contudo, como Isaías, não esmorecerão diante das dificuldades, apegando-se cada dia mais à santa convicção de que o Senhor estará até o fim (Mt.28:20) com aqueles que O amam:
“Não te mandei Eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares” (Js.1:9). Permita que a brasa do altar de Deus toque a sua vida e te purifique para dar ao mundo a última mensagem de esperança! Vigiemos e oremos!