Reavivados por Sua Palavra | Isaías 6

 

Leitura da Bíblia


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Pr. Michelson Borges

Isaías viu a Deus



“Eu vi o Senhor.” Isaías 6:1

O capítulo 6 do livro de Isaías oferece uma visão poderosa e transcendental da experiência do profeta ao encontrar-se com a majestade de Deus. Essa experiência é profundamente instrutiva para todos os que buscam entender sua relação com o Criador.

O verdadeiro servo de Deus, ao ser chamado, reconhece sua própria insuficiência e dependência divina. Isaías, ao ser convocado, sentiu sua inadequação diante da santidade do Senhor. Esse é um lembrete essencial de que a eficácia no serviço a Deus não surge da autossuficiência, mas da capacitação divina.

A visão descrita em Isaías 6:1-3 da majestade de Deus deve inspirar reverência em Seus filhos. Os serafins, criaturas celestiais, cobrem o rosto em adoração. Isso contrasta com a irreverência de alguns que, em sua linguagem, se referem a Deus de maneira casual e desrespeitosa. A compreensão da santidade divina deve moldar nossa postura e linguagem.

A repetição da expressão “Santo, santo, santo”, em Isaías 6:3, destaca a Trindade divina, revelando um louvor ao Deus triúno. Essa trindade é confirmada no verso 8, proporcionando uma base sólida para nossa compreensão de Deus.

A visão da glória e pureza de Deus, conforme expresso em Isaías 6:5, deve nos leva à percepção de nossa própria pecaminosidade. A contemplação da santidade de Deus revela nossa necessidade de perdão e nos conduz à humildade diante da graça divina.

A resposta de Deus à confissão de Isaías no verso 7 é uma expressão do caráter divino. Deus chama pecadores, mas Sua intenção é purificá-los. A brasa viva do altar é símbolo da purificação dos pecados. Pedir que essa brasa purifique nossos pecados é um ato de humildade e arrependimento.

A disposição para servir, apresentada nos versos 7 e 8, é uma resposta natural ao privilégio do perdão. Aqueles que experimentam a graça de Deus são naturalmente inclinados a dedicar a vida ao serviço do Senhor. A resposta de Isaías, “Eis-me aqui. Envia-me!”, revela uma entrega completa e pronta ao chamado divino.

Promessa: O verdadeiro servo sempre sente sua insuficiência ao ser chamado por Deus, e é capacitado por Ele.  

Comentário Blog Associação Geral

O rei Uzias tornou-se orgulhoso de suas realizações e confiante de que não precisava prestar contas a ninguém. Um dia ele entrou presunçosamente no Templo e realizou o ministério atribuído exclusivamente aos sacerdotes. Quando repreendido pelos sacerdotes, o rei ficou furioso. Imediatamente foi atingido com lepra (II Cr. 26:16-21).

Em contraste com o rei Uzias, vemos o profeta Isaías em pé, à sombra do pórtico do Templo, sentindo-se indigno de entrar. Como ele poderia ter certeza de que Deus o estava chamando para reprender os líderes orgulhosos, obstinados e presunçosos semelhantes ao rei? Tal ousadia era perigosa. Enquanto tais pensamentos circulavam em sua mente, Isaías é levado em visão e lhe parece que as paredes do templo são levantadas. Mas, o que ele vê é mais do que o lugar Santíssimo do templo terrestre. Ele contempla a sala do trono do céu, onde o Rei dos reis está rodeado por coros de seres celestiais que cantam “Santo, Santo, Santo!” (v.3 ARA e NVI).

Durante os 60 anos de ministério de Isaías, sempre quando enfrentava oposição, provações e perseguições, a lembrança desta visão lhe dava forças. Ele tinha visto o Rei celestial!

Lloyd e Sheila Schomburg
Casal pastoral

Associação de Kentucky-Tennessee, EUA 

Reflexão - Heber Toth Armí

ISAÍAS 6 – Quem era Isaías? O que aprendemos de Sua experiência com Deus? Nascido em Jerusalém, no seio de uma família abastada da realeza, casado, pai de família, consagrado; contudo, em sua auto avaliação, Isaías achou-se indigno, de lábios impuros, para servir a Deus.
• Somos melhores que esse nobre homem?

O contexto revela situação caótica do povo de Deus – só piorava! As consequências da indiferença espiritual vinham com toda força. A maré do pecado estava solapando ao povo escolhido. As trevas da imoralidade eclipsava a luz da verdade.
• Está melhor nossa realidade?

“Na hora mais escura Deus conduz a Isaías ante Seu trono e oferece uma visão de glória ao profeta. Porém, em vez de lhe dar um conjunto de ordens de marcha que sem dúvida o oprimiriam, Deus lhe ofertou uma abundância de graça que lhe permitiria estar em pé” (Troy Fitzgerald).

Isaías não se achou superior às pessoas imundas, entretanto, recebeu de Deus um vislumbre da graça.
• Deus mudou?

“O mesmo ocorre em nosso caso cada vez que enfrentamos nossa hora mais escura ou um desafio impossível com humildade. Deus derrama Sua assombrosa graça em nós” – aplica Fitzgerald.

O contato com a graça motiva-nos a agir positiva ou negativamente. Isaías não ficou indiferente; ele respondeu à pergunta de Deus: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós?” com “Eis-me aqui, envia-me a mim!” (v. 8). A missão profética é mais do que difícil, é impossível. Com o Deus do impossível, a mensagem é dada com ousadia e poder – todavia, a maioria esmagadora a rejeitará (vs. 9-10).
• Se nem os crentes têm facilidade para aceitar a Palavra de Deus, quanto mais os pagãos, incrédulos e ateus?

Mesmo sabendo da rejeição quase total, Deus envia Seu profeta; não para, primariamente, condenar, mas para, graciosamente, salvar um remanescente. Como até os condenados ouvirão a mensagem de Deus, fica claro que há graça para todos – embora só uma minoria salvará (vs. 11-13).

REFLITA: Na atualidade, muitos diluem a Palavra de Deus tornando-a mais palatável – agradável aos incrédulos. Mensagens que falam da ira de Deus, justiça e juízo diminuem por enfatizar excessivamente Seu amor, misericórdia e bondade.

• Deus precisa de gente que pregue a verdade de verdade!

Você responde para Deus: “Senhor, envia-me a mim”? – Heber Toth Armí

Comentário Rosana Barros

Isaías teve uma visão de Deus em Seu trono. A Bíblia relata a respeito de poucos que tiveram uma visão do trono divino, como, por exemplo: Daniel (Dn.7:9), Estêvão (At.7:56) e João, o discípulo amado (Ap.4:2). Mas a experiência de Isaías foi, de todas, a que nos deixou uma grande lição de humildade, e de sublime noção de santidade. Primeiro, O PROFETA VIU “O SENHOR (v.1), o trono, os serafins e toda a santidade que envolvia aquele cenário glorioso, de onde se podia ouvir incansavelmente (Ap. 4:8): “Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda terra está cheia da Sua glória” (v.3). Logo depois, ISAÍAS VIU A SI MESMO. Contemplando Isaías esta revelação da glória e majestade de seu Senhor, sentiu-se oprimido com o senso da pureza e santidade de Deus” (EGW, Profetas e reis, p.157).

Quando alguém tem um encontro verdadeiro com Deus, o resultado deve ser um coração contrito e uma atitude humilde. Olhar para Deus deve produzir arrependimento e confissão. Isaías viu o Perfeito e então, se deu conta de sua imperfeição. Só quando olhamos para o Santo dos santos é que enxergamos a nossa real situação: pecadores que necessitam de um Salvador. Ellen White declara: “E quando uma pessoa, ao perceber o seu desamparo, busca a Cristo, Ele revela-Se de maneira poderosa. Quanto mais percebemos nossa necessidade de chegar-nos a Ele e à Sua Palavra, mais elevada será a visão que teremos de Seu caráter, e mais plenamente refletiremos Sua imagem” (EGW, Caminho a Cristo, p.57).

Precisamos volver os nossos olhos para o alto todos os dias. Se anjos perfeitos e sem pecado proclamam noite e dia a santidade de Deus “uns para os outros” (v.3), quanto mais nós necessitamos ter sempre um cântico no coração e testemunhar uns aos outros do amor divino. O encontro com Deus produz um intenso desejo de utilidade na obra. O Senhor olha do Céu e não procura corações orgulhosos, mas aqueles que, como Isaías, confessam: “Ai de mim! Estou perdido!” (v.5). A obra que o profeta recebeu foi extremamente desafiadora, pois o povo havia endurecido o coração a tal ponto que o juízo de Deus viria sobre ele, mesmo com a pregação de Isaías (v.10). O mesmo juízo foi proferido por Jesus aos líderes judeus (Mt.13:14-15) e também pelo apóstolo Paulo (At.28:26-27). Ou seja, é uma atitude que se repete em gerações futuras e que chegou até nós, hoje: “pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma” (Ap.3:17).

Mas em meio à desesperança, Deus suscita a esperança: “A santa semente é o Seu toco” (v.13). Sempre haverá, mesmo que em pequena proporção, um povo que teme a Deus e guarda os Seus mandamentos. O ministério do profeta não seria de todo infrutífero. Hoje, temos uma grande seara e precisamos seguir a ordem de Cristo e rogar ao Pai que envie mais “Isaías” para a Sua obra atual (Mt.9:38); homens e mulheres que se colocam a serviço de Deus com humildade de coração. Não poucas vezes, eles questionarão: “Até quando, Senhor?” (v.11). Contudo, como Isaías, não esmorecerão diante das dificuldades, apegando-se cada dia mais à santa convicção de que o Senhor estará até o fim (Mt.28:20) com aqueles que O amam:
Não te mandei Eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares” (Js.1:9). Permita que a brasa do altar de Deus toque a sua vida e te purifique para dar ao mundo a última mensagem de esperança! Vigiemos e oremos!

Comentários Selecionados

No ano. É provável que o ano fosse 740/739 a.C. Certamente a data é uma informação importante. … A época era de perigo e crise. O grande rei Assírio Tiglate-Pileser III tinha subido ao trono em 745, e quase de imediato começou uma série de campanhas que levaram à conquista da maior parte da Ásia ocidental… Uzias morreu enquanto Tiglate-Pileser realizava campanhas contra o Ocidente [países da região mediterrânea da Ásia]. O homem que tinha resistido fortemente à Assíria não existia mais. Qual seria o destino de Judá? CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 3.

O Senhor assentado sobre um alto e sublime trono. Esta manifestação da glória divina ocorreu quando Isaías visitava os sagrados recintos do templo (PR, 307). Deus pretendia que Isaías tivesse uma visão mais ampla do que a proporcionada pelo contexto político. Deus queria que ele soubesse que a despeito de todo o poder da Assíria, Ele era supremo em Seu trono e estava no controle de tudo. Moisés teve uma visão semelhante de Deus (Êx 24:10). Micaías … (1Rs 22:19)… Amós… (Am 9:1)… Daniel (Dn 7:9)… Ezequiel (Ez 1:1; 10:1-5)… João… (Ap 4:1-6). Quando perigos cercam o povo de Deus e os poderes das trevas parecem prestes a  prevalecer, Deus convida Seus fiéis a olharem para Ele, sentado no Seu trono, dirigindo as questões dos céus e da Terra, para que tenham esperança e coragem (ver Ed, 173). CBASD, vol 3.

Suas vestes enchiam o templo. Quando teve a visão, Isaías estava orando no átrio do templo (PR, 307). Diante dele, as portas do templo pareciam se abrir; e, no lugar santíssimo, ele viu o próprio Deus sentado sobre Seu trono… As vestes são a infinita glória de Deus. João aplica essa visão a Cristo (ver Jo 12:41). CBASD, vol 3.

Serafins. Literalmente, “seres em chamas”. Bíblia de Estudo Andrews.

Cf. v. 6; seres angelicais não mencionados em outro lugar. A raiz hebraica por trás dessa palavra significa “arder”, e talvez indique a pureza deles como ministros de Deus. … Correspondem aos “seres viventes”de Ap 4.6-9, cada um dos quais também com seis asas. Bíblia de Estudo NVI Vida.

Santo, santo, santo. Os anjos ao redor do trono de Deus se impressionam com o principal atributo divino: perfeita santidade de caráter. … Deus quis imprimir na mente de Isaías o conceito de Sua santidade a fim de que o profeta mantivesse esse atributo do caráter divino constantemente diante de Seu povo. Desse modo, eles seriam encorajados a abandonar seus pecados e aspirar à santidade. CBASD, vol 3.

Ai de mim! Isaías estava pronunciando “ais”sobre os pecadores dentre o povo de Deus (Is 5:8-30). Nesse momento, ao estar na presença do Deus santo, ele percebe sua própria imperfeição de caráter. Todos passam pela mesma experiência quando se aproximam de Deus. CBASD, vol 3.

Os meus olhos viram. Esta visão de Deus na Sua santidade e glória deu a Isaías um conceito de sua pecaminosidade e insignificância. Ao olhar para Deus e depois para si mesmo, ele percebeu que não era nada em comparação com o Eterno. CBASD, vol 3.

brasa viva. Brasas vivas eram levadas para dentro do Lugar Santíssimo no Dia da Expiação (Lv 16.12), quando era oferecido sacrifício para expiação dos pecados. Bíblia de Estudo NVI Vida.

Do altar. O altar de incenso (ver com de Êx 30:1-5), sobretudo um altar de intercessão (ver com. de Êx 30:6-8). João viu orações que partiam do coração de pecadores arrependidos apresentadas com incenso diante do trono da graça (Ap 8:3, 4). CBASD, vol 3.

Tocou a minha boca. O carvão do altar representava o poder purificador e refinador da graça divina, e também uma transformação de caráter. A partir de então, o anseio de Isaías por seu povo era que eles também fossem purificados e transformados. A grande necessidade hoje é de lábios tocados com fogo santo do altar de Deus. CBASD, vol 3.

Envia-me a mim. A resposta de Isaías foi imediata. Como Paulo, Isaías tinha expectativa acerca de Israel: que o povo fosse salvo (ver Rm 10:1). Ele sabia que o juízo estava prestes a cair sobre o culpado, e ansiava ver seu povo abandonar o pecado. A partir de então, a única tarefa de Isaías era transmitir a mensagem divina de advertência e esperança a fim de que Israel enxergasse o amor e a santidade de Deus, e, como resultado, fosse salvo. CBASD, vol 3. 

A prontidão do profeta em se oferecer à obra missionária, sem mais hesitação, deve ser um exemplo para milhares de crentes que, tendo o privilégio de frequentar a igreja com regularidade, de estudar livremente a Bíblia, sem perseguições, nunca permitem que um conceito de dedicação, de vocação, de missão, venha a demovê-los de seu egoísmo comodista e irresponsável. Bíblia Shedd.

Os quatro evangelhos mencionam o chamado de Isaías (Mt 13:14, 15; Lc 8:10; Jo 12:40; ver tb At 28:26, 27). Bíblia de Estudo Andrews.

Ouvi, ouvi. Como muitos outros profetas, Isaías assumiu uma tarefa difícil. Deus o advertiu de que Sua mensagem seria em grande parte ignorada e que, a despeito de tudo que pudesse fazer, o povo continuaria nos maus caminhos. O fracasso aparente seria sua sina infeliz, mas certamente não maior que a testemunhada no ministério de Jesus (Mt 13:14, 15; Jo 12:37-41) e Paulo (At 28:26, 27). … Contudo, Isaías teve a certeza de que sua obra não seria de todo vã, pois Deus lhe revelou que um remanescente seria salvo (Is 1:9; 6:13; 10:21). Paulo, porém, percebeu já em seus dias que os judeus tinham tomado sua decisão final e não eram mais o povo de Deus (At 28:26-28; Rm 9-11). CBASD, vol 3.

10 coração … ouvidos … olhos … olhos … ouvidos … coração. A inversão abc/cba é chamada disposição “quiástica”, expediente literário comum no AT. Bíblia de Estudo NVI Vida.

Torna insensível o coração. A percepção espiritual de Israel estava tão obscurecida que eles seriam incapazes de ouvir até as mais comoventes mensagens enviadas pelo Céu. A situação seria similar à do faraó, quando seu coração foi endurecido e ele recusou a mensagem do Senhor dada por Moisés (ver com. de Êx 4:21). Nos dias de Isaías, não foi o Senhor que cegou os olhso do povo ou que lhes endureceu o coração; eles mesmos provocaram essa situação sobre si quando rejeitaram as advertências divinas. A cada rejeição da verdade, o coração se torna mais duro e a percepção espiritual, mais obscurecida, até que finalmente não mais se discernem as coisas espirituais. Deus não se alegra com a morte dos ímpios e faz todo o possível para que abandonem seus maus caminhos, a fim de que vivam e não morram (Ez 18:23-32; 33:11; 1Tm 2:4; 2Pe 3:9). CBASD, vol 3.

11 Até quando, Senhor? … Certamente, depois de um tempo, o povo cairia em si e aceitaria a mensagem de salvação e libertação. Daí sua pergunta. CBASD, vol 3.

Até que sejam desoladas as cidades. A triste resposta que o Senhor deu a Isaías foi que a situação prevaleceria até que Judá tivesse se destruído. Não haveria esperança de arrependimento, nenhuma esperança de salvação. Um remanescente seria salvo e, por causa desse grupo fiel, Isaías devia proclamar a mensagem de salvação. A nação, porém, como um todo se recusaria deixar os caminhos maus. Essa recusa, ao final, traria a ruína completa e irremediável. As cidades ficariam desertas, e a terra, desolada e abandonada. CBASD, vol 3.

12 Afaste dela os homens. Referência ao cativeiro, primeiramente pela Assíria nos dias de Isaías, e depois, por Babilônia, um século mais tarde. O povo seria levado para terras distantes. Isso foi predito por Moisés, de forma condicional, antes mesmo de Israel ter entrado na terra prometida (Lv 26:33; Dt 4:26-28; 28:64). CBASD, vol 3.

Grande o desamparo. A terra que Deus queria ver florescer como um solo fértil se tornaria um deserto e estaria abandonada. Em vez de prosperidade, haveria ruína. CBASD, vol 3.

13 A décima parte. A nação se levantaria outra vez. O quadro é de um povo que persiste na perversidade, cego e surdo às mensagens divinas até que seja levado para o cativeiro. Mas, apesar disso, se vislumbra a certeza de que a terra não permanecerá totalmente abandonada para sempre e o propósito de Deus para ela será finalmente cumprido (PR, 309, 310; comparar com o nome do primeiro filho de Isaías, “Sear-Jasube”, que significa literalmente, “[Um] resto volverá”). … Não se deve se deve relacionar nenhum significado particular ao fato de que o remanescente  seria “uma décima parte”do original. Na Bíblia, dez é um número pequeno, algumas vezes indefinido, e uma décima parte seria, da mesma forma, uma número pequeno. CBASD, vol 3.

A santa semente. No “toco”restaria vida que, ao final, produziria novamente e se tornaria uma nova árvore. A árvore é uma figura comum no AT para representar o povo de Deus (ver Is 65:22,; Jr 17:8; cf. Dn 4:14, 23). CBASD, vol 3.

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