Leitura da Bíblia
Um Capítulo por dia
Comentários em vídeo
RPSP - Oficial | Pr. Adolfo Suarez
RPSP - NT | Pr. Ronaldo de Oliveira
RPSP - Animação | Pr. Weverton Castro
A Carta - Áudio | Pr. Michelson Borges
RPSP - Áudio | Pr. Valdeci Júnior
RPSP - Comentário | Pr. Pedro Evilacio
RPSP - Em Espanhol | Pr. Bruno Raso
Comentários em Texto
Pr. Michelson Borges
Jerusalém tropeçou
Comentário Blog Associação Geral
Isaías tece nossa própria história por meio das promessas, anúncios de castigo, planos de redenção e metáforas acerca de Deus. Por exemplo, “Ai daqueles que são sábios a seus próprios olhos …” Esta é apenas uma pequena frase em um longo capítulo, mas quando penso sobre isso honestamente, a maioria de nós, inclusive eu, tendemos a ser sábios aos nossos próprios olhos.
Esta semana marcou o primeiro aniversário da morte do meu irmão. Sua filha ainda está sofrendo. Ao ouvi-la compartilhar acerca da sua perspectiva sobre como alguns membros da família cometeram injustiças contra ela, eu queria dizer a ela (com base em minha própria sabedoria) que em sua tristeza ela os entendeu mal. Eu queria defender a família. Quando dei um tempo para minha mente refletir e pedi sabedoria a Deus, compreendi o que estava ocorrendo. Ela apenas precisava de alguém para ouvir. Ela poderá estar pronta para ouvir o outro lado da história mais tarde, mas agora, ela simplesmente precisava saber que eu me importava com ela o suficiente para deixá-la despejar a sua dor. Tiago 1:5 nos incentiva a pedir sabedoria a Deus. Posso dizer com certeza que Ele nos dará.
Cathy Robertson Kabanuk
Reflexão - Heber Toth Armí
ISAÍAS 5 – Deus requer de nós uma auto avaliação com base em Sua Palavra. Ele quer renovar-nos e restaurar-nos. Antes, porém, devemos auto avaliarmo-nos! A auto avaliação é fundamental em cada área da vida, principalmente nas questões mais essenciais. Que dirá da questão vital, como é a salvação? Auto avaliar espiritualmente é de suma importância para melhorar o desempenho na jornada cristã; pois, tem alguns que se perdem no caminho; outros param; e, tem muitos que retrocedem, voltando ao pecado.
Usando sua bagagem cultural, o profeta Isaías investe profundamente numa mensagem ricamente espiritual. Ele se utiliza ao máximo de sua habilidade com a retórica visando enfatizar uma avaliação que Deus fará em breve ao Seu povo: O julgamento. Tal avaliação teria resultados…
John N. Oswalt dá o seguinte título ao capítulo: “Colheitas de uvas”. E, então, o sintetiza:
1. O cantar da vinha (vs. 1-7);
2. Ais pela vinha:
a) Avareza e indulgência (vs. 8-17);
b) Cinismo e perversão (vs. 18-25)
3. Destruição iminente (vs. 26-30).
Deus é o Lavrador que preparou a terra e plantou uma vinha para si. Apesar de todo preparo e cuidado, a videira produziu uvas de péssima qualidade. A vinha representa Seu povo, que produz frutos imprestáveis.
Para nossa avaliação, Deus condenou, por intermédio de Isaías, vários pecados que Ele não quer ver em nós; tais como:
1. Injustiça socioeconômica;
2. Corrupção do sistema legal;
3. Bebedeiras;
4. Instabilidade espiritual dos ricos.
Didaticamente, Isaías propôs: AQUELES QUE…
• acumulam bens materiais à custa dos pobres, não enriquecem;
• vivem promiscuamente no luxo com requintadas comidas, morre de fome;
• achavam que Deus deveria Se apressar porque demorava para agir, perceberiam as tropas assírias avançando apressadamente contra Jerusalém;
• fazem da luz da verdade trevas em questões morais e éticas serão obscurecidos pelas densas nuvens do juízo divino.
O capítulo começa com cântico de amor, mas termina com notas amargas objetivando levar-nos avaliar os frutos que produzimos!
Nós, geralmente, retribuímos as melhores intenções de Deus, Seu terno cuidado e bênçãos, com atos indignos, perversos, injustos, malévolos. Tal vinha imprestável deve ser destruída. Para que serve? Não só ocupa espaço, ela produz os piores frutos: É uma maldição, quando deveria ser bênção.
Precisamos permitir que o Espírito Santo produza Seu fruto em nós (Gálatas 5:22-23) – Heber Toth Armí.
Comentário Rosana Barros
Com a finalidade de ser ouvido, o profeta entoou um cântico. Possivelmente, as palavras do Senhor seriam rejeitadas pela força da repreensão. O acúmulo de bens, a avareza, a embriaguez, a apostasia, o orgulho, o abandono da Lei e desprezo pela Palavra de Deus, havia maculado de forma vergonhosa o chamamento pelo qual Deus fizera da casa de Israel “a vinha do Senhor dos Exércitos”, e dos filhos de Judá “a planta dileta do Senhor” (v.7). Como uvas amargas, intragáveis ao paladar, eles colheriam o resultado de seu afastamento de Deus. Apesar de todo o cuidado do Amado agricultor, o solo infértil do coração tornou-se em deserto e lugar de “trevas e angústia” (v.30).
O constante apelo divino através dos profetas pouco se dava a destinatário estrangeiro. Era Seu povo o alvo de Seus mais veementes esforços. Pois Israel tinha o conhecimento que os outros povos não possuíam. Com interesse e amor paterno, o Senhor não desistia de Israel enquanto houvesse uma fagulha sequer de esperança. Como um pai apela ao coração de um filho, Deus apelava para que Seu povo Lhe desse ouvidos e se arrependesse de seus maus caminhos. As ações da nação eleita não condiziam com a fé que professavam ter, causando desonra ao nome de Jeová. A forma que Isaías usou para declarar estas verdades demonstra o amor de Deus por Seu povo, mas também a dificuldade que teria em lhes falar abertamente.
A rejeição da verdade e anuência do engano tem sido um mal a ser considerado em todas as épocas. Creio que há perigo semelhante ou pior que este, identificado pelo próprio Jesus ao declarar: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis Eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes! Eis que a vossa casa vos ficará deserta” (Mt.23:37-38). A lamentação de Cristo em linguagem comovente revela as mesmas dificuldades do passado e o mesmo resultado final declarado pelo profeta Isaías: “torná-la-ei em deserto” (v.6). Uma religião de aparências pode até crescer e frutificar, mas jamais poderá “a árvore má produzir frutos bons” (Mt.7:18).
Há um apelo atual e urgente no capítulo de hoje. Se não dedicarmos tudo o que temos e somos a serviço do Senhor e finalização de Sua obra, corremos o sério risco de ouvir a dura e definitiva sentença: “Servo mau e negligente” (Mt.25:26). Não é o que fazemos ou os nossos tolos esforços que abrirão para nós as portas de pérola, mas o Santo, que “é santificado em justiça” (v.16), Aquele que pagou o nosso resgate, Ele abrirá os portais da eternidade para todos os que aceitaram a Sua graça e viveram pela fé em Seu perfeito sacrifício. Jesus, por meio do Seu Espírito, guiará no caminho do bem todos os que O amam com o coração e O adoram em espírito e em verdade.
Fazer a vontade de Deus significa alegria e liberdade para os que conhecem o seu Redentor. Não se perca em um mundo onde “ao mal chamam bem e ao bem, mal” (v.20), onde tudo é relativo e muitos “são sábios aos seus próprios olhos e prudentes em seu próprio conselho” (v.21). “A Lei do Senhor é perfeita e restaura a alma” (Sl.19:7). “Porque a Palavra de Deus é viva, e eficaz” (Hb.4:12). Examinemos as Escrituras que testificam do nosso Salvador (Jo.5:39). Olhemos para Cristo com o sincero desejo de dEle aprender e nEle permanecer. E o Espírito Santo produzirá em nós o Seu fruto excelente (Gl.5:22-23). Vigiemos e oremos!