Leitura da Bíblia
Um Capítulo por dia
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Comentários em Texto
Pr. Michelson Borges
Jerusalém tropeçou
“Jerusalém tropeçou, e a terra de Judá está caída; porque as suas palavras e as suas obras são contra o Senhor, para desafiarem a sua gloriosa presença.” Isaías 3:8
O capítulo 3 do livro de Isaías é uma advertência contundente, não apenas para o antigo Judá e para Jerusalém, mas também para todos aqueles que se consideram povo de Deus. A colheita amarga que se desenrola diante de Judá é um aviso para os que professam o cristianismo, mas cujas palavras e ações não correspondem à verdadeira fé.
Isaías 3:8 ressalta que é possível professar o cristianismo, mas permitir que nossas palavras e ações contradigam essa profissão. A autenticidade da fé é revelada não apenas por nossas palavras declarativas, mas também pelos frutos de nossa conduta diária.
Os versículos 9 e 11 enfatizam a importância dos olhares, associando-os até mesmo a Sodoma. Nossos olhares, assim como nossas palavras, podem testificar a favor ou contra nós em relação à nossa fé. Isaías nos lembra de que aquilo que nossos olhos veem alimenta nossos pensamentos. A pureza dos olhares é vital para manter a mente e o coração em sintonia com os princípios cristãos.
A ideia de que o justo e o ímpio colherão aquilo que plantaram, presente em Isaías 3:10 e 11, é uma chamada à responsabilidade e à atenção cuidadosa ao que semeamos em nossa vida. Palavras, olhares e ações praticadas com as mãos são sementes que germinam em nossa jornada espiritual. Deus, portanto, é invocado para santificar nossos pensamentos e sentidos, guiando-nos na semeadura de boas obras.
A ira divina contra aqueles que oprimem Seu povo, destacada em Isaías 3:15, serve como um alerta sério. Deus é o defensor dos oprimidos, e a prática da opressão desperta a justa indignação do Criador.
Os veros 16 e 17 identificam atitudes e hábitos condenáveis, como a cabeça erguida associada à arrogância, o flerte vinculado à imoralidade e o excesso de enfeites relacionado à vaidade. Deus abomina a indiscrição, indecência e vaidade daqueles que se dizem cristãos – um lembrete de que a conduta exterior reflete o estado interior do coração. Isaías 3:18 destaca a atemporalidade do princípio da modéstia. Embora as culturas mudem, o chamado à discrição e à modéstia permanece constante.
Promessa: Judá e Jerusalém colhem os frutos de sua impiedade. Advertência para os que se consideram povo de Deus, mas não são fiéis. Deus avisa porque ama.
“Jerusalém tropeçou, e a terra de Judá está caída; porque as suas palavras e as suas obras são contra o Senhor, para desafiarem a sua gloriosa presença.” Isaías 3:8
O capítulo 3 do livro de Isaías é uma advertência contundente, não apenas para o antigo Judá e para Jerusalém, mas também para todos aqueles que se consideram povo de Deus. A colheita amarga que se desenrola diante de Judá é um aviso para os que professam o cristianismo, mas cujas palavras e ações não correspondem à verdadeira fé.
Isaías 3:8 ressalta que é possível professar o cristianismo, mas permitir que nossas palavras e ações contradigam essa profissão. A autenticidade da fé é revelada não apenas por nossas palavras declarativas, mas também pelos frutos de nossa conduta diária.
Os versículos 9 e 11 enfatizam a importância dos olhares, associando-os até mesmo a Sodoma. Nossos olhares, assim como nossas palavras, podem testificar a favor ou contra nós em relação à nossa fé. Isaías nos lembra de que aquilo que nossos olhos veem alimenta nossos pensamentos. A pureza dos olhares é vital para manter a mente e o coração em sintonia com os princípios cristãos.
A ideia de que o justo e o ímpio colherão aquilo que plantaram, presente em Isaías 3:10 e 11, é uma chamada à responsabilidade e à atenção cuidadosa ao que semeamos em nossa vida. Palavras, olhares e ações praticadas com as mãos são sementes que germinam em nossa jornada espiritual. Deus, portanto, é invocado para santificar nossos pensamentos e sentidos, guiando-nos na semeadura de boas obras.
A ira divina contra aqueles que oprimem Seu povo, destacada em Isaías 3:15, serve como um alerta sério. Deus é o defensor dos oprimidos, e a prática da opressão desperta a justa indignação do Criador.
Os veros 16 e 17 identificam atitudes e hábitos condenáveis, como a cabeça erguida associada à arrogância, o flerte vinculado à imoralidade e o excesso de enfeites relacionado à vaidade. Deus abomina a indiscrição, indecência e vaidade daqueles que se dizem cristãos – um lembrete de que a conduta exterior reflete o estado interior do coração. Isaías 3:18 destaca a atemporalidade do princípio da modéstia. Embora as culturas mudem, o chamado à discrição e à modéstia permanece constante.
Promessa: Judá e Jerusalém colhem os frutos de sua impiedade. Advertência para os que se consideram povo de Deus, mas não são fiéis. Deus avisa porque ama.
Comentário Blog Associação Geral
Foi mostrado a Isaías o resultado da falta de confiança de Judá em Deus. As alianças com nações pagãs não conseguiram evitar as repetidas invasões que levaram cativos ou mataram muitos anciãos e príncipes (versos 2-3). Isso deixou o país sob o governo de homens jovens indisciplinados que tinham prazer em oprimir os pobres (versos 4-5). Em uma cena de tribunal, o Senhor levanta julgamento não somente contra estes homens que pecaram descaradamente (v. 9), mas também contra as suas mulheres degeneradas, as “filhas de Sião” (v. 16) – pessoas vãs, orgulhosamente vestidas e que andavam de cabeça empinada.
Quão importante é a disciplina da educação Cristã e do desenvolvimento do caráter? A serva de Deus para o tempo do fim diz: “Nenhuma verdade a Bíblia ensina mais claramente do que aquela segundo a qual o que fazemos é o resultado do que somos. Em grande medida, as experiências da vida são o fruto de nossos próprios pensamentos e ações” (Educação, p. 119).
Isaías praticamente pergunta aos homens e mulheres de hoje: Existem áreas em sua vida que estão levando você a desenvolver um caráter diferente do que Deus quer para você? (1 Ped. 3:3-4). Você confiará em Deus de todo coração?
Lloyd & Sheila Schomburg
Casal Pastoral
Associação de Kentucky-Tennessee, EUA.
Reflexão - Heber Toth Armí
ISAÍAS 3 – Vaidade é revelação do orgulho, o qual é fruto do egoísmo. Vaidosos são orgulhosos – investem em si mesmos. Deus não é prioridade para os religiosos vaidosos. E isso sempre acarreta resultados desastrosos.
Neste capítulo, “os principais homens de Judá estavam prestes a ser levados, 3:1-7, e isso por causa do pecado dos governantes, 8-15, enquanto as mulheres de Judá são exibidas a se deleitarem no orgulho e no luxo, 3:16-4:1” (Eward J. Young).
• O orgulho, egoísmo e vaidade trazem castigos da parte do santo Deus.
“Todas as classes da sociedade serão castigadas pelos seus pecados – os governantes, os homens trabalhadores e outros, 1-15, assim como as mulheres mundanas, vãs, ímpias, 3.16-4.1” (Merril F. Unger).
“O único interesse dessas mulheres era flertar e seduzir”. Neste capítulo, “o profeta comenta um assunto que o livro de Provérbios trata em mais detalhes (Pv. 6:20-7:27; 31:3). Deus não condena o desejo da mulher parecer atraente, conforme demonstra o livro de Cântico dos cânticos. Antes, o mais importante é que a mulher persevere naquele tipo de amor que se traduz em reverência ao Senhor e desenvolvimento do caráter (Pv 11:22-23; 31:30; Mt 16:3-6). Ou seja, a mulher não deve buscar ser o centro das atenções e rivalizar com o Criador” (Comentário Bíblico Africano).
• Não priorizar Deus em tudo gera titânicas tragédias. Quando grandes instituições ignoram Seus princípios, os resultados são nefastos. É nítido o caos inclusive na política e na religião.
• Os mais belos atrativos e meios de embelezamento não passam de máscaras frágeis que revelam ainda mais a insatisfação que reina no coração desprovido de Deus.
Precisamos atentar este ensinamento:
“Dizei firmemente: Não passarei ociosos momentos na leitura daquilo que de nenhum proveito me será e tão somente me incapacitará para ser prestativo aos outros. Dedicarei meu tempo e pensamentos, buscando habilitar-me para o serviço de Deus. Fecharei os olhos para as coisas frívolas e pecaminosas. Meus ouvidos pertencem ao Senhor, e não escutarei o sutil arrazoamento do inimigo. De maneira nenhuma minha voz se sujeitará a uma vontade que não esteja sob a influência do Espírito de Deus. Meu corpo é templo do Espírito Santo, e cada faculdade de meu ser será consagrada para atividades dignas” (Ellen G. White).
Negligenciando isso, estamos perdidos! “Senhor, reaviva-nos!” – Heber Toth Armí
Comentário Rosana Barros
A cena de um julgamento é apresentada no capítulo de hoje. Diante da rebeldia e apostasia de Judá, o Senhor anunciou a Sua sentença contra os impenitentes. A escassez de alimento e de água e uma liderança fraca e despreparada seriam as primeiras consequências de sua conduta vil. Deus condenou a vida de excessos com que viviam os líderes de Seu povo enquanto oprimiam o povo e desprezavam os pobres (v.15). O luxo e a ostentação os levou a uma vida religiosa medíocre, e tanto os homens como as mulheres trocaram a beleza das virtudes divinas pela aparência do mal.
Estavam tão acostumados com o pecado, que não se importavam em torná-lo público, desafiando a gloriosa presença de Deus (v.8). Havia opressão entre o povo. Uma constante agitação com provocações e dissensões debilitava a nação, de forma que até as crianças perderam o respeito pelos mais velhos, e os que eram considerados desprezíveis eram atrevidos contra os mais nobres. Jerusalém se tornou na capital da desordem e do caos. Não fosse pela mão de Deus a intervir, e pelos justos que ainda restavam ali (v.10), e a cidade poderia ter tido o mesmo fim de Sodoma.
“Oh! Povo Meu!” (v.12), é uma expressão que denota compaixão, mas também uma profunda tristeza. O Senhor estava profundamente triste com as atitudes daqueles que se chamavam pelo Seu nome. Aos anciãos e príncipes de Judá foi dito: “Que há convosco que esmagais o Meu povo e moeis a face dos pobres? — diz o Senhor, o Senhor dos Exércitos” (v.15). Deus estava dizendo aos líderes: “O que há com vocês? Porque vocês praticam a iniquidade contra aqueles que deveriam estar cuidando?” Gostaria de destacar dois grupos, que creio também estar bem destacados neste capítulo: os líderes e as mulheres.
Grande é a responsabilidade dos líderes espirituais diante de Deus e daqueles por quem Cristo morreu. Ninguém em sã consciência deveria assumir tal responsabilidade senão mediante humilde e constante entrega do coração a Deus. Um líder não consagrado se torna em uma pedra de tropeço que, a depender de seu nível de influência, pode levar milhares à perdição. Com palavras suaves e discursos agradáveis apela ao juízo dos ingênuos com a religião onde o amor é a “desculpa” para se pisar na lei que julga observar, ignorando que o Deus que é amor (1Jo.4:8) é O mesmo que estabeleceu a Sua Lei como a imutável descrição de Seu amor e caráter.
Igualmente as mulheres possuem a sagrada e santa responsabilidade de serem as auxiliadoras do marido e educadoras dos filhos. Não foi sem razão que o sábio declarou: “A mulher sábia edifica a sua casa” (Pv.14:1). Uma mulher temente a Deus tem uma obra a desempenhar no lar que supera qualquer obra realizada na Terra. Quando bem compreendida a sua função e assumidos os deveres com a devida dedicação e consagração, a mulher recebe do alto as virtudes que a farão bem-sucedida no que fizer, ainda que não consiga ver os resultados como gostaria.
Amados, que de nós seja dito: “Dizei aos justos que bem lhes irá; porque comerão do fruto das suas ações” (v.10). Não fomos chamados para seguir pessoas, a não ser que revelem o caráter de Cristo. Também não fomos chamados para nos assemelharmos ao mundo. Mas fomos chamados para seguir os passos do nosso Salvador, olhando firmemente para Ele e, pelo Espírito Santo, sendo santificados pela Palavra de Deus. Oxalá possamos dizer como Paulo: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (1Co.11:1). E que até o aspecto do nosso rosto testifique de que Cristo vive em nós! Vigiemos e oremos!