Leitura da Bíblia
Um Capítulo por dia
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Comentários em Texto
Pr. Michelson Borges
Beleza interior e partilha de vida
“Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu.” Cantares 6:3
Em Cantares 6:3, encontramos uma declaração que deveria ser a pedra angular dos casamentos: “Eu sou do meu amado e o meu amado é meu.” Essa afirmação vai além da ideia de posse, sendo, na verdade, um compromisso mútuo e uma entrega de corações.
A chave, como destaca o mesmo verso, está na compreensão de que não se trata de possessão, mas de entrega. No verdadeiro amor, não buscamos dominar o outro, mas compartilhamos livremente nossa vida, nossos sonhos e desafios. É uma dança delicada entre dar e receber, em que a liberdade do parceiro é tão valorizada quanto a própria.
O verso 4 ressalta que a beleza não é suficiente; é necessário ser admirável por outras qualidades. Aqui, somos lembrados de que a verdadeira atratividade vai além da aparência física, envolvendo virtudes como gentileza, sabedoria e compaixão.
Ao abordar a pluralidade de escolhas (6:8), somos guiados a enxergar a singularidade da escolhida por Deus. A mensagem é clara: em meio a muitas opções, a pessoa ideal é única aos olhos do parceiro; uma dádiva divina a ser valorizada.
O verso 9 destaca a felicidade da Sulamita, fundamentada no amor mútuo. Aqui encontramos a essência da verdadeira alegria: não apenas amar, mas ser amado. O ciclo virtuoso do amor se completa na reciprocidade.
A descrição poética do verso 10 ressoa como um elogio celestial: “Quem é essa que aparece como o alvorecer, bela como a lua, brilhante como o sol?” Essas palavras transcendem a mera estética, destacando a luminosidade e a beleza que emanam de uma alma verdadeiramente amorosa.
O verso 12 nos convida a viver como príncipes e princesas. Aqui encontramos a ideia de que merecemos e devemos buscar relacionamentos que nos elevem, nos inspirem e nos façam crescer. A verdadeira nobreza reside no amor mútuo e no apoio constante. Princesas atraem príncipes – ao nos valorizarmos atraímos relacionamentos baseados no respeito mútuo.
Promessa: “Eu sou do meu amado e o meu amado é meu.” Esse deve ser o sentimento e o compromisso dos casados. Essa é uma relação abençoada.
“Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu.” Cantares 6:3
Em Cantares 6:3, encontramos uma declaração que deveria ser a pedra angular dos casamentos: “Eu sou do meu amado e o meu amado é meu.” Essa afirmação vai além da ideia de posse, sendo, na verdade, um compromisso mútuo e uma entrega de corações.
A chave, como destaca o mesmo verso, está na compreensão de que não se trata de possessão, mas de entrega. No verdadeiro amor, não buscamos dominar o outro, mas compartilhamos livremente nossa vida, nossos sonhos e desafios. É uma dança delicada entre dar e receber, em que a liberdade do parceiro é tão valorizada quanto a própria.
O verso 4 ressalta que a beleza não é suficiente; é necessário ser admirável por outras qualidades. Aqui, somos lembrados de que a verdadeira atratividade vai além da aparência física, envolvendo virtudes como gentileza, sabedoria e compaixão.
Ao abordar a pluralidade de escolhas (6:8), somos guiados a enxergar a singularidade da escolhida por Deus. A mensagem é clara: em meio a muitas opções, a pessoa ideal é única aos olhos do parceiro; uma dádiva divina a ser valorizada.
O verso 9 destaca a felicidade da Sulamita, fundamentada no amor mútuo. Aqui encontramos a essência da verdadeira alegria: não apenas amar, mas ser amado. O ciclo virtuoso do amor se completa na reciprocidade.
A descrição poética do verso 10 ressoa como um elogio celestial: “Quem é essa que aparece como o alvorecer, bela como a lua, brilhante como o sol?” Essas palavras transcendem a mera estética, destacando a luminosidade e a beleza que emanam de uma alma verdadeiramente amorosa.
O verso 12 nos convida a viver como príncipes e princesas. Aqui encontramos a ideia de que merecemos e devemos buscar relacionamentos que nos elevem, nos inspirem e nos façam crescer. A verdadeira nobreza reside no amor mútuo e no apoio constante. Princesas atraem príncipes – ao nos valorizarmos atraímos relacionamentos baseados no respeito mútuo.
Promessa: “Eu sou do meu amado e o meu amado é meu.” Esse deve ser o sentimento e o compromisso dos casados. Essa é uma relação abençoada.
Comentário Blog Associação Geral
O capítulo 6 exalta as qualidades do relacionamento entre Salomão e a Sulamita: igualdade, mutualidade, unidade e amor recíproco.
O livro de Cantares exalta a importância do sentimento de pertencer. A Sulamita declara três vezes ao longo do poema: “Eu sou do meu amado e o meu amado é meu” (2:16; 6:3; 7:10). Deus deseja que protejamos a exclusividade do nosso casamento.
A esposa de Salomão é descrita em termos elogiosos: “bela como a lua, brilhante como o sol, admirável [ou imponente] como um exército e suas bandeiras” (v. 10 NVI). Essa descrição reflete perfeitamente a maneira como Cristo vê a igreja, a sua Noiva. O cristão que ama a Cristo e está unido com Ele, por meio do Espírito Santo, é belo aos olhos de Deus.
Ellen White aplica esta linguagem ao triunfo futuro da igreja militante: “Enquanto permanecessem unidos, a igreja avançaria ‘formosa como a Lua, brilhante como o Sol, formidável como um exército com bandeiras’. Cant. 6:10. Nada lhe impediria o progresso. Ela avançaria de vitória em vitória, cumprindo gloriosamente sua divina missão de proclamar o evangelho ao mundo” (Atos dos Apóstolos 91, cf Apocalipse 12:1).
Ó Senhor, que esta seja a experiência de sua igreja nestes últimos dias! Amém.
Richard M. Davidson
Professor de Interpretação do Antigo Testamento
Seminário Teológico da Andrews University
Reflexão - Heber Toth Armí
CÂNTICO DOS CÂNTICOS 6 – Um tema tão sagrado como o sexo tem sido considerado de forma tão degradante, sendo inclusive tema de exploração obscena em revistas, livros, sites, filmes, artes, mídias sociais… Os propósitos divinos são deturpados, assim assuntos positivos tornam-se repulsivos, nojentos.
O poema catorze, iniciado no capítulo anterior, termina no versículo 3 do capítulo em pauta. Onde Tremper Longman destaca mais três poemas, à partir do versículo 4:
• Poema quinze: Imponente como um exército em ordem de batalha (vs. 4-10);
• Poema dezesseis: Uma surpresa no jardim das nogueiras (vs. 11-12);
• Poema dezessete: Descrição da Sulamita que dança (6:13-7:10).
O amor está no ar. O romantismo norteia o rumo da vida, motiva as ações e age para a felicidade do cônjuge. A descrição que a noiva fez de seu noivo, agora marido, entusiasma as suas amigas. Mas, por que contar onde ele foi? O homem que ela descreveu é seu marido, ele pertence a ela, e ela lhe pertence (vs. 1-3).
Essa deve ser a essência de um bom casamento: Um pertencer ao outro (I Coríntios 7:1-5).
O amor fecha os olhos aos defeitos e concentra-se nas qualidades. De forma superlativa, com fortíssima ênfase, Salomão elogia generosamente a sua noiva/esposa (vs. 4-10):
1. Comparando-a à cidade dos prazeres e a dos sonhos;
2. Dizendo-lhe que é irresistível;
3. Declarando-lhe que sua beleza é demais para ele;
4. Afirmando que ela é perfeita;
5. Discursando com maestria oriental da formosura…
• …Do seu cabelo atraente;
• …De seu sorriso encantador;
• …De seu rosto suave e esplendoroso;
6. Fala da exclusividade dela;
7. Informa sobre a admiração dos simples e dos importantes quando a viam.
A Sulamita, ao ouvir estas doces e românticas palavras dos lábios de seu amado, foi tomada de sonhos de amor, seu coração foi arrebatado… (vs. 11-12). Esse amor é um incentivo aos amigos – e a nós (v. 13).
“O Senhor quer que o casamento de um homem e uma mulher seja uma fonte de bênçãos espirituais, emocionais e físicas para os dois, e também para os seus parentes, amigos e vizinhos, e para a sociedade em que vivem. O egoísmo e a imoralidade destroem essas bênçãos. Mas a graça de Cristo faz com que se intensifiquem e fortaleçam” (Ronald M. Flowers).
Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
Comentário Rosana Barros
Todo casamento está sujeito a momentos difíceis. Esses momentos podem ser consequências de aborrecimentos do dia a dia, ou provocados por situações mais sérias. De qualquer forma, o que vai definir o fim de cada um deles é o amor entre os cônjuges e a maneira com que escolhem lidar com esses problemas. Não há uma fórmula mágica para se resolver problemas, mas há sim um método eficaz: o perdão.
Ao ser questionada sobre o paradeiro do seu amado, a resposta da esposa exclui qualquer resquício de que houve algum tipo de desavença entre eles. É como se ela tivesse dito: “Ele está onde deve estar; ao meu lado. Porque eu sou dele e ele é meu”. Independentemente de ter acontecido ou não algum contratempo, a relação entre eles não foi afetada e a dificuldade não foi publicada. O amor prevaleceu. A aliança não foi rompida por um mal-entendido. Houve reconciliação. E para haver reconciliação, antes, importa haver decisão. Se eu decido perdoar ou se eu decido pedir perdão, estou dando o primeiro passo na edificação de um casamento onde o amor ensinado por Deus prevalece e a grande cólera do inimigo é derrotada.
O esposo reafirmou o seu amor por “uma só” (v.9) quando, da mesma forma que antes, descreveu a sua amada com o mesmo apreço e admiração. Um homem que elogia a sua mulher, que cuida dela e que alimenta a sua autoestima a cada dia, terá sempre uma mulher feliz, realizada e confiante. Muitas mulheres têm buscado no excesso de vaidade os elogios e a valorização dos de fora. De várias maneiras procuram chamar a atenção do marido, mas se este não corresponde às suas expectativas, anseiam pela admiração alheia, incorrendo no pecado do adultério (Mt.5:28).
Eu nunca me esqueço de uma frase que o pastor que celebrou o meu casamento falou para o meu noivo, hoje meu esposo: “Você tem que fazer da sua mulher a mulher mais linda!” Percebam o que diz o coro no verso 1: “Para onde foi o teu amado, ó mais formosa entre as mulheres?” É dever do marido não adornar a sua esposa ou torná-la desejável a outros, mas amá-la e admirá-la a ponto de que, naturalmente, isto seja notado pelos de fora com respeitosa admiração: “… e lhe chamaram ditosa… e a louvaram” (v.9). Isto não significa exposição da vida privada. Muito pelo contrário. Devemos ter muito cuidado com a superexposição, principalmente nesta geração onde as redes sociais têm destruído tantos casamentos. O que o poeta quis dizer é que um relacionamento baseado no amor, no perdão e no compromisso feito um com o outro, é um dos mais poderosos testemunhos de que o propósito divino para o casamento é real, é verdadeiro e é possível.
Maridos, se a sua esposa se sentir a rainha (v.12) da sua vida, você será considerado rei por onde for: “Seu marido é estimado entre os juízes quando se assenta com os anciãos da terra” (Pv.31:23). Esposas, tenham paciência e uma vida de oração. Que a tua beleza brote de dentro para fora no temor do Senhor (Pv.31:30). Que o Senhor Deus, Todo-Poderoso, derrame o Espírito Santo sobre cada casal, para que sejamos virtuosos no lar, na igreja e no mundo! Vigiemos e oremos!