Leitura da Bíblia
Um Capítulo por dia
Comentários em vídeo
RPSP - Oficial | Pr. Adolfo Suarez
RPSP - NT | Pr. Ronaldo de Oliveira
RPSP - Animação | Pr. Weverton Castro
A Carta - Áudio | Pr. Michelson Borges
RPSP - Áudio | Pr. Valdeci Júnior
RPSP - Comentário | Pr. Pedro Evilacio
RPSP - Em Espanhol | Pr. Bruno Raso
Comentários em Texto
Pr. Michelson Borges
Embreagados de Amor
“Comam e bebam, meus amigos; até ficarem embriagados de amor.” Cantares 5:1
Em Cantares 5:2, somos lembrados da importância da intimidade na relação conjugal. A instrução para que a esposa seja íntima como uma irmã destaca a necessidade de proximidade, cumplicidade e confiança mútua. Aqui, a base do relacionamento é construída sobre a amizade, uma conexão profunda que vai além do aspecto romântico.
O convite do Amado à porta, no mesmo versículo, evoca a ideia de estar aberto ao amor e à comunicação. A prontidão para abrir a porta simboliza receptividade e disposição para acolher o outro, fortalecendo a ideia de que o relacionamento é um constante convite ao diálogo e à conexão.
A noção de que a mulher ideal é aquela pela qual muito se orou, presente em Cantares 5:2, ressalta a importância da espiritualidade na construção e sustentação de um relacionamento. A oração não apenas reflete compromisso com a divindade, mas também evidencia a valorização do relacionamento como algo sagrado e digno de ser cultivado.
Nos versículos 10-16, a inversão de papéis ocorre, e é a vez de a esposa elogiar o marido. Esse momento destaca a importância do reconhecimento mútuo e da apreciação das qualidades do parceiro. Ao enaltecer a beleza e os aspectos viris, a esposa fortalece a autoestima do marido, reforçando que a reciprocidade no elogio é vital para um relacionamento saudável.
O verso 16 destaca o poder das palavras ao descrever o amado como “mui desejado”. Aqui, aprendemos que tratar a esposa com gentileza e respeito, como delineado nos capítulos anteriores, cria um ambiente propício para que o marido seja desejado por ela. A comunicação amorosa e positiva é, portanto, a chave para manter viva a chama do romance.
Por fim, a ênfase em falar suavemente, presente novamente no verso 16, serve como um lembrete contundente de que as palavras têm o poder de construir ou destruir um relacionamento. A ternura na comunicação é um alicerce sólido para o amor duradouro, enquanto palavras ásperas podem ferir profundamente, deixando cicatrizes difíceis de sarar.
Promessa: Se tratar a esposa como visto nos capítulos anteriores, o marido será desejado por ela
“Comam e bebam, meus amigos; até ficarem embriagados de amor.” Cantares 5:1
Em Cantares 5:2, somos lembrados da importância da intimidade na relação conjugal. A instrução para que a esposa seja íntima como uma irmã destaca a necessidade de proximidade, cumplicidade e confiança mútua. Aqui, a base do relacionamento é construída sobre a amizade, uma conexão profunda que vai além do aspecto romântico.
O convite do Amado à porta, no mesmo versículo, evoca a ideia de estar aberto ao amor e à comunicação. A prontidão para abrir a porta simboliza receptividade e disposição para acolher o outro, fortalecendo a ideia de que o relacionamento é um constante convite ao diálogo e à conexão.
A noção de que a mulher ideal é aquela pela qual muito se orou, presente em Cantares 5:2, ressalta a importância da espiritualidade na construção e sustentação de um relacionamento. A oração não apenas reflete compromisso com a divindade, mas também evidencia a valorização do relacionamento como algo sagrado e digno de ser cultivado.
Nos versículos 10-16, a inversão de papéis ocorre, e é a vez de a esposa elogiar o marido. Esse momento destaca a importância do reconhecimento mútuo e da apreciação das qualidades do parceiro. Ao enaltecer a beleza e os aspectos viris, a esposa fortalece a autoestima do marido, reforçando que a reciprocidade no elogio é vital para um relacionamento saudável.
O verso 16 destaca o poder das palavras ao descrever o amado como “mui desejado”. Aqui, aprendemos que tratar a esposa com gentileza e respeito, como delineado nos capítulos anteriores, cria um ambiente propício para que o marido seja desejado por ela. A comunicação amorosa e positiva é, portanto, a chave para manter viva a chama do romance.
Por fim, a ênfase em falar suavemente, presente novamente no verso 16, serve como um lembrete contundente de que as palavras têm o poder de construir ou destruir um relacionamento. A ternura na comunicação é um alicerce sólido para o amor duradouro, enquanto palavras ásperas podem ferir profundamente, deixando cicatrizes difíceis de sarar.
Promessa: Se tratar a esposa como visto nos capítulos anteriores, o marido será desejado por ela
Comentário Blog Associação Geral
O sonho da Sulamita, em Cantares 3:1-6, apresenta primeiro a ausência do amado e, logo depois, a sua presença. No sonho correspondente, no capítulo 5 (versos 2-8), o amado primeiro está presente e, em seguida, ausente.
Este sonho talvez aponte para os problemas que surgiram no começo do casamento (Salomão chegando tarde da noite e a falta de interesse da esposa). Os versos de 5:9 a 6:13 podem significar uma tentativa de resolver esses problemas através de uma mudança de atitude e ação.
Em nosso casamento enfrentaremos desafios relacionais, mas pela graça de Deus, podemos encontrar soluções que resultarão em casamentos ainda mais fortes e mais felizes.
A Sulamita descreve com eloquência as qualidades de seu marido (versos 10-16). Ela retrata Salomão, filho de Davi, como “o mais distinguido entre dez mil” e “totalmente desejável” (versos 10 e 16 ARA). Estas frases são também particularmente aplicáveis a Jesus, o Messias, o prometido Filho de Davi (AA 275; PJ 339, etc.). Veja quão similar é a fraseologia que descreve o Messias no Salmo 45:2.
Senhor, obrigado por minha querida esposa. E muito obrigado por Jesus, Aquele que é “o mais distinguido entre dez mil” e “totalmente desejável”. Que todos nós olhemos mais constantemente para Seus incomparáveis atrativos e assim sejamos transformados mais e mais à Sua semelhança! Amém.
Richard M. Davidson
Professor de Interpretação do Antigo Testamento
Seminário Teológico da Andrews University
Reflexão - Heber Toth Armí
CÂNTICO DOS CÂNTICOS 5 – Madre Tereza de Calcutá, que sacrificou-se por amor aos outros, declarou: “Um coração feliz é o resultado inevitável de um coração ardente de amor”. É desse amor que toda pessoa precisa, principalmente nos limites do casamento.
Vivemos numa sociedade onde…
• …os atributos divinos são atacados, e princípios sagrados deturpados – o amor tem sido falsificado, desvirtuado e desvalorizado.
• …o sexo tem sido visto como algo sujo/nojento no passado e no presente.
• …os relacionamentos carecem de entrega total e de compromisso real, perseverante e permanente.
Todavia, em meio a este lixo de amor falso na sociedade degradante, o livro em apreço nos convida a viver o amor verdadeiro. Mas, Como identificá-lo?
Atenção:
O capítulo em questão tem o poema catorze que inicia com o versículo 2 e termina no próximo capítulo. Então, este poema engloba mais de um capítulo em sua dimensão. Nele encontramos:
1. A doçura da lua-de-mel, prazeres sexuais (v. 1);
2. As preliminares de uma extasiante relação sexual (v. 2);
3. As intenções, esforços e dedicação tanto do marido quanto da esposa no processo de intimidade física e emocional (vs. 3-8);
4. Muitas pessoas não entendem o amor intenso, divino e santo (v. 9);
5. O amor atrai, aproxima, encanta, motiva, ilumina, eleva, revigora, entusiasma, satisfaz e sobrepuja a tudo (vs. 10-16).
• O amor verdadeiro se sacrifica, se entrega e se compromete. Nada atrapalha nem ofusca o desenvolvimento desse dom celestial.
• A lua-de-mel pode tornar-se em “lua-de-fel” caso os princípios que regem o casamento não forem os princípios do céu, mas os do inferno.
• Sexo antes ou fora do casamento não atrai bênçãos de Deus, jamais terá Sua aprovação; contudo, dentro do casamento, é o plano para o homem e a mulher. Deus preparou Seus filhos para isso!
Como pecadores, somos o maior problema de nosso casamento; entretanto, ao enfrentarmos problemas, pensamos que o problema é nosso cônjuge. Devemos sacrificar nosso eu e vontades, para então Deus implantar Sua vontade e amor em nós. Assim um lar infernal pode-se transformar num pedacinho do céu.
• “O valor do amor está vinculado à soma dos sacrifícios que estás disposto a fazer por ele”, diz Ellen G. White.
Diante disto, o amor do namoro ganha forma no casamento – marca do verdadeiro amor! – Heber Toth Armí.
Comentário Rosana Barros
A noiva consentiu (Ct.4:16). O noivo aceitou. O casamento se consumou. A festa começou (v.1). A celebração de um casamento é um momento de alegria, uma promoção do amor e da união entre um homem e uma mulher que decidiram firmar uma aliança perante Deus e as testemunhas. Porém, a emoção do pedido, a felicidade da aceitação e o deleite da festa são passageiros e não podem servir de alicerce para a vida a dois. O amor, o respeito, a cumplicidade e, acima de tudo, a comunhão com Deus, devem compor o alicerce de todo casamento.
O provável sonho da esposa (v.2) revela uma inquietação. Tudo indica que, ainda em sonho, o seu esposo pediu permissão para entrar em seus aposentos (v.2) e chegou a colocar uma das mãos pela fresta da porta (v.4). Só que ela já estava pronta para dormir e demorou para atendê-lo. Quando finalmente resolveu abrir a porta, seu amado já “tinha ido embora” (v.6). Apesar da linguagem figurada, podemos extrair uma grande lição desses versos. Na construção de um casamento sólido e feliz também acontecem erros de percurso. Em alguns momentos surgirão imprevistos na edificação que custarão, para o casal, mais investimento e mão de obra. Como assim?
Todo casamento precisa de um investimento básico: o tempo. E com base nele, as portas se abrem para outros dois: o diálogo e a intimidade sexual. Observem que há um diálogo entre a esposa e o esposo no capítulo de hoje. E se fôssemos “traduzir” numa linguagem informal, ficaria mais ou menos assim:
– Olá, amor, cheguei cansado do trabalho e tudo o que preciso é relaxar em seus braços.
– Ah, não, amor! Já tomei banho, me deitei e tudo o que quero é dormir!
Na agitação em que vivemos, um diálogo assim é extremamente comum. As atividades do dia consomem as forças e o tempo, e muitas vezes não resta aos cônjuges uma fração de vigor para desfrutar da companhia um do outro. Eis uma realidade que tem roubado de muitos lares a fidelidade e o amor. O apóstolo Paulo escreveu solene advertência aos casais sobre este perigo: “Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência” (1Co.7:5).
Tanto o diálogo como a intimidade sexual devem fazer parte do dia a dia de todo casal. E quando eu falo de intimidade sexual diária não me refiro ao ato sexual em si, mas às carícias, beijos e abraços que, acompanhados de palavras de apreço e de carinho fazem parte do contexto íntimo do casamento. Esposa, que o seu marido lhe seja o único homem “totalmente desejável” (v.16), todos os dias. Marido, que você só deseje a sua querida e exclusiva esposa (v.2), todos os dias. Não permitam que o que deveria ser um investimento se transforme em um demolidor de sonhos. Deus nos concedeu o tempo como um presente que deve ser compartilhado principalmente com aqueles que amamos. Portanto, invista tempo no seu casamento. Pode ser que a mão de obra inicial seja um pouco mais pesada, que seja difícil no início, mas, no final, você colherá resultados satisfatórios e “frutos excelentes” (Ct.4:16).
“Eis a voz do meu amado, que está batendo” (v.2). Jesus está à porta, batendo e pedindo para entrar. Não rejeite o Seu chamado! Se Ele for o teu primeiro amor, tudo o mais Ele fará. A promessa é fiel. Abra a porta do seu coração, e Jesus fará de sua casa um lugar de celebração: “entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, Comigo” (Ap.3:20). Vigiemos e oremos!