Leitura da Bíblia
Um Capítulo por dia
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Comentários em Texto
Pr. Michelson Borges
Beleza interior e partilha de vida
Comentário Blog Associação Geral
Isaías (hebraico Yesha’yahu, ou seja, “a salvação de Jeová”) começa seu livro dando suas credenciais no versículo 1. Seu nome tem tudo a ver com sua missão, pois ele fala muito sobre a salvação. O que ele tem a dizer é suficientemente importante que ele conclama o céu e a terra para testemunharem e prestarem atenção.
A primeira metade do livro apresenta a necessidade de salvação; a segunda metade apresenta as profecias do Salvador. Portanto, não é de se admirar que ele convoque o céu e a terra para testemunharem o que ele está dizendo.
Primeiro, precisamos ser levados a perceber a nossa condição, pois somente então estaremos em condições adequadas de nos humilharmos diante de Deus e suplicarmos por perdão, purificação e força para resistir à tentação e viver uma vida pura.
Deus não está interessado em rituais quando o nosso coração não é dEle; Ele deseja uma adoração genuína e sincera e um relacionamento vivo e vibrante com cada um de nós.
Querido Senhor, obrigado por se importar tanto comigo a ponto de apresentar o meu pecado e depois me dar o remédio. Que eu esteja sempre disposta a seguir-Te aonde o Senhor me guiar. Em nome de Jesus, Amém.
Val Smit
Dona de casa
Kadoma, Zimbábue
Reflexão - Heber Toth Armí
ISAÍAS 1 – O gracioso e imensurável Deus amoroso Se apresenta para convidar-nos a uma reflexão profunda. Ele tem filhos revoltados/rebeldes!
Isaías inicia seu livro com uma poderosa mensagem que destaca o amor divino e, ao mesmo tempo, faz uma advertência contundente aos religiosos hipócritas. Inspirado pelo Espírito Santo, o profeta comunica a penetrante palavra revelada, abordando a condição do povo da aliança, que estava engajado em práticas religiosas superficiais e vazias.
Isaías 1 demonstra que, apesar de sistemáticas práticas religiosas, o coração pode estar bem longe da verdadeira devoção – moribundo espiritualmente (Isaías 1:1-9). O profeta usa metáforas fortes, comparando certos religiosos a animais desprovidos de discernimento, sem maturidade e desenvolvimento espirituais.
Assim fazendo, meras práticas religiosas tornam-se meros rituais vazios. Até mesmo as mais acertadas ações e práticas eclesiásticas, sem um coração verdadeiramente voltado para Deus, não passam de mera religiosidade banal – É a banalização da religião, e Deus a trata com rejeição (Isaías 1:10-15).
Contudo, a graça não rejeita o povo, por isso Deus convida a quem quiser a purificar-se, a buscar a retidão e a justiça; a experimentar a transformação, atender as causas dos injustiçados e ajudar os oprimidos. O amor indescritível de Deus não abandona Seu povo em sua rebelião, por isso o chama à conversão. Há um poderoso apelo em Isaías 1 para uma mudança genuína de coração, uma prática correta da justiça e uma atitude de compaixão pelos seres humanos (Isaías 1:16-18).
O profeta também destaca que, embora o amor de Deus seja abundante, há consequências para a escolha contínua da rebeldia (Isaías 1:19-31). O julgamento divino paira como uma advertência, mas a promessa de restauração permanece disponível para quem decidir voltar-se sinceramente para Deus.
• Esta mensagem continua relevante para todas as épocas; ela lembra-nos atualmente do amor redentor de Deus e da importância de uma devoção verdadeira e de uma espiritualidade autêntica (Isaías 1:26-27).
• Assim como antigamente, os cristãos do tempo do fim precisam saber que Deus deseja uma devoção sincera e um relacionamento profundo da parte de Seu povo.
• O período de Laodiceia do qual fazemos parte, também recebe um forte chamado para uma paixão espiritual renovada (Apocalipse 3:14-22).
Deus anseia nossa restauração, por isso chama-nos com profundo amor e compaixão! Como responderemos: Com rebelião ou submissão? – Heber Toth Armí.
Comentário Rosana Barros
A partir de hoje, iniciamos uma jornada pelos livros dos profetas antigos, a começar pelo livro do profeta Isaías. Em quatro dinastias do reino de Judá, Isaías foi a principal voz profética, através de duras repreensões, apelos comoventes e um ministério desafiador. O significado do seu nome, “O Senhor salva”, indica a finalidade de seu ministério profético. Escolhido para declarar as palavras de Deus em tempos de grande decadência espiritual, veremos que o chamado de Isaías e seus escritos compõem um todo harmônico que inicia com uma repreensão aos que praticam uma falsa religião (v.4) e termina com o juízo que os aguarda (Is.66:4); que também inicia com um convite aos que se arrependem (v.18) e termina com a recompensa eterna aos fiéis (Is.66:22).
Há uma glória que envolve este livro em seus 66 capítulos. É uma mensagem que em todo o tempo aponta para a redenção. É uma verdade dita com a autoridade que faz tremer a frágil estrutura humana, revelando a nossa necessidade de estarmos firmados sobre alicerce inabalável da Palavra de Deus (Mt.7:24). É uma clara e severa repreensão que indica uma grave condição enferma do povo de Deus e o teor hipócrita de uma adoração baseada em rituais e cerimônias. É a voz do Senhor a todos: “Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, ó terra, porque o Senhor é quem fala” (v.2). Mais do que uma profecia dada por um profeta ao antigo Judá, este livro é a voz de Deus em uma mensagem contemporânea.
Como Laodiceia, os filhos de Judá estavam mergulhados nas águas mornas de uma religião de aparências. Frequentavam o templo, ofereciam sacrifícios, observavam as festas e os sábados, faziam orações, mas estavam completamente destituídos de poder. Enquanto ostentavam a posição de povo eleito de Deus, Deus rejeitava suas “ofertas vãs” (v.13), assim como as práticas religiosas vazias dos laodiceanos Lhe provocam náuseas (Ap.3:16). Comparada a Sodoma e Gomorra, a nação judaica permaneceria em seu estado de inércia e de torpor se o Senhor não tivesse Se manifestado por intermédio de Seus servos, os profetas. Veremos no capítulo seis deste livro que Isaías não foi escolhido por capacitação, mas pela humildade de quem se entregou a serviço de Deus.
O convite da graça é estendido a nós, hoje, com a mesma força e providência que foi oferecido a Judá. A purificação é um processo que acontece de dentro para fora. Ela acontece no coração e se manifesta nas atitudes. O povo precisava se humilhar diante de Deus, para então andar em retidão diante dos homens. As obras do bem descritas neste capítulo (v.17) também apontam para as obras mencionadas por Jesus Se referindo aos salvos em Sua segunda vinda: “Porque tive fome, e Me destes de comer; tive sede, e Me destes de beber; era forasteiro, e Me hospedastes; estava nu, e Me vestistes; enfermo, e Me visitastes; preso, e fostes ver-Me” (Mt.25:35-36).
Amados, através do estudo deste precioso livro descobriremos os tesouros do Céu que Deus deseja nos dar. Eu creio que estamos vivendo o sublime privilégio de fazer parte da última geração deste mundo de pecado. Não demora, e o nosso Salvador virá! Examinemos este livro como se disso dependesse o nosso destino eterno. Enquanto muitos se digladiam e declaram estar com a razão, busquemos nas Escrituras o único conhecimento que nos oferece a única razão de nossa existência: a nossa eterna redenção (v.27). Enquanto a maioria insiste em oferecer sacrifícios imprestáveis (v.11), que o Espírito Santo nos ensine a oferecer a Deus o que Ele deseja: “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus” (Sl.51:17). Você aceita ser reavivado e reformado pelo Espírito Santo? Então permita que Ele fale aos seus ouvidos nestes 66 dias.
Santo Deus, não somos dignos de estar em Tua presença, mas, por Tua graça, clamamos que nos purifique de nossos pecados e nos ajude a ouvir a voz do Teu Espírito através desta porção tão especial da Tua Palavra. Promove em nossa vida um genuíno reavivamento e reforma e enche-nos do Teu poder. Em nome de Jesus, Amém!