Reavivados por Sua Palavra | Números 7


 Leitura da Bíblia


Capítulo do dia | Narrada por Cid Moreira

Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas! 


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Comentários em áudio


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Comentários em Texto


Pr. Michelson Borges

Adoração e ofertas


“No dia em que Moisés acabou de levantar o tabernáculo, ele o ungiu e o consagrou juntamente com todos os seus utensílios, bem como o altar e todos os seus pertences.” Números 7:1


Números 7 é o capítulo mais longo do livro e tem que ver com adoração, doação, liderança, família e perdão. Não é à toa. Os líderes de Israel deviam trazer suas ofertas, pois deviam dar exemplo de liberalidade. Não bastava Moisés ter escrito que cada tribo trouxe “tanto” de oferta? Não. Deus lida com indivíduos, não com massas. O Senhor ordenou que as ofertas fossem aceitas – quando doamos de coração, Ele aceita nossa dádiva. 


Moisés entrava no Santuário para falar com Deus. Quando vamos à igreja Deus também nos fala. Estejamos presentes e atentos. 


Promessa: Capítulo detalhado sobre ofertas individuais. Um Deus preciso assim certamente sabe tudo sobre a minha vida e cuida de cada detalhe dela.

Comentário

Nm 7 – Um Deus preciso assim certamente sabe tudo sobre a minha vida e cuida de cada detalhe dela. 


Nm 7:2, 3 – Os líderes de Israel deviam trazer suas ofertas. Os líderes devem dar exemplo de liberalidade. 


Nm 7 – Não bastava Moisés ter escrito que cada tribo trouxe “tanto” de oferta? Não. Deus lida com indivíduos, não com massas. 


Nm 7 – O capítulo mais longo de Números tem que ver com adoração, doação, liderança, família e perdão. Não é à toa.


Nm 7:5 – Deus ordenou que as ofertas fossem aceitas. Quando doamos de coração, Ele aceita nossa dádiva. 


Nm 7:89 – Moisés entrava no Santuário para falar com Deus. Quando vamos à igreja Deus também nos fala. Estejamos presentes e atentos.


Comentário Blog Associação Geral

Nos primeiros dias do início dos Estados Unidos, os protestantes construíram casas de culto simples. Eles chamavam suas igrejas de aldeia de “Celeiro do Senhor”, em resposta ao enorme custo da construção de impressionantes catedrais. O objetivo disto era enfatizar que a Palavra de Deus era o coração da verdadeira adoração.

No sistema de adoração dado por Deus ao antigo Israel havia um equilíbrio entre a simplicidade excessiva e ostentação. Os presentes concebidos para a dedicação do tabernáculo foram concebidos de forma a não exceder a capacidade de dar da pessoa comum.

Em Números 7 há a descrição de dois conjuntos de presentes. O primeiro deles foi dado aos levitas encarregados de transportar o tabernáculo. O povo presenciou os líderes de Israel darem seis carros e doze bois para o serviço do Senhor.

O segundo conjunto de presentes deveria ser dado pelos líderes ao longo de um período de doze dias, o mesmo número de itens a cada dia: um prato, uma bacia, uma travessa, um carneiro, um cordeiro, e assim por diante.

As pessoas, incluindo as crianças, devem ter sido profundamente impressionadas ao assistirem isto. Dar tornou-se algo agradável, e ninguém se sentia constrangido perante Deus a dar.

Mark Sheffield
Southern Adventist University


Pr. Heber Toth Armí

Reflexão 

Graças a graça divina podemos encontrar esperança e paz neste deserto causticante da vida.

Não temos o privilégio de transportar as pesadas mobílias do sagrado lugar da habitação de Deus pelo desafiante deserto, mas temos privilégios e responsabilidades de noticiar ao mundo a existência e a importância do Santuário Celestial.

Há quem favorece ao avanço do reino de Deus no mundo, mas há também quem é um estorvo. Há pedras de tropeço dentro e fora da igreja. Nunca deveríamos regredir por causa destes percalços. Nunca deveríamos abandonar nosso compromisso com a igreja de Deus por causa de pessoas problemáticas.

Não é somente através do voto nazireu que alguém se doava a Deus consagrando-se inteiramente ao Seu serviço. Mediante dons, talentos e recursos entregues a Sua causa também poderia consagrar-se a Ele.

Baseado em R. Dennis Cole, temos a seguinte estrutura deste capítulo:

1. Marco histórico e introdução (vs. 1-11);
2. Descrição dos presentes das tribos (vs. 12-83);
3. Resume das ofertas presenteadas (vs. 84-88);
4. Jeová fala com Moisés no Tabernáculo (v. 89).

“Os chefes das tribos contribuíram com carros e bois para o transporte do tabernáculo. Embora as ofertas sejam identificadas por tribo, são registradas em detalhes […] porque o Senhor dispensa atenção especial às ofertas de Seu povo e porque, para Ele, as ofertas são de caráter pessoal” (Merril F. Unger).

A reação de Deus foi impressionante diante da disposição dos príncipes ao ofertarem 28 quilos e 800 gramas em peças de prata, 1 quilo e 440 gramas em utensílios de ouro vivendo no deserto, mais os 250 animais sacrificados. Deus falou (v. 89) cumprindo o que prometera em Êxodo 25:22.

Na obra de Deus alguns ajudam diretamente, carregando muitas e pesadas responsabilidades nos ombros; outros, com pesados recursos financeiros; ninguém, porém, deve cruzar os braços e esperar ser honrado como se fosse Deus – isso pode ser a razão de muitos descartarem a religião bíblica.

Preguiça, omissão, apatia e indiferença diante da obra de Deus impede a graça de Sua presença, mas nossa demonstração real de interesse por Deus resulta em demonstração real de Seu interesse por nós.

Deus Se entrega a nós e nós nos entregamos a Ele com tudo o que temos. É disso que Ele Se alegra… – Heber Toth Armí.

Fonte: https://reavivadosporsuapalavra.org/


Comentário Rosana Barros

Exatamente “no dia em que Moisés acabou de levantar o tabernáculo” (v.1), uma oferta especial foi oferecida pelos “príncipes de Israel, os cabeças da casa de seus pais” (v.2). Instruído pelo Senhor, Moisés logo distribuiu estas ofertas entre os levitas, menos aos filhos de Coate, já que estes não teriam necessidade de carros ou animais, “porquanto a seu cargo estava o santuário, que deviam levar aos ombros” (v.9). Além desta oferta levada ao tabernáculo no primeiro dia, outra oferta sucedeu aquele momento em mais doze dias. Começando pelo príncipe dos filhos de Judá, cada dia, o príncipe de uma tribo se dirigia ao tabernáculo para oferecer a sua dádiva, segundo a ordem das tribos. O detalhe é que as ofertas de todos os príncipes eram iguais.
 
As Escrituras têm uma característica especial que, para muitos de nós, pode até parecer cansativa: a repetição. O capítulo de hoje relata a oferta de príncipe por príncipe, repetindo as suas ofertas, ainda que sejam todas idênticas. O Senhor, porém, não faz nada que seja sem um propósito definido. A nossa mente pode receber fortes influências negativas ou positivas pelo processo de repetição. Mas quando a Bíblia reforça alguma ideia ou ensinamento, é porque o Senhor deseja que assimilemos algo de muito importante naquela mensagem. Ao lermos sobre as dádivas idênticas dos príncipes de Israel, percebemos que o Senhor não olha para o valor de nossas ofertas, nem faz acepção de doadores. Aos olhos de Deus, toda oferta apresentada diante do Seu altar como uma expressão de alegria do adorador, é semelhante à oferta da viúva pobre (Lc.21:1-4).
 
Ao oferecerem seus presentes ao Senhor, não houve tentativa de angariar o reconhecimento humano. Nenhum príncipe levou além ou aquém do que levara o primeiro. Toda a atenção deveria estar voltada para a adoração ao Senhor que descera para habitar com eles. Não ousaram pôr em destaque nenhuma de suas obras. Mas, no dia determinado, cada príncipe, em atitude de reverência e santo procedimento, sem pompas ou prévio anunciamento, conduzia suas ofertas ao local designado e rogava ao Senhor pelo Seu favor e bênção. E consagrado o altar pelos filhos de Israel, o santuário tornou-se morada de Deus e fonte de comunicação entre Ele e Seu povo através de Moisés, que “ouvia a voz que lhe falava de cima do propiciatório, que está sobre a arca do Testemunho entre os dois querubins; assim [o Senhor] lhe falava” (v.89).
 
Deus não exige de Seus filhos ofertas mecânicas ou lhes pede além do que as suas posses lhes permitam ofertar. Também não pode abençoar onde há descaso para com a Sua Casa de Oração. Onde há um grupo de crentes reunidos, deve haver a cooperação de todos para o avanço na obra do Senhor. E isto inclui a nossa adoração através dos dízimos e das ofertas. Muitos têm alimentado o sentimento maligno de que apenas os mais afortunados devem se empenhar em doar. Fossem eles mais fiéis no pouco que possuem, e não teriam necessidade alguma dos recursos dos ricos. A bênção do Senhor não está sobre o que dá mais, e sim sobre “quem dá com alegria” (2Co.9:7). São estes os amados de Deus que saltarão de júbilo quando ouvirem da boca de Jesus: “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu [Senhor]” (Mt.25:23).
 
O livro do ano da Igreja Adventista do Sétimo Dia para 2019 é o livro “Conselhos Sobre Mordomia”. Não perca a oportunidade de enriquecer ainda mais o seu conhecimento neste assunto. Mordomia é adoração. Se queremos crescer como verdadeiros adoradores de Deus, precisamos nos dedicar melhor ao exame dos conteúdos que Ele mesmo nos deixou. Você pode adquirir o livro pelo site da Casa Publicadora Brasileira ou baixar o aplicativo “EGW Writings” e ter acesso não apenas a este, mas a muitos outros livros de Ellen G. White.
 
Que a alegria que brota do fruto do Espírito Santo nos motive não somente a ofertar os nossos recursos ao Senhor, mas que tudo em nós seja uma resposta de amor ao Deus que nos salvou.


      Comentários Selecionados

Após o tabernáculo ter sido erguido, ungido e consagrado, os líderes das 12 tribos trouxeram presentes e ofertas para seu uso e manutenção. Todo o povo participou – era o tabernáculo de todos. Life Application Study Bible.

Ver Êx 40, que registra o levantamento do tabernáculo e no fim registra a cobertura da nuvem e a presença do Senhor enchendo o tabernáculo. Com muita repetição de linguagem, esse capítulo (o mais longo do Pentateuco) registra os presentes magníficos (e idênticos) que os líderes das 12 tribos ofereceram ao Senhor para o serviço do tabernáculo. Parece adequado que o registro desses presentes siga o texto da bênção arônica (6.24-26); Em gratidão pela promessa de Deus, de que Ele abençoará o Seu povo, eles trazem presentes ao Senhor em 12 dias sequenciais de celebrações suntuosas. Bíblia de Estudo NVI Vida.

As ofertas dos príncipes. Cada príncipe em Israel ofereceu ao Senhor a dádiva de cada um, que é relatada separadamente, numa demonstração que cada um deve prestar culto individualmente, e não depender só de adoração coletiva de Deus. Observa-se também a ordem e o cuidado em cumprir os mandamentos do Senhor, neste capítulo dos mais longos da Bíblia. … O sétimo capítulo nos ensina que: 1) Deus ama a quem dá com alegria, 2 Co 9.7; 2) Deus reconhece cada dádiva, mesmo que sejam idênticas. Veja Mc 12.41-11. Os pormenores exatos nos ensinam que Deus não despreza sacrifício algum, se vem do coração, Sl 51.17; 3) Deus tem prazer em cada dádiva útil para o progresso de Sua igreja; estas eram mormente para facilitar o transporte do Tabernáculo; 4) Deus coroa nossa vida com a comunhão com a Sua própria pessoa, feita através da Sua revelação e da nossa oração, v. 89. Bíblia Shedd.

1-9 Os carros e os bois foram apresentados. os líderes das tribos uniram-se para trazer os carros, bem como os bois para os puxar, para uso de dois dos clãs levíticos, que transportariam as partes do tabernáculo que lhes tinham sido designadas (3.21-26, 33-37; 4.21-33). Nenhum carro foi entregue aos coatitas; esses estavam encarregados de carregar sobre os ombros as coisas sagradas (v. 9). Bíblia de Genebra.

No dia. De acordo com Êxodo 40:17 e 18, esse teria sido o primeiro dia do primeiro mês do segundo ano de peregrinação. Trata-se do dia da conclusão do tabernáculo e da unção do altar (v. 1, 10, 84, 88). A narrativa retorna para o primeiro dia do segundo ano, o mês anterior à contagem dos exércitos. CBASD –  Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 923.

carros cobertos. Necessários para as partes pesadas do tabernáculo e cobertos a fim de fornecer proteção adequada em relação a intempéries. CBASD, vol. 1, p. 923.

quatro carros e oito bois deu aos filhos de Merari, segundo o seu serviço. Os meios de transporte dados aos filhos de Merari consistiam em duas vezes mais do que aqueles dados para os gersonitas, já que seu fardo, de tábuas, colunas e bases (4.31-32), era muito mais pesado. Bíblia Shedd.

Mas aos filhos de Coate nada deu. Os coatitas não receberam carros, pois não eram responsáveis pelo exterior do tabernáculo. Sob seu encargo estavam a arca, a mesa dos pães da proposição, etc. Essas coisas eram carregas em varas, sobre os ombros (Nm 4:15). CBASD, vol. 1, p. 923.

10 Ofereceram os príncipes para a dedicação do altar. Lv 8:11, 15 registram a consagração do altar externo. Os líderes providenciaram um valioso conjunto de recipientes para os rituais sacrificais no altar, assim como materiais e animais para serem oferecidos nele. Andrews Study Bible.

11 Cada príncipe apresentará, no seu dia. A ordem não era de idade, de dignidade ou de descendência dos filhos mais velhos de Israel, mas sim, a ordem da marcha estabelecida pelo próprio Deus, 2.1-21. Bíblia Shedd.

13, 14 um prato de prata de cento e trinta siclos (ARA; NVI: “um quilo e quintos e sessenta gramas”). dez siclos (ARA; NVI: “cento e vinte gramas”).

72, 78 No v. 72, Pagiel quer dizer “Intervenção de Deus”, e Ocrã significa “Importuno”. A tribo de Aser tem o nome de “Bem-aventurado”; … No v. 78, Aira quer dizer: “meu irmão é mau”… Todos estes nomes [dos príncipes] têm sentido religioso que pode ser relacionado com Cristo. Isto se vê até nos nomes mais obscuros como: “meu irmão é mau”, o que mostra o amor de Cristo em se tornar irmão dos pecadores (Hb 2.11, 12), e “Importuno”, que mostra a perseverança na oração que Cristo ensinou pela parábola do amigo importuno, Lc 11.5-8. Bíblia Shedd.

84-88 Os totais dos 12 conjuntos de presentes. Bíblia de Estudo NVI Vida.

84 foi ungido. A consagração das ofertas dos príncipes foi realizada por um período de 12 dias. CBASD, vol. 1, p. 924.

89 O ponto culminante. É estabelecida a comunhão entre o Senhor e o seu profeta. O povo tem um intercessor com Deus. Bíblia de Estudo NVI Vida.

propiciatório. Essa designação da tampa ornamentada da arca representa uma palavra hebraica (lit.”cobertura do propiciatório” ou “lugar da expiação”). O propiciatório é mencionado 25 vezes no Pentateuco, mas somente uma vez em livros posteriores (1Cr 28:11). Ver notas em Êx 25.17 e Lv 16.2. Bíblia de Genebra.

a voz que falava … entre os dois querubins. Comparar com Êx 25:22. O Senhor era o Governante e os presentes dos líderes eram uma espécie de “tributo” que reconhecia sua soberania. Andrews Study Bible.

Imagine ouvir a voz de Deus! Moisés deve ter tremido com o som. Entretanto, temos a voz de Deus registrada para nós na Bíblia e não deveremos ter menos reverência e admiração por estas palavras. Deus por vezes fala diretamente a Seu povo para lhes dizer a maneira correta de viver. A Bíblia registra estas conversas para nos dar percepções [insights] do caráter de Deus. Quão trágico é quando tomamos estas palavras de Deus sem a devida importância. Como Moisés, nós temos o privilégio de conversar com Deus, mas Deus nos responde de maneira diferente – através de Sua palavra escrita e pela guia de Seu Espírito Santo. Para receber este direcionamento, precisamos buscar conhecer Deus como Moisés o fez. Life Application Study Bible.


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