Reavivados por Sua Palavra | Números 5


 Leitura da Bíblia


Capítulo do dia | Narrada por Cid Moreira

Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas! 


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Comentários em áudio


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Comentários em Texto


Pr. Michelson Borges

Águas Amargas


“Quando um homem ou uma mulher cometer algum dos pecados que as pessoas cometem, ofendendo ao Senhor, tal pessoa é culpada.” Números 5:6


Nossa vida tem que ser livre do pecado. Peça a Deus perdão e purificação. Troque a contaminação pela presença do Senhor. Uma coisa sempre exclui a outra. Os contaminados deveriam ficar fora do acampamento em regime de quarentena.


Quando ofendemos ou prejudicamos uma pessoa, ofendemos o Criador dela. Pense nisso. Além do pedido de perdão era necessário fazer restituição, quando possível. Se puder reparar o mal feito a alguém, faça-o o quanto antes.


A partir do verso 12, há a descrição do ritual da “água amarga”. Esse processo beneficiava as mulheres inocentes, dando-lhes o direito a um julgamento de Suprema Corte feito por Deus. A “água amarga” com pó era colocada num jarro barato, de barro. O pecado rebaixa o ser humano e sempre traz amargura. A mulher culpada era punida com a esterilidade. Adúlteros só eram apedrejados se pegos em flagrante. Certos tipos de punição só eram possíveis porque naquela época os israelitas viviam em uma teocracia real. O que fica claro é que Deus valoriza o matrimônio e a fidelidade.


Promessa: Não existem “águas amargas” no casamento em que os cônjuges bebem diariamente da Água da Vida.


Arqueologia e história: “Em casos comprovados de adultério, a punição para ambos, o homem e a mulher, era a morte (Lv 20:10), mas para proteger a mulher inocente da falsa acusação de um marido ciumento num sistema legal dominado por homens, Deus retirava o destino dela da jurisdição humana” (Bíblia Arqueológica).

Comentário

Nm 5:2 – Nossa vida tem que ser livre do pecado. Peça a Deus perdão e purificação. 


Nm 5:3 – Troque a contaminação pela presença de Deus. Uma sempre exclui a outra.


Nm 5:3 – Os contaminados deveriam ficar fora do acampamento em regime de quarentena.


Nm 5:6 – Quando ofendemos ou prejudicamos uma pessoa, ofendemos o Criador dela. Pense nisso. 


Nm 5:6 – É impossível pecar contra um ser humano sem pecar contra Deus (CBA, p. 914).


Nm 5:7 – Além do pedido de perdão era necessário fazer restituição, quando possível. Se puder reparar o mal feito a alguém, faça-o o quanto antes.


Nm 5:12 – Esse processo beneficiava as mulheres inocentes, dando-lhes o direito a um julgamento de Suprema Corte feito por Deus.


Nm 5:16 – A “água amarga” com pó era colocada num jarro barato, de barro. O pecado rebaixa o ser humano.


Nm 5:24 – O pecado sempre traz amargura.


Nm 5:24 – A mulher culpada era punida com a esterilidade. Adúlteros só eram apedrejados se pegos em flagrante. Deus valoriza o matrimônio e a fidelidade.


Nm 5:27, 28 – Certos tipos de punição só eram possíveis porque naquela época os israelitas viviam em uma teocracia real.


Nm 5 – Não existem “águas amargas” no casamento em que os cônjuges bebem diariamente da Água da Vida.


Comentário Blog Associação Geral

Números 5 menciona dois tipos de “santidade”. O acampamento de Israel deveria ser higienicamente limpo. Aqueles que tivessem doenças transmissíveis, secreções corporais e aqueles que haviam tocado em um cadáver deveriam ser temporariamente excluídos de viver no acampamento, para não transmitir a doença para outras pessoas.

O acampamento também deveria ser livre de dor emocional. Assim, o ritual do “marido ciumento” trata da atitude que poderia destruir o amor conjugal, que também é sagrado e santo.

A presença de Deus expulsa todo tipo de impureza. É por esta razão que no Novo Testamento, Cristo não hesitou em tocar o leproso, a mulher com o fluxo de sangue e os mortos. Havia poder de cura em Seu toque e atos. Ele demonstrou seu respeito perfeito pela Lei Mosaica, e não sua rejeição. Cristo era o tabernáculo vivo no meio da nação judaica. Ele demonstrou o poder e o efeito da santidade na presença de todos os tipos de mal. Cristo foi levado para a cruz e crucificado por homens maus, porque eles não quiseram se expor à santidade de Deus.

Ao chegarmos mais perto de Cristo e expor nossos corações à santidade de Deus, vemos mais da nossa fraqueza e pecaminosidade e da necessidade de um Salvador amoroso, porque Sua santidade nos conduz a Ele.

Mark Sheffield
Southern Adventist University


Pr. Heber Toth Armí

Reflexão 

NÚMEROS 5 – Enquanto o livro de Levítico lidou com a história do povo de Deus na região do Sinai por um período de um mês, o livro de Números lida com um período de 39 anos. Até Números 10, o texto estará lidando com os últimos 20 dias antes de o povo levantar acampamento rumo à Canaã, a terra prometida em Gênesis 12:1; 15:13-16.

Todavia, “o livro de Números é mais que um mero diário de viagem que narra a jornada de Israel desde o monte Sinai até as planícies de Moabe. As narrativas e leis em Números apresentam as condições para que Israel pudesse ter posse da terra prometida e a desfrutasse. Essas condições incluíam um desejo tenaz de possuir a terra prometida por Deus, respeito aos líderes por Ele estabelecidos e preocupação em manter a santidade da comunidade da aliança e da terra prometida”, explica Eugene Merrill.

A expectativa dos mais de dois milhões de peregrinos era grande. O preparo ministrado por Deus já durava cerca de um ano.

Não bastava o preparo organizacional, era essencial também o preparo espiritual. Nada deveria enfraquecer o povo diante dos desafios da jornada. Nem contaminação por doenças, nem problemas sexuais. As dificuldades precisavam ser resolvidas para alcançarem os elevados propósitos de Deus. O que mais prejudica uma sociedade são os problemas familiares.

Uma sociedade forte considera a santidade do casamento e a importância de uma família bem estruturada. A raiz do problema de uma sociedade é quando se despreza a pureza do matrimônio.

Assim como o povo de Deus do passado foi contabilizado, o povo de Deus do futuro será contado em número de 144.000 (Apocalipse 7:1-8). Da mesma forma que os israelitas, o remanescente escatológico deve ser puro e verdadeiro (Apocalipse 14:1-5); também deve ter “consideração para com os que se esforçam no trabalho entre vocês, que os lideram no Senhor e os aconselham. Tenham-nos na mais alta estima, com amor, por causa do trabalho deles. Vivam em paz uns com os outros” (1 Tessalonicenses 5:12-13).

O contexto apocalíptico é diferente, mas as recomendações são semelhantes. O que não podemos fazer é imitar a rebeldia e insubordinação de Israel.

Devemos observar cada recomendação a fim de prepararmo-nos integralmente para entrar nas mansões celestiais! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

Fonte: https://reavivadosporsuapalavra.org/


Comentário Rosana Barros

Calcula-se que uma multidão de aproximadamente dois milhões de hebreus tenha saído do Egito no início do êxodo. Habitando em tendas e em condições não tão favoráveis, o Senhor precisava zelar pela salubridade de Seu povo e pela manutenção da justiça. Diante do perigo iminente de uma epidemia ou doença contagiosa, havia um local designado, fora do arraial, para que todo o povo não fosse afetado. Por algum motivo, a lepra era a doença mais temida e parecia que a condição temporária dos filhos de Israel os tornava mais vulneráveis a torná-la uma calamidade nacional. Para os doentes era uma situação muito triste e constrangedora, mas necessária para a sanidade de todos.

Além de preocupar-Se com a saúde e bem-estar de Israel, o Senhor também zelava pela justiça. Tanto a lei da restituição quanto “a lei para o caso de ciúmes” (v.29) de um marido para com a sua mulher, revelam que Deus não aplicará o Seu juízo apenas no julgamento final, mas também disciplina aqui mesmo todo aquele que comete pecado. No entanto, assim como nestas leis há uma prestação de contas com sanções para fins de confissão e arrependimento, Deus continua agindo da mesma forma a fim de que sejamos encontrados por Ele com “boa consciência” (1Tm.1:19). A justiça de Deus é plena de misericórdia e tem por finalidade a salvação.

A penalidade descrita quanto ao adultério, “fazendo-te o Senhor descair a coxa e inchar o ventre” (v.21) encontra-se com as palavras de Jesus que definem o seu objetivo: “Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno” (Mt.5:29). Jesus não estava falando de mutilação, mas de renúncia. O castigo físico aplicado em uma mulher adúltera era uma marca de que mais vale ser disciplinado por Deus para a salvação do que permanecer no pecado e perder a vida eterna. É melhor beber as águas amargas do Senhor que apagam as maldições (v.23), do que as águas enganadoras do pecado que envenenam para a morte.

Existe uma grande confusão atual quanto a aplicação da disciplina e a prática do evangelho do amor. Na concepção da maioria, não há harmonia entre ambos. Os erros precisam ser relevados, as advertências abandonadas e as disciplinas esquecidas, em nome do amor. Trocaram o temor do Senhor pela lógica humana; o “Assim diz o Senhor” pelo assim disse o homem que o Senhor disse. Para muitos jaz a necessidade de orientação e de correção, afinal, somos todos pecadores e as minhas escolhas não são da conta de ninguém. Entretanto, este é um perigo que incorre no meio do povo de Deus prestes a se espalhar como uma lepra, caso não seja erradicado. “Confessará o pecado que cometer” (v.7) e “Apresentará a mulher perante o Senhor” (v.18) são duas frases de impacto que deixam clara a necessidade do pecador de reconhecer os seus erros e de apresentar-se diante do Senhor e aceitar a Sua justiça, dizendo: “Amém! Amém!” (v.22).

Amar como Cristo nos amou não significa ser conivente com o erro, pois que Ele pagou um alto preço pelos nossos pecados, e sim proporcionar ao pecador a oportunidade de encontrar o caminho da cruz e ser transformado. Muitos têm saído das fileiras do Senhor por sentirem-se ofendidos em sofrer disciplina por sua má conduta, e saem como verdadeiros perseguidores dos irmãos e da igreja de Deus. Há, porém, aqueles que são desviados pelo mau testemunho ou procedimento de um professo cristão que os disciplinou sem obedecer à ordem bíblica: “disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo” (2Tm.2:25).

A esta geração, o Senhor declara: “Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te” (Ap.3:19). O zelo é o atributo que o Senhor nos concede a fim de despertar a nossa consciência para o que é bom e rejeitar o que não é. Não saiam de nossa boca palavras ásperas ou de depreciação aos nossos irmãos, mas que por preceito e por exemplo, possamos conduzi-los a Cristo, o justo e fiel Juiz. Que o Espírito Santo nos conceda um coração sempre zeloso, disposto a aceitar a correção, e cheio do amor de Deus para corrigirmos uns aos outros com espírito de brandura e sincero interesse em sua salvação.


      Comentários Selecionados

1-4 Pessoas física ou cerimonialmente imundas eram mandadas para fora do acampamento. Essa providência foi tomada porque, como uma nação de sacerdotes, os israelitas deviam representar o homem restaurado à imagem de Deus. Bíblia de Genebra.

cadáver (NVI; ARA: “morto”). O supremo sinal tangível de impureza. Bíblia de Estudo NVI Vida.

imundo por ter tocado em algum morto. Esse grupo de pessoas era eliminado só da parte interior do arraial (Lv 11:24; 21:1, 11). A palavra aqui traduzida por “morto” é nefesh, vertida muitas vezes como “alma” (ver com. de Gn 35:18). Ela tem vários significados e, neste versículo, se refere a um cadáver, considerado cerimonialmente imundo (ver Nm 6:6, 11; 9:6, 7, 120; Lv 21:11). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 914.

3 Na Nova Jerusalém (Ap 21.2, 3), a habitação de Deus entre os homens não será comprometida por qualquer forma de impureza (Ap 21.27). Bíblia de Estudo NVI Vida.

ofendendo ao Senhor. Um pecado contra o próximo era considerado pecado contra Deus e, portanto, exigia o oferecimento de sacrifício, bem como a restituição à pessoa prejudicada (ver Nm 5:7; Lv 6:2-4). Embora seja possível pecar contra Deus sem prejudicar o próximo, é impossível pecar contra um ser humano sem cometer, ao mesmo tempo, um pecado contra Deus. CBASD, vol. 1, p. 914.

parente. Já que os israelitas, de modo geral, tinham um parente para fazer restituição, é possível que o homem sem parentela fosse um prosélito. CBASD, vol. 1, p. 914.

11 Se a mulher de alguém se desviar. O processo descrito aqui beneficiava mulheres inocentes ao dar a elas o direito do julgamento da Suprema Corte pelo próprio Deus, protegendo-as, assim, da possibilidade de tratamento injusto por cortes humanas, que naqueles dias se compunha somente de homens. Não existe lei similar a respeito de mulher que suspeitasse que seu esposo a houvesse traído. Os homens não precisavam deste tipo de proteção. Andrews Study Bible.

13 não houver testemunha. Neste caso, havia total suspeita por parte pelo menos do marido, mas nenhuma prova concreta. Eram necessárias duas testemunhas para garantir a condenação (Nm 35:30; Dt 17:6; 19:15). A morte era o castigo para a culpa comprovada (Lv 20:10; Dt 22:22-27). CBASD, vol. 1, p. 915.

14 o espírito de ciúmes. Estes ciúmes podiam surgir do poder de perceber uma situação verídica; mas, para evitar um divórcio súbito e injusto, a Lei de Deus protege as famílias contra os ciúmes falsos e pecaminosos, que não procedem do amor. Bíblia Shebb.

15 espírito De ruah, palavra traduzida por “espírito” no AT. Aparece 377 vezes no hebraico e foi traduzida por “espírito” 206 vezes. A ideia predominante desta palavra é “poder”. Quando a rainha de Sabá viu o esplendor de Salomão, “não houve mais espírito nela” (1Rs 10:5, ARC). [ver tb. Is 31:3]. … Um homem que controla seu espírito e´, ao mesmo tempo, forte e digno (Pv 16:32; 25:28). Nesta passagem (Nm 5:14), o termo indica um impulso ou emoção intensa. CBASD, vol. 1, p. 915.

farinha de cevada. Um tipo de farinha mais barata, alimento rústico usado só pelos pobres (Jz 7:13; Jo 6:9, 13) e como forragem para os animais (1Rs 4:28). A “flor de farinha” requerida para outras ofertas (Ez 46:14) não era permitida num caso dessa natureza, em que os motivos eram, corrupção moral e desonra. Os elementos inferiores desta oferta eram um indício da vileza e grosseria do ato pecaminoso. CBASD, vol. 1, p. 915.

não deitará azeite. Esta era uma ocasião extremamente infeliz; por isso, o azeite, símbolo de alegria e felicidade, ficava de fora. CBASD, vol. 1, p. 915.

17 água santa. Não há semelhança alguma entre essa e a suposta “água benta” usada em algumas igrejas. CBASD, vol. 1, p. 915.

18 soltará a cabeleira dela. Tratava-se de um ato de vergonha (ver Lv 10:6; 13:45; 21:10). CBASD, vol. 1, p. 915.

e lhe porá as mãos. Todos esses atos tendiam a minar a resistência da mulher e levá-la a confessar, caso fosse culpada. CBASD, vol. 1, p. 915.

água amarga. A expressão literal em hebraico é “águas de amargura”. A água, em si, não tinha gosto amargo, mas para a pessoa culpada, ela traria resultados amargos (ver Jr 2:19; 4:18; Ez 23:48). CBASD, vol. 1, p. 915.

21 o Senhor te ponha por maldição [tb. no v. 27] . Quando proferissem uma maldição ou fizessem um juramento, as pessoas lembrariam o nome dela nas imprecações destinada aos ofensores dizendo: “Que o Senhor te faça como àquela mulher”. CBASD, vol. 1, p. 916.

que a sua barriga inche e que você jamais tenha filhos (NVI). A linguagem figurada aqui (e nos v. 22, 27) fala da perda da capacidade de ter filhos (e, no caso de gravidez existente, de aborto do filho). … No antigo Oriente Médio, se fosse negada a uma mulher a possibilidade de ter filhos, a perda pessoal seria de proporções inestimáveis. Bíblia de Estudo NVI Vida.

23 e … as apagará. As palavras escritas seriam lavadas e transferidas, desse modo, para a água. CBASD, vol. 1, p. 916.

31 levará a sua iniquidade. O princípio básico de todo o procedimento era que o resultado repousava nas mãos do Deus. CBASD, vol. 1, p. 916.


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