Reavivados por Sua Palavra | Levítico 25


 Leitura da Bíblia


Capítulo do dia | Narrada por Cid Moreira

Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas! 




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Comentários em Texto


Pr. Michelson Borges

Tempo de Libertação

“Santifiquem o quinquagésimo ano e proclamem liberdade na terra a todos os seus moradores.” Levítico 25:10


Levítico 25 é o capítulo da justiça social. Nisso, também, Israel tinha que ser exemplo para as nações. O sábado, o dízimo e o ano sabático ensinavam o povo a confiar em Deus e a não ser ganancioso. O princípio ainda vale. Podemos aprender profundas lições espirituais desse capítulo:


1. No sétimo ano, a terra “descansava” e os israelitas se sustentavam do que ela produzia por si mesma. Lição de confiança. 


2. O ano do Jubileu representava libertação para os escravos e retorno à terra paterna. Logo chegará o nosso Jubileu!


3. Deus insiste para que um irmão não explore o outro. Sejamos bondosos e honestos. 


4. O que se comprava era o número de colheitas até o Jubileu. A terra era herança intransferível.


5. Propriedades permaneciam com o comprador até o ano do Jubileu. Nada nos pertence aqui. Tudo é de Deus.


6. Assim como Deus nos libertou do Egito, devemos ajudar as pessoas a viver livres de qualquer opressão. 


7. Somos escravos do pecado, mas Deus quer nos libertar e nos “contratar” para Seu reino. 


8. Recado para os líderes: não sejam impiedosos! 


9. Deus relembra o principal motivo para sermos corretos: somos dEle e Ele é nosso. 


10. Venha logo o nosso Jubileu! Seremos livres e herdaremos a Terra. 


Promessa: O ano do Jubileu falava de libertação para o povo e descanso para a terra. Era tempo de confiança em Deus e de alegria. Símbolo inequívoco das promessas futuras feitas pelo Senhor.

Comentário

Lv 25 – No sétimo ano, a terra “descansava” e os israelitas se sustentavam do que ela produzia por si mesma. Lição de confiança. 


Lv 25:8-12 – O ano do Jubileu representava libertação para os escravos e retorno à terra paterna. Logo chegará o nosso Jubileu!


Lv 25:14, 17 – Deus insiste para que um irmão não explore o outro. Sejamos bondosos e honestos. 


Lv 25:16 – O que se comprava era o número de colheitas até o Jubileu. A terra era herança intransferível.


Lv 25 – O sábado, o dízimo e o ano sabático ensinavam o povo a confiar em Deus e a não ser ganancioso. O princípio ainda vale. 


Lv 25:28 – Propriedades permaneciam com o comprador até o ano do Jubileu. Nada nos pertence aqui. Tudo é de Deus.


Lv 25:38 – Assim como Deus nos libertou do Egito, devemos ajudar as pessoas a viver livres de qualquer opressão. 


Lv 25:39-43 – Somos escravos do pecado, mas Deus quer nos libertar e nos “contratar” para Seu reino. 


Lv 25:43 – Recado para os líderes: não sejam impiedosos! 


Levítico 25 é o capítulo da justiça social. Nisso, também, Israel tinha que ser exemplo para as nações. 


Lv 25:55 – Deus relembra o principal motivo para sermos corretos: somos dEle e Ele é nosso. 


Lv 25 – Venha logo o nosso Jubileu! Seremos livres e herdaremos a Terra.


Comentário Blog Associação Geral

Deus tinha um plano financeiro para lembrar a Seu povo que Ele era o seu Deus, aquEle que cuidava deles. Um ano sabático foi instituído a cada sete, onde a terra descansava e nada era plantado ou colhido. Tudo o que crescesse sem a intervenção humana poderia ser usado por qualquer um, rico ou pobre, incluindo o estrangeiro.

Se um homem que tinha uma dívida tivesse que se vender a quem ele devia, poderia ser resgatado (mesmo de um proprietário não-israelita) pela família e amigos. Mas o sétimo ano sabático era um ano jubilar e todos os escravos tinham de ser libertados.

Nunca existiu um sistema financeiro igual ao que Deus instituiu para Israel. A economia operava primariamente com base na terra, bens e serviços e não em dinheiro. Deus proibiu expressamente as pessoas de cobrarem juros dos pobres. Os escravos eram tratados como servos contratados, não como escravos.

Por causa da aproximação do ano do Jubileu a cada 50 anos, quando tudo era restituído, o valor da terra dada como pagamento de dívida se desvalorizava em cerca de 2 por cento (1/50) ao ano. Mas mesmo que seu valor caísse, o valor dos bens que ela produzia aumentava. O crescimento da população ajudava a economia e evitava tanto a extrema pobreza, quanto a riqueza em demasia. A terra, as pessoas e até mesmo os animais desfrutavam um descanso sabático.

Deus ainda espera que mostremos bondade e compaixão para os pobres e os ajudemos em momentos de necessidade.

Dean Davis
Atlantic Union College


Pr. Heber Toth Armí

Reflexão 

LEVÍTICO 25 – A essência da existência não é alimentar a ganância, mas desfrutar daquilo que Deus nos dá em Sua onipotência. Ele não quer que desenvolvamos a cobiça, mas que desfrutemos Suas bênçãos.

No descanso diário (à noite) somos desafiados a confiar que nossas necessidades são supridas por Deus (Salmo 127:1-2). No descanso semanal, reconhecemos Deus como Criador e também Provedor (Gênesis 2:1-3; Êxodo 20:8-11; João 5:16-17).

Além do descanso diário e semanal, Deus deu a Seu povo mais dois descansos:
1. O ano sabático: Se dava quando encerrava seis anos de atividades.
2. O ano jubileu: Se dava quando encerrava seis ciclos sabáticos.

Após cada seis anos de atividades, o trabalhador deveria descansar um ano inteiro. Deus preza pelas férias, enquanto algumas pessoas se orgulham de nunca tê-las tirado. Deus valoriza o descanso, quando muitos só querem trabalhar. Interessante, não?

Ainda outros ensinamentos resultam de um estudo atento ao texto em apreço: Os anos sabáticos e Jubileu mostram que, no decorrer da história, é necessário lembrar-se de Deus e Seus atos precisam fazer sentido na vida de Seu povo. Assim, quando lembrasse da libertação da escravidão, Deus orientou Seu povo a conceder liberdade perdoando dívidas, libertando escravos e devolvendo terras. A Terra pertence a Deus, Ele é o verdadeiro dono de tudo. Quando reconhecemos isso, nossa atitude muda!

Enquanto o pecado nos escraviza, Jesus nos liberta (João 8:31-36). Assim como Cristo nos tornou livres, devemos ansiar pela liberdade de outras pessoas. A razão de a terra ficar em repouso são os necessitados, os quais deviam colher na “terra alheia”.

O Jubileu é o ápice dos anos sabáticos; “é um esplêndido plano social – sim, institucional – para colocar freios no desejo e na ambição pessoais… O Jubileu nivela as pirâmides da vida social fazendo da justiça uma nova regra da prática econômica. A visão do Jubileu não esmaga a iniciativa individual. Ela não exige vida comunitária nem prescreve igualdade legalista. Ela coloca as aspirações sociais em seu lugar, mas sabe que tais coisas facilmente saem do controle… O Jubileu integra dimensões espirituais e sociais. Ele tece a religião e a economia em um mesmo tecido. Colocando-as, assim, juntas sob a verdade bíblica, que mantém a vida espiritual e econômica juntas” (Donald Kraybill).

Reflitamos e reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

Fonte: https://reavivadosporsuapalavra.org/


Comentário Rosana Barros

Aquele que lançou “os fundamentos da terra” (Jó 38:4) também instruiu o Seu povo a conservá-la. Quando Adão foi criado, o Senhor “o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar” (Gn.2:15). Enquanto o verbo “cultivar” implica trabalho, labor, o verbo “guardar” significa cuidar e preservar. Portanto, o trabalho dado por Deus ao homem consiste em não apenas retirar da terra o seu sustento, mas em preservá-la para que ela permaneça sendo uma inegável declaração de “que foi o universo formado pela palavra de Deus” (Hb.11:3). “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o Seu eterno poder, como também a Sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas” (Rm.1:20).

O Ano de Descanso era, portanto, um claro lembrete de que todo filho de Israel possuía a mesma dupla responsabilidade dada ao homem desde a criação do mundo. A cada sete anos, a terra deveria desfrutar um “sábado de descanso solene… um sábado ao Senhor” (v.4). Além de ser um benefício para a natureza, mais benefícios o homem colheria. Deus concederia ao Seu povo a bênção de que no sexto ano a terra desse “fruto por três anos” (v.21). O ano sabático também reforçaria o princípio de que Deus é o nosso Mantenedor: “Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. Antes, te lembrarás do Senhor, teu Deus, porque é Ele O que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a Sua aliança, que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê” (Dt.8:17-18).

O Ano do Jubileu, por sua vez, era um ano de grande celebração. A cada cinquenta anos era proclamada “liberdade na terra a todos os seus moradores” (v.10) e as terras eram devolvidas aos seus possuidores originais. Era um ano de liberdade da terra e do homem. No Dia da Expiação, era soada a trombeta por toda a terra de Israel, proclamando as boas-novas de igualdade e liberdade a todos os homens. Era um tempo de resolução de conflitos, de remissão e de respeitoso e singular temor a Deus. Era um tempo de desfrutar de uma espécie de prévia da Nova Terra: “A terra dará o seu fruto, e comereis a fartar e nela habitareis seguros (v.19). Somos todos “estrangeiros e peregrinos” na terra (v.23) e precisamos manter esta verdade viva em nossos corações, como aqueles que aguardam “novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (2Pe.3:13).

Enquanto estivermos nesta condição de peregrinos a caminho do Lar, cumpre-nos viver aqui de forma digna ao nosso chamado. Da mesma forma que Israel deveria temer a Deus e observar as Suas leis, uma solene mensagem nos é anunciada: “Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap.14:7); e uma resposta nos é exigida: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap.14:12). Por outro lado, há uma prestação de contas a ser realizada com os que rejeitam as instruções divinas, vivendo a seu bel prazer, pois o Criador derramará o Seu juízo e destruirá “os que destroem a terra” (Ap.11:18). Cada capítulo da jornada de Israel sobre a Terra é um sonido da trombeta do Céu para a humanidade. Esta foi a compreensão do apóstolo Paulo ao declarar acerca dos filhos de Israel: “Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram” (1Co.10:6).

Há um constante e urgente apelo sendo feito: “Retirai-vos dela, povo Meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos” (Ap.18:4). Sair de Babilônia significa libertação e completa mudança de vida. Significa retornar ao plano original do Criador e buscar uma vida de santificação. Este apelo não somente se refere ao aspecto espiritual, mas também físico e mental, já que somos criaturas holísticas. O Espírito Santo está chamando um povo que viva o mandamento por experiência: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento… Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt.22:37 e 39); um povo que confie na provisão de Deus ainda que o mundo a desconsidere.

Prossigamos com perseverança em viver a vontade do Senhor, pois aquele “que perseverar até o fim, esse será salvo” (Mt.24:13).


      Comentários Selecionados

a terra terá um sábado. V. Êx 23.10, 11. Os israelitas não praticavam a rotação de culturas, mas o ano de repouso (quando não havia plantios) servia a um propósito um tanto semelhante. Bíblia de Estudo NVI Vida.

8-55 O ano do jubileu. Em Ezequiel, este ano foi chamado “ano da liberdade”, Ez 46.17; parece que Isaías se refere ao jubileu quando profetiza sobre “o ano aceitável do Senhor”, Is 61.2. Se este se for o caso, então aprendemos de Lc 4.18-19 que tudo aquilo que for implícito no ano do jubileu achou seu cumprimento em Cristo, na Sua obra de desatar as cadeias do pecado humano para oferecer aos homens a gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Bíblia Shedd.

16 O número de colheitas até o ano do jubileu determinava o calor corrente da propriedade. Bíblia Shedd.

… a venda das terras em Israel era um arrendamento até o Ano do Jubileu (ver 27.18, 23). Bíblia de Estudo NVI Vida.

A libertação das terras no jubileu não se aplica nas modernas sociedades ocidentais de hoje porque não temos possessão ancestral como a dos israelitas (ver Js 13-17). Contudo, dessa legislação podemos aprender princípios intemporais de justiça social e compaixão. Jesus vê Seu trabalho de pregação de boas novas e proclamação libertação e liberdade como um cumprimento dos princípios do Jubileu (Lc 4.18-19). Andrews Study Bible.

A maior evidência dessa observância é o fato de que Alexandre, o Grande, e mais tarde Júlio César isentaram os judeus de pagar impostos nos anos sabáticos, sobre os campos que não produziram naquela ano (Josefo, Antiguidades, xi.8.6; xiv.10.6). CBASD, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 879.

17 Uma das causas do cativeiro foi a inobservância desse mandamento. Bíblia Shedd.

22 Era necessário ter fé para agir baseado nessas afirmações e, por isso, parece que poucos praticavam estas ordenanças de maneira completa. Bíblia Shedd.

23 a terra é Minha. Embora Deus tivesse dado a terra da Palestina para Seu povo, Ele ainda era o proprietário. Os israelitas eram mordomos e não donos. CBASD, vol. 1, p. 879.

Ele [Deus] queria que Seu povo não desenvolvessem a ganância e o materialismo.Se você desenvolver a atitude que está apenas tomando conta da propriedade de Deus, você fará aos outros o que estiver ao seu alcance. Isso é difícil de fazer se você tiver uma atitude de posse. Pense em você como um gerente de tudo que está sob seus cuidados, não como um proprietário. Life Application Study Bible.

25 Se teu irmão empobrecer. Se o plano original de Deus para a terra e para a servidão tivesse sido seguido, os extremos de pobreza e riqueza seriam desconhecidos. CBASD, vol. 1, p. 880.

29-31 As casas das aldeias [“que não tem muros”] eram consideradas como parte da herança das famílias que receberam aquelas terras de Deus, na ocasião da divisão da terra. Ficavam dentro da herança da família, ou perto dela, e eram essenciais para se poder atender de perto todos os misteres agriculturais das heranças. As casas dentro das cidades podiam ter sido adquiridas para propósitos comerciais, ou por motivo do enriquecimento particular das famílias. … O ideal dos israelitas sempre era que cada um possuísse suficiente terreno, com casa, horta, pomar e curral, para seu próprio sustento. Qualquer mão de obra perita, ou qualquer viagem de negócios, seria um esforço extra para os que queriam “progredir”. Bíblia Shedd.

35-37 Deus disse que negligenciar os pobres era pecado. A pobreza permanente não era permitida em Israel. Famílias estáveis financeiramente eram responsáveis de ajudar e hospedar aqueles em necessidade. Muitas vezes não fazemos nada, não porque nos falta compaixão, mas porque somos esmagados pelo problema e não sabemos por onde começar.Deus não espera que você remova a pobreza, nem espera que você negligencie sua família para prover a outros.Contudo, Ele espera que, quando você vir alguém em necessidade, você o alcance com qualquer auxílio você possa oferecer, incluindo hospitalidade. Life Application Study Bible.

36 A lei não era necessariamente proibir todos os juros, mas ajudar os pobres. A lei não era tanto para proibir os empréstimos quanto para estimular a generosidade. Bíblia de Estudo NVI Vida.

39 Não o farás servir como escravo. Um israelita que se vendesse para servir um compatriota não devia ser tratado como escravo, mas como empregado. CBASD, vol. 1, p. 880.

49 parente. Heb go’el, que tem dois sentidos: 1) Redentor, alguém que liberta mediante um pagamento; 2) Vingador, alguém que exigia a prestação de contas por algum dano feito. em ambos os casos, o go’el era um parente próximo, que cuidava dos interesses da família. Bíblia Shedd.

50 jornaleiro (ARA; NVI: “empregado contratado”; NKJ: “assalariado”) tb. no v. 6. Provavelmente com um pequeno rendimento de subsistência, que tornaria possível que ele próprio se resgatasse (v. 49). Andrews Study Bible.


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