Reavivados por Sua Palavra | Êxodo 36


 Leitura da Bíblia


Capítulo do dia | Narrada por Cid Moreira

Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas! 


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Comentários em Texto


Pr. Michelson Borges

A cobertura de pele vermelha

“Fizeram também de peles de carneiro tingidas de vermelho uma cobertura para a tenda e outra cobertura de peles finas.” Êxodo 36:19


Mais um capítulo que detalha as partes do santuário, o que deixa clara a importância do plano de redenção representado simbolicamente pelos rituais. Além da mobília e das belas cortinas, o tabernáculo tinha uma cobertura feita de pele de carneiro tingida de vermelho. O que isso nos lembra? Devemos nos revestir do Cordeiro. Seu sangue remidor deve cobrir nossos pecados e nos lavar da contaminação.


Para a construção do santuário, o povo ofertou mais do que o necessário. Isso é espírito de gratidão que alegra o Senhor. Havendo o suficiente, foi dito ao povo que não trouxesse mais. Isso é transparência e honestidade, características de quem administra a obra de Deus. E os versos 1 e 2 mencionam as qualidades dos que trabalham para Deus: capacidade, destreza, disposição e, principalmente, obediência. Moisés e os construtores seguiram à risca todas as orientações divinas. Assim deve ser nossa obediência à Palavra de Deus.


Promessa: A narração detalhada da construção do santuário por certo visava a chamar atenção para a obra crucial realizada ali. O santuário é a promessa de redenção materializada antes da cruz.


Comentários

Êx 36:1, 2 – Qualidades dos que trabalham para Deus: capacidade, destreza, disposição e, principalmente, obediência.


Êx 36:5 – O povo levou mais do que o necessário para a construção. Isso é espírito de gratidão que alegra a Deus. 


Êx 36:6, 7 – Havendo o suficiente, foi dito ao povo que não trouxesse mais. Transparência é um dos requisitos de quem administra. 


Êx 36:14, 19 – A cobertura do santuário era feita de pele de carneiro tingida de vermelho. Devemos nos revestir do Cordeiro. 


Êx 36 – Nosso envolvimento na obra de Deus beneficia antes a nós mesmos. Não fique de braços (e mãos) fechados. Receba e seja uma bênção. 


Êx 36 – A narração detalhada da construção do santuário por certo visava a chamar atenção para a obra crucial que será realizada ali.


Comentário Blog Mundial Associação Geral

O nível de detalhamento das instruções encontradas no livro de Levítico é um lembrete de que Deus ama a ordem, organização, estrutura e precisão. Deus é também um amante da beleza e da arte! Aqueles que são dotados de talentos artísticos devem certamente encontrar encorajamento nesses capítulos. O v.1 afirma que o próprio Deus deu talento artístico a Bezalel e Aoliabe. Usando seus dons na construção do tabernáculo, eles honraram ao Deus a quem eles serviram.

As pessoas doaram ao projeto com tanta alegria e generosidade que, por fim, foi solicitado que não doassem mais!

Hoje em dia não ouvimos falar de campanhas de doações para um projeto missionário específico que trouxesse tantos recursos em que o líder tivesse de dizer: “Basta! Não contribuam mais!”

A energia, a criatividade, a tenacidade e a paixão do antigo Israel para construir coletivamente um edifício de adoração, que honrasse a Deus, continua sendo um ideal para o povo de Deus hoje. Quer sirvamos ao Senhor como zelador ou arquiteto, adoremos também a Deus com nossos talentos, fazendo tudo com excelência, como para o Senhor.

Cindy Tutsch
Diretor Associado (aposentado)
Patrimônio Ellen G. White


Pr. Heber Toth Armí

Reflexão 

ÊXODO 36 – Tudo o que temos resulta da imensurável generosidade de Deus. Ele doa para Sua missão através de nós. Recursos que ofertamos, primeiro Deus nos entregou. Ele é dono de tudo e todos. Como nosso proprietário, Deus investe em Sua própria obra e o faz colocando Seus recursos em nossas mãos, para que os administremos conforme a Sua perfeita vontade.

Apreender essa importante verdade nos fará conscientes: Não gastaremos de qualquer jeito nem esbanjaremos o dinheiro de Deus; pois, além de desperdiçar o que não é nosso, estaremos cientes que prestaremos contas ao Seu verdadeiro dono.

Sendo honestos e fieis administradores do recurso que Deus nos confia, sempre haverá o necessário para Seus propósitos terrestres. Ou melhor, Deus nos concede mais do que o necessário – para que invistamos em Sua missão. Caso sejamos dadivosos como os generosos israelitas, em algum momento será necessário pedir-nos para não trazer mais ofertas. “Pois o que já haviam recebido era mais que suficiente para realizar toda a obra” (Êxodo 36:1-7).

Nestes dias finais da história do pecado, “Deus nos chama para ser colaboradores Dele. Essa é a mensagem que Ele nos envia de diversas maneiras. A mensagem deve ser apresentada para aqueles que não conhecem o Senhor. A Bíblia precisa ser lida para quem quiser ouvir. O Espírito Santo coopera com aquele que abre as Escrituras para os outros. O ministro que é um pastor verdadeiro anuncia a Palavra ao povo… A obra precisa ser realizada em nosso país e em outras terras. Esse trabalho requer o dinheiro que o Senhor nos confia… Não é a devolução dos dons confiados por Deus que deixa a pessoa pobre. Mas a recusa em fazê-lo leva à pobreza, pois o maior propósito para o qual os recursos divinos devem ser usados é a manutenção dos obreiros na grande seara a ser colhida” (Ellen White, Manuscrito 124, 1898).

A construção do Santuário só foi possível porque os israelitas não foram egoístas, nem avarentos materialistas (Êxodo 36:8-38); o mesmo sucederá na pregação escatológica quando o amor altruísta for o impulso do remanescente ao anunciar o puro evangelho num mundo repleto de discursos espúrios (Mateus 24:10-14).

Antes do advento de Cristo, Deus procurará adoradores que O adorem em espírito e em verdade! Reavivemo-nos!

Fonte: https://reavivadosporsuapalavra.org/


Comentário Rosana Barros

Em matéria de gratidão, Israel deixou um legado histórico no preparo para a construção do santuário. De igual forma, quando o rei Davi manifestou o seu desejo em construir um santuário fixo ao Senhor, a Bíblia relata que “o povo se alegrou com tudo o que se fez voluntariamente; porque de coração íntegro deram eles liberalmente ao Senhor; também o rei Davi se alegrou com grande júbilo” (1Cr.29:9). A relação do povo com o santuário era movida por profundo senso da presença de Deus. Mesmo o Senhor deixando claro que não seria Davi a construir o templo, e sim seu filho Salomão, ele fez questão de deixar a sua contribuição e preparar o povo para a sublime obra que seu sucessor havia de dirigir.

Aquele templo provisório, porém, fora feito com materiais resistentes, mas também que fossem fáceis de montar e desmontar à medida em que Israel se locomovesse pelo deserto. Todas as suas cortinas, cobertas e tábuas de sustentação ao redor possuíam o seu lugar de encaixe. Era como um grande quebra-cabeças cuja montagem desenhava no centro do acampamento a morada de Deus no meio do Seu povo e o plano da salvação em Cristo Jesus. Como já vimos, cada peça do santuário possuía especial significado, todas apontando para o ministério de Cristo e para a redenção não somente de Israel, mas de todos que vão a Cristo. E para a construção deste lugar o povo ofertou tanto material, que o “que tinham era suficiente para toda a obra que se devia fazer e ainda sobejava” (v.7).

Da mesma forma que, à cada manhã, os filhos de Israel recebiam do Céu o maná, “cada manhã o povo trazia a Moisés ofertas voluntárias” (v.3). Rapidamente, Moisés conseguiu tudo o que era necessário para erguer o tabernáculo, de forma que “o povo foi proibido de trazer mais” (v.6). Esta disposição voluntária em forma de ofertas tem um significado tão nobre e santo quanto à mensagem do próprio santuário. Ela é um tipo da entrega voluntária de Jesus, que ofertou mais do que o suficiente para nos garantir a vida eterna. Todas as vezes que levamos em nossas mãos as nossas ofertas voluntárias à casa do Senhor, elas representam a nossa gratidão pela oferta incomparável de Cristo. Somente quando compreendemos esta tão maravilhosa graça e permitimos que ela nos transforme, nossa vida, tempo, talento e tesouros tornam-se primariamente a serviço do Deus que nos salvou.

Há uma obra grandiosa e urgente a ser realizada em nossos corações. Da mesma maneira que o Senhor agiu no meio do Seu povo, o Seu Espírito tem movido “a todo homem cujo coração o impeliu a se chegar à obra para fazê-la” (v.2). Há um clamor sendo erguido em cada coração, e somente aqueles que estão dispostos a fazer “segundo tudo o que o Senhor havia ordenado” (v.1), entenderão que se trata de um chamado que exige uma decisão firme e resistente às dificuldades do deserto. Somente pelos méritos do perfeito Ofertante poderemos concluir a obra que Ele nos confiou. Como mordomos de Deus dos últimos dias, precisamos atender à solene advertência da mensageira do Senhor:

“O tempo é muito breve, e tudo que deve ser feito tem de ser feito rapidamente. Os anjos estão segurando os quatro ventos, e Satanás está tomando vantagem de cada um que não esteja plenamente firmado na verdade. Toda pessoa será provada. Todo defeito de caráter, a menos que seja vencido pelo auxílio do Espírito de Deus, tornar-se-á meio certo de destruição. Sinto como nunca antes a necessidade de que nosso povo seja fortalecido pelo espírito da verdade; pois os ardis de Satanás enredarão a todos que não fazem de Deus a sua força. O Senhor tem muito trabalho por ser feito; e se nós fizermos o que Ele nos designou colaborará com os nossos esforços” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v.5, p. 573).


      Comentários Selecionados

todas as ofertas. A liberalidade dos israelitas era de fato surpreendente. Eles deram tanto que o excedente de materiais atrapalhou o progresso da obra. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 734.

2-7 Vários textos do NT descrevem um generoso espírito na igreja primitiva como resposta à preciosa mensagem do evangelho (Mt 10:8; At 2:44-45; 2Co 8:1-7). Andrews Study Bible.

homens sábios. São aqueles que fazem a obra de Deus, e esta é a verdadeira definição da sabedoria. Meditar na vontade divina e pô-la em prática, segundo a plenitude da Sua capacidade. Bíblia Shedd.

muito mais. Bem-aventurados são aqueles que, generosamente, dão para a obra de Deus, antes de proclamado não haver mais tempo (Jo 9.4-5). Bíblia Shedd.

8-19 A ordem de ação parece também se mover da parte de fora do tabernáculo para a parte de dentro.

A maneira progressiva em que o tabernáculo foi levantado, primeiramente suas estruturas, depois as cortinas externas e internas e por último as tábuas, travessas e véus, demonstra a obra da santificação na experiência do crente. CBASD, vol. 1, p. 735.

A repetição longa e precisa, na parte final deste livro, dos detalhes da construção do tabernáculo devia ter propósito definido. Mostra a importância do santuário e de todas as suas partes no plano da salvação. Também enfatiza a necessidade da obediência exata e estrita às ordens divinas. Se fosse concedido a alguém o privilégio de mudar em algum detalhe as instruções divinas, esse seria Moisés; porém tal prerrogativa não lhe foi concedida. A exata correspondência de cada detalhe nos ensina a lição de que as ordens de Deus devem ser estritamente observadas. Os cinco últimos capítulos do livro de Êxodo enfatizam a exatidão com que Moisés e seus liderados acataram as instruções dadas por Deus. Se a ordem era fazer “cinquenta laçadas” (Êx 26:6), “cinquenta laçadas” eram feitas (36:13). … O mesmo espírito foi refletido por nosso Senhor em Seu ministério (Jo 4:34; 17:4). Deus desaprova qualquer alteração de Seus mandamentos, qualquer desvio deles seja para a direita ou para a esquerda, qualquer redução ou acréscimo. Não se deve acrescentar ou diminuir nada do evangelho ou da palavra de Deus (Dt 4:1, 2; 12:32; Pv 30:5, 6). CBASD, vol. 1, p. 734, 735.

Fonte: https://reavivadosporsuapalavra.org/


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