Reavivados por Sua Palavra | Gênesis 34

 


 Leitura da Bíblia


Capítulo do dia | Narrada por Cid Moreira

Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas! 



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Comentários em áudio


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Comentários em Texto


Pr. Michelson Borges

Reflexão 

A moça violentada e os irmãos violentos

“Siquém havia praticado uma afronta em Israel, violentando a filha de Jacó, que era algo que não se devia fazer.” Gênesis 34:7


Diná devia ter por volta de 15 anos quando aconteceu o triste incidente narrado em Gênesis 34. O historiador judeu Flávio Josefo escreveu que os siquemitas estavam sempre ocupados com festividades (Antiguidades, i.21.1), e Diná quis se unir às moças de Siquém em suas diversões (v. 1), longe dos pais e dos irmãos. Então entrou em cena Siquém, filho do heveu Hamor. Os heveus eram uma tribo cananeia, e a imoralidade dos cananeus era bem conhecida. O jovem “teve relações com ela e assim a humilhou” (v. 2). O verso 7 diz que Siquém a violentou, e o verso 3 revela que depois disso ele se apaixonou por ela e pediu ao pai que o ajudasse a tê-la como esposa. Um grande dilema foi criado – se Jacó recusasse o pedido de casamento, acabaria despertando a inimizade dos siquemitas; se aceitasse, estaria violando o princípio da não associação com pagãos (Gn 24:3, 6). 


Ocorre que Siquém, seu pai e a tribo estavam dispostos a fazer o que fosse para viabilizar o casamento, até mesmo serem circuncidados, conforme a sugestão mal-intencionada dos filhos de Jacó. Caso Diná concordasse com o casamento, aquela poderia ter sido uma oportunidade de levar os siquemitas ao Deus verdadeiro. Embora o interesse deles fosse financeiro (as posses de Jacó), o Senhor poderia ter transformado aquela situação vergonhosa em bênção (como muitas vezes Ele faz, ao endireitar as linhas tortas escritas pelos seres humanos pecadores). Infelizmente, os filhos de Jacó se mostraram ainda piores que os homens de Siquém. Quando os siquemitas que haviam passado pelo procedimento da circuncisão estavam convalescendo em dor, Simeão e Levi os mataram à espada e saquearam a cidade. Um pecado levou a outro, e com tristeza, mas com honestidade, Moisés teve que registrar essa página triste e trágica na vida de seus ancestrais.


Promessa: Tragédias ocorrem na vida de crentes e descrentes. A diferença está no fato de que os crentes sabem que Deus pode transformar problemas em bênçãos.


Comentários

Gn 34 – Mais um triste capítulo que mostra a verdadeira natureza humana, cheia de volúpia, mentira, traição, violência. Sem Deus na vida somos como bichos.

Gn 34:1 – Às vezes é perigoso se aventurar sozinho(a) em terrenos desconhecidos, pela curiosidade de ver as “filhas da terra”. Tenha sempre a certeza de estar onde Deus aprova sua estada.

Gn 34:2 – Quando um homem não respeita a vontade e os sentimentos de uma mulher, ele a humilha e se revela um fraco dominado por seus instintos. Siquém agiu assim ao estuprar Diná.

Gn 34:4 – Siquém se apaixonou por Diná e procurou reparar seu erro dispondo-se a casar com ela. 

Gn 34:7 – Em Israel (e em qualquer lugar do mundo) violentar alguém é desatino, pura loucura. 

Gn 34:9 – O pai de Siquém, Hamor, propôs que a família de Jacó se aparentasse com eles, o que não seria uma boa ideia, dado o caráter especial e sagrado dos israelitas. Evangelizar é uma coisa, apenas misturar-se é outra. 

Gn 34:15 – Os filhos de Jacó se revelaram piores que o povo de Siquém ao elaborar um terrível plano de traição. 

Gn 34:23 – A natureza humana é abominável: os siquemitas aceitaram a proposta de circuncisão, mas não deixaram de pensar nos rebanhos de Jacó.

Gn 34:25 – Simeão e Levi mataram todos os homens da cidade quando eles convalesciam. Traição da pior espécie.

Gn 34:27 – Os filhos de Jacó saquearam a cidade e acrescentaram pecado sobre pecado. É triste quando os filhos de Deus agem pior que os pagãos.

Gn 34:30 – Jacó repreendeu os filhos por tamanha maldade e deixou claro que, em lugar de ser admirados pelos povos em redor, seriam odiados.

Gn 34:30 – Se quisermos atrair pessoas para Jesus, nossa conduta, nossas palavras e gestos devem ser respeitosos e amorosos. 

Gn 34:31 – Os filhos de Jacó se fixaram no pecado de Siquém e não quiseram oferecer perdão. O ódio cega.


Pr. Heber Toth Armí

Reflexão 

Grande parte dos que ensinam a Bíblia tende a apresentar os aspectos positivos dos seus personagens; porque, a verdade nua e crua da Bíblia pode assustar muitos crentes.

Jacó disse a Esaú que iria para Seir, entretanto foi para Sucote (Gênesis 33:14-17). O engano fazia parte da família. Seus filhos aprenderam dominar bem a prática da mentira (Gênesis 34:13).

A única filha de Jacó saiu sozinha a conhecer as mulheres da região da nova residência, evidenciando que “as más companhias corrompem os bons costumes” (1 Coríntios 15:33). Siquém, governador pagão daquela região agarrou-a e a violentou; contudo, depois a quis em casamento. Um requisito foi solicitado pelos irmãos de Diná: Todos os homens de Siquém deveriam circuncidar-se. Após três dias de aplicarem a condição, sob a liderança de Simeão e Levi, os filhos de Israel foram à cidade para cruelmente matar todos os homens – enquanto recuperavam do órgão genital dolorido; saquearam a cidade levando seus bens, mulheres e crianças.

“A horrível violação de Diná por Siquém motivou seus irmãos a manifestar uma reação de engano e violência muito maior que seu pai Jacó havia cometido”, comenta Philp W. Dunham. Mentira, assassinato, roubo, vingança, violência… Fazem parte do início da igreja do Antigo Testamento.

Esse capítulo de chacina mancha as páginas da história do povo de Deus; porém, não é por capítulos assim que devemos afastar-nos do corpo de Cristo. Mesmo no Novo Testamento havia casos horríveis. Além do casal mentiroso em Atos 5:1-10, na igreja de Corinto “por toda parte se houve que há imoralidade entre vocês”, diz Paulo, “imoralidade que não ocorre nem entre os pagãos, a ponto de um de vocês possuir a mulher de seu pai” (1 Coríntios 5:1) – o mesmo pecado da igreja do Antigo Testamento (Gênesis 35:22).

No tempo do fim, não é diferente. Ellen White afirma que “a igreja talvez pareça como prestes a cair, mas não cairá” (2ME, 380). Pois, “fraca e defeituosa como possa parecer, a igreja é o único objeto sobre que Deus concede em sentido especial Sua suprema atenção. É o cenário de Sua graça, na qual Se deleita em revelar Seu poder de transformar corações” (AA, 12).

Apreciemos a Igreja como Deus aprecia e, permitamos que Ele transforme nosso coração! Reavivemo-nos!

Fonte: https://reavivadosporsuapalavra.org/


      Comentários Selecionados

1-31 O estupro de Diná e o subsequente massacre da população masculina de Siquém pelos filhos de Jacó revelam profundos conflitos envolvendo as tensões entre pessoas nativas e não nativas, diferenças religiosas e o importante valor da honra familiar (Andrews Study Bible).

Este capítulo presta-se para admoestar-nos a propósito dos perigos do mundanismo nas vidas cristãs (Jo 17.16), principalmente depois de proferidos votos de consagração, como os assumidos por Jacó em Peniel  (Bíblia Shedd).

A ameaça à comunidade da aliança em Siquém foi severa. A proposta de Hamor teria significado a assimilação da família de Jacó pelos povos vizinhos (vs. 8-10; Nm 25.1-2). A transição entre o ato de culto de Jacó (33.20) e o comportamento depravado no cap. 34 é marcante. Ao invés de morar em Siquém (33.18-19), talvez Jacó devesse ter cumprido o seu voto feito em Betel (28.22; 31.13; 35.1). Não há a menção de Deus neste capítulo e nem de separação de idolatria (35.1-5), um comentário triste a respeito da liderança espiritual de Jacó (Bíblia de Genebra).

ver, isto é, fazer amizades. Diná poderia contar, então, com quinze anos de idade (Bíblia Shedd).

O caminho certo é tornarmos nosso lar tão atraente que nossos filhos não se sintam tentados a desejar as alianças que são oferecidas por aqueles cuja única riqueza está na presente vida. Nossas Rutes não deixarão nossos campos se, de propósito, deixarmos cair mais espigas para elas recolherem (Comentário Bíblico Devocional – Velho Testamento).

2-4 Siquém, o filho de Hamor (33:9), estuprou Diná e decidiu se casar com ela, o que requereu negociações entre as duas famílias. O capítulo contém muitas falas planejadas para convencer a parte oposta (Andrews Study Bible).

Viu-a… tomando-a, a possuiu. Diná não consentiu na relação. Foi, portanto, um estupro. A palavra traduzida como “possuiu” é traduzida como “forçar” em 2Sm 13.12, 14, 22, 32. A sequência “viu…tomou…” lembra 3.6; 6.2 (Bíblia de Genebra).

em Israel. Ou contra Israel (Bíblia NVI).

9 A proposta da união pelo casamento era atrativa, desde que ela provia proteção e prosperidade, mas também significaria absorção pela cultura (e religião) caananita (Andrews Study Bible).

12 O preço da noiva é estabelecido pela família da noiva (24:53) como compensação (Andrews Study Bible).

13 violado. Surpreende-nos verificar que a palavra traduzida por “violado” (cf v 13 e 27) significa profanar e encontra-se, posteriormente, usada para descrever a corrupção e profanação do Templo (Sl 79.1). Os hebreus demonstravam o mesmo sentimento e designavam a mesma palavra, querendo expressar violação, quer da honra feminina, quer da deturpação do Santo dos Santos (Bíblia Shedd).

com dolo (intencionalmente, enganosamente, desonestamente). Ecoa uma palavra chave das histórias de Jacó, incluindo o roubo da bênção de Esaú (27:35) e o trato de Labão com Jacó (29:25) (Andrews Study Bible).

Jacó colheu o fruto se seu engano; seus filhos copiaram seu dolo (27.35-360; porém, o alvo deles era matar (Bíblia de Genebra).

14 A diferença básica entre a família de Jacó e os hivitas consistia nas relações com Deus advindas da aliança. O sinal exterior dessa relação era a circuncisão; entretanto, a adoção do sinal desacompanhado da fé implícita na referida aliança não passaria de ato puramente carnal e mundano. A sugestão se revelava ainda pior, pelo fato de ter sido dada como pretexto para acobertar sentimentos de traição (Bíblia Shedd).

15 circuncidando-se todo macho. Os filhos de Jacó, cometendo um sacrilégio, esvaziaram o santo sinal da aliança do seu significado religioso (17.10-11) e abusaram dele com a intenção de cometer vingança (Bíblia de Genebra).

17 onde sua irmã. Ou, porque sua irmã (Bíblia NVI).

23 A motivação dos siquemitas também são reprováveis (Andrews Study Bible).

25 Provavelmente não estivessem sozinhos, mas tivessem arregimentado, também, os pastores e vaqueiros (cf Gn 14.14) (Bíblia Shedd).

mataram os homens todos. Sob a lei mosaica, o pecado de Siquém contra Diná não receberia esta punição, que foi excessiva (Dt 22.28-29) (Bíblia de Genebra).

Sob a liderança de Simeão e Levi, a população masculina é massacrada e a cidade é saqueada e pilhada, incluindo rebanhos, mulheres e crianças. Na bênção final de Jacó, os descendentes de ambos seria espalhada (49:7) devido a este ato (Andrews Study Bible).

saquearam. Pela sua desenfreada, infiel e precipitada vingança, Simeão e Levi perderam liderança e terra em Israel (49.5-7) (Bíblia de Genebra).

A traição desses dois irmãos foi totalmente injustificável. No seu leito de morte Jacó foi rebuscar o assunto e previu a dispersão deles em Israel. Embora Levi tivesse desfeito essa maldição, Simeão não parece ter feito nenhum esforço nesse sentido e logo se tornou como água absorvida pelas areias do deserto (Mas veja Apocalipse 7.7). Que coisa terrível quando nossa conduta é tão comprometida que torna nossa fé repulsiva para aqueles que observam nosso comportamento (v. 30) (Comentário Bíblico Devocional – Velho Testamento).

30 atraindo o ódio dos. Ou transformando-me em mau cheiro para os (Bíblia NVI).

serei destruído. Jacó demonstrou medo ao invés de fé obediente (cf. 35.5) (Bíblia de Genebra).

Fonte: https://reavivadosporsuapalavra.org


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