Leitura da Bíblia
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Comentários em Texto
Pr. Michelson Borges
O pecado será destruído
Comentário Blog Associação Geral
Este é o primeiro de quatro capítulos chamados Canções do Servo, de Isaías (42:1-9; 49:1-13; 50:4-11; 52:13-53:12).
Quando se trata dos nossos inimigos – Seus inimigos – o Messias “sairá como um valente (um guerreiro)” e “clamará, sim, lançará forte grito de guerra” (v. 13) contra o diabo e aqueles que o seguem.
Jesus é terno conosco na mesma medida em que é terrível com aqueles que nos querem destruir.
Isaías acrescenta que Cristo não é apenas o Mediador da aliança de Deus com o Seu povo, como também é a própria aliança! E o que a personificação da aliança faz por nós? Ele abre os olhos cegos e liberta os prisioneiros (vv. 6, 7). A profecia nos diz que Israel é surdo e cego (vv. 18, 19). No entanto, Cristo Se relaciona intimamente com aqueles: “Que são cegos e habitam nas trevas.”
É em Jesus que devemos fixar os olhos todos os dias. Ele é compassivo com as nossas fraquezas e cuidadoso conosco em nossas aflições. Ele mesmo é o Libertador de todos os nossos problemas. Ele fará isso por você e para a glória do Seu nome (v. 8).
Ron E M Clouzet
Diretor da Associação Ministerial
Divisão Ásia-Pacífico Norte
Reflexão - Heber Toth Armí
ISAÍAS 42 – O líder segundo Deus tem características contrastante do líder segundo o mundo.
• O líder conforme o padrão divino é chamado de servo. Deus identifica o servo como aquele a quem Ele sustenta, pois lhe é humildemente submisso.
• O servo/líder é escolhido por Deus, em quem Ele Se apraz; não se pauta pela ambição do coração pecaminoso.
• Deus coloca Seu Espírito em Seu servo, capacitando-o para a missão; não é um espírito interesseiro, egoísta e orgulhoso que rege a conduta do servo/líder padrão bíblico.
• O propósito do servo é fazer justiça onde impera a injustiça, entretanto o faz sem gritar, embora sua voz seja ouvida nas ruas.
• O líder/servo, além de modesto e humilde, é gentil: Ele não quebrará o caniço rachado nem apagará o pavio fumegante, simbolizando gentileza e cuidado com quem está fragilizado.
• O servo segundo Deus não é vingativo, justiceiro; contudo, administra a justiça com fidelidade – ele não mostra fraqueza nem se deixa ferir até que estabeleça justiça na Terra.
• Ao reger com justiça até as pessoas longínquas das ilhas colocam sua esperança nas leis do servo de Deus, que representa ao Criador do Céu, que estendeu a Terra, que deu fôlego aos seres e a vida aos que andam nela.
• O servo é chamado em retidão pelo Senhor, que promete segurar sua mão, guardá-lo e torná-lo mediador para o povo e uma luz para os gentios/incrédulos.
• Por fim, o servo de Deus que lidera segundo o padrão divino é designado para erguer os necessitados, auxiliar os vulneráveis e resgatar aos que estão escravizados no erro.
Não há pessoa que mais se encaixa no padrão de líder/servo segundo Deus do que o Seu próprio Filho. Embora o texto tenha alto teor de profecia messiânica, sua mensagem deve moldar a todo seguidor de Cristo. Jesus é o maior modelo de Líder que viveu neste mundo.
A ênfase da missão da liderança de Cristo é trazer justiça, porém, ao contrário dos líderes terrenos que buscam poder através de demonstrações de força, o servo de Deus não é agressivo ou ostensivo; por conseguinte, Ele não usa a justiça para humilhar, mas para curar e restaurar!
Jesus disse que o descanso está em aprender a ser manso e humilde como Ele (Mateus 11:28-30). Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
Comentário Rosana Barros
Amado e adorado pelos anjos, Rei soberano de todo o Universo, Aquele que não tem princípio nem fim, deixou “as noventa e nove” e veio “em busca da que se perdeu” (Lc.15:4). Dentre os mundos criados, apenas a Terra foi contaminada pelo pecado; uma mancha no Universo que poderia ter sido facilmente eliminada. O plano de Deus, porém, assinalou a mais plena demonstração de amor através da entrega do Criador pela criatura. Pois “o Senhor, que criou os céus e os estendeu, formou a terra e a tudo quanto produz; que dá fôlego de vida ao povo que nela está” (v.5), veio para ser “mediador da aliança com o povo e luz para os gentios” (v.6), “para engrandecer a lei e fazê-la gloriosa” (v.21).
Assim como o pecado entrou no mundo pela desobediência de nossos primeiros pais, a salvação nos foi dada pela obediência de Jesus, que “a Si mesmo Se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (Fp.2:8). Em uma “geração má e adúltera” (Mt.16:4), Jesus enfrentou o descaso para com a Lei de Deus por parte de uns e a hipocrisia por parte de outros. Em um tempo em que obedecer aos mandamentos de Deus era considerado um pesado fardo mediante as exigências de regras humanas e insensatas, Cristo os iluminou com a essência da obediência, que é de dentro para fora, e não uma mera manifestação exterior (Mt.5:21-28).
Jesus não veio para esmagar “a cana quebrada” (v.3), e sim para restaurá-la e “em verdade” promulgar “o direito” (v.3) com “a Sua doutrina” (v.4). “Em verdade, em verdade vos digo” é uma expressão que precede grande parte dos ensinamentos de Cristo e que não deixa dúvida do Seu desejo em libertar “da prisão o cativo e do cárcere, os que jazem em trevas” (v.7), pois “conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo.8:32). Desde o Éden, Satanás tem iludido o mundo com o engano letal: “É certo que não morrereis” (Gn.3:4). O mesmo engano permeia esta geração com o mascarado discurso da morte: “Você não precisa mudar, pois Deus te ama e te aceita do jeito que você é”. Sim, Deus é amor. E é justamente por isso que Ele também é justiça e apela a cada pecador: “Vai e não peques mais” (Jo.8:11).
“Acaso, não foi o Senhor, Aquele contra quem pecaram e nos caminhos do qual não queriam andar, não dando ouvidos à Sua lei?” (v.24). Acaso não foram nossos pecados que causaram tanto sofrimento ao Salvador? Acaso não é pela transgressão da Lei de Deus que estamos sujeitos à morte, “porque o salário do pecado é a morte” (Rm.6:23)? Mas “Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rm.7:25)! Graças a Deus por Jesus, que veio a este mundo sombrio deixando-nos “exemplo para [seguirmos] os Seus passos” (1Pe.2:21)! Graças a Deus, que “não faz acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação, aquele que O teme e faz o que é justo Lhe é aceitável” (At.10:35). Graças a Deus que outorgou o Seu Espírito “aos que Lhe obedecem” (At.5:32)!
Não há necessidade maior em nossa vida do que um “reavivamento da verdadeira piedade”, como bem assinalou Ellen White (E Recebereis Poder, CPB, p.283). Aquele que declarou a Pedro: “quando te converteres, fortalece os teus irmãos” (Lc.22:32), pode estar nos fazendo o mesmo apelo hoje. Ora, Pedro era um discípulo de Cristo e havia andado ao lado dEle por três anos e meio, no entanto, ainda necessitava de uma experiência real com Jesus. “Surdos, ouvi, e vós, cegos, olhai, para que possais ver” (v.18). “Deem honra ao Senhor e anunciem a Sua glória nas terras do mar” (v.12).
Examinemos as Escrituras até que sejam desimpedidos os nossos ouvidos, e os nossos olhos possam contemplar a glória que emana da Palavra de Deus. Então, seremos habilitados pelo Espírito Santo a fortalecer o nosso próximo pela constante companhia e auxílio dAquele que nos prometeu: “Jamais os desampararei” (v.16). “E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt.28:20).
Senhor, nosso Deus, sonda o nosso coração e purifica-o para Ti! Que a nossa vida reflita o caráter do nosso amado Salvador, pela ação poderosa do Teu Espírito! Em nome de Jesus, Amém!