Leitura da Bíblia
Um Capítulo por dia
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A Carta - Áudio | Pr. Michelson Borges
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RPSP - Em Espanhol | Pr. Bruno Raso
Comentários em Texto
Pr. Michelson Borges
O jardim e as raposinhas
“O meu amado é meu e eu sou dele.” Cantares 2:16
O segundo capítulo de Cantares de Salomão nos transporta para a poesia sublime do amor conjugal, apresentando uma visão encantadora do relacionamento entre marido e mulher. Cada verso é como uma flor que desabrocha no jardim da união, revelando a beleza singular desse amor.
A metáfora do lírio entre os espinhos e da macieira entre as árvores da floresta destaca a fidelidade e a exclusividade que devem caracterizar o amor conjugal. Assim como o lírio se destaca pela sua beleza e o aroma agradável, o cônjuge é o objeto único de admiração e afeição.
A expressão “doente de amor” revela uma paixão profunda e saudável, um desejo ardente de estar com o amado. Essa “doença” é contagiosa e transforma o relacionamento, enchendo-o de vitalidade e calor.
O verso que fala sobre a amada estar “entre as jovens” e o amado “entre os jovens” destaca a exclusividade do olhar e do coração. Em um mundo repleto de opções e distrações, o casal escolhe se concentrar um no outro, encontrando singularidade e significado nessa escolha.
A importância dos gestos físicos de carinho, como abraços, é ressaltada, revelando que o toque é uma linguagem poderosa de amor e conexão. O abraço não é apenas um gesto, mas uma fonte de fortalecimento do vínculo entre os cônjuges.
A advertência sobre as “rapozinhas” que estragam as vinhas nos lembra de que pequenas ações e atitudes podem minar a harmonia do casamento. Infidelidade, insensibilidade, falta de diálogo – são essas as rapozinhas que precisam ser afastadas do jardim do amor conjugal.
A declaração “O meu amado é meu, e eu sou dele” encapsula a essência do compromisso marital. A fidelidade é não apenas um ato, mas uma afirmação constante da exclusividade física, mental e emocional. É um compromisso de ser totalmente um do outro, numa união que se fortalece ao longo do tempo.
Promessa: O amor e o desejo não devem ser despertados antes da hora. Tudo tem seu jeito e momento certos, e funciona melhor assim – com a bênção de Deus.
“O meu amado é meu e eu sou dele.” Cantares 2:16
O segundo capítulo de Cantares de Salomão nos transporta para a poesia sublime do amor conjugal, apresentando uma visão encantadora do relacionamento entre marido e mulher. Cada verso é como uma flor que desabrocha no jardim da união, revelando a beleza singular desse amor.
A metáfora do lírio entre os espinhos e da macieira entre as árvores da floresta destaca a fidelidade e a exclusividade que devem caracterizar o amor conjugal. Assim como o lírio se destaca pela sua beleza e o aroma agradável, o cônjuge é o objeto único de admiração e afeição.
A expressão “doente de amor” revela uma paixão profunda e saudável, um desejo ardente de estar com o amado. Essa “doença” é contagiosa e transforma o relacionamento, enchendo-o de vitalidade e calor.
O verso que fala sobre a amada estar “entre as jovens” e o amado “entre os jovens” destaca a exclusividade do olhar e do coração. Em um mundo repleto de opções e distrações, o casal escolhe se concentrar um no outro, encontrando singularidade e significado nessa escolha.
A importância dos gestos físicos de carinho, como abraços, é ressaltada, revelando que o toque é uma linguagem poderosa de amor e conexão. O abraço não é apenas um gesto, mas uma fonte de fortalecimento do vínculo entre os cônjuges.
A advertência sobre as “rapozinhas” que estragam as vinhas nos lembra de que pequenas ações e atitudes podem minar a harmonia do casamento. Infidelidade, insensibilidade, falta de diálogo – são essas as rapozinhas que precisam ser afastadas do jardim do amor conjugal.
A declaração “O meu amado é meu, e eu sou dele” encapsula a essência do compromisso marital. A fidelidade é não apenas um ato, mas uma afirmação constante da exclusividade física, mental e emocional. É um compromisso de ser totalmente um do outro, numa união que se fortalece ao longo do tempo.
Promessa: O amor e o desejo não devem ser despertados antes da hora. Tudo tem seu jeito e momento certos, e funciona melhor assim – com a bênção de Deus.
Comentário Blog Associação Geral
O capítulo 2 descreve poderosamente a relação de amor entre Salomão e sua amada durante o namoro. Usando exemplos do mundo da natureza, a Sulamita descreve sua comunhão íntima com Salomão (versículo 3). Ellen White aplica este retrato da intimidade humana à nossa necessidade de tal intimidade com Cristo:
“Nada de uma parada momentânea em Sua presença, mas um contato pessoal com Cristo, sentando-nos em Sua companhia — tal é a nossa necessidade. Felizes serão os filhos de nossos lares e estudantes de nossas escolas quando pais e professores aprenderem em sua própria vida a preciosa experiência descrita nestas palavras dos Cantares de Salomão:
“Qual a macieira entre as árvores do bosque,
Tal é o meu Amado entre os filhos;
Desejo muito a Sua sombra, e debaixo dela me assento;
E o Seu fruto é doce ao meu paladar.
Levou-me à sala do banquete,
E o Seu estandarte em mim era o amor.”
Cantares 2:3, 4. {Educação 261 (ver 7T 69)}.
“Pai, ajude-me a priorizar a minha vida de modo que eu possa desfrutar diariamente de uma comunhão íntima com meu amado cônjuge e sentar-me em estreita companhia com meu Amado Salvador. Amém.”
Richard M. Davidson
Professor de Interpretação do Antigo Testamento
Seminário Teológico da Andrews University
Reflexão - Heber Toth Armí
CÂNTICO DOS CÂNTICOS 2 – Este capítulo de belas canções dá sequência aos seis poemas de amor do primeiro capítulo, conforme sintetiza Tremper Longman:
• Poema sete: Flores e árvores (vs. 1-7);
• Poema oito: Poesias de primavera (vs. 8-17).
O amor romântico deve ser visto nos atos e palavras. É mais que emoções, é um princípio ativo que promove o bem da pessoa amada. Deus preza tanto por esse tipo de amor no casamento a tal ponto de relevar ao apóstolo Pedro que, maridos grosseiros, estúpidos, autoritários, frios, indiferentes, insensíveis, brutos e rudes em palavras e atitudes terão suas orações rejeitadas (I Pedro 3:7).
Deus preza pelo romantismo no casamento, a tal ponto de incluir na Bíblia um livro inteiro sobre ele. O romantismo começou no jardim do Éden, onde Deus realizou o primeiro casamento após formar homem e mulher. Ali Adão compôs o primeiro poema da Bíblia, da História e do mundo:
“Esta, afinal, é osso dos meus ossos
E carne de minha carne;
Chamar-se-á varoa,
Porquanto do varão foi tomada” (Gênesis 2:23).
O comentário da Bíblia de Estudo Andrews analisa:
“Em Cântico dos Cânticos, voltamos ao jardim do Éden. O livro retrata o ideal edênico para o amor sexual humano mesmo após a queda, com os seguintes componentes teológicos:
1. A sexualidade foi criada por Deus;
2. A sexualidade se expressa em um relacionamento heterossexual e monogâmico;
3. Igualdade plena dos dois parceiros no relacionamento amoroso;
4. Sexualidade holística, na qual os cônjuges necessitam que o outro se entregue por inteiro e que o amor envolva todo o ser (não só o físico);
5. O amor sexual como um relacionamento exclusivo, permanente e íntimo;
6. Sexualidade com o fim principal de expressar o amor, não de procriar;
7. A sexualidade como um presente pleno, belo e alegre de Deus”.
O amor é expresso em atitudes, mas avança através das palavras. A poesia é a forma mais romântica de expressar o amor conjugal, pois usa todos os meios retóricos para tentar revelar a beleza desse nobre dom. Por isso as palavras…
• Rosa
• Lírio
• Pomba
• Gamo
• Gazela
• Etc.
Fica claro que as mais rebuscadas comparações são insuficientes para demonstrar o verdadeiro amor; contudo elas são tentativas positivas!
Então, com sinceridade, faça um poema para teu amor! – Heber Toth Armí.
Comentário Rosana Barros
A fidelidade conjugal nunca foi tão banalizada. Vivemos em um tempo em que a malícia e o apelo sensual não estão mais disfarçados nas letras das músicas e programas de “humor”, eles estão completamente expostos. Filmes, novelas e até desenhos animados têm deturpado o que Deus criou para ser sagrado dentro do casamento. E mediante a abertura dos canais midiáticos dentro do lar, sem que haja o filtro sagrado de Filipenses 4:8, nossas crianças e jovens têm recebido doses absurdas de corrupção. Pelo mau uso, as “raposinhas” da internet, têm devastado os relacionamentos familiares enquanto são acariciadas pelos próprios prejudicados.
Certo dia, meu esposo e eu estávamos observando nosso filho mais velho jogar futebol. Num momento em que meu esposo começou a mexer no celular, algumas crianças entre sete e nove anos de idade foram se aproximando. Então, puxando conversa, as próprias crianças começaram a falar o tipo de jogos que tinham no celular: os piores! E sem precisar perguntar, disseram que assistiam às lutas de UFC, muitos na companhia dos próprios pais, e de madrugada! E quando pensei que não poderia piorar, confessaram que assistiam vídeos de sexo pesado! Chocante? Eu fiquei aterrorizada! Mas o que isso tem a ver com o capítulo de hoje? Tudo!
Maridos que são tementes a Deus e fiéis à esposa, e mulheres submissas e fiéis a seu marido, certamente fazem de tudo para que a depravação não entre em seu lar, nem pelo que veem e nem pelo ouvem. Aplicando a tese de que o esposo também se trata de uma ilustração cristocêntrica, dar ouvidos a Jesus, “Ouço a voz do meu amado” (v.8), é a única forma de calar o lixo que o mundo tem oferecido. Como ovelhas de Cristo, precisamos reconhecer-Lhe a voz: “vai adiante delas, e elas O seguem, porque Lhe reconhecem a voz” (Jo.10:4). A fidelidade no casamento é um dos maiores pilares na construção do caráter dos filhos. Cônjuges que manifestam em seu cotidiano um amor baseado em pensamentos puros e respeitáveis, estão educando filhos que fugirão da lascívia (Gn.39:12) e que não despertarão o amor “até que este o queira” (v.7).
Pais e mães cujo lema seja “O meu amado é meu, e eu sou dele” (v.16), hão de dar maior contribuição ao mundo do que os maiores estadistas. O chamado de Cristo à Sua Igreja hoje, é: “Levanta-te, querida minha, formosa minha, e vem” (v.10 e 13). Jesus nos chama para vivermos casamentos sólidos e felizes; para que nossos lares sejam verdadeiros pedacinhos do Céu na Terra. E em contraste com a depravação do mundo, sentiremos saudades dAquele que sempre é fiel (2Tm.2:13) e com anelo de vê-Lo em breve, diremos: “Volta, amado meu” (v.17)! Vigiemos e oremos!