Reavivados por Sua Palavra | Números 35

    

Leitura da Bíblia


Um Capitúlo por dia

Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas! 


Acesse a Bíblia: Bíblia Sagrada Bíblia Sagrada em áudio Narrada por Cid Moreira


Comentários em áudio


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Comentários em Texto


Pr. Michelson Borges

Nossa cidade de refúgio

“Nessas cidades o homicida poderá se refugiar do vingador do sangue, para que o homicida não morra antes de ser apresentado diante da congregação para julgamento.” Números 35:12


As cidades de refúgio serviam para proteger o homicida involuntário, aquele que matou alguém sem querer. Ali o vingador não poderia entrar. Elas abrigariam israelitas e estrangeiros, pois a graça é para todos. 


Naquela teocracia perfeita, a pena de morte para um assassino era aceita, mas havia perdão e proteção para quem matasse alguém por acidente. Fora da cidade de refúgio o acusado estava a mercê do vingador; fora de Jesus não há salvação. 


Não bastava uma testemunha para acusar alguém de crime de morte. Deus procurou garantir que os julgamentos fossem justos.


Nos versos 33 e 34 é destacado o fato de que aquela terra já havia testemunhado muita mortandade. Deus não queria que Seu povo também a profanasse com violência e derramamento de sangue.


Promessa: Essência do capítulo: Jesus é nossa “cidade de refúgio”. Devemos correr para Ele em busca de perdão e proteção.


Comentário

Nm 35:6, 11, 15 – As cidades de refúgio serviam para proteger o homicida involuntário, aquele que matou alguém sem querer. Ali o vingador não poderia entrar. 


Nm 35:15 – As cidades de refúgio abrigariam israelitas e estrangeiros. A graça é para todos. 


Nm 35:16-21 – Naquela teocracia perfeita, a pena de morte para um assassino era aceita.


Nm 35:22-25 – Havia perdão e proteção para quem matasse alguém por acidente.


Nm 35:26-28 – Fora da cidade de refúgio o acusado estava a mercê do vingador; fora de Jesus não há salvação. 


Nm 35:30 – Não bastava uma testemunha para acusar alguém de crime de morte. Deus procurou garantir que os julgamentos fossem justos.


Nm 35:33, 34 – Aquela terra já havia testemunhado muita mortandade. Deus não queria que Seu povo também a profanasse com violência e derramamento de sangue.


Nm 35 – Essência do capítulo: Jesus é nossa “cidade de refúgio”. Devemos correr para Ele em busca de perdão e proteção.


Comentário Blog Associação Geral

Enquanto estavam nos campos de Moabe, perto do rio Jordão e na frente de Jericó (verso 1), Deus deu instruções ao seu povo através de Moisés. Entre as cidades que pertenciam aos levitas, seis delas foram estabelecidas como refúgio para o assassino que matou sem intenção ou por engano (v. 11). Estas cidades foram estrategicamente localizadas em todo o território para que o assassino pudesse chegar rapidamente. Lá ele teria que permanecer até a morte do sumo sacerdote, e só então ele poderia voltar para sua terra natal (verso 28). Se ele deixasse a cidade, o vingador poderia matá-lo.

As cidades de refúgio eram um santuário e, portanto, um símbolo apropriado de Cristo que protege o pecador que nEle se esconde pela fé (Sl 46: 1, Ro 8: 1, 33, 34, Fil 3: 9). Enquanto o transgressor permanecesse obediente e submisso às exigências do sumo sacerdote, sua vida seria protegida. Ao nos prepararmos para a Canaã celestial, o príncipe deste mundo nos empurra para dentro de seu território para cometer erros involuntários. A melhor coisa será permanecermos escondidos no Santuário, sob a proteção do nosso Sumo Sacerdote Jesus Cristo.

Edgard Horna Santillán
Professor de Antigo Testamento
Seminário Teológico DSA
Universidade da União Peruana


Cidades dos Levitas e de Refúgio

Cidades dos levitas: Quedes, Siquém, Hebrom; na Transjordânia: Bezer, Ramote e Golã. Cf. Josué 20:7, 8.

Fonte: http://www.swartzentrover.com/cotor/bible/bible/bible%20Atlas/040.jpg


Pr. Heber Toth Armí

Reflexão 

A Bíblia inteira é inspirada por Deus, nada deve ser deixado de lado, descartado ou menosprezado. Leia-a e serás grandemente abençoado(a).

Este capítulo apresenta a “preparação para a distribuição da Terra Prometida” (R. Dennis Cole):

• Delineia-se as fronteiras da Terra Prometida (vs. 1-15);
• Convoca-se os líderes para repartir a Terra Prometida (vs. 16-29).

Em relação à terra, “o tamanho da herança era determinado pelo tamanho do tribo, mas a posição era determinada por sorte” (D. L. Moody). Contudo, Deus não deixou ninguém sem herança, sem lugar apropriado na Terra Prometida. Deus não esquece nem ignora ninguém.

Nestes 29 versículos, 10 vezes aparece a palavra LIMITE. Este tema predomina neste capítulo. Deus escolhe um número limitado de líderes e delimita o território geográfico para cada tribo. O que podemos aprender destes limites?

1. Nós somos limitados por nossas fraquezas, devemos viver para superar nossos limites, mas jamais ultrapassar os limites estabelecidos por Deus – Israel deveria conquistar (lutar/avançar), mas permanecer dentro dos limites apontados por Deus.
2. Dentro dos limites estipulados por Deus há liberdade, fora desses limites há dissabores, conflitos e escravidão resultante do pecado – sem as delimitações de Deus o povo brigaria por herança igual muitos irmãos brigam após o enterro dos pais.
3. Ir além ou ficar aquém dos limites divinos prejudica nossa vida. Se as tribos não fossem até o limite do território, os inimigos hostilizariam aos israelitas (33:55). Quem é misericordioso com o pecado logo perceberá que o pecado não tem misericórdia de ninguém.

Além destes pontos, o texto apresenta Deus…

• …orientando a Moisés (vs. 1, 16): Deus interage com os seres humanos.
• …ordenando dar a terra (v. 13): Deus orienta o caminho para a realização da promessa.
• …ordenando os líderes das tribos (v. 29): Ele é o Líder dos líderes.

Precisamos entender que a estratégia divina é que na união há força. Um povo totalmente descomprometido com o pecado, ligado a Ele, seria a potência mundial que iluminaria com a verdade celestial a toda a humanidade.

Precisamos aprender que Deus é dono de tudo, mas deu apenas um território bem delimitado a Israel; assim Ele estava preparando tudo para a vinda do Messias, o Salvador/abençoador do mundo inteiro!

Respeitar limites divinos atrai bênçãos! Busque-as em Deus! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

Fonte: https://reavivadosporsuapalavra.org/


Comentário Rosana Barros

Das quarenta e oito cidades estabelecidas por Deus como cidades dos levitas, seis delas foram separadas para um fim especial. Cada tribo de Israel daria cidades para a habitação dos levitas e para as cidades de refúgio “na proporção da herança” (v.8) que recebesse. As cidades de refúgio serviam para acolher o homicida que matasse “alguém involuntariamente” (v.11). Na linguagem jurídica atual, poderíamos denominar tal homicídio de culposo, ou seja, sem a intenção de matar.

Mesmo que fosse um ato involuntário, o homicídio derramava na terra um sangue que precisava ser expiado, assim como o crime culposo hoje, apesar de ter uma pena amenizada, não deixa de ter a sanção penal prevista. Enquanto aguardava um julgamento que levasse em conta a ausência de dolo, o homicida não poderia sair dos muros da cidade de refúgio, devendo ficar ali “até à morte do sumo sacerdote, que foi ungido com o santo óleo” (v.25). A morte do sumo sacerdote prefigurava o sacrifício de Cristo, que faria expiação por toda humanidade. Mas se o homicida saísse “dos limites de sua cidade de refúgio, onde se tinha acolhido, e o vingador de sangue” o encontrasse “fora dos limites dela”, este poderia matá-lo sem que fosse “culpado do sangue” (v.26-27).

Feliz é aquele que faz do Senhor o seu refúgio. Para este há sempre a segurança em saber que a sua vida está nas melhores mãos. Diz o salmista: “O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em Quem confio” (Sl.91:1-2). Somos todos pecadores, e, portanto, culpados do sangue do Inocente. Porque “assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm.5:12). “Mas Ele foi trespassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades” (Is.53:5).

Somente em Cristo podemos permanecer seguros até que Ele venha. Sair de sua presença significa colocar em risco a própria vida, podendo selar o destino eterno para a perdição. Ao contrário do vingador de sangue em Israel, que geralmente era um dos parentes mais próximos da vítima buscando vingar o sangue derramado, há um derramador de sangue espreitando cada vida humana esperando a mínima oportunidade para matar e destruir todo aquele que abandona o seguro refúgio divino. Portanto, amados, “sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1Pe.5:8).

Enquanto estivermos abrigados no esconderijo do Altíssimo, Satanás continuará apenas em derredor. À cada manhã, apegue-se à Palavra de Deus e à oração, e você permanecerá seguro durante todo o dia, até aquele Grande Dia.

Vigiemos e oremos!


Comentários Selecionados

dêem cidades aos levitas. Os levitas não deviam habitar juntos no território (18:20, 23-24), mas deveriam ser distribuído por Israel em cidades. A presença dos servos do Senhor contribuiria para unificar nEle a nação. Andrews Study Bible.

mil côvados. Cerca de 450 metros. Andrews Study Bible.

6 Das 48 cidades dadas aos levitas, seis eram cidades de refúgio. Estas seis cidades foram colocadas sob a supervisão dos levitas porque eles seriam os juízes mais imparciais. Life Application Study Bible.

acolha. As cidades de refúgio eram um santuário e, por isso, um tipo de Cristo, que acolhe o pecador que recorre a Ele em fé (ver Êx 21:13; Dt 19:2-9; Sl 46:1; 142:5; Is 4:6; Rm 8:1, 33, 34; Fp 3:9; Hb 6:18, 19). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 1036.

11-28 Se alguém morresse por causa de violência, assumia-se que seria um assassinato, mas o suspeito de assassinato não era automaticamente considerado culpado. As cidades de refúgio asseguravam ao acusado que a justiça seria feita. Mas se ele ou ela deixassem a cidade, seriam considerados culpados e poderiam ser mortos pela parte vingadora. … As cidades de refúgio representavam o cuidado de Deus pela justiça em uma cultura que nem sempre protegia o inocente. É injusto tanto relevar maus feitos quanto estabelecer conclusões precipitadas quanto à culpa. Quando alguém for acusado de fazer algo errado, posicione-se pela justiça, proteja aquele cuja culpa ainda não foi comprovada e ouça atenciosamente todos os lados da história. Life Application Study Bible.

11 involuntariamente. A palavra aqui usada significa, literalmente, “por engano”, “por equívoco” (ver Js 20:3; Ec 5:6). CBASD, vol. 1, p. 1036.

12 vingador. [Heb goel] Um membro da família da vítima costumeiramente era designado para vingar a morte da vítima, matando o homicida. Biblia de Genebra.

15 estas seis cidades. Ver o nome delas em Josué 20:7, 8 [Quedes, Siquém, Hebrom; na Transjordânia: Bezer, Ramote e Golã]  . CBASD, vol. 1, p. 1036.

19 ao encontrar o homicida, matá-lo-á. Inclusive nas cidades de refúgio, que são reservadas apenas para o caso da morte acidental, 11. Isto quer dizer que o assassino nunca está livre de quem possa vingar o seu crime. Assim é a consciência daquele que não pediu perdão pelos seus pecados, 32.1-5. Bíblia Shedd.

20 empurrar. Ou melhor, “se o jogar”, ou seja, de um lugar alto de onde a queda pudesse causar a morte (ver Ez 34:21). CBASD, vol. 1, p. 1037.

A frase com mau intento vem do hebraico “espreitar” ou “ficar de tocaia”. Bíblia Shedd.

24 julgará. O acusado era retirado da cidade de refúgio, provavelmente sob a proteção de uma escolta, até algum lugar onde a comunidade refletiria sobre as evidências do caso (Êx 21:12-14; Dt 19:1-13). CBASD, vol. 1, p. 1037.

25 até à morte do sumo sacerdote. Ver também o v. 28. A morte do sumo sacerdote produzia uma alteração na condição jurídica de um homicida – o réu não mais estava sujeito à pena imposta pelo homicídio. Biblia de Genebra.

Este sistema reconhecia a seriedade de tirar a vida humana, mesmo por acidente e dava aos parentes do morto tempo para se recuperarem da ira. Andrews Study Bible.

30 Ninguém podia ser executado com base na evidência de apenas uma testemunha. Biblia de Genebra.

32 aquele que se acolher à sua cidade de resgate. A obrigatoriedade de morar na cidade de refúgio era considerada uma punição pelo descuido ao cometer um homicídio acidental. CBASD, vol. 1, p. 1037.


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