Reavivados por Sua Palavra | Números 32

   

Leitura da Bíblia


Um Capitúlo por dia

Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas! 


Acesse a Bíblia: Bíblia Sagrada Bíblia Sagrada em áudio Narrada por Cid Moreira


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Comentários em Texto


Pr. Michelson Borges

Sem luta não há conquista


“Somente Calebe, filho de Jefoné, o quenezeu, e Josué, filho de Num, verão a terra, porque seguiram o Senhor com fidelidade.” Números 32:12


“Calebe [...] e Josué [...] seguiram o Senhor com integridade de coração” (v. 12, NVI). Que testemunho! Deus nos ajude a ser como eles – corajosos, leais, amantes da “igreja”, afinal, voltaram para o deserto com ela. Mas na hora certa estavam prontos para lutar e tomar posse da terra prometida. 


Nos versos 6 e 7 aprendemos que se alguém não está disposto a lutar não deve desanimar os que querem cumprir a vontade de Deus. É uma questão de escolha: há os que têm os olhos e o coração na terra da promessa e os que preferem desfrutar do deserto.


No verso 15 fica claro que muitas vezes tendemos a repetir os erros dos nossos pais, mas Deus quer nos ajudar a quebrar essa cadeia. E o verso 23 mostra que às vezes Deus permite que o pecado venha à luz a fim de salvar o pecador. O que o Senhor mais quer é nos tirar do deserto e conduzir ao lar.


*Promessa:* Assim como os israelitas venceram o deserto e tomaram posse da terra prometida, um dia nós também receberemos nossa herança.


Comentário



Comentário Blog Associação Geral

Este capítulo apresenta significativas lições acerca da importância de se manter a unidade e a habilidade de resolver conflitos por meio da comunicação direta e franca. As tribos de Rúben e Gade tinham uma imensa quantidade de gado e, assim, fizeram um pedido que gerou um momento de tensão junto ao seu líder Moisés. “Se podemos contar com o favor de vocês”, disseram eles, ”(V. 5 NVI). Moisés interpretou este pedido como um ato de deslealdade e covardia (vs. 6-14).

Felizmente, os líderes das tribos de Gade e Manassés reconheceram que precisavam esclarecer seus motivos para responder às objeções e medos de Moisés. Este esclarecimento cumpriu seu objetivo. Moisés aceitou a proposta e enfatizou a importância de cumprir o compromisso assumido de ajudar militarmente as demais tribos a conquistarem o território delas. Desta forma, uma situação que parecia colocar em risco a unidade do povo foi resolvida pela atitude amigável das tribos de Gade e Manassés. Moisés teve a sabedoria de ouvir as explicações e depois avaliar a situação de uma perspectiva mais ampla. Hoje também podemos resolver muitas situações estressantes seguindo o bom exemplo de Moisés.

Walter Alaña
Reitor do Seminário Teológico Adventista
Universidade da União Peruana


Pr. Heber Toth Armí

Reflexão 


Promessas divinas atrasam, devido a pecados; mas, jamais falham. Elas concretizam-se na vida daqueles que confiam no poder de Deus.

D. L. Moody ressalta os seguintes tópicos para este capítulo, o qual ele intitulou: Estabelecimento de duas tribos e meia na Transjordania:

1. Resposta de Moisés ao pedido de Gade e Rúben (vs. 1-33);
2. Cidades reconstruídas por Rúben e Gade (vs. 34-38);
3. Gileade toamada pelos manassitas (vs. 39-42).

Pessoas desprovidas de fé e perseverança fracassam, desencorajam outros e tornam-se péssimas influências, atraindo sobre si a ira divina (vs. 6-14). Por outro lado, quem agrada a Deus age em comunhão com a liderança instituída por Ele. Não age independentemente, nem isoladamente; ou seja, busca orientação, ouve a repreensão e age em conformidade com as estipulações dos líderes espirituais (vs. 15-22).

Agir independentemente da liderança que Deus levantou implica pecar contra o próprio Deus. Ao agir isoladamente do restante do povo pratica-se o tipo de pecado que persegue até causar a maior das desgraças. Isso não é ameaça, é advertência! (v. 23).

Gente de sucesso é gente de compromisso; honra o que fala e não faz as coisas para prejudicar seu próximo; luta “com” e “pelo” povo de Deus, não contra. Não é indiferente, mas colabora, dispõe-se e coopera pelo bem e pela vitória de todos (vs. 24-33).

A vitória acompanha a vida do povo de Deus tanto quanto o sucesso proveniente das promessas divinas; contudo, nada contaminado deve interferir para que tal sucesso não seja pior que o fracasso. Assim como os nomes das cidades conquistadas e reconstruídas foram alterados por conter influências de divindades pagãs, nosso lar não deve possuir vestígios de culturas paganizadas (vs. 34-42).

Sintetizando: Pessoas de sucesso…

• …valorizam a liderança espiritual;
• …lutam em favor e pelo povo de Deus;
• …aceitam advertências dos representantes de Deus;
• …cuidam para não prejudicar o povo de Deus.

Buscar o bem dos outros importa mais que dedicar-se em empreendimentos particulares. Acomodar-se pode parecer melhor, mas nada se compara com ajudar ao próximo.

Não devemos cobiçar nada alheio, muito menos o lugar de Deus; entretanto, devemos e podemos ansiar pelas preciosas promessas proferidas por Deus. Assim como foi para Israel, nossa maior promessa é morar no Céu, a Terra Prometida aos cristãos.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

Fonte: https://reavivadosporsuapalavra.org/


Comentário Rosana Barros

Prestes a entrar em Canaã, duas tribos e meia de Israel fizeram um pedido inusitado: o de permanecer nas terras aquém do Jordão a fim de ter pastos suficientes para os seus gados. A segunda fala dos representantes daquelas tribos, no entanto, esclareceu o seu pedido e tranquilizou o coração do idoso líder, que, prontamente, lhes atribuiu herança daquém do Jordão desde que cumprissem a sua palavra e avançassem com as demais tribos contra os inimigos da nação. Cientes da maldição que lhes sobreviria caso não cumprissem o que lhes fora determinado, acordaram: “O que o Senhor disse a teus servos, isso faremos” (v.31). Assim, aquelas tribos estabeleceram suas moradas na Transjordânia, cada qual com suas cidades segundo a divisão estabelecida por Moisés.

Havia motivos suficientes para que Moisés ficasse alarmado com a escolha daquelas duas tribos e meia. Perto de sua morte, não poderia deixar encargo tão pesado sobre os ombros de seu sucessor. Procurou, então, resolver com celeridade a questão que poderia provocar nova contenda entre os filhos de Israel. A incredulidade tornaria a consumir o coração do povo e ameaçaria deixá-lo novamente em quarentena. Moisés tinha que ser rápido e enérgico, a fim de não permitir tamanho infortúnio. O esclarecimento daquelas tribos quanto às suas intenções de permanecer lutando ao lado de seus irmãos até que chegassem ao seu lugar, deu alívio ao coração de Moisés e garantiu o cumprimento de seu pedido.

A promessa do Senhor a Israel consistia nas terras dalém do Jordão, mas aquelas tribos vislumbraram terras férteis e abundantes na fronteira. Mesmo tendo sido atendido o seu pedido, não temos mais detalhes sobre os resultados positivos ou negativos desta surpreendente escolha. O plano original de Deus era que toda a nação habitasse em Canaã. Agora parecia que estava havendo uma separação. O Senhor opera no meio do Seu povo pela manifestação do Espírito Santo a fim de promover a comunhão. Ninguém atravessará os portais eternos, contudo, sem que haja consentido com isso. O contentamento com as terras da fronteira levarão muitos a lutar junto com o povo de Deus a caminho do Lar, mas, fincados os seus pés ali, não tomarão parte da herança eterna.

Decisões semelhantes têm sido tomadas à cada dia, e muitos que hoje tomam posição nas fileiras de Deus alegam vantagem em suas equivocadas escolhas. É como se cada um declarasse: “O plano de Deus é bom, mas o meu é melhor”. Em tempos de sacudidura, nossas escolhas devem refletir para onde estamos indo. Estamos simplesmente marchando com a intenção de voltar, ou avançando “para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp.3:14)?


Comentários Selecionados

1-42 A distribuição da Transjordânia às tribos de Rúben, Gade e metade de Manassés. Bíblia Shedd.

As tribos de Rúben e Gade, possuidores de muito gado, pediram permissão para estabelecerem-se no território da Transjordânia (a região a leste do rio Jordão e do mar Morto), já conquistado (vs 1-5; cf 21.24-26, 31-35). Visto que todo o Israel devia participar da conquista e visto que a ausência deles desencorajaria as outras tribos, Moisés advertiu-os severamente contra o pecado da geração que saiu do Egito (vs. 6-15). Sua admoestação inclui um clássico reconhecimento do domínio soberano de Deus como juiz: “sabei que o vosso pecado vos há de achar” (v. 23). Bíblia de Genebra.

a terra de Gileade. Esta expressão, às vezes, é usada para descrever a totalidade do território de Israel além do rio Jordão, Gn 37.25. Morar ao leste do Jordão causaria uma separação do resto dos israelitas e, não havendo uma barreira natural entre Gileade e o oriente(de onde provinham as invasões durante a história de Israel), o perigo era grande. … Apesar das terras serem férteis, ficavam isoladas das demais tribos de Israel, e por isso, as tribos que eram as primeiras a possuírem a terra, foram também as primeiras a serem despojadas dela. … Rúben nunca mais aparece como uma tribo importante, e os que ficaram em Gileade nunca chegaram a se destacar na história de Israel. Bíblia Shedd.

lugar de gado. Neste território, ficava Basã, região conhecida por seu fino gado (ver Sl 22:12). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 1024.

15 Se não quiserdes segui-Lo, também ele deixará todo o povo. Como seus pais haviam feito e perecido no deserto. … O povo poderia então se recusar a atravessar o Jordão para consolidar a posse de Canaã. CBASD, vol. 1, p. 1025.

16-19 A terra a leste do Jordão havia sido conquistada. O trabalho pesado havia sido feito por todas as tribos juntas. Mas as tribos de Rúben e Gade e a meia tribo de Manassés não pararam após suas terras estarem desocupadas. Eles se comprometeram a continuar trabalhando com os outros até que a terra de todos fosse conquistada. Após outros ajudarem você, você apresenta desculpas para ajudá-los? Finalize o trabalho todo, mesmo aquelas partes que não beneficiem você diretamente. Life Application Study Bible Kingsway.

18 Não voltaremos para nossa casa até que. Tendo em vista a relativa facilidade da conquista da região a leste do Jordão, Gade e Rúben sem dúvida pensavam que a área a oeste do rio seria rapidamente ocupada. CBASD, vol. 1, p. 1024.

20 perante o SENHOR. Yahweh é conhecido como o Deus das batalhas, que ia à frente da nação em marcha para confundir os inimigos (ver Nm 21:14; Js 4:5, 11-13; 6:8, 9; Lz 5:23). CBASD, vol. 1, p. 1026.

23 se não fizerdes assim… sabei que o vosso pecado vos há de achar. Literalmente, “e conheçais o vosso pecado, que vos há de achar”. Deus expressou a mesma ideia ao se dirigir a Caim: “o pecado jaz á porta” (Gn 4:7). CBASD, vol. 1, p. 1026.

25 Como ordena meu senhor. Um toque tipicamente oriental, uma vez que aquilo que Moisés declarara era exatamente o que eles mesmos haviam sugerido. CBASD, vol. 1, p. 1026.

28 Moisés deu ordem a respeito deles a Eleazar, o  sacerdote, e a Josué. Moisés sabia que não atravessaria o Jordão. Por isso, colocou sobre Eleazar e Josué a responsabilidade de garantir que Rúben e Gade cumprissem suas promessas (ver Js 1:13, 14; 22:1-6). CBASD, vol. 1, p. 1026.

33 meia tribo de Manassés. Parece que, depois de estabelecidas com as tribos de Rúben e de Gade as condições para povoar a Transjordânia, metade da tribo de Manassés também entrou no acordo. Bíblia de Estudo NVI Vida.

Ao que parece, muitos elementos dessa tribo tinham-se unido a Rúben e a Gade no desejo de viver a leste do rio Jordão. Durante o tempo no deserto, a tribo de Manassés tinha aumentado de 32.200 homens para 52.700 (cf. 1.35; 26.34). Rúben e Gade estabeleceram-se em território já conquistado (vs 33-38), mas a meia tribo de Manassés seguiu mais para o norte e fez novas conquistas (vs. 39-42). Bíblia de Genebra.

38 Nebo. Próximo ao Monte Nebo, onde Moisés faleceu (ver Dt 32:49), a leste da extremidade norte do Mar Morto. CBASD, vol. 1, p. 1027.

deram outros nomes. Literalmente, “mudaram de nome”. Os nomes de Nebo [cf. Dn 1:7] e Baal-Meom foram mudados porque representavam deuses cuja adoração era centralizada nestes locais. Contudo, os nomes antigos persistiram (Js 13:17; Ez 25:9). CBASD, vol. 1, p. 1027.


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