Reavivados por Sua Palavra | Números 14

 Leitura da Bíblia


Capítulo do dia | Narrada por Cid Moreira

Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas! 


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Comentários em Texto


Pr. Michelson Borges

Rebelião no Deserto

“Não sejam rebeldes contra o Senhor e não tenham medo do povo dessa terra. [...] O Senhor está conosco; não tenham medo.” Números 14:9

 

Os israelitas desconfiaram do Senhor, preferiram voltar para o Egito e resolveram escolher outro líder. Isso é rebelião. Dos espias, somente Josué e Calebe ficaram do lado de Deus e de Moisés. Nunca devemos seguir a maioria em detrimento do que é certo. “A proteção deles se foi, mas o Senhor está conosco” (v. 9). Se o Senhor é por nós, quem será contra nós? Nem gigantes! Josué e Calebe, com os olhos da fé, enxergaram além dos problemas. 

 

Deus mandou que o povo voltasse pelo deserto, mesmo assim, eles preferiram ir pelas montanhas. Foram rebeldes de novo. Quando vamos aprender que sem Deus e em oposição à Palavra Dele só existem derrota e sofrimento? Os filhos dos rebeldes tiveram que vaguear 40 anos no deserto. Nossas escolhas alcançam os filhos. Cuidado! Por exemplo: quando criticamos a igreja e seus líderes diante dos filhos, estamos plantando neles a semente da rebelião.

 

Hereges, em lugar de ficar do lado da igreja, sempre a atacam com “relatórios negativos”. Cuidado com eles! “Calebe tem outro espírito e Me segue com integridade” (v. 24). A melhor coisa que se pode ouvir de Deus. A melhor forma de se viver com Ele.

 

Promessa: Não reclame dos desertos pelos quais Deus o guia; podem ser o instrumento para nos libertar do pecado e conduzir a Canaã.

Comentário

Nm 14:3, 4 – Os israelitas desconfiaram de Deus, preferiram voltar para o Egito e resolveram escolher outro líder. Isso é rebelião. 


Nm 14:5-9 – Josué e Calebe ficaram do lado de Deus e de Moisés. Nunca devemos seguir a maioria em detrimento do que é certo. 


Nm 14:9 – “A proteção deles se foi, mas o Senhor está conosco.” Josué e Calebe, com os olhos da fé, enxergaram além dos problemas.


Nm 14:9 – Se o Senhor é por nós, quem será contra nós? Nem gigantes! 


Nm 14:24 – “Calebe tem outro espírito e Me segue com integridade.” A melhor coisa que se pode ouvir de Deus! 


Nm 14:29 – “Farei a vocês tudo o que pediram.” Cuidado com o que pede a Deus! “Seja feita a Tua vontade”, lembra?


Nm 14:33 – Os filhos dos rebeldes tiveram que vaguear 40 anos no deserto. Nossas escolhas alcançam os filhos. Cuidado! 


Nm 14:44 – Deus mandou que o povo voltasse pelo deserto, mesmo assim, eles preferiram ir pelas montanhas. Foram rebeldes de novo. 


Nm 14:45 – Quando vamos aprender que sem Deus e em oposição à Palavra dEle só existem derrota e sofrimento? 


Nm 14 – Hereges, em lugar de ficar do lado da igreja, sempre a atacam com “relatórios negativos”. Quem você prefere ouvir?


Nm 14 – Quando criticamos a igreja e seus líderes diante dos filhos, estamos plantando neles a semente da rebelião. 


Nm 14 – Não reclame dos desertos pelos quais Deus o guia; podem ser o instrumento para nos libertar do pecado e conduzir a Canaã.


Comentário Blog Associação Geral

Os dez espiões, feridos por uma praga, morreram diante do povo, e neles todos viram sua condenação. Neste momento sua ira se transformou em tristeza, não por causa da sua ingratidão e desobediência, mas por causa das terríveis consequências.

Sua tristeza não era arrependimento e não podia reverter a sentença. Quando Deus ordenou que voltassem ao deserto, Ele testou sua aparente submissão, que provou não ser verdadeira. Eles se recusaram a voltar para trás. Moisés, Josué e Calebe também sentiram amarga decepção, porém aceitaram sem murmuração a decisão de Deus. Mas àqueles que tão facilmente se queixaram, agora Deus deu um real motivo para reclamar.

Então, aquilo que eles se recusaram a fazer quando Deus exigiu, agora eles se propuseram a fazer para merecer o favor de Deus: “Pecamos contra o Senhor. Nós subiremos e lutaremos, conforme … Deus, nos ordenou” (Dt 1:41, NVI). Deus nunca lhes havia ordenado a lutar. Não era Seu propósito que eles ganhassem a terra pela guerra, como evidenciado 40 anos depois na tomada de Jericó.

Eles subiram a Canaã sem Moisés, sem a arca e foram derrotados. Forçados à submissão, eles “choraram perante o Senhor” mas “Ele não deu ouvidos ao seu clamor” (Dt. 1:45, NVI). Os inimigos de Israel que aguardavam trêmulos por sua aproximação, agora se encheram de confiança para resisti-los. Todos os relatórios maravilhosos que tinham ouvido do que Deus tinha feito por Israel, agora consideraram como falsos. Nada restava para Israel a não ser voltar ao deserto, sabendo que este seria o túmulo de toda aquela geração.

Nancy Costa
It Is Written Television [Programa Está Escrito]


Pr. Heber Toth Armí

Reflexão

NÚMEROS 14 – Muitas vezes indivíduos equivocados falam com mais ousadia, convicção e com mais rapidez que os corretos. A opinião pessimista dos dez espias incrédulos foi tão convincente que o povo a acatou unanimemente, em vez de atacá-la.

Números 14 nos deixa a mensagem que, quando não temos fé suficiente para analisar os fatos conforme Deus revela, inclinaremos para o pessimismo. O pecado nos deteriora, afeta nossa capacidade cognitiva e corrompe nosso raciocínio; deturpa nossa visão dos fatos e impede-nos de enxergar a realidade como ela realmente é. Assim, fixamos em coisas que não deveríamos fixar (nossa pobre e insignificante opinião) e ignoramos o que deveríamos perceber (a revelação de Deus).

Não dá para interpretar corretamente as coisas espirituais com nossa percepção carnal limitada. Carecemos da revelação do Soberano de todo o Universo. Os que olham ao futuro sem ter fé, não conseguem ver que Deus está conduzindo a história. Os que olham pela fé, perceberão além do horizonte que não são os homens que tem a última palavra; estes confiam nas promessas do Deus que conduz Seu povo rumo à vitória.

Números 14 nos revela que geralmente a maioria não está correta – a democracia não é a voz de Deus. Devemos tomar cuidado para não ser influenciado por pessoas que confiam mais em suas opiniões do que na revelação de Deus. Precisamos saber pensar biblicamente, para que nossas decisões, palavras e ações sejam realistas e nos levem a agir corretamente.

É imprescindível aprender a confiar piamente em Deus caso queiramos ser guiados por Ele; do contrário, pessoas desprovidas de fé nos influenciarão para a destruição. Mesmo estando diante da Terra Prometida, a entrada nela demorou mais 38 anos, até que a geração de incrédulos fosse sepultada no deserto – ainda que o povo demonstrasse certo arrependimento; contudo, a presunção deles foi frustrada diante da derrota frente aos amalequitas (Números 14:45).

• Atualmente nossa incredulidade não pode estar atrasando Jesus de retornar? (2 Pedro 3:12).

• Será que não deveríamos já estar no Céu, mas nossa indiferença, apatia e negligência têm nos mantido por mais tempo do que deveria no deserto deste mundo?

Fato curioso é a paciência de Josué e Calebe, que não reclamaram por sofrerem 38 anos por causa dos incrédulos murmuradores.

Sejamos pacientes! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.


Comentário Rosana Barros

A incredulidade tomou conta de todo o acampamento. Decididos a retornar ao Egito sob as ordens de um novo capitão, os filhos de Israel lançaram mão de pedras com o objetivo de dar fim a Moisés, Arão e aos dois espias que ameaçavam os seus planos. O Senhor, no entanto, Se manifestou em defesa de Seus servos e para declarar o veredito contra a nação que O afrontou. De Moisés, Deus suscitaria um “povo maior e mais forte” (v.12), concedendo à sua descendência a herança que Israel rejeitara. A reação do provado líder, porém, manifestou a misericórdia e o amor do Oleiro de seu caráter. Intercedendo pelo povo, rogou ao Senhor que o perdoasse mais esta vez.

O perdão não erradica a justiça divina. A respeito daquele grande pecado, o Senhor disse: “Eu lhe perdoei” (v.20), mas não poderia permitir que fossem ocultas as consequências da iniquidade. Os que desprezaram o “Assim diz o Senhor” para seguir palavras humanas não entrariam na terra prometida. No entanto, Calebe e Josué entrariam na terra que espiaram e a sua descendência a possuiria, “visto que [neles] houve outro espírito, e [perseveraram] em” seguir ao Senhor (v.24). E ao povo foi dada a ordem de mudar de rumo e caminhar “para o deserto, pelo caminho do mar Vermelho” (v.25). Ou seja, ao invés de avançar, Israel deveria regressar. Iniciava ali a jornada de quarenta anos que deixaria para trás uma geração rebelde e suscitaria uma geração de maioria juvenil que tomaria posse da promessa: “Mas os vossos filhos… farei entrar nela; e eles conhecerão a terra que vós desprezastes” (v.31).

Uma grande confusão se instalou em Israel, ao contemplarem a morte dos dez espias “que infamaram a terra” (v.37). Percebendo a gravidade da situação e a seriedade das palavras divinas ditas por Moisés, “levantaram-se pela manhã de madrugada e subiram ao cimo do monte, dizendo: Ei-nos aqui e subiremos ao lugar que o Senhor tem prometido, porquanto havemos pecado” (v.40). A este despertamento atrasado, contudo, veio a perturbadora resposta: “Não subais, pois o Senhor não estará no meio de vós, para que não sejais feridos diante dos vossos inimigos” (v.42). Mais uma vez Israel não deu ouvidos ao profeta de Deus. E com que angústia de alma padeceu Moisés ao ver a teimosia de um povo retornando ferido e derrotado! Com que agonia viveu o restante de sua peregrinação sabendo que todo aquele povo, fora Calebe e Josué, seria consumido no deserto e ali seria sepultado!

Amados, cada cena da jornada de Israel é um chamado de Deus para que o Seu povo desperte para o tempo de sua peregrinação. À semelhança de Israel, estamos às portas do cumprimento da derradeira promessa. Como Josué e Calebe, Deus tem um remanescente fiel sendo enviado ao mundo tendo nos lábios e no coração o último clamor. Homens e mulheres que têm sido desprezados e até mesmo ameaçados pelos impenitentes, mas acolhidos e levados a sério pelos pequeninos humildes de coração. Em tom de maior urgência, o Senhor declara, hoje: “Até quando Me provocará este povo e até quando não crerá em Mim, a despeito de todos os sinais que fiz no meio dele?” (v.11).

Prestes a cruzar a linha de chegada; às vésperas de encerrarmos a nossa carreira; em tempo de solene advertência, precisamos de olhos espirituais, para como Josué e Calebe, manter firme a nossa fé nAquele que jamais deixa de cumprir as Suas promessas. Milhares têm aderido à mesma ideia do antigo Israel: “Levantemos um capitão e voltemos para o Egito” (v.4), e sob a bandeira de um falível mortal, desprezam a bandeira vitoriosa do Príncipe Emanuel. Mas o tempo da graça, que se apressa para o seu limite, não postergará o tempo determinado para o seu fim e, amedrontados pela ruína daqueles que dantes seguiram como seus mentores em lugar do está escrito, passarão por um falso despertamento que resultará em frustração e completa derrota.

Se Israel houvesse aceitado a disciplina e a correção do Senhor como oportunidades de crescimento e aperfeiçoamento do caráter, jamais teria escolhido a banda pessimista dos espias. Como temos encarado as provas que enfrentamos? Não pense ninguém que o Senhor poupará alguma iniquidade em Seu juízo final. Ele está separando a escória do ouro e o joio do trigo. Despertemos para “o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação” (2Co.6:2). Selados os “Josués” e os “Calebes” de Deus com suas famílias, como Israel subiu ao monte a fim de tentar reaver o tempo de oportunidade desperdiçado, se apressa o tempo em que os que rejeitaram a verdade “andarão de mar a mar e do Norte até ao Oriente; correrão por toda parte, procurando a Palavra do Senhor, e não a acharão” (Am.8:12).

“Está perto o grande Dia do Senhor; está perto e muito se apressa. Atenção!” (Sf.1:14).


      Comentários Selecionados

O décimo quarto capítulo nos ensina: 1) Dentro de quinze dias, o povo poderia ter entrado no gozo que Deus preparara; a desobediência causou de quarenta anos, v 34; 2) A nobreza do coração de Moisés, que em nada reputou sua própria glória, pensando só na grandeza de Deus, vs 13-19; 3) O perdão que Deus concede nem sempre anula as consequências de nossos atos pecaminosos, vv 20-23; 4) O comentário inspirado deste capítulo se acha em Hb 3.7-4.13, com sua mensagem dupla: “Não endureçais os vossos corações”, (3.7-4.13) e “Ouvia a Sua voz”, (4.3-13). Bíblia Shedd.

1-12 A apostasia do povo, em Cades-Barneia. Indiferente a todos os milagres que Deus fizera por eles, os israelitas se rebelam contra Moisés e contra Deus. Bíblia Shedd.

A geração do êxodo proveu um exemplo de apostasia que o salmista (Sl 95:7-11) e os autores do Novo Testamento (1Co 10.5; Hb 3.12-4.13) usaram para advertir as gerações posteriores do povo de Deus. Bíblia de Genebra.

nossos filhos serão tomados como despojos de guerra. A acusação mais repreensível que fizeram contra a graça de Deus referia-se aos filhos deles. Somente esses filhos acabariam sobrevivendo (cf. v. 31-33). Bíblia de Estudo NVI Vida.

um capitão. O povo chegou ao ponto de nomear um líder para substituir Moisés (Ne 9:17). CBASD- Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 941.

Caíram sobre o seu rosto. Moisés e Arão se prostraram em desespero aos pés de toda a congregação; contudo, seus pensamentos se voltavam para Deus. CBASD, vol. 1, p. 941.

Josué, filho de Num. O batedor [explorador, observador] de Efraim (13:8, 16). “Josué” significa “O Senhor é salvação”. No NT, a forma grega contraída é “Jesus” (Mt 1:21 – “pois Ele salvará”). Josué era o assistente de Moisés (Êx 24.13; 33:11; Nm 11:28), de forma que ele não precisava se manifestar como Calebe o fez (Nm 13:30) para que o povo conhecesse sua opinião. Andrews Study Bible.

como pão, os podemos devorar. Isto é, seria fácil conquistá-los (ver Nm 13:32; 24:8; Dt 7:16; Sl 14:4; Jr 10:25). Esta expressão demonstrava grande fé na capacidade e no desejo de Deus em cumprir Suas promessas. CBASD, vol. 1, p. 942.

10 a glória do SENHOR. Sem dúvida, a aparição da santa shekinahimpediu que o povo apedrejasse os dois espias. CBASD, vol. 1, p. 942.

11 A falta de fé, estragando todo o bem que Deus quer fazer, é algo que inutiliza o ser humano de tal maneira que já é morto no pecado e merece a destruição. Bíblia Shedd.

20 Segundo a tua palavra, eu lhe perdoei. O povo ainda pereceria no deserto (Êx 32:34), mas a oração de Moisés impediu o completo extermínio da nação. Ao desempenhar o papel de intercessor, Moisés atuou como um precursor de Cristo (Sl 106:23; Jr 15:1). CBASD, vol. 1, p. 942.

29 de vinte anos para cima. Costuma-se pensar que os levitas foram excluídos desta predição, pois não figuraram entre os contados dos 20 anos de idade… Além disso, não houve representante levita entre os espias. Isto é confirmado pela sobrevivência de Eleazar, filho de Arão, que certamente tinha mais de 30 anos quando se tornou sacerdote (Js 17:4; 24:33). CBASD, vol. 1, p. 943.

34 dia. De yom, palavra traduzida de diversas formas, como “dia” (Pv 25:20), “tempo” (Gn 26:8; 40:4), … “anos” (2Sm 13:23), … e “anos” (Êx 13:10). … A palavra yom é uma forma suavizada de hom, “calor”, do radical yaham, “estar quente”. Dizia-se que cada dia era composto por “tarde”, a parte escura ou “fresca” (Gn 1:4, 5, 3:8), e “manhã”, a parte luminosa ou “quente” (Gn 1:4, 5; 18:1). CBASD, vol. 1, p. 943.

cada dia representando um ano. Esta é a primeira utilização das palavras “dia” e “ano” juntas, num sentido correlato de um cenário profético. Andrews Study Bible.

44 tentaram. Um caso gritante de conduta imprudente e presunçosa contra a vontade de Deus. CBASD, vol. 1, p. 944.

a arca. A nuvem repousava sobre o tabernáculo. Portanto, Moisés não fez nenhum movimento para sair do arraial, e os levitas não levaram a arca à frente do povo (Nm 9:21, 22; 10:33). Ao que parece, com exceção dos levitas, todas as outras tribos partiram. CBASD, vol. 1, p. 944.

45 Hormá. Quer dizer “Destruição”, por causa desta derrota. Bíblia Shedd.

Horma foi uma cidade atribuída posteriormente a Judá ou Simeão e é mencionada várias vezes nas Escrituras (Nm 21:3; Jz 1:17; 1Sm 30:30). A rota da empreitada é apresentada com mais detalhes em Deuteronômio 1:44. Sua extensão sugere que o número de mortos e feridos foi elevado. CBASD, vol. 1, p. 944.


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