Reavivados por Sua Palavra | Levítico 27


 Leitura da Bíblia


Capítulo do dia | Narrada por Cid Moreira

Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas! 


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Comentários em Texto


Pr. Michelson Borges

Resgatados


“Todos os dízimos da terra, tanto dos cereais do campo como dos frutos das árvores, são do Senhor; são santos ao Senhor.” Levítico 27:30


Levítico 27 fala do resgate do que pertence ao Senhor. Pertencemos a Deus por criação, mas Ele nos resgatou com sangue. Somos duplamente dEle. Tudo o que somos e o que temos deve ser consagrado ao Senhor em resposta a tudo o que Ele nos dá. Também podemos dedicar nossa casa para ser santa ao Senhor. Na verdade, devemos.


Novamente é mencionada a ordem de que um terreno voltaria ao seu dono no Ano do Jubileu, garantindo assim a volta da terra aos donos originais e impedindo o acúmulo desproporcional de riquezas.


O dízimo do cereal poderia ser resgatado, porque havia ocasiões em que se precisava dele para a semeadura 


Promessa: Levítico começa (Lv 1:1) e termina (Lv 27:34) mencionando a autoridade do Legislador. Que Deus seja sempre o primeiro e o último em nossa vida. Assim, o percurso será abençoado.

Comentário

Lv 27 – O capítulo fala do resgate do que pertence ao Senhor. Pertencemos a Deus por criação, mas Ele nos resgatou com sangue. Somos duplamente dEle. 


Lv 27 – Meu voto deve ser: tudo o que sou e tudo o que tenho pertencem a Ti, Senhor. 


Lv 27 – Tudo o que somos e o que temos deve ser consagrado ao Senhor em resposta a tudo o que Ele nos dá. 


Lv 27 – O voto ideal brota do coração cheio de amor para com Deus, desejoso de fazer algo por Ele, sem interesses (CBA, p. 886). 


Lv 27:14 – Nós também podemos dedicar nossa casa para ser santa ao Senhor. Na verdade, devemos.


Lv 27:24 – Novamente é mencionada a ordem de que um terreno voltaria ao seu dono no Ano do Jubileu, garantindo assim a volta da terra aos donos originais e impedindo o acúmulo desproporcional de riquezas.


Lv 27:31 – O dízimo do cereal poderia ser resgatado, porque havia ocasiões em que se precisava dele para a semeadura 


Levítico começa (Lv 1:1) e termina (Lv 27:34) mencionando a autoridade do Legislador.


Comentário Blog Associação Geral

O Código de Santidade em Levítico, listando o que Deus espera daqueles que pertencem a Ele, se conclui no capítulo 26. O último capítulo de Levítico trata da questão dos votos feitos ao Senhor.

Votos eram promessas feitas ao Senhor para realizar algum serviço, dar alguma dádiva, ou oferecer-lhe algum sacrifício. Votos eram inteiramente voluntários, mas às vezes eles não poderiam ser mantidos. Assim, em Sua misericórdia, Deus geralmente oferecia uma maneira de ficar livre da obrigação. Isso era feito estabelecendo um valor monetário em substituição ao que havia sido prometido. Se o voto não pudesse ser cumprido, então o valor do voto poderia ser pago diretamente a Deus em seu lugar. Esse dinheiro não poderia ser pago com o dízimo ou com animais que normalmente deveriam ser sacrificados ao Senhor.

Nossos votos voluntários ou promessas a Deus, são obrigações sérias que devem ser cumpridas. Devem sempre brotar de corações transbordantes de gratidão e amor a Deus. Eles não devem ser votos precipitados, mas sua viabilidade deve ser sempre bem pensada. Eles devem sempre nascer do nosso desejo de fazer algo especial para o nosso Deus, ao invés de tentar barganhar com Ele algum favor.

Dean Davis
Atlantic Union College, EUA


Pr. Heber Toth Armí

Reflexão 

LEVÍTICO 27 – A pecaminosidade de nossa natureza carnal é confrontada pelas leis de santidade. A imoralidade precisa ser erradicada para que sejamos uma sociedade que serve e adora ao santo Deus. Por isso “Levítico encerra-se com regras a respeito das ofertas de dedicação. Localizadas aqui [no último capítulo], essas leis talvez indiquem meios apropriados de responder às opções de estilo de vida postuladas pelas bênçãos e maldições. Elas formam uma conclusão adequada para Levítico, pois a dedicação de uma pessoa e suas posses ao serviço de Deus está no centro da santidade”, analisa Eugene H. Merrill.

A vida humana só tem sentido quando totalmente dedicada a Deus através do serviço a Ele (Levíticos 27:1-8), reconhecendo que o que temos Lhe pertence (Levítico 27:9-13). Esta compreensão nos leva a consagrar casas e terras a Deus (Levítico 27:14-25).

Certamente que Deus não quer nosso mínimo. O dízimo reflete nossa consagração total a Ele (Levítico 27:26-33). Obviamente, o Senhor é o autor dessas orientações, Moisés é apenas o transmissor (Levítico 27:34).

O capítulo trata de fazer votos a Deus. Tais votos implicam na dedicação de pessoas e coisas ao Criador, reconhecendo Quem de fato Ele é. Voto a Deus não deve ser visto como tentativa de suborna-Lo; tem a ver com reconhecimento e gratidão pelos diversos tipos de dons e bênçãos recebidos. O exemplo de Jacó, antes de existir nação de Israel ou antes mesmo Moisés, auxilia-nos na compreensão da consagração de tudo a Deus ilustrado no dízimo como voto: Ao comprometer-se na entregar do dízimo, Jacó não fazia “um contrato com Deus. O Senhor já lhe havia prometido prosperidade, e este voto era o transbordar de um coração cheio de gratidão pela certeza do amor e misericórdia de Deus”, comenta Ellen White (PP, p. 187).

O dízimo é a evidência de uma consagração integral do coração ao Deus gracioso/misericordioso, de que nossa entrega ao Seu senhorio é completa. Além de demonstrar reconhecimento que tudo pertence a Ele (animais, imóveis e terra), dizimando evidenciamos que somos totalmente dEle.

Desta forma, esse capítulo inspirado conclui Levítico mostrando que “é possível encontrar a verdadeira esperança e felicidade apenas quando se atende corretamente a esse Deus por intermédio de uma vida santa e dedicada ao serviço” (Merril).

Portanto, reavivemo-nos integralmente! – Heber Toth Armí.

Fonte: https://reavivadosporsuapalavra.org/


Comentário Rosana Barros

Os votos e os dízimos constituem a parte final desta coleção de normas estabelecidas por Deus, conhecido como “Código de Santidade”. O voto consistia em uma espécie de acordo do homem diretamente com Deus, visando o favor divino a fim de alcançar uma determinada bênção. Ana, por exemplo, fez um voto com o Senhor prometendo dedicar seu primeiro filho exclusivamente a serviço dEle caso Ele lhe abrisse a madre. Voto este que cumpriu ao entregar o menino Samuel aos cuidados do sacerdote Eli, ainda em tenra idade. Fazer um voto a Deus implicava um sagrado compromisso que culminava em uma oferta específica que era levada ao santuário pelo votante. O voto implicava compromisso, gratidão e plena confiança na provisão divina. Conforme o sábio Salomão, “Melhor é que não votes do que votes e não cumpra” (Ec.5:5).

O dízimo, por sua vez, foi estabelecido como uma prova de fidelidade e “antídoto” contra a avareza. Ao separar “todas as dízimas da terra” (v.30) e entregá-las aos sacerdotes, os adoradores eram levados ao consciencioso entendimento de que tudo o que tinham era fruto da bênção de Deus, e devolver a décima parte era muito pouco à vista da abundância de que desfrutavam na terra que o Senhor lhes havia dado por herança, mas o suficiente para lhes provar a fidelidade para com o Doador divino. Enquanto o sistema de ofertas não possui uma porcentagem específica, o dízimo coloca em pé de igualdade todos os fiéis. Para Deus não importa se você devolve o dízimo de um salário mínimo ou de uma grande fortuna. Aquele que é o Dono do ouro e da prata (Ag.2:8) não precisa do nosso dinheiro; nós, porém, precisamos dizimar, sendo este o método mais eficaz de declararmos ao Senhor que nós confiamos nEle como o nosso Provedor e Mantenedor.

Infelizmente, o mundo cristão, em geral, transformou este assunto em uma forma de angariar dinheiro fácil. A famosa teologia da prosperidade tem conquistado multidões de seguidores atraídos pelas promessas de riquezas. Através de discursos criativos e apelativos, líderes espirituais reúnem milhares de pessoas que, em sua maioria, deixam em seus lugares de culto as economias de toda uma vida. Pedro já havia nos advertido com relação a este engano: “também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme” (2Pe.2:3). Por outro lado, não há sociedade mais próspera do que aquela estabelecida entre o homem e Deus, onde o Sócio Majoritário só nos pede o mínimo enquanto nos promete o máximo de lucro: “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro[…] e provai-Me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida” (Ml.3:10).

A fidelidade nos dízimos e nas ofertas não é uma questão material, mas espiritual. O mesmo Deus que declara: “Não furtarás” (Êx.20:15), é O mesmo que não muda (Ml.3:6) e que continua a advertir o Seu povo: “Roubará o homem a Deus? Todavia, vós Me roubais e dizeis: Em que Te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas” (Ml.3:8). Se fazer um voto ou juramento ao Senhor e não cumprir constitui uma grave ofensa, imagine usufruir de dinheiro roubado! Lembremos do exemplo de Ananias e Safira, que, pela cobiça, levaram ao Senhor uma oferta mentirosa (At.5:1-11). Ao entregar ao Senhor os nossos tesouros com inteireza de coração, o Espírito Santo nos concede mais da fidelidade de Seu fruto e menos nos apegamos às coisas deste mundo. “Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (1Tm.6:10).

Há bênção e verdadeira felicidade em fazer a vontade de Deus. Que a nossa vida e os nossos bens declarem que tudo o que somos e o que temos pertencem ao Senhor. Que possamos dar ouvidos às palavras do nosso Resgatador: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no Céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt.6:19-21). Vigiemos e oremos!


      Comentários Selecionados

1-34 O capítulo final das instruções divinas a Israel trata dos presentes prometidos a Deus por israelitas que, provavelmente em grandes dificuldades, tinham feito um voto. Bíblia de Genebra.

Algumas pessoas faziam votos apressados ou irrealistas [não cumpríveis]. Para levá-los a pensar antes, uma penalidade de 20 por cento era colocada em cada item resgatados através de dinheiro. Life Application Study Bible.

Quando alguém fizer voto com respeito a pessoas, estas serão do SENHOR, segundo a sua avaliação (ARA; NVI: “Se alguém fizer um voto especial ao SENHOR, faça-o conforme o devido valor”).

voto. Sendo que nem toda pessoa que fazia votos teria a oportunidade de servir no Tabernáculo, os que não o podiam fazer pagariam seus votos através de grandes ofertas. Bíblia Shedd.

O voto era feito mediante a condição de que Deus cumpriria aquele desejo ou pedido. … O voto ideal brota de um coração transbordante de amor para com Deus e é dotado do desejo sincero de fazer algo por Ele, sem nenhuma busca por recompensa. CBASD, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 885-886.

tua avaliação.O preço pelo qual uma pessoa podia ser resgatada era estipulado por Deus, por uma escala graduada de acordo com o sexo e a idade. … Deve-se observar que a diferença de preço baseava-se na idade e não na classe social. O sumo sacerdote não valia mais do que um trabalhador comum, se ambos tivessem a mesma idade. CBASD, vol. 1, p. 886.

cinquenta siclos de prata, segundo o siclo do santuário (ARA; NVI: “seiscentos gramas de prata, com base no peso padrão do santuário”).

torna-se santo. O animal prometido em oferta não podia ser trocado por outro (v. 10). As pessoas nos dias de Malaquias escolhiam os piores animais depois de terem prometido por voto que ofereceriam os melhores (Ml 1.13, 14). Bíblia de Estudo NVI Vida.

12 O sacerdote o avaliará, seja bom ou mau (ARA; NVI: “o avaliará por suas qualidades”).

16 semente necessária. Se um homem dedicasse um campo, a avaliação seria feita de acordo com a semente necessária para a semeadura. CBASD, vol. 1, p. 886.

Aqui vemos a ideia do alqueire, que é uma medida de semente. Hoje, avaliamos o terreno com alqueires vinculados a medidas métricas, o que é injusto, pois algumas áreas de pântano, rochas ou florestas, são impróprias para semente, e desvalorizadas. O valor real da terra é a ceifa que produz. Bíblia Shedd.

gômer pleno de cevada (ARA; NVI: “barril de semente de cevada”).

17 segundo a tua plena avaliação, ficará (ARA; NVI: “o valor será integral”).

20 nunca mais se resgatará (ARA; NVI: “não poderá mais ser resgatada”).

22 dedicar. O verbo em hebraico é hiqdish, “causar a ser qadosh, ou santo”. Não é exatamente “santificar” no sentido ético-religioso: é “separar para o serviço de Jeová” (que é uma parte integrante de ser santo). Esse campo não era livre para ser dado à obra de Deus, já que haveria de voltar para a família que o herdou; era apenas emprestado. Bíblia Shedd.

26 O que já havia sido divinamente decretado e que pertencia ao Senhor não podia ser votado a Ele. Seria um contra-senso oferecer em voto ao Senhor aquilo que já Lhe pertencia. Bíblia Shedd.

27 do Ano do Jubileu. Isto explica porque o [conteúdo do] cap. 27 deveria vir ao final de levítico. Para ser entendido, deveria ser colocado após a legislação do Jubileu no cap. 25, que é ligado ao cap. 26 como uma unidade com foco na aliança entre o povo de Deus e a terra. Andrews Study Bible.

28 dedicar irremissivelmente. Esta expressão é uma maneira de traduzir uma palavra mais forte do que dedicar. Em hebraico é haram, que é reservar irrevogavelmente para alguma finalidade. Bíblia Shedd.

Esse voto solene, era, provavelmente, proferido contra líderes nacionais, com frequência em tempos de guerra (Nm 21:2; 1Sm 15), ou contra aqueles que praticavam idolatria (Dt 13.16; 20.17). Bíblia de Genebra.

No contexto de guerra santa ou punção, o mesmo termo hebraico pode se referir a dedicar pessoas e coisas a Deus com o propósito de sua posterior destruição (ex: Êx 22:20; Nm 21:2-3; Dt 7:2; 20:16-17; Js 6:17; 7:12; Jz 21:10-11). Andrews Study Bible.

O pecado de Acã foi ainda mais grave porque furtou o que tinha sido devotado ao Senhor (Js 7.11). Bíblia de Estudo NVI Vida.

29 Ninguém que dentre os homens for dedicado irremissivelmente ao SENHOR se poderá resgatar; será morto (ARA; NVI: “Nenhuma pessoa consagrada para a destruição poderá ser resgatada; terá de ser executada”). Saul pecou nesse assunto quando não destruiu totalmente os amalequitas. Bíblia de Estudo NVI Vida. [O que causou, em última análise, os problemas porque Ester passou, porque Hamã era amalequita].

30 O dízimo do grão podia ser resgatado [para ser usado como semente], mas o do gado não (v. 33). CBASD, vol. 1, p. 887.

32 tudo o que passar debaixo do bordão do pastor, o dízimo será santo ao SENHOR (AR; NVI: “um de cada dez animais que passem debaixo da vara do pastor será consagrado ao SENHOR”). As ovelhas eram contadas uma a uma conforme passassem debaixo do cajado do pastor. Bíblia Shedd.

Os escritores rabínicos explicam esse texto do seguinte modo: Quando um homem devia dar o dízimo de suas ovelhas ou gado, ele trancava todo o rebanho em um curral, no qual havia apenas uma porta estreita que deixava passar apenas um animal de cada vez. O homem, prestes a dar o dízimo ao Senhor, ficava na porta com um cajado na mão, cuja extremidade era tingida de vermelho ou ocre avermelhado. As mães das crias ficavam do lado de fora. Quando a porta era aberta, as crias corriam para as mães e, quando passavam, o dono tocava um animal em dez com o cajado, marcando-o com a cor. Se fosse forte ou fraco, perfeito ou defeituoso, seria dado como dízimo legítimo. CBASD, vol. 1, p. 887.


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