Reavivados por Sua Palavra | Êxodo 38

 


 Leitura da Bíblia


Capítulo do dia | Narrada por Cid Moreira

Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas! 


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Comentários em Texto


Pr. Michelson Borges

Espelhos para Deus

“Todo o ouro empregado na obra, em toda a obra do santuário, a saber, o ouro da oferta, foram mil quilos.” Êxodo 38:24


Ainda apresentando detalhes da construção do santuário, o capítulo 38 nos ensina: (1) as varas de acácia eram usadas para carregar o altar. Jesus carregou a cruz por nós. (2) Quando servimos a Deus, interesses seculares, vaidades, etc. deixam de ter importância. As mulheres doaram seus espelhos de bronze para a construção da bacia do santuário. Primeiro o Reino. Você já entregou seus “espelhos” para Deus? (3) Logo na entrada do pátio havia uma grande cortina com cores que lembram Jesus. Ele é a Porta. Ele é o Caminho. (4) Moisés mandou que os levitas registrassem tudo o que foi usado no santuário. Isso é transparência administrativa. (5) Bezalel, o desiner artesão, fez tudo o que o Senhor ordenou. Não importa sua profissão, seja fiel a Deus. 


Promessa: A melhor forma de usarmos nossos talentos e recursos é na obra de Deus, para a salvação das pessoas. Deus ama e recompensa quem doa e se doa com alegria. 


Arqueologia e história: Vidros espelhados eram desconhecidos nos tempos bíblicos. O bronze bem polido era geralmente usado como espelho.


Comentários

Êx 38:6, 7 – Interessante: as varas de acácia eram usadas para carregar o altar. Jesus carregou a cruz por nós. 


Êx 38:8 – Quando servimos a Deus, interesses seculares, vaidades, etc. deixam de ter importância. As mulheres doaram seus espelhos de bronze para a construção da bacia do santuário. Primeiro o Reino. 


Êx 38:8 – Você já entregou seus “espelhos” para Deus? 


Êx 38:18 – Logo na entrada do pátio havia uma grande cortina com cores que lembram Jesus. Ele é a Porta. Ele é o Caminho. 


Êx 38:21 – Moisés mandou que os levitas registrassem tudo o que foi usado no santuário. Isso é transparência administrativa. 


Êx 38:22 – Bezalel, o desiner artesão, fez tudo o que o Senhor ordenou. Não importa sua profissão, seja fiel a Deus.


Comentário Blog Mundial Associação Geral

Enquanto Bezalel fazia o altar da oferta queimada, seguindo o plano detalhado de Deus, eu me pergunto se ele entendia o significado daquela bela peça de mobília. Eu me pergunto quantos membros da raça humana, antes e depois de Bezalel, entenderam completamente o que Deus estava tentando nos dizer, quando instituiu a construção de altares.

Gerações antes dos israelitas se tornarem uma nação, o povo de Deus adorava em altares. Por todos esses anos, Deus estava diminuindo a distância entre a terra e o céu com línguas de fogo que desciam para consumir a oferta. Era uma evidência física constante de que Deus queria nos alcançar, apesar da separação causada pelo pecado; que a terra e o céu se relacionavam, que estavam em contato e afetados um pelo outro.

Os altares construídos de pedra, o altar feito por Bezaleel e todos os altares que viriam depois, constituíam uma corrente de promessas. Eles eram uma promessa de Deus de que quando Jesus morresse como um cordeiro trazido ao matadouro, a brecha em nosso relacionamento com Deus seria eternamente curada.

A separação que o pecado trouxe não era definitiva.

Esmeralda Dunne
Estudante Universitária
Voluntária da Escola Sabatina Infantil Hmong
Madison, Wisconsin, EUA


Pr. Heber Toth Armí

Reflexão 

ÊXODO 38 – O livro de Êxodo pode ser dividido em duas certidões de nascimento de Israel como nação: A certidão física (Êxodo 1:1-15:27), e a certidão espiritual (Êxodo 16:1-40:38).

Assim, temos a narrativa de como Israel tornou-se física e espiritualmente povo de Deus a fim de cumprir a promessa feita a Abraão em Gênesis 12:2. Todos os detalhes do Santuário deviam cooperar para promover o nascimento espiritual que se espalharia para revigorar espiritualmente toda a raça humana. Nisso residia a bênção de Deus ao mundo através de Abraão.

A arca da aliança, a bacia de bronze, o altar do holocausto, o candelabro, a mesa dos pães da proposição, e o altar de incenso eram mobílias que ilustravam verdades eternas. Cada móvel, além de ter as medidas e os ornamentos orientados por Deus, tinha seu lugar também especificado pelo divino Arquiteto do Santuário. Grandes e pesadas cortinas delimitavam o Santuário, e o dividiam em dois. Além da tenda do encontro, havia o pátio – onde seria colocado o altar dos holocaustos (Êxodo 38:1-20).

Tudo isso indicava que a adoração requer entrega total, sem reservas ao Deus Universal, ao Qual, precisamos oferecer e fazer o melhor. Os materiais valiosos (Êxodo 38:21-31) ofertados para a edificação do lugar de habitação de Deus naquele momento “se fossem calculados ao preço atual, valeriam milhões de dólares”, diz William MacDonald.

Assim, a conversão que não alcança o coração inteiro, não toca a conta bancária, nem a carteira, nem o bolso do “crente”, está incompleta. Quem não oferece seu melhor a Deus demonstra que não reconhece que Deus deu Seu melhor ao entregar-nos Seu filho para morrer por nós.

O Santuário é o caminho da redenção. “O caminho para a presença de Deus começava no altar de bronze, onde as vítimas inocentes morriam pelos pecadores culpados. Em resumo, o altar de bronze nos remete ao Calvário, em que o Filho de Deus morreu pelos pecados do mundo (Mt 26:26-28; Jo 1:29; 3:14-16; Rm 5:8; 1 Pe 2:24)”, explica Warren Wiersbe. “O altar do holocausto representa a cruz onde o Senhor Jesus Se entregou a Deus como o sacrifício completo. Ninguém pode chegar ao Pai senão pela morte sacrifical de Cristo”, afirma MacDonald.

Visivelmente, Deus cria estratégia para relacionar-Se conosco… Como responderemos? Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

Fonte: https://reavivadosporsuapalavra.org/


Comentário Rosana Barros

Cada móvel do santuário fora feito de forma que pudessem ser facilmente transportados. Suas argolas e varais possuíam esta função e revelavam a natureza provisória daquele lugar, até que Israel pudesse erigir um templo fixo de adoração na terra prometida. Todas as vezes que o povo tinha de levantar acampamento, o tabernáculo era desmontado e ordenadamente movido. Deus delegara ao homem o sagrado privilégio de participar deste momento. Onde quer que estivesse a nação eleita, ali estava a presença de Deus e a Sua mensagem de salvação.

Na Antiguidade não havia o espelho que temos hoje. As pessoas usavam o bronze polido, tendo uma visão embaçada de sua própria imagem. Foi com os “espelhos das mulheres que se reuniam para ministrar à porta da tenda da congregação”, que fora feita “a bacia de bronze, com o seu suporte de bronze” (v.8). A aplicação deste espelho foi utilizada por Tiago, ao declarar: “Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência” (Tg.1:23-24). Como já vimos em estudo anterior, há um caminho muito bem delineado na estrutura do santuário.

O altar do holocausto, simbolizando o sacrifício de Cristo, representa o primeiro passo da conversão. Em seguida, vem a bacia de bronze, ou pia da purificação, simbolizando o batismo, o reconhecimento do pecador de que precisa ser lavado e purificado dos seus pecados. Assim como o espelho revela a nossa aparência e imperfeições, o batismo é um testemunho público de que somos todos pecadores e carecemos da graciosa Água da Vida a fim de nos purificar e regenerar. Deus revelou em Seu santuário as etapas da vida cristã que não podem ser negligenciadas ou ignoradas. Cristo poderia ter vindo ao mundo simplesmente morrer pelos nossos pecados, mas Ele escolheu nos ensinar a viver a vontade de Deus e, mesmo sendo o próprio Deus, cumpriu fielmente cada etapa pré-estabelecida no santuário.

Semelhante à natureza transitória do tabernáculo do deserto, como santuários do Espírito Santo, temos o sagrado privilégio de sermos representantes de Deus e de Sua Palavra onde quer que estivermos. Como peregrinos em busca do Lar, é nossa missão buscar viver como Cristo viveu e ensinar a outros enquanto caminhamos. Precisamos trocar os espelhos do passado e, contemplar, “como por espelho, a glória do Senhor”, a fim de que sejamos “transformados, de glória em glória, na Sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2Co.3:18). Então, Deus aceitará as nossas ofertas e não permitirá que nenhuma delas passe despercebida, enumerando-as para a eternidade, como está escrito: “E eis que venho sem demora, e Comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras” (Ap.22:12).

Olhemos para Cristo, e, certamente, viveremos!


      Comentários Selecionados

bronze … espelhos. Espelhos de vidro eram desconhecidos na antiguidade, mas o bronze altamente polido dava uma imagem refletida adequada. Bíblia de Estudo NVI Vida.

Não foram mencionados antes. Eram de bronze polido e tinham forma oval. Estes espelhos eram usados pelas mulheres do Egito, como em grande parte do Oriente, desde tempos remotos. Visto que Moisés parece não ter ordenado que se dessem estes espelhos, as mulheres devem tê-los oferecido com espírito de consagrada abnegação. Sem dúvida, eram de grande valor e a dedicação deles a Deus foi, portanto, um exemplo de devoção (ver Mt 26:6-13). Essas mulheres piedosas estimavam mais o adorno do espírito do que o da aparência exterior (1Pe 3:1-5). Sua dádiva testificou que amavam mais a Deus do que a si mesmas. CBASD-Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 738.

A entrega dos espelhos, feitos de cobre polido, era uma demonstração de um interesse mais sublime do que o pela aparência exterior (cf 1Pe 3.3 com Is 3.16-24). Bíblia Shedd.

cem côvados. O átrio tinha as seguintes medidas: 46 metros de comprimento e 23 de largura. A entrada se voltava para a direção leste, e, consequentemente, os lados norte e sul formavam seu comprimento.Bíblia Shedd.

21 enumeração das coisas. Aqui temos um tipo de relatório contábil, registrando como foram empregados os recursos de mão de obra e de ofertas para a construção do Tabernáculo. Assim também temos de dar conta do bom uso dos talentos que Cristo nos concede (Mt 25.14-30). Tanto as riquezas recebidas dos egípcios como a habilidade recebida da inspiração direta de Deus, tinham sua finalidade para erguer uma casa de adoração. Bíblia Shedd.

Itamar. Na construção do tabernáculo, Moisés estabeleceu os passos a seguir, mas Itamar supervisionou o projeto. Todos temos diferentes talentos e habilidades. Deus não pediu a Moisés para construir ele mesmo o tabernáculo, mas para que ele motivasse especialistas para que o fizessem. Olhe para áreas onde Deus lhe concedeu dons e então busque oportunidades para permitir que Deus use seus dons. Life Application Study Bible.

24 todo o ouro. “Todo o ouro” pesaria pouco mais de uma tonelada. Isso seria um cubo de ouro de 37,25 cm de lado. O ouro abundante no Egito, era importando da Etiópia. CBASD, vol. 1, p. 738.

talentos. Valiam 30 quilos cada um. siclo. Um talento tinha 3.000 ciclos, o que quer dizer que o siclo do santuário pesava cerca de 10 gramas. Bíblia Shedd.

25 a prata. O peso da prata seria de 3 toneladas e 440 kg. CBASD, vol. 1, p. 738.

O ouro provinha de ofertas voluntárias do povo (35.20-29), mas a prata resultava do imposto de recenseamento de cada israelita (30.11-16), resgate que cada um dava ao ser contado. Bíblia Shedd.

26 beca. Moeda de 5 gramas de prata e valor de meio siclo. Os arrolados, de vinte anos de idade para cima, eram 603.550, que dariam 301.775 siclos de prata, ou seja, 100 talentos e 1.775 siclos, que é o total dado no v. 25. Não houve sonegação! Bíblia Shedd.

27 Nenhum siclo dessa oferta sagrada para as coisas de Deus restava depois de completar o Tabernáculo (28). Bíblia Shedd.

29 o bronze, na verdade, era cobre. Era muito menos bronze do que o ouro ou a prata, embora esse metal tivesse menos valor. Isto se explica pelo fato de que outros metais representavam a riqueza portátil, enquanto quase não valia a pena carregar o bronze (cobre). Os utensílios de comer eram de madeira ou barro, e raramente de cobre. Bíblia Shedd.

O peso seria de 2 toneladas e 420 kg. A isso deve ser acrescentado o valor das pedras preciosas, das especiarias, da madeira, dos tecidos, das peles de animais. Isso demonstra a generosidade do povo (ver Sl 105:37). Quando os hebreus deixaram o Egito, pediram tesouros e objetos de valor aos egípcios (ver com de Êx 3:22; 12:35, 36). Sem dúvida também tinham acabado de adquirir muitas riquezas da derrota sobre os amalequitas (Êx 17:8-13). CBASD, vol. 1, p. 738.


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