Reavivados por Sua Palavra | Isaías 11

 

Leitura da Bíblia


Um Capítulo por dia

Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas.


Acesse a Bíblia: Bíblia Sagrada Bíblia Sagrada em áudio Narrada por Cid Moreira


Comentários em vídeo


RPSP - Oficial | Pr. Adolfo Suarez


RPSP - NT | Pr. Ronaldo de Oliveira


RPSP - Animação | Pr. Weverton Castro


A Carta - Áudio | Pr. Michelson Borges 


RPSP - Áudio | Pr. Valdeci Júnior


RPSP - Comentário | Pr. Pedro Evilacio



RPSP - Em Espanhol | Pr. Bruno Raso



Comentários em Texto


Pr. Michelson Borges

O reinado de paz do Renovo


“O lobo habitará com o cordeiro [...], e o leão comerá palha como o boi.” Isaías 11:6, 7

O capítulo 11 de Isaías é uma visão inspiradora do Messias que trará não apenas redenção espiritual, mas também transformação e restauração completa ao mundo. Nesse cenário de esperança, somos apresentados ao papel vital do Espírito Santo na obra do Messias.

O versículo 2 destaca as qualidades que o Espírito Santo traz: sabedoria, entendimento, conselho, poder, conhecimento e temor do Senhor. Esses atributos não apenas definem a missão do Messias, mas também delineiam o caráter que devemos buscar, inspirados pelo Espírito.

O versículo 3 nos apresenta uma qualidade peculiar de Jesus: Ele não julga pela aparência nem com base no que ouviu. Essa atitude transcende os padrões humanos de julgamento, convidando-nos a imitar o Mestre em nossa abordagem às pessoas ao nosso redor. A misericórdia e a justiça devem ser as marcas distintivas de nossas interações.

A promessa de que Deus tomará decisões em favor dos pobres e dos que sofrem (Is 11:4) é uma fonte de conforto e encorajamento. No reino de Deus, a justiça não é apenas uma ideia, mas uma realidade viva e ativa, trazendo alívio aos oprimidos.

Os versículos 6 a 9 pintam um quadro fascinante do reino vindouro, onde a harmonia pacífica reinará entre todas as criaturas. Animais selvagens e domésticos coexistirão em paz. Essa visão transcende a redenção humana, abraçando a restauração de toda a criação.

O remanescente fiel de Deus, mencionado nos versículos 10 a 12, é uma expressão da diversidade da família de Deus. Esse remanescente está espalhado por todas as nações, e o Senhor os reunirá. Essa unidade transcende barreiras culturais e geográficas, unindo corações em uma comunidade global de fé. Somos cidadãos do reino celestial, aguardando o dia em que seremos reunidos em nossa pátria eterna.

Promessa: O Espírito dá sabedoria, entendimento, conselho, poder, conhecimento e temor do Senhor.

Comentário Blog Associação Geral

Você já esteve em tal situação de desesperança na qual, independentemente da direção que seguisse, você não via uma saída saída? Esse é exatamente o contexto deste capítulo.

O capítulo anterior pinta um quadro do remanescente sendo poucos e quase inexistente (10:19). Não há muita esperança para esse remanescente, embora eles possam estar voltando para casa.

O capítulo 11 começa com a esperança de que a restauração e a vitória virão do renovo de Jessé. Esta restauração será como nunca vista antes. A restauração irá até alterar coisas que parecem impossíveis, como os animais selvagens que viverão em harmonia consigo mesmos e com a humanidade. Que promessa maravilhosa! Mesmo quando as coisas parecem perdidas, alguém pode nos restaurar! Ele tem um plano para remover todas as dores e tristezas que não pertencem a este mundo.

Não perca a esperança! Ele trará a libertação final em breve. Continue buscando por Ele.

Walter Cárdenas
Assistente do Presidente, Mountain View Conference, Parkerburg, West Virginia, EUA

Reflexão - Heber Toth Armí

ISAÍAS 11 – O profeta Isaías expôs suas mensagens proféticas num período crucial para Israel, quando o reino estava à beira do colapso devido à apostasia e desobediência a Deus. Nesse cenário sombrio, Isaías apresenta uma visão de esperança, destacando a vinda de um remanescente de Jessé, o Messias, Emanuel, que traria não apenas salvação aos israelitas, mas seria uma grandiosa bênção a todas as nações.

Não importa nossa origem étnica, estamos todos inseridos nos planos divinos. Nenhum de nós é ignorado pelo Soberano do Universo que está conduzindo a história caótica deste mundo para um reino de paz e glória. Numa sociedade marcada por divisões, conflitos, desigualdades e guerras, Isaías 11 convoca a buscar a unidade na diversidade.

• O evangelho verdadeiro é a força transformadora que reúne pessoas de todas as nações, línguas e culturas, formando um remanescente mundial que testemunha a glória redentora de Deus.

Um remanescente mundial é descrito em Isaías 11 vinculado a uma visão de esperança e restauração que ecoa através dos séculos. Somos chamados a compreender esta visão; pois, em Cristo, somos parte desse remanescente que transcende fronteiras e anuncia a redenção universal.

• “Mediante o sacrifício [de Cristo] feito pelo amor, os habitantes da Terra e do Céu se acham ligados a Seu Criador por laços de indissolúvel união”, atesta Ellen White.

Jesus é o ramo que surgiu de Jessé e de suas raízes brotou um renovo. O Espírito Santo repousou sobre Ele ungindo-O no dia do batismo. Seu plano é restaurar o mundo que o pecado destruiu e restaurar a humanidade que o diabo arruinou (Isaías 11:1-5). Ainda, “a natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados… a própria natureza criada será liberta da escravidão da decadência em que se encontra, recebendo a gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Sabemos que toda a natureza criada geme até agora, como em dores de parto. E não só isso, mas nós mesmos… gememos interiormente, esperando ansiosamente… a redenção de nosso corpo” (Romanos 8:19-23), mas logo toda natureza será transformada (Isaías 11:6-9).

Deus está operando para unir todas as nações (Isaías 11:10-16). Na Nova Terra Ele alcançará Seu propósito (Apocalipse 22:1-5), quando haverá uma árvore especial, cujas folhas servirão para a cura das nações. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí. 

Comentário Rosana Barros

De tudo o que o homem pode conquistar, certamente a busca pelo conhecimento intensifica as realizações. Quanto mais se obtém conhecimento acerca de algo, mais aumentam as oportunidades de crescer e de colher os resultados almejados. De nada adianta, porém, conhecer e não praticar. A teoria aliada à técnica aperfeiçoa e revela a nossa capacidade e constante necessidade de aprender.

Como alunos na escola de Cristo, precisamos conhecê-Lo a fim de estreitar de tal forma o nosso vínculo com Ele a ponto de como Pedro declararmos: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna; e nós temos crido e conhecido que Tu és o Santo de Deus” (Jo.6:68-69).

É importante lembrar que o apóstolo Pedro fez essa declaração quando ainda no início de sua vida cristã. Ele havia compreendido que a sua vida não fazia sentido sem Jesus e que andar com Ele e dEle aprender poderia até frustrar seus planos terrenos; ele descobriria também quão débil era a sua fé e quão sujo o seu coração, mas quão maravilhosa é a graça imerecida que o levou a suportar os açoites deste mundo a fim de lograr a coroa da vida. De um homem rude e impetuoso, a um evangelista e líder piedoso, Pedro foi brilhando mais e mais, avistando, pela fé, a consumação do dia perfeito (Pv.4:18). Com os olhos fitos em Jesus, despido de sua arrogância e ruins suspeitas, cheio do “Espírito do Senhor” (v.2), ele compõe a lista dos que serão ressuscitados e recolhidos “desde os quatro confins da Terra” (v.12) na gloriosa volta de Jesus.

Fomos criados e formados com a necessidade intrínseca de conhecer a Deus, pois Ele “pôs a eternidade no coração do homem” (Ec.3:11). Sendo assim, o conhecimento das Escrituras deve refletir em nós o desejo profundo de nos encher de Deus e da beleza de Sua santidade. É o esforço humano aliado ao poder do Espírito Santo que nos impulsiona em nossa jornada cristã, nos faz querer estar mais perto de Cristo e vivifica o nosso desejo de habitar na morada gloriosa (v.10).

Certa vez, ouvi um experiente ferreiro dizer que apenas olhando para o seu pai e prestando atenção no que ele fazia, aprendeu o seu ofício. Jesus declarou: “E a vida eterna é esta: Que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a Quem enviaste” (Jo.17:3). Olhar para Jesus, o “rebento” do “tronco de Jessé” (v.1), é a chave da vitória que nos levará para a terra em que “o lobo habitará com o cordeiro” (v.6) e “o leão comerá palha como o boi” (v.7).

Jesus é o estandarte para onde devem afluir todos os povos (v.10). Todos são convidados à salvação e a experimentar a fragrância de uma vida movida pelo Espírito excelente (v.2). Nas palavras de Cristo e nas atitudes que revolucionaram aquela geração e alvoroçaram o cenário religioso da época, encontramos a plenitude do conhecimento de Deus aliada ao perfeito altruísmo. Jamais rejeitaremos o que o mundo oferece se não olharmos para Aquele que nos oferece um mundo melhor. Jamais conheceremos Jesus se não estivermos dispostos a viver como Ele viveu: “Assim como o Pai, que vive, Me enviou, e igualmente Eu vivo pelo Pai, também quem de Mim se alimenta por Mim viverá” (Jo.6:57).

Ergamos a nossa cabeça para o céu enquanto curvamos o nosso coração ante a Majestade Celeste! A nossa redenção se aproxima, amados! Quando o Senhor “julgará com justiça os pobres e decidirá com equidade a favor dos mansos da Terra […] e com o sopro dos Seus lábios matará o perverso” (v.4). Conhecer a Jesus e praticar as Suas obras é tudo de que necessitamos! Então, perceberemos que mais do que um lar glorioso, mais do que um lugar de paz e de alegria, aguardamos ansiosos pelo encontro face a face com o nosso Senhor e Salvador; que amamos a Sua vinda não somente pelo que Ele prometeu, mas porque não vemos a hora de abraçar Aquele que não desistiu de nos procurar.

Permita que o Espírito de Cristo repouse sobre a sua vida e Ele lhe conduzirá por “caminho plano” (v.16) até o pleno conhecimento de Deus (v.9).

Querido Pai, quando eu estava mergulhada nas águas turvas de uma religião sem sentido, o Senhor me viu e me amou. E eu não pude resistir a um convite tão cheio de amor, misericórdia e graça! E cada dia tens estendido a Tua mão poderosa moldando o meu caráter. Geralmente, esse processo é doloroso, Senhor. Mas, oh, que alegria sem par produz a vara da Tua disciplina, quando nos submetemos a Ti! Que cada um de nós experimentemos e conheçamos o Senhor de forma pessoal. Então, nos concederás o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor que nos conduzirá ao Teu encontro face a face. Oh, Senhor, abre os nossos olhos para que possamos perceber o quão perto estás de voltar! Em nome de Jesus, Amém! 

Comentários Selecionados

A vista dos seus olhos. Os seres humanos tendem a julgar pela aparência, mas o conselho de Cristo é: “não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça” (Jo 7:24). […] Muitos cristãos formam opiniões precipitadas sobre seus irmãos e os criticam sem motivos reais. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4. p. 153.

O lobo. O reino do Messias fará mudanças no reino animal bem como na vida humana. Derramamento de sangue e crueldade não existirão mais. Os instintos básicos do mundo animal serão transformados por completo. CBASD, vol. 4. p. 154.

O meu santo monte. Ali não ferirão nem destruirão, porque os interesses de um não conflitarão com os do outro. O bem-estar de um será o de todos. O egoísmo será coisa do passado. O único pensamento do ser humano será para o bem de seu próximo e o viver para a glória de Deus. CBASD, vol. 4. p. 154.

10 Morada. Os que encontram a Cristo encontram paz e descanso, uma paz que o mundo não pode dar e que os ímpios jamais conhecerão. […] Desse modo, o ser humano pode encontrar neste mundo uma breve e feliz amostra do descanso glorioso e da paz do mundo eterno. CBASD, vol. 4. p. 154.

11 Tornará. Era propósito de Deus que, quando os judeus retornassem do cativeiro, tendo aprendido as lições que Ele queria que aprendessem, rapidamente se colocassem à altura de Seu plano glorioso para eles como nação. Assim, o mundo logo seria preparado para a vinda do Messias e para a proclamação do evangelho […]. No entanto, Israel falhou outra vez, e a libertação prometida será cumprida no fim do mundo, quando Deus estender Sua mão para libertar Seu povo deste mundo mau e guiá-lo à Canaã celestial (ver com. [CBASD] de Ap. 18:4). CBASD, vol. 4. p. 154, 155.

12 Israel […] Judá. No que se refere às nações literais de Israel e Judá, o cumprimento da promessa feita aqui ocorreu na libertação do cativeiro babilônico. Contudo, a falha em viver à altura dos privilégios gloriosos concedidos a eles, ao retornarem do cativeiro, tornou inevitável sua rejeição como nação (ver com. do v. 11). CBASD, vol. 4. p. 155.

13 A inveja de Efraim. A história do povo de Deus foi de ciúmes, inveja, problemas, dissensões e guerra. A visão de Isaías do futuro não seria perfeita ou completa se não incluísse a cura das antigas feridas e a conciliação entre Israel [aqui identificado pela sua mais eminente tribo, Efraim] e Judá. Antes da extinção final do reino do norte, Ezequias empreendeu esforços sinceros para despertar um espírito de reconciliação convidando os membros das tribos do norte a irem a Jerusalém para celebração da Páscoa nacional (2Cr 30). CBASD, vol. 4. p. 155.

15 O Eufrates. As duas nações da Antiguidade que mais duramente oprimiram o povo hebreu foram Egito e Babilônia, e ambas foram feridas pela mão do Senhor a fim de livrar Seu povo. O Egito foi ferido no êxodo, quando o Senhor secou as águas do Mar Vermelho. Babilônia foi ferida perto do fim dos 70 anos de cativeiro (que no tempo de Isaías estava ainda no futuro), quando Ciro desviou o Eufrates de seu curso para que pudesse tomar a cidade de Babilônia […]. CBASD, vol. 4. p. 155.

16 Assíria. Isto é, Mesopotâmia, o berço da Assíria. Nos dias de Isaías, Babilônia era uma província da Assíria […]. CBASD, vol. 4. p. 156.

Postagem Anterior Próxima Postagem