Reavivados por Sua Palavra | Isaías 10

 

Leitura da Bíblia


Um Capítulo por dia

Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas.



Acesse a Bíblia: Bíblia Sagrada Bíblia Sagrada em áudio Narrada por Cid Moreira


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Comentários em Texto


Pr. Michelson Borges

O menino Pai da eternidade 



“Porque  sua vida.

Comentário Blog Associação Geral

Este capítulo continua o tema da última parte do capítulo 9. O primeiro “ai” (vs. 1-2) apresenta o julgamento divino contra o povo de Deus por causa da falta de justiça e dos roubos e abusos praticados contra os pobres, as viúvas e os órfãos. Deus tem o direito de julgar o Seu povo.

O segundo “ai” (vs. 5-6) é dirigido contra a Assíria. Primeiro vemos como a Assíria é usada como um instrumento de punição contra o povo de Deus. Depois vemos como o orgulho leva o rei da Assíria a vangloriar-se de que seus líderes e deuses são superiores e a fazer planos para destruir totalmente a Judá (vs. 7-11). Finalmente descobrimos que o Senhor punirá a Assíria por causa de sua arrogância (vs.12-19). Deus tem o direito de julgar a todas as nações.

Nossa resposta à disciplina reflete a condição do nosso coração. A disciplina pode endurecer a alguns (Êxodo 7:22), ou fazer com que outros retornem para Deus (v. 21). O remanescente compreende que um Deus misericordioso busca “dar novo ânimo ao espírito do humilde e novo alento ao coração do contrito” (Is. 57:15).

Senhor, que minhas palavras e ações possam levar outros a ver Jesus em mim, hoje. Amém”.

Lloyd e Sheila Schomburg
Casal pastoral

Associação de Kentucky-Tennessee, EUA 

Reflexão - Heber Toth Armí

ISAÍAS 10 – A observação criteriosa do Juiz do Universo não deixa escapar nada. Absolutamente, nada foge às Suas vistas. Consequentemente, Seu julgamento é perfeito.

A Assíria, nação pagã, seria instrumento de Deus para punir Israel, o povo de Deus. A Assíria não atribuiria seu sucesso a Deus, mas creria ser vitoriosa sobre o povo de Deus graças às suas próprias habilidades e forças – triste ilusão!

O Comentário Bíblico Adventista sintetiza o capítulo em apreço com quatro pontos:
• Ais sobre os tiranos (vs. 1-4);
• Assíria, a vara dos hipócritas, por seu orgulho, será destruída (vs. 5-19);
• Um remanescente de Israel será salvo (vs. 20-23);
• Israel é consolado com a promessa de libertação do poder da Assíria (vs. 24-34).

“É evidente que o fato da Assíria servir de instrumento de Deus para punir Judá não a isenta da culpa pelas atrocidades no curso da guerra […]. Deus pode canalizar as ações más de homens ímpios para a realização de Seus desígnios, sem violar o livre arbítrio dos homens e sem isentá-los de responsabilidades por suas ações” – explica Siegfried J. Schwantes.

Reflita:
1. Através do profeta Deus revela que, quando executar Seu juízo, os governantes que roubam, oprimem e ditam leis injustas serão expostos à vergonha e à miséria (vs. 1-4);
2. O povo de Deus é castigado por seus pecados; para isso, Deus pode usar meios que, ao nosso ver, parece ilógico. Envolvendo pessoas como instrumento de punição, estas podem se perder, se exaltar e se vangloriar ultrapassando os limites propostos por Deus – também serão julgadas (vs. 5-19).
3. Um remanescente do povo de Deus ainda restará. Deus nunca permitiu que o mal tomasse conta totalmente do mundo. Embora sendo minoria, sempre houve quem se levantasse em favor do bem (vs. 20-23).
4. Deus liberta Seu povo, protege o remanescente, cuida daqueles que são Seus. Desta forma, estes não precisam temer, e, realmente não temem às forças do mal (vs. 24-34).

Orgulho, vaidade e vanglória atraem a ira divina até sobre nações desprovidas do privilégio da revelação da Palavra de Deus. Se Deus desgosta tais características inclusive em pagãos desavisados, quanto mais nos crentes avisados!

O Juiz do Universo observa tudo, age e interage com os habitantes do mundo, desejando a salvação de todos! Como responderemos? – Heber Toth Armí. 

Comentário Rosana Barros

O capítulo dez de Isaías inicia com um único Ai: “Ai dos que decretam leis injustas, dos que escrevem leis de opressão” (v.1). Trata-se de uma continuação do final do capítulo anterior. A corrupção e a injustiça haviam atingido a sua pior proporção, acabando com qualquer chance de favor até para viúvas e órfãos. O “direito aos aflitos” (v.2) era subjugado e as leis, ao invés de servir-lhes de segurança, eram-lhes cadeias.

Se trouxermos este relato para o cenário atual, perceberemos que a nossa realidade não tem sido diferente. Apesar das inúmeras leis a favor da sociedade, temos sofrido com a corrupção daqueles que supostamente as criaram. Contudo, não devemos esperar da justiça humana a materialização de nossos direitos. Não devemos esperar que o “trapo da imundícia” (Is.64:6) revele coisas boas, mas na justiça que vem do alto (v.3-4), que “num só dia” (v.17) determinará a destruição “transbordante de justiça” (v.22).

Diante das notícias de diversos esquemas de roubo dos cofres públicos, crianças que voltam para casa com fome, pessoas morrem por desnutrição, famílias sofrem com a falta de água e saneamento básico, hospitais atingem superlotação e escolas públicas caem aos pedaços. Em todos os tempos o ser humano tem julgado ser o dono de sua própria vida e com soberba afirma: “Com o poder da minha mão, fiz isto, e com a minha sabedoria, porque sou inteligente” (v.13). Só que o Senhor não está com a Sua mão encolhida. Como viu o profeta Isaías, Deus está no Seu trono (6:1) e de lá governa, tendo o controle de todas as coisas. O cálice de Sua ira está se enchendo, e, quando for derramado, “Ai” daqueles que oprimiram os Seus pequeninos! Ele virá com grande poder para destruir “os que destroem a terra” (Ap.11:18) e para dar um Lar de justiça eterna aos oprimidos.

Apesar de ter sido apenas instrumento de disciplina (v.15) nas mãos de Deus para julgar o Seu povo, o rei assírio exaltou-se a si mesmo, e, de forma desmedida, procurou extremar a sua maldade. Mas, o Senhor castigaria “a arrogância do coração do rei da Assíria e a desmedida altivez dos seus olhos” (v.12). Há “uma destruição, e essa já determinada” (v.23) para todos os que não se arrependerem de seus maus caminhos. E ainda que os ímpios se tornem “como a areia do mar, o restante se converterá” (v.22) e no glorioso Dia do “Senhor, o Senhor dos Exércitos” (v.23), haverá grande manifestação de júbilo.

Havendo o Senhor acabado toda a Sua obra” (v.12), mais uma vez ouviremos a voz de Cristo a dizer: “Está feito!” (Ap.16:17). Deus está reunindo o Seu remanescente dos quatro cantos desta terra. Todo aquele que primeiro busca ao Senhor entende que, apesar das injustiças como cidadão terrestre, a sua verdadeira cidadania é a celeste. Para estes, Deus conforta e diz: “Povo Meu… não temas” (v.24) a opressão e a injustiça dos reinos deste mundo, pois dentro em breve “voltarei, e vos receberei para Mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também” (Jo.14:3). Creia nesta promessa, porque ela é fiel e verdadeira! Não fique revoltado com as injustiças deste mundo, mas creia que muito em breve você será farto da tua “fome e sede de justiça” (Mt.5:6). Permita que o Senhor, do Seu trono de glória, governe a tua vida, e a “Luz de Israel” (v.17) iluminará os teus caminhos até a vitória final! 

Comentários Selecionados

1-4 Ai. Começa o julgamento daqueles que oprimem o povo de Deus. As ações específicas que acarretam o juízo são as seguintes: leis injustas, decretos opressivos, privação do direito aos pobres, recusa em fazer justiça aos oprimidos em meio ao povo do Senhor e abuso de pessoas dependentes, como as viúvas e os órfãos. Bíblia de Estudo Andrews.

Cetro da minha ira. Os assírios eram instrumentos nas mãos de Deus para disciplinar nações ateias, inclusive as nações ímpias de Israel e Judá, que caíram na apostasia. Depois, a soberania dos assírios seria julgada (v. 12). Bíblia Shedd.

A vara […] do meu furor. O cap. 10 começa com um oráculo em forma de ai e com uma acusação contra o povo de Deus. Neste versículo, muda para um segundo oráculo em forma de ai contra a Assíria. O tema geral do cap. 10 é o direito do Senhor de julgar todo o mundo, tanto o povo da aliança quanto as outras nações. A dignidade soberana  de Deus para julgar já fora mencionada em 2:4. No cap.10, A Assíria é inicialmente um instrumento do juízo divino contra seu povo (ver também 5:26-29; 7:18-20; 8:7, 8), mas também recebe o juízo do Senhor quando excede os limites. A Assíria é julgada por ser orgulhosa. Bíblia de Estudo Andrews.

7 A Assíria achava que era lema quem traçava os planos de conquista, imaginava que Deus era apenas uma divindade local como os muitos “deuses” das várias tribos. Na realidade, porém, era a Assíria que nada mais fazia senão executar os julgamentos pronunciados por Deus. Bíblia Shedd.

9 As seis cidades aqui mencionadas tinham sido capitais de civilizações, ou poderosas cidades independentes. Cada um tinha sua divindade local, e todas haviam sido conquistadas pelos assírios entre 538 e 720 a.C. Agora, pensava fazer o mesmo com Jerusalém (11). Bíblia Shedd.

12 a arrogância do coração. A Assíria é julgada pelo tratamento desumano dado ao povo de Deus. Seu apetite por destruição ultrapassava os limites do dever e continuou a destruir outras nações, indo muito além dos propósitos divinos (ver o v. 7). Os assírios não entendiam que o real trato de Deus com seu povo era a punição por causa da infidelidade à aliança. Bíblia de Estudo Andrews.

15 A lógica mostra que as criaturas não são maiores que o Criador. Bíblia Shedd.

17 Num  só dia. O cumprimento histórico da profecia se lê em 2Rs 19.35. Bíblia Shedd.

19 Tão pouco. O que sobrar dos soldados assírios seria um resto tão pequeno que até uma criança poderia arrolá-los. Bíblia Shedd.

20-34 os restantes de Israel. O remanescente dos fiéis, formado por aqueles que confiavam em Deus, faria o êxodo da Assíria (ver menções anteriores a este tema em 1:9; 4:2; 6:13; 7:3). O povo do Senhor é encorajado a não temer. No livro de Isaías, os convites a não temer estão entre as palavras mais preciosas e confortantes de Deus a seu povo (1:10, 14; 43:1; 44:2). Paulo cita esta passagem em Rm 9:27. O julgamento da Assíria abre caminho para outra perspectiva no trato de Deus com o povo. O remanescente do Senhor voltaria para ele. Em última instância, o desejo divino é salvar o remanescente arrependido de seu povo. Seu propósito é garantir uma corrente intacta de continuidade da sua vontade em meio a seus escolhidos. A determinação de Deus de salvar um remanescente que iria cumprir seus propósitos já fora sinalizada por meio de nome de um dos filhos de Isaías: Um-Resto-Volverá (ver mais sobre o REMANESCENTE em Rm 11:2-5; Ap 12:17). Bíblia de Estudo Andrews.

e22 O restante. De todo o Israel, logo só sobrou Judá, depois do cativeiro de 722 a.C. De Judá, sobrou apenas o resto que foi levado para o cativeiro na Babilônia, em 597 a.C. Dos cativos, sobraram apenas os que quiseram restaurar Jerusalém em 538 a.C. […]. E finalmente, quem sobrou para constituir o verdadeiro Israel, obediente a Deus, foi só Jesus, cujos membros são feitos, pela Sua graça, no Novo Israel de Deus. Bíblia Shedd.

26 Orebe. Refere-se à vitória milagrosa de Gideão. Bíblia Shedd.

28-32 Uma descrição da marcha dos exércitos da Assíria contra Jerusalém, contendo a lista das cidades pelas quais haveriam de passar, terminando na sua própria ruína. Nobe se acha a 16 km de Jerusalém. Bíblia Shedd.. 

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