Reavivados por Sua Palavra | Provérbios 22

 

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Comentários em Texto


Pr. Michelson Borges

Lições e legados


“Ensine a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele.” Provérbios 22:6

A reputação é um tesouro valioso, uma joia construída ao longo de anos, mas que pode ser desfeita em um momento de imprudência. Entretanto, mais importante que uma boa reputação é o caráter que a sustenta. O caráter é a fundação, é aquilo que somos quando ninguém está nos observando. É o alicerce sobre o qual uma reputação verdadeira e duradoura é construída.

Somos todos iguais perante Deus, ricos e pobres, pois fomos todos criados à Sua imagem. Essa compreensão nos lembra da importância de tratar a todos com dignidade e respeito, independentemente de sua condição social ou econômica. A prudência nos guia, ensinando-nos que somos livres para fazer escolhas, mas somos servos das consequências. Cada decisão molda nosso destino, e é sabedoria escolher o caminho que nos aproxima de Deus e de Seus princípios.

A responsabilidade de orientar a próxima geração é uma dádiva e um dever. Devemos aproveitar todas as oportunidades para ensinar nossos filhos, não apenas com palavras, mas com o exemplo diário. Educar não é apenas transmitir conhecimento, mas também moldar o caráter e cultivar valores como amor, generosidade e sinceridade.

A importância de se comunicar de forma clara e elegante também é destacada. Nossas palavras têm poder; devemos falar com sabedoria e amor, representando bem nossa fé em Deus.

A disciplina, quando exercida com amor, é uma expressão de cuidado. Devemos guiar e corrigir nossos filhos, ensinando-lhes o caminho do Senhor para que, quando crescerem, não se desviem dele. Além disso, devemos ser defensores dos menos afortunados, agindo com justiça e compaixão.

A prudência nos lembra de respeitar os limites estabelecidos, valorizando tradições que têm sabedoria acumulada ao longo do tempo. Ao desenvolver nossas habilidades, dedicando-nos a fazer bem-feito o que nos é confiado, honramos a Deus e servimos aos outros com excelência.

Promessa: Ensine no caminho e não apenas o caminho. Caminhe ao lado de seu filho e Deus abençoará seu esforço. 

Comentário Blog Associação Geral

“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” (v. 6).​

Este verso é uma promessa preciosa para muitos pais: incuta o temor de Deus a seus filhos, e eles acabarão sendo fiéis, verdadeiros crentes.

É assim que funciona? É isso mesmo o que significa? Deus promete melhor sucesso do que teve com Sua própria família no céu, com um terço dos anjos que se rebelaram?

Pelo que pude entender, a palavra hebraica traduzida como “ensina” pode se referir ao trabalho de uma parteira – limpar a boca e as vias aéreas de um bebê recém-nascido para respirar. Esse “treinamento” fornece um ambiente para a vida.

Dessa perspectiva, então, nosso versículo pode muito bem ser uma orientação para os pais: “Proporcionar um ambiente para a vida de seu filho, em harmonia com suas aptidões e personalidade dadas por Deus, e isso fará diferença para esse filho em cada estágio do crescimento. até o fim de suas vidas. ”

Para fazer isso, os pais precisam conhecer seu filho e oferecer oportunidades para desenvolver seus interesses e aumentar suas habilidades. Esse tipo de envolvimento também dará credibilidade ao relacionamento para transmitir a Verdade, no contexto do Amor. E esse tipo de parentalidade tem uma chance do melhor sucesso!

Virginia Davidson
Artista – projetista e construtora de vitrais
Spokane Valley, Estado de Washington, EUA

Reflexão - Heber Toth Armí

PROVÉRBIOS 22 – Há bênçãos ao praticar a sabedoria, tanto quanto há maldições na prática da loucura.

Concluindo seus provérbios, Salomão mostra a importância da boa reputação ao pobre e ao rico (vs. 1-2). Revela a visão clara dos sábios e a visão deturpada dos ignorantes, tolos e preguiçosos (vs. 3, 13, 15-16). Apresenta a recompensa advinda da humildade e do temor do Senhor: Fartura, honra e vida (v. 4).

Além disso, Salomão oferece estas instruções de sabedoria:
• Fique longe dos caminhos dos perversos para não perder tua vida (v. 5);
• Mostre o caminho da vida para teus filhos para que eles se salvem (v. 6);
• Não tome emprestado dos ricos para não ficar nas mãos deles (v. 7):
• Cuidado com o preço do pecado (v. 8);
• Inclina-te para a generosidade e suas recompensas (v. 9);
• Coloque fim nas brigas e insultos mandando embora quem gosta de confusão (v. 10);
• Considere Deus em cada uma de tuas atitudes, reflita o Seu caráter em todas as circunstâncias (vs. 11-12);
• Cuidado com mulheres perigosas; só se envolve com mulheres devassas quem se afasta de Deus (v. 14).

A partir do versículo 17 “encontramos aqui outra coletânea de provérbios, desta vez subdivida em ‘preceitos e admoestações dos sábios’ e ‘mais alguns provérbios dos sábios’ [24:23]”, destaca o Comentário Bíblico Africano.

Os versos 17-21 contém uma “introdução de uma nova seção cheia de provérbios dos sábios”, explica a Bíblia Andrews.

A teologia de Salomão e a destes sábios se equiparam. Nos versículos 17 a 29 os sábios declaram que a sabedoria está firmada em Deus; conquanto Deus age e interfere na vida das pessoas para defender os indefesos (v. 23). Então, estes provérbios são divinos. Atenção:

• Promova justiça social (v. 22);
• Fique longe das pessoas de pavio curto que causam confusões, tal convivência prejudica (vs. 24-25);
• Não se iluda com crendices para ganhar dinheiro: Você pode perder tudo – se ganhar, será somente dívidas (vs. 26-27).
• Seja honesto, sincero e bom naquilo que você faz, isso te fará ser solicitado e admirado (vs. 28-29).

As consequências da loucura devem motivar-nos a buscar a sabedoria com todas as suas recompensas.

Contudo, não existe verdadeira sabedoria sem confiança em Deus! Busquemo-lO sempre! Pois, não dá para viver longe da sabedoria divina! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

Comentário Rosana Barros

O versículo acima é um dos maiores consoladores de pais cristãos que, em algum momento na vida, viram seus filhos escolhendo um caminho diferente do que lhe foi ensinado. Mas também uma forte confirmação do que Deus já havia ordenado em Deuteronômio 6:4-9. A Bíblia não diz para ensinar a criança o caminho, e sim, “no caminho”. Isto é, sejam os pais os primeiros a praticar o que ensinam. Ensinem pelo exemplo. Ensinem no caminho. Caminhem juntos.

Foi assim que Jesus ensinou os Seus discípulos. Ele instruía os doze enquanto andavam juntos, comiam juntos, sentavam juntos. O Salvador não perdia a oportunidade de ensinar-lhes e fazia isso pessoalmente. A presença de Cristo era-lhes um particular tesouro de ilimitada sabedoria e Suas palavras eram tão somente um eco de Suas obras. Ele não ensinou o amor, Ele ensinou amando. Ele não ensinou a paciência, Ele ensinou sendo longânimo. Ele não ensinou a mansidão, Ele ensinou sendo manso. Se a criança já nasce com o coração inclinado para o mal (v.15), ela precisa ser instruída e disciplinada de acordo com o método que a ensine da melhor maneira que ela possa compreender: pelo exemplo.

A jornada de trabalho diária tem retirado de muitos pais a plenitude do relacionamento pais e filhos. Os pais perdem a oportunidade ímpar de instituir na vida dos filhos, marcos (v.28) que lhes seriam regras áureas e imutáveis. E o que era para ser uma educação presencial, tem sido uma educação, em grande parte, à distância. Pais são administradores de vidas; vidas que necessitam receber a orientação da “vara da disciplina” (v.15). Esta expressão não deve ser aplicada apenas no sentido da disciplina em si, mas dá a ideia de presença, pois uma vara, para ter utilidade, precisa de alguém que a maneje.

Se guardarmos no coração (v.18) as palavras do Senhor e se a nossa confiança estiver nEle, andaremos no caminho e no caminho ensinaremos. “A certeza das palavras da verdade” (v.21) precisam ser vistas pelos filhos na vida de seus pais. Deste modo, serão evitadas as más associações que corrompem a alma (v.24-25). Foi assim na vida de Daniel e de José, que amando a pureza, conquistaram a amizade de reis (v.11) e, por estes, foram colocados em postos de honra (v.29). As lições práticas de pais tementes a Deus podem não mostrar seus resultados de pronto, mas certamente revelar-se-ão a mais proveitosa e gratificante obra no futuro e na eternidade. Homens e mulheres valorosos, “dos quais o mundo não era digno” (Hb.11:38), foram aqueles que consideraram com diligência “os marcos antigos” (v.28). Vigiemos e oremos a fim de que os nomes dos nossos filhos estejam registrados na galeria celestial da fé.

Encerramos aqui os provérbios que definem uma linha de separação entre o justo e o perverso, o sábio e o insensato. Se esta distinção for vista na vida de pais cristãos que lutam para transmitir a seus filhos os verdadeiros valores “da humildade e o temor do Senhor”… “riquezas, e honra, e vida” (v.4) os seguirão. A decisão, porém, de desfrutar deste resultado será de cada filho, que tem o livre arbítrio para escolher entre “a vida e a morte, a benção e a maldição” (Dt.30:19). “Excelentes coisas acerca de conselhos e conhecimentos” (v.20) a Palavra do Senhor tem nos ensinado. Que possamos guardá-las no coração e aplicá-las em nossa vida diária para que, pela graça de Deus, alcancemos a vitória final. O chamado de Deus para a tua vida hoje é: “Escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência” (Dt.30:19). Escolha seguir o exemplo de Jesus, “e serás salvo, tu e tua casa” (At.16:31). Vigiemos e oremos!

Comentários Selecionados

Ser estimado. O jovem costuma achar empolgante ficar na companhia de pessoas com padrões mentais e morais inferiores, mesmo sem querer imitá-los. No entanto, essa empolgação é comprada por alto preço. Perde-se o bom nome e há o perigo de se adotar alguns dos modos de pensar e agir dos ímpios, depois que a familiaridade embotar a sensibilidade moral. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 3, p. 1150, 1151.

O rico e o pobre. Deus não faz acepção de pessoas (At 10:34). Todos os seres humanos são Seus filhos, e Ele deseja a salvação de todos (Tt 2:11). O rico e o pobre inevitavelmente se encontram. Os ricos dependem dos pobres para vários serviços que o dinheiro pode comprar e também para multiplicar seus recursos. Quando os ricos reconhecem a fraternidade com os pobres e sua dependência deles, usando a riqueza para o avanço do bem comum, Deus aceita tal ação como se fosse feita para o serviço dEle. Quando os pobres servem com fidelidade àqueles que os empregam, também estão servindo ao Mestre de todos (ver Pv 14:31; 17:5; Mt 25:40; Ef 6:5; 1Pe 2:18). CBASD, vol. 3, p. 1151.

O prudente. Há um contraste interessante entre o singular e o plural nas duas partes deste versículo: “o prudente”se encontra no singular e “os simples”, no plural. É raro encontrar pessoas de visão; já os simples são comuns. CBASD, vol. 3, p. 1151.

No caminho em que deve andar. Muitos pais veem neste versículo uma sanção para forçar as crianças a seguir a profissão ou ofício que eles acham melhor para elas. Dessa forma, acabam trazendo sofrimento e decepção sobre si mesmos, pois o filho, depois de crescer, costuma optar por um caminho completamente diverso. Em vez disso, o versículo aconselha os pais a saber e ensinar o caminho em que seu filho poderá ser mais útil para si e para os outros e no qual terá mais realização. A posição específica na vida designada a uma pessoa é determinada por suas capacidades (Ed, 267). CBASD, vol. 3, p. 1151.

O rico domina. No hebraico, há um contraste entre singular e plural evidente em “rico”, que se encontra no singular e “pobres”, no plural (ver com. do v. 3) . CBASD, vol. 3, p. 1151.

Segará males. Colhemos aquilo que plantamos (Jó 4:8; Gl 6:7). CBASD, vol. 3, p. 1151.

Será abençoado. Outro aspecto da regra do v. 8. Quem semeia generosidade colhe bênçãos (2Co 9:6). CBASD, vol. 3, p. 1151.

10 E com ele se irá. Permitir que o escarnecedor permaneça em nossa companhia é convidar problemas. Deve haver um elemento de seleção decidida em nosso processor de formação de um grupo de amigos íntimos (1Co 5:11). CBASD, vol. 3, p. 1151.

11 O rei. Em contraste com o escarnecedor do versículo anterior, o puro de coração fala com suavidade e espalha paz por onde passa. Tal pessoa é bem-vinda até mesmo na realeza, pois seus elogios são evidentemente sinceros (ver Pv 16:13). CBASD, vol. 3, p. 1151.

13 Um leão está lá fora. O caráter absurdo das desculpas que o preguiçoso dá para não trabalhar revela o quanto o seu caráter já foi deteriorado. A chance de um leão que devora gente ou de um assassino estar solto pelas ruas da cidade ou vila, em qualquer época, é muito pequena, mesmo assim, isso se torna desculpa para a indolência (Pv 26:13). CBASD, vol. 3, p. 1152.

15 Estultícia. O trabalho da hereditariedade na mente das crianças pequenas mostra de forma consistentes que elas são dadas à rebeldia e à malícia. A estultícia parece ser parte essencial da infância. É trabalho dos pais fazer uso criterioso da instrução e da correção, a fim de venceer o mal que eles mesmos transmitiram aos filhos (ver Pv 19:18; 23:13; 29:15). CBASD, vol. 3, p. 1152.

16 Empobrecerá. A LXX traduz o versículo desta forma: “Aquele que oprime o pobre aumenta os próprios recursos; contudo, dá aos ricos, para diminuí-los.” CBASD, vol. 3, p. 1152.

19 Para que a tua confiança esteja. Estes provérbios foram escritos para encorajar a confiança no Senhor , não no ser humano. Embora deem destaque para a sabedoria, enfatizam que só existe sabedoria verdadeira aliada ao temor do Senhor (Pv 1:7; 9:10; 15:33). CBASD, vol. 3, p. 1152.

21 A certeza das palavras da verdade … a fim de que possas responder claramente aos que te enviaram. É possível que alguns dos versos que se seguem tenham sido escritos especialmente para um desses mensageiros levar de volta ao seu senhor. CBASD, vol. 3, p. 1152.

22 Porque. Este conselho parece ser dirigido aos juízes que se assentavam “à porta” (ver Rt 4:1-11), com o objetivo de adverti-los contra o favorecimento do rico e a opressão do pobre, com vista a lucros pessoais. CBASD, vol. 3, p. 1152.

23 Defenderá a causa deles. O Senhor assumirá a causa dos aflitos e lhes fará justiça, às vezes por meios milagrosos (ver 2Rs 4:1-7). CBASD, vol. 3, p. 1152.

24 Não te associes. O perigo de se associar a uma pessoa dada a ataques de raiva é que a ira e a impaciência podem fomentar uma reação parecida em quem está perto. Existe também a possibilidade de sofrer diretamente com a raiva. CBASD, vol. 3, p. 1152.

28 Marcos antigos. A terra era marcada por pequenas pilhas de pedras ou por colunas maiores, quando elas estavam disponíveis. Sem métodos precisos de vigilância, era fácil mover um marco e desafiar a pessoa fraudada a provar que isso havia acontecido. Esse tipo de retirada era um delito comum, a julgar pelos decretos contra a prática (Dt 19:14; 27:17; cf. Jó 24:2; Pv 15:25). CBASD, vol. 3, p. 1153.

29 Perito. A diligência sozinha não é suficiente para fazer uma pessoa avançar a um cargo elevado, embora seja uma qualidade necessária para o sucesso em qualquer posição. A palavra hebraica tem o sentido de “habilidoso” (traduzida por “versado”, em Ed 7:6). Em conjunto, a  ideia apresentada é a de uma pessoa rápida, habilidosa e pronta para servir. CBASD, vol. 3, p. 1152.

Perante reis será posto. A narrativa bíblica apresenta relatos elogiosos da vida de pessoas em quem a verdade declarada neste versículo foi exemplificada [José, Daniel e Paulo, p. ex.]. CBASD, vol. 3, p. 1152.

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