Reavivados por Sua Palavra | Provérbios 15

 

Leitura da Bíblia


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Pr. Michelson Borges

O poder da disciplina 


“Quem Rm 1:19, 20). 

Comentário Blog Associação Geral

Um passarinho matinal, o pisco-de-peito-ruivo [wake robin] decora o amanhecer, do lado de fora da minha janela. Seus gorgeios, trinados e alegres cantos explodem de uma e outra árvore ao redor, enquanto ele saúda a claridade da nova manhã que está surgindo. Durante todo o inverno eu aguardei expectante a primavera chegar com esses belos sons! Amo o cantar dos pássaros! Eu me aconchego nos cobertores um pouco mais, ouvindo, e algumas vezes pauso a minha oração para me deleitar com tanta alegria primaveril!

Provérbios 15:26 provoca meus pensamentos: “… Ele exibe palavras de graça e beleza” (MSG).

Naquela primeira semana, na criação de Gênesis 1, Deus trouxe à existência a beleza, a ordem, a harmonia, a fecundidade, a vida em si. Por meio de Suas palavras, Ele expulsou o caos e trouxe à essa Terra a luz, o encanto, a surpreendente beleza!

Ainda hoje, “A energia criadora que trouxe à existência os mundos, está na Palavra de Deus. Esta Palavra comunica poder, gera vida. Cada ordenança é uma promessa; aceita voluntariamente, recebida na alma, traz consigo a vida do Ser infinito. Transforma a natureza, cria de novo a alma à imagem de Deus.” – Educação p. 126

Querido Deus, que a Sua Palavra e o Seu Amor, criem em mim um novo coração hoje! Que eu seja um exemplo vivo da Sua arte, uma revelação das Suas palavras!

Virginia Davidson
Artista – projetista e construtora de vitrais
Spokane Valley, Estado de Washington, EUA

Reflexão - Heber Toth Armí

PROVÉRBIOS 15 – Se é verdade que “o pior cego é aquele que não quer ver”, deve ser verdade também que o pior louco é aquele que rejeita a sabedoria divina porque crê que a sabedoria humana a supera.

Na realidade, a loucura nos afasta da sabedoria; o contrário também é verdade: A sabedoria nos afasta da loucura (Tiago 3:13-18). Todavia, só é possível obter sabedoria na companhia do Deus das Sagradas Escrituras (Romanos 11:33). Quem se sente desprovido de sabedoria, deve buscá-la; jamais ignorá-la (Tiago 1:5). Pois, segundo Provérbios 15, ela nos livra de males e nos proporciona bênçãos!

Ligando o capítulo anterior com este, Bruce K. Waltke analisa que, “por meio de sinônimos ‘fúria’ (14.35) e ‘furor’ (15.1), uma sequência sobre o modo de falar, adverte acerca das palavras dolorosas que incitam a ira e acerca dos efeitos benéficos de uma língua dócil no reparo dos estragos (15.1-4)”.

Observe estes dois grandes pontos:
1. A alegria que resulta de instruir-se com a sabedoria e, a tristeza que resulta em rejeitá-la (vs. 1-19, 30-33).
2. A alegria que resulta em viver a justiça e a retidão baseadas na revelação de Deus e, a consequência da sua rejeição objetivando viver os próprios desejos do coração (vs. 20-29).

Os retos e piedosos são deleitáveis ao Senhor, enquanto que, os perversos, orgulhosos e ímpios são deletérios.

Sobre o versículo 29, diz Waltke, “o provérbio deixa de falar de pessoas e passa a falar de Deus, dando a razão teológica para ser reto. Nas crises o Senhor se aproxima para responder às orações dos retos que falam de modo construtivo na comunidade, mas se mantém afastados das orações dos perversos que falam de maneira destrutiva” do, e, ao seu próximo. Witness Lee diz: “Melhor é o pouco, havendo o temor do Senhor, do que grande tesouro onde há inquietação. O temor do Senhor é a instrução da sabedoria, e a humildade precede a honra”.

• A solução para cada situação está na dependência total do Deus que anseia por nossa transformação radical.
• O segredo do sucesso não está nos diplomas ou em status, mas em temer ao Senhor em todos os lugares, sempre.

Permitimos Deus reger nossa existência quando humildemente aplicamos os princípios de sabedoria em nosso coração diariamente! – Heber Toth Armí.

Comentário Rosana Barros

A palavra “provérbio” vem do hebraico “mashal”, que significa “ser semelhante a” ou “ser comparado a”. Encontramos muitas figuras de linguagem no livro de Provérbios, utilizando coisas e situações do cotidiano para transmitir mensagens específicas. Por exemplo: “A língua serena é árvore de vida” (v.4), ou, “Na casa do justo há grande tesouro” (v.6), expressões que denotam, respectivamente, a bênção que há em agir com brandura e no lar edificado sobre a justiça de Cristo. Em cada ensinamento encontramos a distinta evidência entre o justo e o perverso, e o cumprimento da áurea sabedoria na pessoa de Jesus Cristo.

Salomão escreveu a sabedoria, mas Jesus a viveu. Ao derramar “o conhecimento” (v.7) aos filhos dos homens, falava do que Lhe era próprio. Com propriedade jamais vista, era objeto de admiração das multidões e constantemente testado pelos religiosos que ficavam transtornados ante a Sua sabedoria prática. Jesus não proferia palavra alguma ao acaso ou conforme a indelicadeza alheia, mas, meditando acerca do que havia “de responder” (v.28), valorizava a palavra dita a seu tempo (v.23). Com “olhar de amigo” (v.30) consolava os aflitos, curava os enfermos e repreendia os insensatos.

Ninguém que ia até Jesus podia acusá-Lo de preconceito ou indiferença. Cada tentativa de coagi-Lo era respondida com “palavras bondosas” (v.26). E até mesmo em Seu trato com os irracionais demonstrava o cuidado para com o que no princípio criou. “O temor do Senhor” (v.33) estava impresso em Sua vida e obras e, com humildade, apontava ao ser humano “o caminho da vida que o leva para cima” (v.24). Na vida de Jesus vemos o fiel cumprimento da sabedoria infinita e em cada parábola proferida sob o princípio “mashal”: “semelhante a” (Mt.18:23), apontava para o reino dos céus como galardão supremo e eterno de todo “homem sábio” (v.21).

Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons” (v.3); não como quem espreita uma presa, mas como um pai ansioso por salvar o filho do perigo. A entrega de Seu Unigênito como oferta por nossos delitos é prova suficiente de Seu amor incondicional e infinita graça. Ao aceitarmos esse amor, necessitamos subir mais e mais em nosso relacionamento com Cristo, descobrindo, em cada degrau, a verdadeira alegria que nos “aformoseia o rosto” (v.13) e que nos concede um “banquete contínuo” (v.15) em Sua presença. Estude a vida do Salvador juntamente com o livro de Provérbios e você descobrirá “grande tesouro” (v.6). Vigiemos e oremos!

Comentários Selecionados

A resposta branda. Esta declaração é tão verdadeira que mesmo quando o procedimento é usado por enganadores habilidosos, a resposta branda lhes permite controlar suas vítimas e levá-las a sofrer grande perda. O natural para o homem e a mulher é reagir com raiva. Desse podo, a dificuldade aumenta e as feridas se tornam mais duradouras. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 3, p. 1125.

Contemplando. Ou melhor, “vigiando”. Às vezes, as crianças recebem a impressão de que Deus as vigia para encontrar razões para culpá-las; na verdade, nosso Pai celestial nos vigia com o olhar amoroso e compassivo de quem conhece a fragilidade de nossa natureza (ver Sl 33:13; 90:8; 103:13, 14; Hb 4:13). CBASD, vol. 3, p. 1125.

A língua serena. Literalmente, “língua que cura”. O tipo de cura que uma língua serena é capaz de operar é demonstrado pela declaração ocntrastante: “quebranta o espírito”. As feridas causadas por uma língua perversa se alojam no coração e na mente. Palavras ferinas costumam causar dor por anos; elas sugam a energia física e mental, além de atrapalhar a vida espiritual. A língua que cura, por aliviar essas feridas e colocar fim às perdas, é bem caracterizada como uma árvore da vida (ver Tg 3:1-10; CBV, 492; T4, 256; OE, 120. CBASD, vol. 3, p. 1125.

É abominável. O contraste apresentado no versículo é entre o sacrifício do pecador, que tem a expectativa de comprar o favor divino e continuar impune em pecado, e a simples oração do justo, que leva ao Senhor o sacrifício de um coração submisso. O perdão de Deus não está “a venda por preço nenhum; é sempre um dom gratuito, disponível a todos que decidem abandonar seus pecados (ver 1Sm 15:22; Is 1:11; Jr 6:20). CBASD, vol. 3, p. 1125.

O caminho do perverso. O bondoso não só acompanha a justiça; ele a busca persistentemente. CBASD, vol. 3, p. 1125.

11 O além. Uma análise dos vários versículos em que a palavra ocorre mostra que she’ol é uma alusão figurada ao lugar para onde as pessoas vão quando morrem (Gn 37:35; 1Sm 2:6; Jó 7:9; 14:13; Sl 49:14, 15). … Em nenhuma passagem, o she’ol é caracterizado como um lugar de castigo após a morte. Esse conceito foi posteriormente ligado a gehena (Mc 9:43-48) [lugar de fogo inextinguível], não ao hades, a palavra grega que traduz she’ol de forma apropriada, com apenas uma exceção (Lc 16:23). CBASD, vol. 3, p. 1125, 1126.

O abismo. Do heb ‘abaddon, do radical ‘abad, “extraviar-se”, “perecer”. Sobre ‘abaddon como um lugar de destruição, ver Jó 26:6. O sentido desta passagem parece claro. Se Deus conhece o caráter e tem o registro dos atos dos que já morreram, quanto mais pode Ele discernir o coração e a mente dos vidos (ver Sl 33:13-15; 90:8; 139:1-16; Hb 4:12, 13)!. CBASD, vol. 3, p. 1126.

12 O escarnecedor. O escarnecedor do bem se une ao pecador endurecido para rejeitar instruções e conselhos (ver Is 29:20, 21). CBASD, vol. 3, p. 1126.

13 O coração alegre. O rosto brilha de alegria quando o coração se encontra cheio de luz e paz. Mas o espírito é quebrantado pela tristeza constante no coração. Quando a ansiedade tem permissão para reinar, a resistência se enfraquece cada vez mais, até que o poder da mente por fim se abate. Os problemas mentais refletem na condição física do corpo (ver Pv 17:22; Ls, 255-258; PJ, 167, 168). CBASD, vol. 3, p. 1126.

15 Todos os dias do aflito são maus, mas a alegria do coração é banquete contínuo. A segunda oração sugere que pode ser a aflição mental que torna todos os dias maus. Os pessimistas se preocupam demais com o passado, que não podem mudar, e com o futuro, o qual não conhecem. Isso os impede de aproveitar com sabedoria o presente, o único que lhes pertence. Essa atitude de melancolia mancha a visão da pessoa e sua reação aos outros. O coração alegre e contente festeja no pouco que recebe com gratidão, esquece os problemas que ficaram para trás e olha para frente com alegria e confiança, rumo a um futuro sob o cuidado amoroso do Pai celestial (Lc 12:22-32). CBASD, vol. 3, p. 1126.

16 Melhor é o pouco. As riquezas ilimitadas de um mundo perfeito serão derramadas sobre todos aqueles que alcançarem perfeição de caráter (ver 1Tm 6:6-10, 17-190. CBASD, vol. 3, p. 1126.

19 É plana. Ou seja, elevada e nivelada como uma passarela. A atitude interior afeta todo o ambiente. O preguiçoso se fixa na ideia de evitar tudo que se pareça difícil; no entanto, quanto mais pensa em problemas, mais problemas vê. Enquanto o justo se encaminha constantemente para a direção do Céu, as dificuldades desaparecem à sua frente, pois a fé move a mão de Deus, e ele anda passo a passo numa estrada plana e elevada do restante do mundo. CBASD, vol. 3, p. 1126.

20 Despreza a sua mãe. Até mesmo quando o filho cresce o suficiente para perceber que sua mãe é humana e falível como os outros seres humanos, os íntimos laços criados tendem a preservar o respeito salutar por ela. Só quem perdeu a decência é capaz de destruir as memórias da infância de tal modo a desprezar a própria mãe (Pv 10:1; CBV, 376-378). CBASD, vol. 3, p. 1126.

23 O homem se alegra. Quando alguém dá uma resposta adequada ou um conselho sábio, sente-se alegre por ter conseguido fazer o bem (ver Pv 10:31, 32; 25:11). CBASD, vol. 3, p. 1126.

26 Os desígnios. As ações surgem dos pensamentos ou desígnios (Pv 23:7; Mc 7:21). Quando alguém é impedido, por circunstâncias externas, de realizar um mau desígnio, isso não lhe tira a culpa. CBASD, vol. 3, p. 1127.

27 O que odeia o suborno. O tema principal parece ser a aceitação de subornos para perverter a justiça (ver Dt 16:19; Is 1:23; Ez 22:12). Aquele que é tão ganancioso que se rebaixa a ponto de vender a honra não conquistará riquezas duradouras. Mais cedo ou mais tarde, suas ações serão conhecidas, e a família que viveu com luxo imerecido de repente se descobrirá pobre. CBASD, vol. 3, p. 1127.

29 Longe dos perversos. O Senhor não está longe de ninguém, a não ser daqueles que se recusam a buscá-Lo. Quem coloca os próprios desejos à frente da obediência a Deus descobre que seus pecados o separam do Senhor (ver Pv 15:8; Is 59:1-4). CBASD, vol. 3, p. 1127.

30 Boas-novas. Salomão aponta para a relação íntima entre os pensamentos ou humores e a condição física do corpo (ver v. 13; POv 16:24). CBASD, vol. 3, p. 1127.

32 Rejeita. Aquele que rejeita a instrução é irresponsável. Os assuntos em questão podem parecer simples, mas toda decisão afeta o destino eterno (ver Pv 8:36). CBASD, vol. 3, p. 1127.

33 Precede a honra. O temor do Senhor é a humildade verdadeira. Esse estado é necessário para receber a instrução capaz de tornar a pessoa sábia. Nas questões seculares, é igualmente verdadeiro afirmar que a honra verdadeira só é obtida por quem se mostra humilde o bastante para aprender a subir a escada do sucesso de quem já teve essa experiência (ver Pv 18:12; Mt 23:12; Tg 4:6). No exemplo de Cristo, a humildade e o sofrimento antecederam a grande exaltação (Fp 2:5-11; Hb 12:2; 1Pe 1:11). CBASD, vol. 3, p. 1127.

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