Leitura da Bíblia
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Pr. Michelson Borges
O poder da disciplina
Comentário Blog Associação Geral
Um passarinho matinal, o pisco-de-peito-ruivo [wake robin] decora o amanhecer, do lado de fora da minha janela. Seus gorgeios, trinados e alegres cantos explodem de uma e outra árvore ao redor, enquanto ele saúda a claridade da nova manhã que está surgindo. Durante todo o inverno eu aguardei expectante a primavera chegar com esses belos sons! Amo o cantar dos pássaros! Eu me aconchego nos cobertores um pouco mais, ouvindo, e algumas vezes pauso a minha oração para me deleitar com tanta alegria primaveril!
Provérbios 15:26 provoca meus pensamentos: “… Ele exibe palavras de graça e beleza” (MSG).
Naquela primeira semana, na criação de Gênesis 1, Deus trouxe à existência a beleza, a ordem, a harmonia, a fecundidade, a vida em si. Por meio de Suas palavras, Ele expulsou o caos e trouxe à essa Terra a luz, o encanto, a surpreendente beleza!
Ainda hoje, “A energia criadora que trouxe à existência os mundos, está na Palavra de Deus. Esta Palavra comunica poder, gera vida. Cada ordenança é uma promessa; aceita voluntariamente, recebida na alma, traz consigo a vida do Ser infinito. Transforma a natureza, cria de novo a alma à imagem de Deus.” – Educação p. 126
Querido Deus, que a Sua Palavra e o Seu Amor, criem em mim um novo coração hoje! Que eu seja um exemplo vivo da Sua arte, uma revelação das Suas palavras!
Virginia Davidson
Artista – projetista e construtora de vitrais
Spokane Valley, Estado de Washington, EUA
Reflexão - Heber Toth Armí
PROVÉRBIOS 15 – Se é verdade que “o pior cego é aquele que não quer ver”, deve ser verdade também que o pior louco é aquele que rejeita a sabedoria divina porque crê que a sabedoria humana a supera.
Na realidade, a loucura nos afasta da sabedoria; o contrário também é verdade: A sabedoria nos afasta da loucura (Tiago 3:13-18). Todavia, só é possível obter sabedoria na companhia do Deus das Sagradas Escrituras (Romanos 11:33). Quem se sente desprovido de sabedoria, deve buscá-la; jamais ignorá-la (Tiago 1:5). Pois, segundo Provérbios 15, ela nos livra de males e nos proporciona bênçãos!
Ligando o capítulo anterior com este, Bruce K. Waltke analisa que, “por meio de sinônimos ‘fúria’ (14.35) e ‘furor’ (15.1), uma sequência sobre o modo de falar, adverte acerca das palavras dolorosas que incitam a ira e acerca dos efeitos benéficos de uma língua dócil no reparo dos estragos (15.1-4)”.
Observe estes dois grandes pontos:
1. A alegria que resulta de instruir-se com a sabedoria e, a tristeza que resulta em rejeitá-la (vs. 1-19, 30-33).
2. A alegria que resulta em viver a justiça e a retidão baseadas na revelação de Deus e, a consequência da sua rejeição objetivando viver os próprios desejos do coração (vs. 20-29).
Os retos e piedosos são deleitáveis ao Senhor, enquanto que, os perversos, orgulhosos e ímpios são deletérios.
Sobre o versículo 29, diz Waltke, “o provérbio deixa de falar de pessoas e passa a falar de Deus, dando a razão teológica para ser reto. Nas crises o Senhor se aproxima para responder às orações dos retos que falam de modo construtivo na comunidade, mas se mantém afastados das orações dos perversos que falam de maneira destrutiva” do, e, ao seu próximo. Witness Lee diz: “Melhor é o pouco, havendo o temor do Senhor, do que grande tesouro onde há inquietação. O temor do Senhor é a instrução da sabedoria, e a humildade precede a honra”.
• A solução para cada situação está na dependência total do Deus que anseia por nossa transformação radical.
• O segredo do sucesso não está nos diplomas ou em status, mas em temer ao Senhor em todos os lugares, sempre.
Permitimos Deus reger nossa existência quando humildemente aplicamos os princípios de sabedoria em nosso coração diariamente! – Heber Toth Armí.
Comentário Rosana Barros
A palavra “provérbio” vem do hebraico “mashal”, que significa “ser semelhante a” ou “ser comparado a”. Encontramos muitas figuras de linguagem no livro de Provérbios, utilizando coisas e situações do cotidiano para transmitir mensagens específicas. Por exemplo: “A língua serena é árvore de vida” (v.4), ou, “Na casa do justo há grande tesouro” (v.6), expressões que denotam, respectivamente, a bênção que há em agir com brandura e no lar edificado sobre a justiça de Cristo. Em cada ensinamento encontramos a distinta evidência entre o justo e o perverso, e o cumprimento da áurea sabedoria na pessoa de Jesus Cristo.
Salomão escreveu a sabedoria, mas Jesus a viveu. Ao derramar “o conhecimento” (v.7) aos filhos dos homens, falava do que Lhe era próprio. Com propriedade jamais vista, era objeto de admiração das multidões e constantemente testado pelos religiosos que ficavam transtornados ante a Sua sabedoria prática. Jesus não proferia palavra alguma ao acaso ou conforme a indelicadeza alheia, mas, meditando acerca do que havia “de responder” (v.28), valorizava a palavra dita a seu tempo (v.23). Com “olhar de amigo” (v.30) consolava os aflitos, curava os enfermos e repreendia os insensatos.
Ninguém que ia até Jesus podia acusá-Lo de preconceito ou indiferença. Cada tentativa de coagi-Lo era respondida com “palavras bondosas” (v.26). E até mesmo em Seu trato com os irracionais demonstrava o cuidado para com o que no princípio criou. “O temor do Senhor” (v.33) estava impresso em Sua vida e obras e, com humildade, apontava ao ser humano “o caminho da vida que o leva para cima” (v.24). Na vida de Jesus vemos o fiel cumprimento da sabedoria infinita e em cada parábola proferida sob o princípio “mashal”: “semelhante a” (Mt.18:23), apontava para o reino dos céus como galardão supremo e eterno de todo “homem sábio” (v.21).
“Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons” (v.3); não como quem espreita uma presa, mas como um pai ansioso por salvar o filho do perigo. A entrega de Seu Unigênito como oferta por nossos delitos é prova suficiente de Seu amor incondicional e infinita graça. Ao aceitarmos esse amor, necessitamos subir mais e mais em nosso relacionamento com Cristo, descobrindo, em cada degrau, a verdadeira alegria que nos “aformoseia o rosto” (v.13) e que nos concede um “banquete contínuo” (v.15) em Sua presença. Estude a vida do Salvador juntamente com o livro de Provérbios e você descobrirá “grande tesouro” (v.6). Vigiemos e oremos!