O Senhor [...] não os deixará, nem os abandonará. Deuteronômio 31:6
Meu nome é Sinercio Jonatan Nina Yupanqui. Sou da Bolívia e sirvo como
voluntário na Clínica Dentária Adventista de Kigali, em Ruanda. Quando eu
era criança, assisti a um documentário na escola sobre médicos missionários
na África. Naquela noite, ajoelhei-me ao lado da cama para falar com Deus.
“Querido Senhor, por favor, ajuda-me a ir para a África algum dia, a fim de
que eu possa usar um jaleco branco como o médico do filme e ajudar crianças
carentes.” Essa oração ficou esquecida por muitos anos, até que me ofereci
para servir como dentista em Ruanda.
Apesar de sua história triste, Ruanda está atualmente bastante diferente.
O país foi reconstruído, e as pessoas aprenderam a perdoar e respeitar umas
às outras. O melhor é que muitos estão famintos pela Palavra de Deus!
Certo domingo, a equipe da clínica foi a uma campanha de evangelismo
e saúde em uma pequena cidade chamada Nyamata para fornecer gratuitamente atendimento médico e odontológico. Tantas pessoas nos procuraram
que nem tivemos tempo para almoçar! Isso, porém, não nos fez sentir cansados, porque éramos apaixonados por nosso trabalho. Eu ouvia as pessoas
dizendo: “Esses irmãos adventistas são bons. Vim com muita dor, e eles não
me perguntaram se eu pertencia à igreja deles ou se tinha ido às reuniões.
Eles apenas me ajudaram. Agora vamos às reuniões!” Mais de 200 pessoas
foram batizadas como resultado da ação de Deus durante o programa.
Em certa ocasião estava indo almoçar em um restaurante quando um
menino se aproximou e disse: “Amigo, estou com fome!” Eu lhe respondi
que não tinha moedas e daria algumas no dia seguinte, mas ele não quis ir
embora. Com insistência, continuou: “Não estou pedindo dinheiro. Estou com
muita fome. Por favor, deixe-me comer com você!”
Levei-o ao restaurante e, enquanto comíamos, seu comportamento me fez
pensar. Se essa criança insistiu até conseguir o que precisava, por que não me
coloco diante de Deus e Lhe peço ajuda em tudo o que faço? Convidei o menino para comer, sem perceber que, por intermédio dele, o Senhor atenderia
às minhas próprias necessidades. Corri de volta para o escritório e me ajoelhei para orar com uma fé que nunca tive antes. Aquele menino faminto me
lembrou que, quando Deus nos manda fazer algo por Ele, envia Seu Espírito
conosco para nos ajudar em todos os desafios. Quer viver experiências de fé
incomuns? Encontre a sua missão em <svg.org>