Reavivados por Sua Palavra | Deuteronômio 28

 

Leitura da Bíblia


Um Capitúlo por dia

Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas! 


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Comentários em Texto


Pr. Michelson Borges

  Bençãos e Maldições


“O Senhor os constituirá para Si em povo santo. [...] Se guardarem os mandamentos do Senhor, seu Deus, e andarem nos Seus caminhos.” Deuteronômio 28:9


Resumo do capítulo: vivam com Deus e obedeçam aos Seus mandamentos, ou vivam por sua conta e risco. Os dois “se” do capítulo mostram que temos liberdade de escolha. Escolha o Senhor para que você seja abençoado (v. 1, 6, 15).


“O Senhor fará de vocês o Seu povo santo. [...] Então todos os povos da terra verão que vocês pertencem ao Senhor” (v. 9, 10). É Deus quem nos torna santos, não nossos esforços. Nosso esforço consiste em escolher andar com Ele.


“Não se desviem, nem para a direita, nem para a esquerda, de qualquer dos mandamentos que hoje lhes dou” (v. 14). Andar longe do Criador resulta em “loucura, cegueira e confusão mental” (v. 28). Mas, se abrir bem os olhos e deixar a loucura de lado, a pessoa perceberá que Deus Se revela de muitas maneiras.


Promessa: Se formos fiéis a Deus e guardarmos Seus mandamentos, seremos abençoados em tudo o que fizermos.

Comentário


Dt 


Comentário Blog Associação Geral

Quando leio Deuteronômio 28, a princípio eu sinto uma repulsa. Não vejo o Deus de compaixão que é manifestado em outros lugares e por quem me sinto tão atraída. Minha vontade é virar as páginas e encontrar uma outra passagem bíblica. No entanto, eu não faço isso, porque esta é a Palavra de Deus. Inclinando-me para mais perto do texto com suas listas de bênçãos e ondas de maldições, começo a ouvir a linguagem da Aliança e sou consolada.

Esta é uma descrição de um relacionamento íntimo. Vejo os detalhes dessa conexão. Percebo um Deus que deseja profundamente um relacionamento com o Seu povo, tanto que está disposto a articular claramente como é um relacionamento com Ele. Ele coloca o jantar sobre a mesa e nos convida para entrar e jantar. Não há nada escondido – está tudo claro.

É nessa abertura que eu encontro aquele Deus de compaixão novamente. O Deus que se aproxima e mostra uma imagem real. Então me pede para entrar nessa aliança com ele. “O Senhor te estabelecerá como seu povo santo, como jurou que faria” (Dt 28:9).

Heather Crews
Pastora da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Courthouse
Virginia, EUA


Pr. Heber Toth Armí

Reflexão 

Nossas decisões determinam quem somos e como viveremos. Nossas escolhas atraem bênçãos ou maldições; infelizmente, muitos escolhem mal por ignorância em relação ao resultado final de suas decisões.
• Claro que este sistema de bênçãos e maldições deste capítulo deveria reger Israel como nação. Não se aplica a nós hoje tão diretamente; não vivemos um sistema político teocrático. Era o formato de aliança instituída por Deus à nação de Israel; contudo, vale a pena estudá-lo.

J. A. Thompson analisa: Este capítulo “assume seu lugar, bem apropriadamente, como a declaração das sanções da aliança, seguida às estipulações de suserania do Oriente Próximo vindo em seguida às estipulações da aliança. Neste capítulo as bênçãos são pronunciadas nos versículos 1 a 14 e as maldições nos versículos 15-68”.

• Como é incomparavelmente mais fácil o pecador descambar para o lado mau! Deus sabe ser necessário apresentar a carranca do mal para que não enveredemos em sua direção. Por isso há mais maldições do que bênçãos.

William MacDonald sintetiza bênçãos versus maldições assim: “As bênçãos prometidas abrangem a preeminência entre as nações, prosperidade material, fecundidade, colheitas abundantes, vitória nas batalhas e sucesso no comércio exterior”. Já, “as maldições incluíam escassez, esterilidade, ferrugem, seca, derrota nas batalhas, loucura, medo, adversidade, calamidade e vulnerabilidade”.

• Uma das verdades mais fortes deste texto, independente das aplicações específicas para nós no período da nova aliança, onde o foco de Deus é a igreja em todas as nações e não mais uma nação exclusiva como era Israel, é o livre-arbítrio. A predestinação ensinada por muitas denominações não cabem neste capítulo.

Warren W. Wierbe atesta que, “pelo fato de sermos criados à imagem de Deus, temos a capacidade de pensar, coração para sentir e vontade própria para decidir, e Deus pede que tomemos as decisões certas. Não somos robôs; podemos ouvir a Palavra de Deus, descobrir a vontade e decidir se vamos obedecer ou não. Afinal, temos a verdade de Deus revelada em sua palavra e temos essa palavra a nossa disposição”.

Temos liberdade de escolha, mas não para administrar resultados.

Podemos ESCOLHER…

• Obedecer a Deus ou desobedecê-lO!
• Servir a Deus ou ao diabo!
• O caminho do Céu ou do Inferno…

Antes, porém, considere os resultados: Vitória ou derrota, salvação ou perdição!


Comentário Rosana Barros

O terceiro discurso de Moisés faz uma clara distinção entre a bênção e a maldição, o bem e o mal, a vida e a morte. Movidos por escolhas, todos os dias precisamos tomar decisões que, pequenas ou grandes, definem os resultados. Deus deixara a Seu povo leis e estatutos que, se fielmente cumpridos, fariam de Israel uma nação próspera e feliz. Por outro lado, a desobediência resultaria em grande caos e ruína.

Desde a primeira queda, os resultados do pecado revelaram o seu salário (Rm.6:23). Sofrimento, dor, tristeza e morte envolveram o mundo que havia sido criado com a mais perfeita harmonia. Da primeira folha a cair no chão ao primeiro homicídio, tudo passou a revelar a terrível face da morte. Ainda que a natureza fale de Seu Criador, ela também nos lembra que o pecado tornou o tempo de vida nesta terra limitado. Os filhos de Israel receberiam das mãos de Deus uma terra de delícias, mas, diferente da queda do casal edênico, precisavam assumir uma atitude de obediência a fim de desfrutar do lugar prometido.

As mesmas bênçãos estão à nossa disposição hoje. Assim como as maldições continuam a vigorar na vida de quem ignora as instruções divinas. Obediência redunda em bênção e vida, enquanto que desobediência gera maldição e morte. Há, contudo, uma falsa obediência, ou aparência de piedade, tão perigosa quanto a desobediência. Muitos há que têm confundido e oprimido os filhos de Deus com ideias fanáticas e fora do contexto divino. Alegando neles não haver pecado, tomam para si uma conquista que apenas Cristo obteve, e que concederá aos Seus fiéis apenas no Dia de Sua volta. Sobre esta perigosa influência, Ellen White advertiu:

Provai tudo antes que seja apresentado ao rebanho de Deus. … Em mensagens que pretendem ser do Céu serão feitas expressões ilusórias, e se a influência dessas coisas for aceita, ela conduzirá a movimentos exagerados, planos e maquinações que introduzirão as próprias coisas que Satanás quer que se generalizem — um espírito estranho, um espírito imundo, sob as vestes de santidade; um espírito forte para dominar tudo. Entrará o fanatismo, e estará tão mesclado e entretecido com as operações do Espírito de Deus, que muitos aceitarão tudo isso como proveniente de Deus, sendo assim enganados e desencaminhados (Mensagens Escolhidas, v.3, p.403).

A verdadeira obediência tem o amor como sua essência, pois está escrito: “o cumprimento da lei é o amor” (Rm.13:10). Compete a nós viver esse amor, e ao vivê-lo, transmiti-lo a outros mediante o Espírito de Cristo. O orgulho, o espírito de acusação e a introdução de teorias que em nada podem ser comparadas com o puro, reto e amável exemplo de Cristo, devem ser completamente rejeitados.

Precisamos esquadrinhar a Palavra de Deus como em busca de um grande tesouro. Nela está a segurança que precisamos para identificar o erro e ter poder para rejeitá-lo. Mediante zeloso estudo das Escrituras e fervorosa vida de oração, aliada à entrega do coração aos cuidados do Espírito Santo, certamente não participaremos da sorte dos desobedientes, mas desfrutaremos das bênçãos da salvação em Cristo Jesus. Vigiemos e oremos!


Comentários Selecionados

virão sobre ti e te alcançarão todas estas bênçãos. Comparar com Sl 23:6 – “Bondade e misericórdia certamente me seguirão”. Se o povo de Deus O buscasse e O seguisse, Suas bênçãos os perseguiriam (comparar Mt 6:33). Eles não precisariam perseguir diretamente bênçãos e felicidade. Andrews Study Bible.

fruto… fruto… fruto. Os filhos dos hebreus, suas plantações e seus rebanhos seriam abençoados. Para um povo de cultura agrícola, esses eram os elementos cruciais da vida física. Bíblia de Genebra.

fruto do teu ventre. Ver Gn 30:2; Dt 7:13, ARC; etc. Uma promessa de que não haveria nascimentos prematuros nem abortos, e do êxito em criar filhos saudáveis (ver Dt 28:11). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 1157.

5, 17 o teu cesto e a tua amassadeira. Usadas em casa para armazenamento e preparo de alimentos, especialmente de pão. Bíblia de Estudo NVI Vida.

entrares… saíres. Esta expressão, que se refere às atividades diárias normais, sublinha a abrangência da bênção divina (cf 31.2). Deus abençoaria de todas as maneiras um povo obediente. Bíblia de Genebra.

sete caminhos. Quando avançassem contra Israel em formação fechada, como era costume na época, os inimigos seriam espalhados como uma turva desorganizada (ver Jz 7:21 e 22 sobre os midianitas; e 2Rs 7:7 sobre os siros). CBASD, vol. 1, p. 1157.

10 chamado pelo nome do Senhor. Isso significa que eram povo de Deus e, portanto, estavam sob Sua proteção, cf Is 63.19; Pv 18.10. Bíblia Shedd.

12 seu bom tesouro, o céu. Essa expressão idiomática expressa a convicção de que a chuva, tão crucial para a prosperidade agrícola de Israel, era um dom de Deus (11.11-17; Sl 104.13). Temos aqui uma advertência implícita contra as religiões cananeias da fertilidade que atribuíam a precipitação das chuvas ao deus pagão Baal [cf. a experiência de Elias x Acabe]. Bíblia de Genebra.

emprestarás a muitas gentes. Ver Dt 15:6. A capacidade de emprestar implica abundância. CBASD, vol. 1, p. 1158.

15 te alcançarão. Não há modo de escapar de Deus, senão correndo para Ele, nem se pode fugir de Sua justiça, senão fugindo para a Sua misericórdia. Bíblia Shedd.

20 me abandonaste. A violação do primeiro mandamento era a essência do pecado de Israel. Note como essas palavras de Moisés passam, quase imperceptivelmente, para as de Deus, como frequentemente sucede nos escritos proféticos (cf 29.5). Bíblia Shedd.

23 céu… bronze… ferro. Nenhuma chuva atravessaria o céu nem penetraria a terra. Bíblia de Estudo NVI Vida.

26 pasto a todas as aves … animais da terra. Que degradação! O homem, que recebeu autoridade sobre o reino animal, sendo devorado pelas aves e animais. Bíblia Shedd.

28 O pior dos juízos é aquele que faz o homem se constituir em terror para si mesmo, e na sua própria destruição. Bíblia Shedd.

30 mulher… casa… vinha. Este versículo representa a frustração total dos maiores sonhos do homem, a frustração dos seus melhores esforços. Bíblia Shedd.

34 e te enlouquecerás. Uma das maldições para aqueles que rejeitam a Deus é que eles enlouqueceriam ao presenciar todas as tragédias ao redor deles. Você já sentiu que enlouquecerá se ouvir se ouvir mais uma notícia sobre estupro, sequestro, assassinato ou guerra? Muito da maldade do mundo é um resultado do fracasso das pessoas em reconhecer e servir a Deus. Quando você ouvir más notícias, não lamente desesperançadamente como o fazem os não crentes pelo futuro. Lembre-se que, a despeito de tudo, Deus tem o controle e virá um dia para tornar tudo como deveria ser. Life Application Study Bible Kingsway.

35 planta do pé… cabeça. Descrição de um grande tormento, que também foi usado para descrever as feridas de Jó (Jó 2.7). Bíblia de Genebra.

36 Ver Dt 17.14-17 quanto a outra menção de um futura monarquia possível em Israel. Bíblia de Genebra.

38 colherás pouco. Uma descrição gráfica da fome. O cumprimento desta maldição se deu pouco antes do cativeiro babilônico (ver Jr 14:1-6). CBASD, vol. 1, p. 1159.

47, 48 O argumento é que se era difícil demais obedecer aos mandamentos de Deus, que são a plenitude da vida, da alegria e da prosperidade daqueles que neles andam, muito mais pesados vão ser os mandamentos dos inimigos, que se deleitam em torturar seus prisioneiros, assim como Satanás tortura os prisioneiros do pecado. Bíblia Shedd.

49 da extremidade da terra (ARA; NVI: “dos confins da terra”). Expressão figurada indefinida que significa “bem longe”.

águia em mergulho. Simboliza a velocidade e o poder dos assírios (v. Os 8.1) e dos babilônios (v Jr 48.40; 49.22). Bíblia de Estudo NVI Vida.

cujo idioma não compreenderão. Embora os idiomas da Assíria e Babilônia tivessem afinidade com o hebraico, não eram compreendidos pelo israelita mediano (v. Is 28.11; 33.19 e nota; 1Co 14.21). Bíblia de Estudo NVI Vida.

53 Essa maldição teve um cumprimento assustador durante os cercos de Samaria e Jerusalém (2Rs 6.28-29; Jr 19.9; Lm 2.20; 4.10). Bíblia de Genebra.

54 será mesquinho. É possível que isto se refira a alguém que cobiça o alimento dos outros membros da família e os observa com o propósito de prejudicá-los. CBASD, vol. 1, p. 1160, 1161.

56 A mais mimosa das mulheres. Descrição de uma mulher a quem se ensinou a observar e a praticar bons modos próprios da cultura e da vida social. CBASD, vol. 1, p. 1161.

58 palavras desta lei, escritas neste livro, para temeres. A finalidade da lei de Deus é levar os homens ao temor de Deus, que, sendo o princípio de toda sabedoria (Pv 9.10), é a fonte vital da vida humana. A própria palavra Lei (heb torah), fala em “guiar alguém até o alvo” (que é Deus). Bíblia Shedd.

este nome glorioso e terrível, o SENHOR. Uma das curiosidades da história e da revelação é a perda da pronúncia correta da palavra hebraica YHWH, nome mais íntimo e pessoal de Deus no AT (v. nota em Gn 2.4). “Jeová” é a grafia que proveio da combinação entre as consoantes acima deste nome e as vogais de outra palavra (Adonai). … No decurso do tempo, o nome deixou de ser pronunciado, porque os judeus dos tempos posteriores o consideravam por demais sagrado para ser falado e porque temiam alguma violação de Êx 20.7 e Lv 24.16. É traduzido por SENHOR nesta versão [NVI. E também na ARA]. Bíblia de Estudo NVI Vida.

64 O SENHOR vos espalhará. A desobediência traria não só a derrota, mas também o exílio. Essas palavras se cumpririam na queda de Samaria, em 722 a.C., e na queda de Jerusalém, em 586 a.C. Foram novamente cumpridas quando Tito transportou muitos judeus ao Egito, após a destruição de Jerusalém, em 70 d.C. Esse notável aviso sobre o exílio foi dado antes mesmo de Israel ter entrado em Canaã. Só pela inspiração divina, Moisés poderia ter previsto de modo tão claro o resultado da desobediência. Bíblia Shedd.

68 navios. Provavelmente navios usados para o tráfico de escravos (ver Ez 27:13; Jl 3:6; Am 1:9). CBASD, vol. 1, p. 1161.

voltar ao Egito.  Israel fora redimida da escravidão do Egito, mas muitos deles, que repudiariam seu Salvador, cairiam novamente em escravidão, cf Os 8.13. Bíblia Shedd.

não haverá quem vos compre [vos resgate]. Esse tema de abandono ecoa o v. 29 deste capítulo. A agregação de maldições, aqui, é avassaladora. Este  capítulo deve ser comparado com o trecho semelhante, porém mais curto, de Lv 26, que termina com a possibilidade de confissão, arrependimento e restauração. Aqui, o tema da restauração é transferido para o capítulo 30. Bíblia de Genebra.

Aqui termina o terceiro discurso de Moisés. CBASD, vol. 1, p. 1161.



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