Reavivados por Sua Palavra | Deuteronômio 15

Leitura da Bíblia


Um Capitúlo por dia

Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas! 


Acesse a Bíblia: Bíblia Sagrada Bíblia Sagrada em áudio Narrada por Cid Moreira


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Comentários em Texto


Pr. Michelson Borges

 O cuidado do necessitados 



“Nunca deixará de haver pobres na terra. Por isso, Eu ordeno a vocês que, livremente, abram a mão para o seu compatriota, para o necessitado, para o pobre que vive na terra de vocês.” Deuteronômio 15:11


Deus estabeleceu meios para incentivar a solidariedade, a fim de que não houvesse necessitados entre Seu povo. O necessitado deveria ser amparado por seus irmãos de fé. Fica claro que é pecado ignorar o pobre, e que, quando doamos generosamente, Deus nos abençoa ricamente. 


O capítulo 15 também mostra que Deus tolerou a escravidão, mas estabeleceu regras justas a fim de proteger os escravos. Em Israel, escravos eram tratados como seres humanos. Com o tempo, mesmo esse tipo de escravidão foi abandonado.


No sétimo ano, o escravo devia ser libertado e não podia sair de mãos vazias. Em Cristo também foi proclamado um tempo para libertação e cancelamento de dívidas/pecados: hoje, quando nos arrependemos e confessamos. 


“Lembre-se de que você foi escravo no Egito e que o Senhor, o seu Deus, o redimiu” (v. 15). Esse verso deve nos ensinar a ter empatia com os pecadores, afinal, nós também fomos perdoados e redimidos.


Se o escravo amasse seu senhor e não quisesse abandoná-lo, poderia ser servo dele para sempre (v. 16, 17). Devemos ser “escravos” voluntários de Deus, em reconhecimento ao amor Dele.


“Obedeçam em tudo ao Senhor [...] e ponham em prática toda esta lei” (v. 5). Deus requer de nós obediência total (Tg 2:10), inclusive no que diz respeito à solidariedade e à caridade, tema central do capítulo 15 de Deuteronômio.


Promessa: Infelizmente, sempre haverá pobres no mundo, mas Deus quer que exercitemos a bondade e a liberalidade para com eles. E Ele promete abençoar os compassivos e caridosos.

Comentário

Dt 15 – Deus estabeleceu meios para incentivar a solidariedade, a fim de que não houvesse necessitados entre Seu povo. 


Dt 15:2 – Em Cristo também foi proclamado um tempo para cancelamento de dívidas/pecados: hoje, quando nos arrependemos e confessamos. 


Dt 15:4 – No plano de Deus não deveria haver pobres entre os israelitas. O necessitado deveria ser amparado por seus irmãos de fé. 


Dt 15:5 – “Obedeçam em tudo ao Senhor [...] e ponham em prática toda esta lei.” Deus requer de nós obediência total (Tg 2:10). 


Dt 15:10 – Quando doamos generosamente, Deus nos abençoa ricamente. 


Dt 15:10, 11 – É pecado ignorar o pobre. Deus abençoa quem ajuda.


Dt 15:11 – Infelizmente, sempre haverá pobres no mundo. Mas Deus quer que exercitemos a bondade e a liberalidade para com eles. 


Dt 15:12 – Deus tolerou a escravidão, mas estabeleceu regras justas para proteger os escravos. Em Israel escravos eram tratados como seres humanos. Com o tempo, mesmo esse tipo de escravidão foi abandonado.


Dt 15:12, 13 – No sétimo ano, o escravo devia ser libertado e não podia sair de mãos vazias. 


Dt 15:15 – “Lembre-se de que você foi escravo no Egito e que o Senhor, o seu Deus, o redimiu.” Esse verso deve nos ensinar a ter empatia com os pecadores, afinal, nós também fomos perdoados e redimidos.


Dt 15:16, 17 – Se o escravo amasse seu senhor e não quisesse abandoná-lo, poderia ser servo dele para sempre. 


Dt 15:16, 17 – Devemos ser “escravos” voluntários de Deus, em reconhecimento ao amor dEle.


Comentário Blog Associação Geral

As dívidas eram a principal causa de escravidão no Antigo Oriente Médio. A fim de obter um empréstimo, tudo que a pessoa pobre poderia dar em garantia era a si mesma ou membros de sua família. Nos casos em que os devedores não pudessem pagar o empréstimo, o credor poderia reter pessoas de suas famílias e torná-las escravas. Imagine que bênção era a lei de cancelamento da dívida a cada sete anos para o povo israelita, quando as pessoas poderiam obter novamente a liberdade e uma oportunidade de recuperação econômica!

Idealmente, não deveria haver pessoas pobres entre os israelitas. Mas neste capítulo a realidade é apresentada: “Pois nunca deixará de haver pobres na terra” (v.11). Nos tempos difíceis de antigamente, Deus estava tentando ensinar ao Seu povo a prática da generosidade. “Tenham mão aberta e emprestem-lhe o que ele precisar” (V.8 NVI). Isto estava limitado a atender as suas “necessidades”, não aos seus “desejos.” Essa orientação de Deus se referia à provisão das necessidades básicas de sobrevivência, não de luxos.

“Querido Pai, abre os meus olhos para as necessidades dos pobres com quem eu me relaciono cotidianamente. Sei que és O doador mais generoso do universo. Ajuda-me a ser semelhante a Ti.”

John Ash
União Missão Chinesa
Hong Kong


Pr. Heber Toth Armí

Reflexão 

DEUTERONÔMIO 15 – Deus não apoia nossas dívidas. Há uma ordem bíblica que poucos reconhecem: “NÃO devam NADA a NINGUÉM, a não ser o amor de uns pelos outros, pois aquele que ama o seu próximo tem cumprido a Lei [dos Dez Mandamentos]… O amor não pratica o mal contra o próximo. Portanto, o AMOR é o cumprimento da Lei” (Romanos 13:8-11).

“Nada há, depois do reconhecimento dos direitos de Deus, que mais caracterize as leis dadas por Moisés do que o espírito liberal, afetuoso e hospitaleiro ordenado para com os pobres. Embora Deus houvesse prometido abençoar grandemente Seu povo, não era desígnio que a pobreza fosse inteiramente desconhecida entre eles. Ele declarou que os pobres nunca se acabariam na Terra. Sempre haveria entre Seu povo os que poriam em ação a simpatia, ternura e benevolência deles. Então, como agora, as pessoas estavam sujeitas a contratempos, enfermidade e perda de propriedade…”, afirma Ellen White (BS, 275-276).

Deuteronômio 15 revela-nos que Deus não quer que tiremos vantagens dos necessitados:
• Não devemos explorar ao próximo; Deus anseia que ajudemos aos outros com amor. Então, comprar algo/terreno de alguém carente por preço abaixo do que vale, implica tirar vantagem por meio da exploração – tal atitude contrasta nitidamente com a Lei moral de Deus.
• Quantos legalistas e santarrões exploram seus irmãos pensando estarem ajudando-os em suas misérias ao comprar algo/terreno explorando-os; assim estão acumulando condenação para o dia do juízo (Deuteronômio 15:9).
• Desejando salvar, Deus apela aos cristãos ao lidarem com gente carente que trabalha assiduamente: “Dê-lhe generosamente e sem relutância no coração; pois, por isso, o Senhor, o seu Deus, o abençoará em todo o seu trabalho e em tudo o que você fizer” (Deuteronômio 15:10).

“Deus pôs propriedades nas mãos dos homens para que aprendessem a ser misericordiosos, a ser Seus distribuidores para aliviar os sofrimentos de Suas criaturas caídas” (EGW, BS, 268). A cada sétimo ano, as dívidas deveriam ser canceladas e os escravos libertos, orienta Deuteronômio 15 mostrando, na cultura da época, como o amor deveria ser praticado e como a justiça deveria ser aplicada.

Fazer justiça não é vingar-se ou rebelar-se contra um sistema. Implica fazer o que Jesus faria pelos necessitados (Isaías 61:1-3), representado pelo sacrifício do animal sem defeito (Deuteronômio 15:19-23). Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.


Comentário Rosana Barros

A observância destas leis consistia em amparar os necessitados e libertar os cativos. A cada sete anos, as dívidas deveriam ser perdoadas e os servos postos em liberdade. Deus também estabelecera um “projeto” social para atender aos pobres de Israel. Aproximando-se o ano da remissão, contudo, havia quem negasse prestar assistência ao necessitado visto saber que muito provavelmente não receberia de volta o montante emprestado.

Em Israel já haviam as diferenças sociais e econômicas. Mas o plano divino consistia em erradicar a pobreza do meio do Seu povo: “para que entre ti não haja pobre” (v.4), ainda que não deixasse “de haver pobre na terra” (v.11). Questionado acerca do “desperdício” do precioso perfume que Maria derramou a Seus pés, Jesus respondeu usando a citação do versículo onze do capítulo de hoje (Jo.12:8).

Vejo na resposta de Cristo o destaque ao caráter pessoal tanto da atitude de Maria quanto daqueles que reprovaram a sua atitude. Da mesma forma que Maria de Betânia ungiu a Jesus com o melhor que possuía, devemos cooperar com Deus na obra de ajudar liberalmente a quem necessita, mas isso não nos autoriza a reprovar aquele que julgamos estar usando mal os seus recursos. A obra de Deus é vasta, o corpo de Cristo composto por diversos membros, há variedade de dons, no entanto o Espírito é o mesmo.

Como embaixadores de Cristo, somos chamados a viver em união ainda que sejamos diferentes uns dos outros. Creio que quando um servo se recusava a sair da casa de seu senhor, era porque tinha por senhor aquele que também o servia com atitudes de amor, respeito e consideração. O perdão oferecido quanto às dívidas também unia credores e devedores em amor e generosidade. Jesus nos deixou o maior exemplo de serviço abnegado e de remissão de dívidas. Ele foi o cumprimento exato destas leis:

“Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos” (Mc.10:45).

Em um mundo repleto de mazelas, corrupção, disparidades sociais, que não endureçamos o nosso coração e nem fechemos a mão ao nosso “irmão pobre” (v.7); mas também não sejamos acusadores dos que julgamos que estejam indiferentes ao sofrimento alheio, pois estes podem ter sido separados pelo Senhor para encher com o perfume do amor os lugares onde não havia esperança. Perseveremos, juntos, “na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” (At.2:42). Vigiemos e oremos!


Comentários Selecionados

Do seu irmão.  Não um irmão de sangue, mas de etnia, enfatizando deste modo os laços de irmandade entre os israelitas (ver Dt 17:15; 19:18, 19; 22:1-4; 23:20, 21; 25:3). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 1103.

A remissão do SENHOR. Ou seja, em honra a Yahweh, a quem o credor deve toda sua riqueza e bem-estar, e quele que ordenou uma lei tão benéfica em favor de todo o povo. CBASD, vol. 1, p. 1103.

3 Do estranho. Isto é, um estrangeiro que não fosse prosélito da fé judaica, nem residente permanente, mas apenas um viajante temporário com o objetivo de fazer comércio ou outro propósito. CBASD, vol. 1, p. 1104.

Para que entre ti não haja pobre. A palavra traduzida como “pobre”significa alguém sujeito a abuso ou opressão, incapaz de se defender (ver Am 2:6; 5:12). CBASD, vol. 1, p. 1104.

O SENHOR te abençoará abundantemente. A fidelidade a Deus traria bênçãos divinas que eliminariam a miséria, embora não necessariamente igualariam a distribuição de riquezas. Isso se reflete na situação da comunidade cristã primitiva (ver At 4:33, 34). CBASD, vol. 1, p. 1104.

O SENHOR … te abençoará. A forma verbal hebraica ressalta a certeza da promessa sempre que Israel obedecesse (ver v. 14; Dt 12:7). A bênção prometida é tão certa que Moisés fala como se ela já tivesse sido recebida. CBASD, vol. 1, p. 1104.

Emprestarás. Esta é uma promessa de prosperidade material e financeira. Eles terem sido “por cabeça e não por cauda”(Dt 28:13). Se, mediante o cumprimento dos sábios requisitos de Deus, Israel tivesse sido um digno representante Seu, teria se tornado a maior potência comercial e política da Antiguidade. CBASD, vol. 1, p. 1104.

Não tomarás empréstimos. A obediência às instruções de Deus impediria que se tornassem escravos de qualquer nação, pois quem toma emprestado corre o risco de se tornar escravo (Pv 22:7). CBASD, vol. 1, p. 1104.

Pobre. Literalmente, “um necessitado”. A pobreza sempre existiu (Dt 15:11; Mt 26:11), mas muito pode ser feito para reduzi-la e atenuar o sofrimento que a acompanha. Enquanto houver diversidade de talentos entre os seres humanos sempre haverá quem necessite de ajuda. Os cristãos podem fazer muito pelos menos afortunados, sem por isso deixar de realizar o evangelismo. CBASD, vol. 1, p. 1104.

Nem fecharás as mãos. O verbo traduzido como “fechar” também significa “retirar”. É como se um homem pusesse as mãos no bolso, ou para trás, recusando-se a estender um gesto de generosidade. … O amor divino não pode habitar no coração de tal pessoa [ver 1Jo 3:17]. CBASD, vol. 1, p. 1104.

Quanto baste para sua necessidade. O suficiente para satisfazer a emergência. CBASD, vol. 1, p. 1104.

10 Não seja maligno. A mesma expressão é traduzida como “triste” (1Sm 1:8), “mesquinho” (Dt 28:54, 56) e “calamidade” (Jó 20:26). [Em 2Co 9:7] O apóstolo Paulo fala da mesma atitude mental. CBASD, vol. 1, p. 1104, 1105.

12 No sétimo. O ano sabático afetava todos os aspectos da vida (Lv 25:2). Mas o sétimo ano, o da libertação dos escravos era seguido de seis anos de servidão e podia ou não coincidir com o ano do descanso sabático. A escravidão era uma situação social aceita naquela época. Deus, no entanto, deu leis para proteger os escravos como filhos de Deus, como irmãos na comunidade religiosa e como cidadãos de um sistema social cuja meta é a liberdade do ser humano. CBASD, vol. 1, p. 1105.

13 Vazio. Despedir um escravo liberto sem os meios suficientes para um recomeço como membro independente e livre da sociedade seria um gesto em vão. Essa pessoa estaria sujeita a se tornar novamente escrava. CBASD, vol. 1, p. 1105.

16 Não sairei de ti. Quando uma pessoa recusava ser livre, ela voluntariamente escolhia a servidão perpétua. Essa medida, aplicada em conformidade com as regras por Deus (ver com. do v. 15 [ CBASD, vol. 1, p. 1105 e 1106]), poderia poderia ser uma bênção para pessoas incapazes de administrar seus próprios negócios. Desse modo, a pessoa se colocava de forma permanente sob a proteção de alguém que já havia demonstrado bondade para com seus escravos. CBASD, vol. 1, p. 1106.

22 Na tua cidade. Devia ser comido em casa como refeição comum. Levitas, estrangeiros e pobres provavelmente compartilhavam da refeição. CBASD, vol. 1, p. 1107.

O imundo. Não requeria pureza cerimonial, como quando se comia o animal sacrificado diante do Senhor, pois se tratava de alimento comum e não de oferta santificada (ver Dt 12:15, 20). CBASD, vol. 1, p. 1107.



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