Capítulo do dia | Narrada por Cid Moreira
Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas!
Acesse a Bíblia: Bíblia Sagrada e Bíblia Sagrada em áudio Narrada por Cid Moreira
Comentários em áudio
RPSP - Oficial | Pr. Adolfo Suarez
RPSP - NT | Pr. Ronaldo de Oliveira
RPSP - Animação | Pr. Weverton Castro
A Carta - Áudio | Pr. Michelson Borges
RPSP - Adventistas Mustardinha | Pr. Pedro Evilácio
RPSP - Em Espanhol | Pr. Bruno Raso
Comentários em Texto
Pr. Michelson Borges
Sacerdotes consagrados
“O sacerdote não se contaminará. [...] Ele, sendo homem principal entre o seu povo, não se contaminará, pois ele se profanaria.” Levítico 21:1, 4
Levítico 21 traz recomendações para os sacerdotes. Em um sentido mais amplo, elas valem para o “reino de sacerdotes” atual (Ap 5:10). Os sacerdotes não podiam raspar a cabeça, nem aparar a barba, nem fazer cortes no corpo – esses eram costumes pagãos. Os “sacerdotes” atuais também devem fugir de costumes e hábitos anticristãos. Os sacerdotes tinham que se casar com uma virgem. Todas as áreas da vida dele precisavam revelar a pureza de seu ofício. Virgindade tem que ver com pureza. Há virgens de mente e corpo impuros, e não virgens arrependidos e purificados. Os costumes e as funções mudaram, mas o princípio permanece: o ideal é se casar com alguém que seja convertido(a) e que viva uma vida de pureza com Jesus.
A maior evidência da consagração de um sacerdote é a família dele. Como evitar a “prostituição” dos filhos? Culto familiar, bom exemplo e cuidado com o que eles leem, assistem, ouvem, etc. De certa forma, quando os pais permitem que filhos se “prostituam”, estão lhes entregando à morte.
Assim como as ofertas tinham que ser sem defeito (por representar a Cristo), os sacerdotes também tinham que ser “perfeitos”. Embora os defeituosos não pudessem oficiar no santuário, podiam comer o alimento santíssimo. Isso é aceitação. A verdade é que todos somos defeituosos, mas Deus nos aceita em Cristo.
Promessa: Mesmo com as nossas limitações, Deus quer nos usar para abençoar outras pessoas e conduzi-las a Jesus.
Comentário
Levítico 21 traz recomendações para os sacerdotes. Em um sentido mais amplo, elas valem para o “reino de sacerdotes” atual.
Lv 21 – Jesus, nosso sumo sacerdote, tocou em mortos, mas Ele unicamente era puro e capaz de devolver a vida.
Lv 21 – Os sacerdotes não podiam raspar a cabeça, nem aparar a barba, nem fazer cortes no corpo – esses eram costumes pagãos.
Lv 21:7 – Os sacerdotes tinham que se casar com uma virgem. Todas as áreas da vida dele precisavam revelar a pureza de seu ofício.
Lv 21:7 – Como evitar a “prostituição” dos filhos? Culto familiar, bom exemplo e cuidado com o que eles leem, assistem, ouvem, etc.
Lv 21:7 – De certa forma, quando os pais permitem que filhos se “prostituam”, estão lhes entregando à morte.
Lv 21:9 – Se a filha de um sacerdote se tornasse prostituta, receberia pena capital. Ele tinha que conduzir bem a família.
Lv 21 – A maior evidência da consagração de um sacerdote é a família dele.
Lv 21:10 – O sumo sacerdote não podia andar descabelado nem rasgar a roupa em sinal de luto. Seu serviço era com a vida, não com a morte.
Lv 21:13 – Os costumes e as funções mudaram, mas o princípio permanece: o ideal é se casar com alguém que seja convertido(a).
Lv 21 – Virgindade tem que ver com pureza. Há virgens de mente e corpo impuros, e não virgens arrependidos e purificados.
Lv 21:16 – Assim como as ofertas tinham que ser sem defeito (por representar a Cristo), os sacerdotes também tinham que ser “perfeitos”.
Lv 21:17 – “A perfeição física representava a perfeição de caráter pela qual todos deviam lutar” (CBA, p. 862).
Lv 21:22 – Embora os defeituosos não pudessem oficiar no santuário, podiam comer o alimento santíssimo. Isso é aceitação.
Lv 21:22 – De certa forma, todos somos defeituosos, mas Deus nos aceita em Cristo.
Levítico 21 traz recomendações para os sacerdotes. Em um sentido mais amplo, elas valem para o “reino de sacerdotes” atual.
Lv 21 – Jesus, nosso sumo sacerdote, tocou em mortos, mas Ele unicamente era puro e capaz de devolver a vida.
Lv 21 – Os sacerdotes não podiam raspar a cabeça, nem aparar a barba, nem fazer cortes no corpo – esses eram costumes pagãos.
Lv 21:7 – Os sacerdotes tinham que se casar com uma virgem. Todas as áreas da vida dele precisavam revelar a pureza de seu ofício.
Lv 21:7 – Como evitar a “prostituição” dos filhos? Culto familiar, bom exemplo e cuidado com o que eles leem, assistem, ouvem, etc.
Lv 21:7 – De certa forma, quando os pais permitem que filhos se “prostituam”, estão lhes entregando à morte.
Lv 21:9 – Se a filha de um sacerdote se tornasse prostituta, receberia pena capital. Ele tinha que conduzir bem a família.
Lv 21 – A maior evidência da consagração de um sacerdote é a família dele.
Lv 21:10 – O sumo sacerdote não podia andar descabelado nem rasgar a roupa em sinal de luto. Seu serviço era com a vida, não com a morte.
Lv 21:13 – Os costumes e as funções mudaram, mas o princípio permanece: o ideal é se casar com alguém que seja convertido(a).
Lv 21 – Virgindade tem que ver com pureza. Há virgens de mente e corpo impuros, e não virgens arrependidos e purificados.
Lv 21:16 – Assim como as ofertas tinham que ser sem defeito (por representar a Cristo), os sacerdotes também tinham que ser “perfeitos”.
Lv 21:17 – “A perfeição física representava a perfeição de caráter pela qual todos deviam lutar” (CBA, p. 862).
Lv 21:22 – Embora os defeituosos não pudessem oficiar no santuário, podiam comer o alimento santíssimo. Isso é aceitação.
Lv 21:22 – De certa forma, todos somos defeituosos, mas Deus nos aceita em Cristo.
Comentário Blog Associação Geral
Na antiga teocracia, os sacerdotes possuíam muito poder. Eles tinham muita visibilidade entre as demais pessoas – e com razão, pois Deus os havia designado.
As exigências para um sacerdote incluíam uma lista detalhada do que e de quem poderia corrompê-lo ritualmente – como se casar com a mulher errada ou preparar um corpo para enterro – a menos que a pessoa que havia morrido estivesse intimamente ligada a ele por sangue. E um sumo sacerdote nunca devia rasgar suas roupas.
O Novo Testamento apresenta “o sacerdócio dos crentes”. Além disso, requisitos para os líderes incluem orientações relativas a casamento e família, aptidão para ensinar, não serem dadas ao vinho, etc., mas em geral estas orientações se aplicam menos sobre serem “separadas” e mais sobre como melhor servir.
Jesus destacou a importância do servir ao lembrar a Seus discípulos a autoridade e opressão que os governantes exerciam sobre suas nações: “Não será assim entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo, e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo; como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos. Não será assim entre vocês. Mas quem quer que seja grande entre vós deve ser teu servo, e quem quer que seja o primeiro entre vós deve ser o seu escravo, assim como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos ” (Mateus 20:25-28 NVI).
Ele é nosso exemplo também.
Virginia DavidsonProfa. da Esc Sabatina, membro equipe louvor e comitê de decoração da igrejaIgreja Adventista do ValeVale de Spokane, Washington, EUA
Na antiga teocracia, os sacerdotes possuíam muito poder. Eles tinham muita visibilidade entre as demais pessoas – e com razão, pois Deus os havia designado.
As exigências para um sacerdote incluíam uma lista detalhada do que e de quem poderia corrompê-lo ritualmente – como se casar com a mulher errada ou preparar um corpo para enterro – a menos que a pessoa que havia morrido estivesse intimamente ligada a ele por sangue. E um sumo sacerdote nunca devia rasgar suas roupas.
O Novo Testamento apresenta “o sacerdócio dos crentes”. Além disso, requisitos para os líderes incluem orientações relativas a casamento e família, aptidão para ensinar, não serem dadas ao vinho, etc., mas em geral estas orientações se aplicam menos sobre serem “separadas” e mais sobre como melhor servir.
Jesus destacou a importância do servir ao lembrar a Seus discípulos a autoridade e opressão que os governantes exerciam sobre suas nações: “Não será assim entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo, e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo; como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos. Não será assim entre vocês. Mas quem quer que seja grande entre vós deve ser teu servo, e quem quer que seja o primeiro entre vós deve ser o seu escravo, assim como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos ” (Mateus 20:25-28 NVI).
Ele é nosso exemplo também.
Pr. Heber Toth Armí
Reflexão
Quem não lê e medita nas Sagradas Escrituras todos os dias nunca saiu da superficialidade/ mediocridade da fé. Quem nunca saiu da superficialidade/ mediocridade da fé apenas raspa na periferia da santidade; todavia, vive no subúrbio da perversidade, imoralidade e promiscuidade.
Santidade não brota do coração corrompido pelo pecado. Nosso coração é corrupto demais para produzir qualquer santidade. Santificação é impossível por mais que apliquemos inúmeras práticas religiosas. Santidade é um atributo que Deus nos outorga.
Torna-se santo somente quem permite que Deus santifique.
Os sacerdotes deveriam ser santos antes de servir no Santuário. Hoje, os cristãos deveriam ser santos para servir a Deus na comunidade. Este capítulo apresenta-nos os seguintes pontos revelados pelo Deus santo:
1. A santidade restringe questões em relação a defuntos: Com exceção de alguns parentes bem próximos, os sacerdotes não deveriam tocar cadáveres humanos para não se contaminarem (vs. 1-4);
2. A santidade restringe questões relacionadas à aparência: Nenhuma atitude deveria dar margens a que pessoas pensem que sacerdotes praticam algo pagão (vs. 5-6);
3. A santidade restringe questões relacionadas a matrimônio: O casamento é santo, mas práticas pecaminosas podem pervertê-lo. Casar com prostitutas, ainda que cultuais, é afrontar ao Autor do matrimônio. Se a filha de um sacerdote prostituísse deveria ser queimada (vs. 7-9).
Até o verso 9 o autor inspirado trata das restrições dos sacerdotes. A partir do versículo 10 o texto será específico ao Sumo Sacerdote:
4. O Sumo Sacerdote não deveria ter cabelos despenteados, mostrando-se descuidado; nem usar roupas rasgadas, revelando desprezo às coisas sagradas; e, nem entrar onde houvesse cadáveres. Ele deveria consagrar-se sem nunca contaminar-se (vs. 10-12);
5. O Sumo Sacerdote poderia casar-se, mas nunca com viúva, divorciada, prostituta, jugo desigual… para não contaminar-se (vs. 13-15);
6. O Sumo Sacerdote não deveria ter nenhum defeito físico, deveria ser perfeito para oferecer ofertas perfeitas a Deus (vs. 16-24).
Tudo que Deus pedia visava santificação. Ele abomina determinantemente a corrupção. Com toda eloquência, Deus almejava bloquear a cultura pagã no território de Seu povo… O texto revela Deus exigindo mais dos líderes pela influência que estes exercem sobre outros.
Imundícia é natural; pureza, é sobrenatural! Santidade não se conquista, se aceita. É Deus Quem santifica. Por outro lado, a santidade se perde com práticas imorais.
“Santíssimo Deus, santifica-nos… Amém!”– Heber Toth Armí.
Quem não lê e medita nas Sagradas Escrituras todos os dias nunca saiu da superficialidade/ mediocridade da fé. Quem nunca saiu da superficialidade/ mediocridade da fé apenas raspa na periferia da santidade; todavia, vive no subúrbio da perversidade, imoralidade e promiscuidade.
Santidade não brota do coração corrompido pelo pecado. Nosso coração é corrupto demais para produzir qualquer santidade. Santificação é impossível por mais que apliquemos inúmeras práticas religiosas. Santidade é um atributo que Deus nos outorga.
Torna-se santo somente quem permite que Deus santifique.
Os sacerdotes deveriam ser santos antes de servir no Santuário. Hoje, os cristãos deveriam ser santos para servir a Deus na comunidade. Este capítulo apresenta-nos os seguintes pontos revelados pelo Deus santo:
1. A santidade restringe questões em relação a defuntos: Com exceção de alguns parentes bem próximos, os sacerdotes não deveriam tocar cadáveres humanos para não se contaminarem (vs. 1-4);
2. A santidade restringe questões relacionadas à aparência: Nenhuma atitude deveria dar margens a que pessoas pensem que sacerdotes praticam algo pagão (vs. 5-6);
3. A santidade restringe questões relacionadas a matrimônio: O casamento é santo, mas práticas pecaminosas podem pervertê-lo. Casar com prostitutas, ainda que cultuais, é afrontar ao Autor do matrimônio. Se a filha de um sacerdote prostituísse deveria ser queimada (vs. 7-9).
Até o verso 9 o autor inspirado trata das restrições dos sacerdotes. A partir do versículo 10 o texto será específico ao Sumo Sacerdote:
4. O Sumo Sacerdote não deveria ter cabelos despenteados, mostrando-se descuidado; nem usar roupas rasgadas, revelando desprezo às coisas sagradas; e, nem entrar onde houvesse cadáveres. Ele deveria consagrar-se sem nunca contaminar-se (vs. 10-12);
5. O Sumo Sacerdote poderia casar-se, mas nunca com viúva, divorciada, prostituta, jugo desigual… para não contaminar-se (vs. 13-15);
6. O Sumo Sacerdote não deveria ter nenhum defeito físico, deveria ser perfeito para oferecer ofertas perfeitas a Deus (vs. 16-24).
Tudo que Deus pedia visava santificação. Ele abomina determinantemente a corrupção. Com toda eloquência, Deus almejava bloquear a cultura pagã no território de Seu povo… O texto revela Deus exigindo mais dos líderes pela influência que estes exercem sobre outros.
Imundícia é natural; pureza, é sobrenatural! Santidade não se conquista, se aceita. É Deus Quem santifica. Por outro lado, a santidade se perde com práticas imorais.
“Santíssimo Deus, santifica-nos… Amém!”– Heber Toth Armí.
Comentário Rosana Barros
O exemplo dos sacerdotes e do sumo sacerdote deveria ser para Israel uma visão provisória do plano de Deus para a humanidade: “Ele vos será santo, pois Eu, o Senhor que vos santifico, sou santo” (v.8). Esses líderes espirituais deveriam manter uma constante comunhão com Deus, através de um relacionamento pessoal que os fizesse crescer no verdadeiro conhecimento. Reconhecendo a sua falibilidade e exaltando ao Senhor como soberano Provedor, seu ministério, impulsionado pelo Espírito Santo, seria o mais eficaz testemunho de que havia um Deus a guiar o Seu povo. Desta forma, sua eleição jamais seria considerada como uma predileção, mas um privilégio de superiores responsabilidades, tendo de representar o Ministro de superior aliança, Cristo Jesus. Para tal encargo, portanto, nada menos do que isto poderia ser exigido: “o sacerdote é santo a seu Deus” (v.7).
Hoje, nossos pastores e obreiros correspondem àquela privilegiada função. Apesar de não ser-lhes mais impostas as mesmas leis, o princípio que as norteava deve prevalecer: “Santos serão a seu Deus e não profanarão o nome do seu Deus” (v.6). Mais do que um eloquente pregador ou de um exímio teólogo, o mundo precisa de homens que correspondam ao chamado de Deus: “Sede santos, porque Eu sou santo” (1Pe.1:16). A Bíblia não faz menção a pastoras, como líderes espirituais da igreja de Deus. Não se trata de algum tipo de preconceito, mas do fato do sacerdote simbolizar o próprio Cristo, além da importância do papel da mulher dentro do lar e de sua presença e influência no seio da família. Por negligenciar esta obra, tão sagrada quanto a função sacerdotal, é que muitas famílias têm sofrido as consequências desta inversão de papéis.
Quando Cristo pendeu na cruz do Calvário, ressuscitou e subiu aos Céus, tornando-Se uma vez por todas o nosso Sumo Sacerdote, o sacerdócio deu lugar ao discipulado. Hoje, todos nós somos chamados para ser “sacerdócio real, nação santa” e proclamar as virtudes dAquele que nos chamou “das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1Pe.2:9). Todos nós recebemos o sagrado privilégio de sermos testemunhas de Jesus. Cada um em sua esfera de influência pode participar desta obra. Aos pastores cabe a função de pastorear, de cuidar das ovelhinhas do Senhor. Mas é o cuidado de uns para com os outros que mantém o “rebanho” unido e mais forte. Santidade não tem a ver com padrões de comportamento, e sim em imitar o perfeito Padrão, Jesus Cristo.
A vida exemplar cristã começa quando o crente compreende que não é a sua vida ou não são as suas obras que devem ser vistas. Ninguém pôde e nem poderá onerar uma vida de perfeita consagração. Até mesmo Jó, o homem que foi tido por justo e íntegro pelo próprio Deus, reconheceu a sua impotência diante da grandeza do Senhor. Assim como uma lâmpada precisa da fonte para iluminar, precisamos de Cristo para que a nossa vida seja luz, a fim de que o Pai seja glorificado (Mt.5:16). Seja o nosso sentimento como o foi o do salmista: “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Teu nome dá glória, por amor da Tua misericórdia e da Tua fidelidade” (Sl.115:1).
Se homens e mulheres assumirem cada qual a sua função como o Senhor nos orienta em Sua Palavra, as famílias do Seu povo serão benditas, Sua igreja será fortalecida, o mundo será sacudido pelo último clamor e mais rápido veremos o regresso do nosso Senhor e Salvador, que nos santifica.
“Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age; não Te retardes, por amor de Ti mesmo, ó Deus meu” (Dn.9:19).
O exemplo dos sacerdotes e do sumo sacerdote deveria ser para Israel uma visão provisória do plano de Deus para a humanidade: “Ele vos será santo, pois Eu, o Senhor que vos santifico, sou santo” (v.8). Esses líderes espirituais deveriam manter uma constante comunhão com Deus, através de um relacionamento pessoal que os fizesse crescer no verdadeiro conhecimento. Reconhecendo a sua falibilidade e exaltando ao Senhor como soberano Provedor, seu ministério, impulsionado pelo Espírito Santo, seria o mais eficaz testemunho de que havia um Deus a guiar o Seu povo. Desta forma, sua eleição jamais seria considerada como uma predileção, mas um privilégio de superiores responsabilidades, tendo de representar o Ministro de superior aliança, Cristo Jesus. Para tal encargo, portanto, nada menos do que isto poderia ser exigido: “o sacerdote é santo a seu Deus” (v.7).
Hoje, nossos pastores e obreiros correspondem àquela privilegiada função. Apesar de não ser-lhes mais impostas as mesmas leis, o princípio que as norteava deve prevalecer: “Santos serão a seu Deus e não profanarão o nome do seu Deus” (v.6). Mais do que um eloquente pregador ou de um exímio teólogo, o mundo precisa de homens que correspondam ao chamado de Deus: “Sede santos, porque Eu sou santo” (1Pe.1:16). A Bíblia não faz menção a pastoras, como líderes espirituais da igreja de Deus. Não se trata de algum tipo de preconceito, mas do fato do sacerdote simbolizar o próprio Cristo, além da importância do papel da mulher dentro do lar e de sua presença e influência no seio da família. Por negligenciar esta obra, tão sagrada quanto a função sacerdotal, é que muitas famílias têm sofrido as consequências desta inversão de papéis.
Quando Cristo pendeu na cruz do Calvário, ressuscitou e subiu aos Céus, tornando-Se uma vez por todas o nosso Sumo Sacerdote, o sacerdócio deu lugar ao discipulado. Hoje, todos nós somos chamados para ser “sacerdócio real, nação santa” e proclamar as virtudes dAquele que nos chamou “das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1Pe.2:9). Todos nós recebemos o sagrado privilégio de sermos testemunhas de Jesus. Cada um em sua esfera de influência pode participar desta obra. Aos pastores cabe a função de pastorear, de cuidar das ovelhinhas do Senhor. Mas é o cuidado de uns para com os outros que mantém o “rebanho” unido e mais forte. Santidade não tem a ver com padrões de comportamento, e sim em imitar o perfeito Padrão, Jesus Cristo.
A vida exemplar cristã começa quando o crente compreende que não é a sua vida ou não são as suas obras que devem ser vistas. Ninguém pôde e nem poderá onerar uma vida de perfeita consagração. Até mesmo Jó, o homem que foi tido por justo e íntegro pelo próprio Deus, reconheceu a sua impotência diante da grandeza do Senhor. Assim como uma lâmpada precisa da fonte para iluminar, precisamos de Cristo para que a nossa vida seja luz, a fim de que o Pai seja glorificado (Mt.5:16). Seja o nosso sentimento como o foi o do salmista: “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Teu nome dá glória, por amor da Tua misericórdia e da Tua fidelidade” (Sl.115:1).
Se homens e mulheres assumirem cada qual a sua função como o Senhor nos orienta em Sua Palavra, as famílias do Seu povo serão benditas, Sua igreja será fortalecida, o mundo será sacudido pelo último clamor e mais rápido veremos o regresso do nosso Senhor e Salvador, que nos santifica.
“Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age; não Te retardes, por amor de Ti mesmo, ó Deus meu” (Dn.9:19).