Reavivados por Sua Palavra | Levítico 9


 Leitura da Bíblia


Capítulo do dia | Narrada por Cid Moreira

Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas! 


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Comentários em áudio


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Comentários em Texto


Pr. Michelson Borges

A Glória do SENHOR se Manifestou

“Isto é o que o Senhor ordenou que vocês fizessem, e a glória do Senhor aparecerá a vocês.” Levítico 9:6


Mais uma vez é dito que os animais para holocausto não podiam ter defeitos, isso porque representavam Jesus Cristo, o único ser humano sem pecado, que morreu pelos pecadores. O sangue contaminava o santuário e o pecador voltava para casa perdoado. De modo semelhante Jesus levou sobre Si nossos pecados para que pudéssemos voltar para casa justificados.


O capítulo mostra que obediência e manifestação da glória de Deus andam de mãos dadas. Por que Deus manifestaria Sua glória para quem não está disposto a fazer a vontade dEle? Para que a glória do Senhor apareça sobre nós devemos fazer tudo o que Ele nos ordena. O serviço no santuário devia ser “segundo o rito”, ou seja, da forma como Deus estabeleceu. A título de comparação, devemos respeitar a vontade de Deus em nosso culto hoje também. 


Depois do perdão e da reconciliação com Deus vem a bênção da paz e da alegria. Quando Deus Se manifesta em nossa vida, extravasamos alegria. O povo gritou de alegria e se prostrou com o rosto em terra. O verdadeiro louvor é assim: alegre, espontâneo e reverente. O fogo veio do alto e o povo reconheceu. De nada adianta “fabricar” fogo num culto artificial. 


Promessa: Deus promete manifestar Sua glória na vida daqueles que buscam o perdão do Cordeiro e procuram ser fiéis aos Seus mandamentos.


Comentários

Lv 9:2, 3 – Mais uma vez é dito que os animais para holocausto não podiam ter defeitos, isso porque representavam Jesus Cristo, o único ser humano sem pecado, que morreu pelos pecadores.


Lv 9:6 – Obediência e manifestação da glória de Deus andam de mãos dadas. Por que Deus manifestaria Sua glória para quem não está disposto a fazer a vontade dEle?


Lv 9:6 – Para que a glória do Senhor apareça sobre nós devemos fazer tudo o que Ele nos ordena. 


Lv 9:9 – O sangue contaminava o santuário e o pecador voltava para casa perdoado. De modo semelhante Jesus levou sobre Si nossos pecados para que pudéssemos voltar para casa justificados.


Lv 9:16 – O serviço no santuário devia ser “segundo o rito”, ou seja, da forma como Deus estabeleceu. A título de comparação, devemos respeitar a vontade de Deus em nosso culto hoje também. 


Lv 9:22 – Depois do perdão e da reconciliação com Deus vem a bênção da paz e da alegria. 


Lv 9:24 – Quando Deus Se manifesta em nossa vida, extravasamos alegria. Dá vontade de gritar! 


Lv 9:24 – O povo gritou de alegria e se prostrou com o rosto em terra. O verdadeiro louvor é assim: alegre, espontâneo e reverente.


Lv 9:24 – O fogo veio do alto e o povo reconheceu. De nada adianta “fabricar” fogo num culto artificial.


Comentário Blog Mundial Associação Geral

Após a consagração do santuário e de seus sacerdotes, estes estavam prontos para servir a Deus. Arão e seus filhos oficiaram seus primeiros sacrifícios, que foram aceitos pelo fogo divino (Lv 9; comparar 1 Reis 18:38-39).

Em outras partes do antigo Oriente Próximo, divindades (representadas por seus ídolos) eram trazidas para seus novos templos em rituais realizados por seres humanos. Mas o Deus de Israel mudou esta prática. Ele passou a residir no tabernáculo (Êxodo 40:34-35), antes de quaisquer rituais terem sido realizados lá. Desta forma, ele enfatizou que sua presença real, viva, habitava entre o Seu povo. Ao contrário de um ídolo, Ele poderia chegar ou ir (compare Ezequiel 9-11), quando Ele desejasse.

Antes de realizar sacrifícios para o resto da comunidade, os sacerdotes tinham que oferecer sacrifícios por si mesmos, pois eles eram falhos como todos os outros. Assim, eles representavam as pessoas perante Deus, ao mesmo tempo em que O representavam para o povo. Cristo, a quem o serviço ritual apontava, é a única escada entre nós e Deus (compare João 1:51). Ele viveu entre nós e experimentou os mesmos tipos de tentações que enfrentamos, portanto Ele compreende perfeitamente nossas lutas. Mas Ele não pecou, e por isso Ele não precisava de expiação para si mesmo (Hb 4:15; 7:26-28). Seu sacrifício é apenas para nós.

Roy Gane
Andrews University


Pr. Heber Toth Armí

Reflexão 

LEVÍTICO 9 – Deus santifica para a ação, não para a preguiça. Deus purifica para que o ex-impuro ministre contra o pecado, auxiliando outras pessoas a livrarem-se do mal.

Após uma semana de consagração, Arão e seus filhos tomaram seus postos com os anciãos na ministração dos rituais do santuário (v. 1). Quem foi perdoado por Deus será agente de perdão àqueles que preocupam-se com a consequência de seus atos impuros e sofrem pelo peso da culpa.

1. A submissão plena à vontade de Deus objetivando eliminar o pecado, cria condições para que Deus responda com Sua presença (vs. 2-7);

2. A submissão plena às orientações de Deus quanto à purificação visando executar intercessão em prol de perdão, salvação e consagração do próximo, atrai a manifestação da glória divina (vs. 7-22);

3. A submissão total perante Deus leva o consagrado a abençoar o povo de Deus; por conseguinte, Deus manifesta-Se mostrando satisfação, e o povo cheio de alegria prostra-se em adoração (vs. 23-24).

C. S. Lewis disse: “Se você está à procura de uma religião que o deixe confortável, definitivamente eu não lhe aconselharia o cristianismo”. O sangue faz parte da religião instituída por Deus. A consagração dos sacerdotes e do povo estava ligada ao sangue, muito sangue.

• Sangue foi trazido pelos filhos de Arão após imolar o bezerro da oferta pelo pecado (vs. 8-9);

• Sangue foi derramado na base do altar, resultando numa poça de sangue (v. 9);

• Sangue foi aspergido/borrifado ao redor do altar após o holocausto (v. 9).

• Sangue foi aspergido/borrifado ao redor do altar novamente após ter degolado o boi e o carneiro em sacrifício pelo pecado do povo (v. 18).

Como você imagina que o povo assistia o ambiente sagrado ficando todo ensanguentado? Não há nada de romantismo e belo nestas cenas, apenas que isso produzia relacionamento do povo com Deus e a glória de Deus Se manifestava em aprovação.

1. Deus não mudou, Ele quer manifestar Sua glória e presença a Seu povo no presente como fizera no passado.
2. Deus quer compromisso radical (submissão total) com Ele, por isso deu Jesus para ser o Cordeiro real para derramar Seu sangue a fim de livrar-nos do mal.

Sangue produz nojo; mas, o perdão de Deus resulta em alegria! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí

Fonte: https://reavivadosporsuapalavra.org/


Comentário Rosana Barros

Cumpridos os sete dias da consagração de Arão e seus filhos, eles estavam prontos para ministrar no santuário. Antes, porém, que pudessem interceder pelo povo e abençoá-lo, novamente o Senhor deixou bem claro que ninguém poderia comparecer diante de Sua presença de forma impura. Toda “a congregação se pôs perante o Senhor” (v.5), para aguardar a Sua manifestação. Arão ofereceu o primeiro sacrifício ao Senhor e o holocausto, “que era por si mesmo” (v.8), “como o Senhor ordenara a Moisés” (v.10). Logo após, “fez chegar a oferta do povo” (v.15), e o holocausto, e o “sacrifício pacífico, que era pelo povo” (v.18). “Depois, Arão levantou as mãos para o povo e o abençoou” (v.22). Moisés e Arão entraram na tenda da congregação e, ao sair, “abençoaram o povo; e a glória do Senhor apareceu a todo o povo” (v.23), no que vendo que saiu fogo diante de Deus, consumindo o sacrifício, todo o povo “jubilou e prostrou-se sobre o rosto” (v.24).

Esta experiência ecoa um princípio eterno do Reino de Deus: a pureza é um requisito indispensável para que possamos contemplar a glória de Deus. Encontramos o conceito de pureza e santidade destacado no livro de Levítico. O Senhor fez questão de distinguir o puro do imundo, o santo do profano. Se o povo seguisse fielmente as orientações do Senhor, a Sua glória estaria sempre diante deles (v.6). Este era o diferencial na vida de Moisés. Moisés estava sempre na presença de Deus porque era um homem que vivia a vontade do Senhor em sua vida. Havia uma particular intimidade entre ele e o Ser infinito. Tudo na vida de Moisés declarava “Santidade ao Senhor” (Êx.28:36). Enquanto seus olhos estivessem voltados para Deus, os perigos que o assediavam eram substituídos pela confiança na destra do Senhor dos Exércitos a guardá-lo.

É uma fé semelhante a esta que o Senhor deseja que tenhamos, mediante uma vida de dependência de Deus e de comunhão pessoal e diária com Ele. Tenho visto inúmeros testemunhos de cristãos que só tiveram um encontro real com Cristo após anos de igreja. Pessoas que viviam uma religião vazia e cuja letargia espiritual não lhes permitia avançar na jornada cristã. Jovens que nasceram e cresceram em um lar cristão, mas que, apesar de sua fidelidade em cumprir os mandamentos de Deus, qual o jovem rico, eram infelizes em seu legalismo formal. Estavam paralisados, estáticos e, o pior disso tudo, não percebiam ser esta a sua situação. Apenas sentiam que havia algo estranho, inexplicável.

O amável e compassivo Salvador tem vasculhado o mundo a fim de encontrar Suas ovelhas e Suas dracmas perdidas, e com braços abertos aguarda os pródigos retornarem ao lar. Muitos têm correspondido aos esforços de um Deus que não desiste de nos procurar, outros, porém, quando finalmente O encontram, à semelhança do jovem rico, ficam tristes em ter de abandonar o que há no mundo e dão as costas à vida eterna.

Ser puro, amados, não tem a ver com limpeza exterior, mas com pureza de coração. Todas as cerimônias de purificação em Israel declaravam o desejo de um Deus que deseja nos lavar por dentro. Como Davi, precisamos pedir todos os dias: “Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais alvo que a neve” (Sl.51:7). O salmista estava se referindo não a um banho para lavar as impurezas de seu corpo, mas de seu coração: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro” (Sl.51:10). Como Moisés mantinha o olhar fixo no Senhor, somos chamados para fazer o mesmo. Olhemos para Jesus, Suas obras, Sua vida. Ouçamo-lhes a voz das colinas do Jordão e do barquinho à beira mar. Sigamos os passos do Mestre. Ele mesmo nos convidou a fazer parte de Sua escola: “aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração” (Mt.11:29).

Hoje, o nosso Sumo Sacerdote está com as mãos levantadas para abençoar o Seu povo. Há uma necessidade urgente de que a Sua igreja, purificada pelo fogo da provação, declare em alto e bom som de que a glória do Senhor está prestes a aparecer a toda a Terra. Pois eis que o Senhor “vem com as nuvens, e todo olho O verá” (Ap.1:7). E quando este Dia chegar, “Quem subirá ao monte do Senhor? Quem há de permanecer no Seu santo lugar? O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente” (Sl.24:3-4). Lembre-se de que há um Deus que deseja lhe salvar muito mais do que você deseja ser salvo. Busque ao Senhor. Apegue-se a Ele. Como Jacó, não desista de lutar até que Ele te abençoe. “Este obterá do Senhor a bênção e a justiça do Deus da sua salvação” (Sl.24:5).


      Comentários Selecionados

1-24 A consagração de Arão e de seus filhos levou oito dias e culminou na oferta dos seus primeiros sacrifícios e na manifestação da glória de Deus (9.23-24). Bíblia de Genebra.

As três partes essenciais do capítulo são: 1) Os mandamentos, 1-7; 2) A execução dos mandamentos, 8-22; 3) A aprovação divina pronunciada sobre aquilo que havia sido feito, 22-14. Bíblia Shedd.

4 Arão, tipificando Jesus Cristo na sua posição de sumo sacerdote, não podia tipificá-lo em matéria de santidade, visto que tinha, em primeiro lugar, que buscar a expiação pelos seus próprios pecados, Hb 5.1-3. Bíblia Shedd.

faze expiação por ti. Antes de Arão poder fazer expiação por seu povo, ele precisava fazer expiação por si próprio. O sacerdócio e santuário israelita tinha sérias limitações. Cristo, por outro lado, é imortal, sem pecado e divino. Portanto, Ele é um Sumo Sacerdote muito maior em um santuário melhor no Céu (Hb 7-10). Andrews Study Bible.

10 como o Senhor ordenara. O simbolismo exigia que tudo fosse feito exatamente como Deus havia prescrito. Arão, portanto, não cometeu erro algum. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 807.

11 a carne e o couro queimou fora do arraial. Simbolizava a expiação completa; completa mediação caía sobre o substituto, e a expiação não era completada até que o sacrifício fosse completo e inteiramente consumido, Hb 13.11-13. Bíblia Shedd.

Os sacerdotes não poderiam comer de sua própria oferta de purificação. Andrews Study Bible.

15 a oferta do povo. Depois de terminar de oferecer o sacrifício por si mesmo, Arão procedeu ao ritual das ofertas pelo povo. CBASD, vol. 1, p. 807.

22 Arão levantou as mãos. O povo observava interessado. As pessoas tinham visto Arão sacrificar por si mesmo e viram-no fazê-lo por elas também. Depois disso, Arão levantou as mãos em direção a elas e as abençoou. Foi um momento solene e feliz, pois Deus aceitou as ofertas. CBASD, vol. 1, p. 807.

abençoou. A bênção arônica, bênção tríplice, é registrada em Nm 6.23-26*. Cf. a tríplice bênção apostólica de 2Co 13.14. Bíblia de Estudo NVI Vida.

23 A glória do Senhor na nuvem, e o fogo que dEle procedeu (24), era uma confirmação pública da aceitação divina do ministérios sacerdotal e da eficácia das ofertas. Cf também Êx 40.34; 2 Cr 7.1. Bíblia Shedd.

24 saindo fogo de diante do Senhor. Ao consumir o primeiro conjunto de sacrifícios ofertado por Arão e seus filhos (compare 1 Rs 18:38-39), Deus mostrou que os aceitou como Seus sacerdotes. O fogo do Senhor saiu do santuário onde Sua presença havia feito residência. Quando Moisés estabeleceu o santuário, Deus Se moveu para ele (Êx 40:34-35) antes de ele ter sido consagrado por rituais (Lv 8). Deste modo, Ele mostrou que Seus movimentos não dependiam da ação humana. Andrews Study Bible.

O fogo tem sido considerado um símbolo sagrado por quase todos os povos e por quase todas as religiões. Como símbolo ilustra muitas verdades bíblicas. O fogo foi empregado por Deus não somente para oferecer a Sua proteção divina (Nm 9.16) como também para ser o instrumento da Sua justa vingança (Dt 4.24; Hb 12.29), e um símbolo do Espírito Santo (Is 4.4; At 2.3). … O fogo nos dá a ideia de algo que consome; que purifica e que derrete e, decerto, simboliza algo da santidade de Deus: "o nosso Deus é fogo consumidor", Hb 12.29; Dt 9.3. Bíblia de Genebra.

Esse fogo poderia ter consumido Moisés, Arão e todo o povo (Lv 10:1, 2); ao invés disso, ele consumiu as ofertas sobre o altar. Deus cumprira a promessa (v. 4, 6). De acordo com a tradição judaica, o fogo aceso naquela ocasião foi preservado até a destruição do templo de Salomão e talvez depois disso. Deus aceitou a obra humana. O santuário havia sido dedicado e consagrado e também os sacerdotes. Todos os preparativos foram feitos para o serviço que continuaria por mais de 1.400 anos e seria, então, transferido para o santuário celestial. CBASD, vol. 1, p. 807.

Como demonstração de Seu poderoso poder, Deus enviou fogo … para consumir a oferta de Arão. O povo caiu no solo em admiração. Algumas pessoas se questionam se Deus realmente existe porque elas não conseguem ver Suas atividades no mundo. Mas Deus se encontra em atividade no mundo hoje do mesmo modo como estava no mundo de Moisés. Aonde um corpo de crentes está ativo por Ele, Deus tende a não mostrar Seu poder na forma de poderosos atos físicos. Em vez disso, Ele trabalha para transformar o mundo através desses crentes. Quando você percebe isso, você começará a ver atos de amor e fé aonde eles são nada mais do que sobrenaturais. Life Application Study Bible.

*A bênção arônica: "22 O SENHOR disse a Moisés: 23 ‘Diga a Arão e aos seus filhos: Assim vocês abençoarão os israelitas: 24 ‘O SENHOR Te abençoe e te guarde; 25 O SENHOR faça resplandecer o Seu rosto sobre ti e te conceda graça [ARA: "tenha misericórdia de ti"]; 26 O SENHOR volte para ti o Seu rosto e te dê paz’. 27 "Assim eles invocarão o Meu nome sobre os israelitas, e eu os abençoarei." (Nm 6:22-27).


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