Reavivados por Sua Palavra | Levítico 5


 Leitura da Bíblia


Capítulo do dia | Narrada por Cid Moreira

Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas! 


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Comentários em Texto


Pr. Michelson Borges

Pecado e perdão

“Quem for culpado numa destas coisas, confessará aquilo em que pecou.” Levítico 5:5


Duas palavras se destacam neste capítulo: pecado e perdão. Mais detalhadamente, temos: pecado + confissão + propiciação = perdão. E isso é graça. Outro detalhamento encontrado neste capítulo é o dos pecados de que temos de nos arrepender e que precisamos confessar: cumplicidade, impureza, juramento indevido. Deus não tolera a mentira, nem mesmo a cumplicidade no erro e o pecado de omissão.


Todo arrependido alcançava perdão: se não tivesse ovelha, traria duas rolinhas; se não tivesse rolinha, traria farinha. Os mais pobres podiam oferecer farinha (Jesus é o pão), mas ela tinha que ser lançada sobre as ofertas no altar. A graça é abrangente e inclusiva; é para todos os que a desejam.


*Promessa:* Se alguém pecar contra qualquer um dos mandamentos, mesmo sem intenção, precisa confessar e se arrepender. Deus promete perdoar.


Comentários


Lv 5 – Duas palavras-chave do capítulo: pecado e perdão.


Lv 5 – Pecado + confissão + propiciação = perdão. Isso é graça. 


Lv 5 – Detalhamento dos pecados de que temos de nos arrepender e confessar: cumplicidade, impureza, juramento indevido. 


Lv 5 – Todo arrependido alcançava perdão: se não tivesse ovelha, traria duas rolinhas; se não tivesse rolinha, traria farinha. A graça é abrangente e inclusiva, para todos os que a desejam.


Lv 5:1 – Deus não tolera a mentira, nem mesmo a cumplicidade no erro e o pecado de omissão. 


Lv 5:11 – Os mais pobres podiam oferecer farinha (Jesus é o pão), mas ela tinha que ser lançada sobre as ofertas no altar. 


Lv 5:17 – Resumo: se alguém pecar contra qualquer um dos mandamentos, mesmo sem intenção, precisa confessar e se arrepender.


Comentário Blog Mundial Associação Geral

Em Levítico 4, as ofertas pelo pecado cobriam pecados não intencionais, aqueles cometidos sem que se tenha consciência deles. Levítico 5:1-13 estende esta cobertura para quem intencionalmente não se apresentasse como testemunha de um crime (v. 1) ou deixasse de passar pela purificação ou de cumprir um juramento (versos 2-4).

Quando uma pessoa (homem ou mulher) reconhecia que havia pecado, o indivíduo carregava culpa suscetível de punição, até que confessasse a Deus (não a um sacerdote), e oferecesse uma oferta pelo pecado. Então Deus (não o sacerdote), que é quem sabe quando o arrependimento é genuíno, escolhe perdoar.

Em Levítico 5:14 a 6:7, as ofertas de transgressão expiam os pecados graves de sacrilégio: mau uso de algo santo que pertence a Deus (como o dízimo), ou deliberadamente usar mal do santo nome de Deus em um juramento falso, para enganar outra pessoa. Como tais pecados traziam benefício econômico ilícito, o pecador devia restaurar o valor devido a Deus ou à outra pessoa, acrescentando uma multa de 20%, antes de trazer uma oferta pela culpa (compare Mat. 5:23-24).

Mesmo quando endireitamos as coisas da melhor maneira que podemos, ainda precisamos do sacrifício de Cristo. Quando sentimos nossa culpa mas não podemos identificar o nosso pecado (Lv 5:17-19), podemos deixar o nosso fardo com Jesus!

Roy Gane
Andrews University


Pr. Heber Toth Armí

Reflexão 

LEVÍTICO 5 – Geralmente o ser humano tem um lugar na memória que não compartilha com ninguém, guarda exclusivamente para si. É possível que alguns desses segredos sejam situações vergonhosas, humilhantes; ou podem ser pecados secretos, acariciados mas escondidos.

Escondido das pessoas, mas não de Deus. Não dá para esconder nada dEle. Ações corretas com intenções equivocadas estão abertas diante de Deus; todavia, Deus mesmo oferece uma saída para estes pecados ocultos.

1. Quem não confessar um pecado visto por alguém, levará na alma o peso da culpa (v. 1);

2. Quem tocar, sem que ninguém veja, em algo imundo, será culpado e carregará a imundície em si daquilo em que tocou (vs. 2-3);

3. Quem ocultar verdades será culpado de pecado (v. 4).

Para estes pecados ocultos tem um procedimento para obter perdão divino; o qual resulta em reconciliação com Deus. A oferta pelo pecado revela que o pecado é terrível, e o pecador merece ser punido; contudo, Deus tem um plano para que o culpado seja absolvido (vs. 5-13). Deus leva em consideração cada situação: aqui, a situação financeira determinará a oferta do pecador.

Ainda é possível pecar por ignorância em relação às coisas sagradas (vs. 14-16) ou desobedecer mandamentos de Deus sem saber (vs. 17-19). Pecar por ignorância é pecado que exige a morte; contudo, Deus providenciou um mediador e um sacrifício para reparar o erro e eliminar a culpa. Baseado na Sua misericórdia e graça, Deus dá oportunidade do transgressor livrar-se da desgraça causada por ele.

O sacerdote mediador e o sacrifício apontam para Cristo em Sua missão de salvar o transgressor e culpado diante de Deus. A obra de Cristo é salvar aquele que merece a morte. A função da revelação visa convencer de nossa terrível situação e mostrar que ao reconhecer nossa miséria diante de Deus obteremos dEle misericórdia e salvação.

Se você passar a 80km por hora onde deveria ter passado a 50km por hora e um guarda de trânsito te parar para dizer que uma lei de trânsito foi infringida e você alegar não ter visto a placa (embora ela estivesse lá), esse argumento não te livrará da multa.

Ignorância não justifica pecados. Ser ignorante não é solução, é a perdição. Portanto, conheça a Cristo e Seu plano de salvação! – Heber Toth Armí.

Fonte: https://reavivadosporsuapalavra.org/


Comentário Rosana Barros

Havia uma necessidade urgente em ensinar aos filhos de Israel a triste condição de que o pecado faz separação entre o homem e Deus (Is.59:2). O povo não poderia achegar-se ao Senhor e dEle aprender não fosse o sistema de sacrifícios do santuário que possibilitava este encontro. Os sacrifícios, a intercessão dos sacerdotes e a manifestação da glória de Deus deveriam ser para os pecadores a revelação do Messias, o script do plano da salvação. Cada tipo de sacrifício tinha sempre o objetivo final de salvar do pecado. Os pecados, ainda que fossem ocultos, precisavam ser confessados diante do Senhor e expiados com sacrifício. Eram as ofertas pela culpa e pelo pecado.

Na segunda parte, encontramos o sacrifício pelo sacrilégio ou prejuízo quanto às “coisas sagradas do Senhor” (v.14). Se houvesse qualquer tipo de dano às coisas do santuário, mesmo que sem a intenção de cometê-lo, era necessário o sacrifício e a restituição de quinta parte do valor envolvido. Transgredir “os mandamentos do Senhor”, ainda que não o soubesse, recebeu um grau ainda maior de culpa, constituindo “iniquidade” (v.17). Esta oferta revela a importância que o Senhor dá aos Seus mandamentos, em não eximir ninguém deste erro, ainda que cometido por ignorância. Seus mandamentos constituem a lei régia do Universo e serão a base legal no dia do juízo (Tg.2:12).

Em todos estes casos há a conclusão indiscutível do desejo de Deus em estender o Seu perdão à humanidade. Mas há também claros recados de que nem a ignorância e nem o que é oculto exime o pecador de ir em busca do perdão. Na caminhada cristã o humano precisa cooperar com o divino. Não eram as ofertas em si que operavam a remissão do pecador, mas a sua intenção ao ofertá-las. Existe hoje uma necessidade absurda por divulgação da imagem. As redes sociais estão cheias de aparência, enquanto a realidade da maioria absoluta grita por socorro. Por outro lado, parece que as redes se transformaram em uma espécie de ferramenta de justiceiros, onde vulgo “cristãos” julgam que atirar os pecados de outros no ventilador os torna melhores do que eles. Não é diante das pessoas que devemos aparecer, mas diante do altar do Senhor, oferecendo-Lhe nosso enganoso coração a fim de que não seja o “eu” exaltado, e sim o Cristo que nele habita.

Uma das funções das ofertas era a confissão de pecados. A verdade precisava ser dita diante do Onisciente. Isto não significava que o pecador tinha de confessar diante de todos os seus pecados, e sim diante de Deus e do sacerdote oficiante. Mas todas as vezes em que um filho de Israel carregava a sua oferta a caminho do tabernáculo, ele precisava atravessar parte do acampamento até chegar lá. Somos todos pecadores e carecemos da graça de Deus. A mesma atitude que o Senhor esperava de Israel, Ele espera de nós hoje. Que quando virmos nossos irmãos indo ao Senhor em busca de perdão, nos alegremos e cooperemos com o Senhor no processo de resgate. No que estiver ao nosso alcance, encaminhemos o errante aos pés do Salvador.

Mesmo sem essa intenção, os algozes da mulher adúltera a levaram ao melhor lugar do mundo. Enquanto o seu pecado era divulgado nas “redes sociais” de Israel, Jesus manteve o silêncio e escreveu, em lugar em que facilmente seriam apagados, os pecados de seus acusadores. Ali ela não encontrou palavras condenatórias, mas o perdão de um Deus que a amava incondicionalmente. Pode ser que você esteja passando por situação semelhante. Pode ser que você não tenha encontrado braços que lhe amparem, mas dedos que lhe acusam. Saiba que, ainda assim, há um Deus que está bem perto de você; que as pedras que lhe ameaçam a vida não têm mais poder do que a Rocha da vida eterna que, agora, te diz: “Nem Eu tampouco te condeno; vai e não peques mais” (Jo.8:11).


      Comentários Selecionados

1-6 Estes versículos tratam dos pecados de omissão, de inadvertência e de precipitação. Os casos em vista são: (a) o pecado de negligenciar testemunho (v. 1). (b) o pecado do contato com qualquer coisa imunda (vs. 2-3); (c) o pecado de fazer juramentos precipitados (v. 4). Bíblia de Genebra.

a voz da imprecação (ARA; NVI: “tendo sido testemunha de algo que viu ou soube”). Ou seja “uma imprecação pública”. O cenário é uma cena judicial em que testemunhas são chamadas a depor. Alguém se recusa a testemunhar e é declarado culpado. Às vezes, há deveres desagradáveis que se prefere evitar, mas que devem ser cumpridos. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 792.

quando alguém tocar alguma coisa imunda. As pessoas dos tempos antigos não tinham o conhecimento médico e sanitário disponível hoje. Não havia como saber que, ao ter contato com certas doenças, podia-se contrai-las e contaminar outros. Assim, o único princípio seguro era evitar tudo o que fosse suspeito. Transgredi-lo podia levar a uma epidemia. Como medida preventiva, esse princípio ainda é válido. CBASD, vol. 1, p. 793.

E o souber depois. A pessoa pode ser ignorante e, portanto, seu ato pode ser desculpável; mas, embora ignorante, pode ser que ela se torne uma ameaça aos outros como portadora de infecção. Em certos casos, pode ser que ela não seja totalmente inocente e se deve ensinar uma lição para impressioná-la, bem como aos outros. … Alguns deliberadamente fecham os olhos para a luz, assegurando a si mesmos que, se não veem, estão livres da responsabilidade da culpa. No entanto, em um julgamento, é preciso dar um relato não apenas a respeito do que se sabe, mas do que se podia saber caso a pessoa se esforçasse para tanto. CBASD, vol. 1, p. 793.

quando alguém jurar temerariamente. Isso não se refere à conversação, mas à solene confirmação de uma promessa a ser cumprida ou para refrear-se de fazer certas coisas. … Se uma das partes contratantes se esquecesse da promessa feita pelo juramento, ou se a repudiasse, quando mais tarde de conscientizasse da quebra do acordo, então seria culpado. Quebrar a palavra é um pecado flagrante do nosso tempo e parece aumentar cada vez mais. Os cristãos devem se precaver disso. CBASD, vol. 1, p. 793.

Você, alguma vez, já efetuou um juramento de fazer ou não fazer algo e então percebeu o quão insensata sua promessa foi? O povo de Deus é chamado a manter sua palavra, mesmo que tenha feito promessas difíceis de cumprir. Jesus advertiu contra juramentos (no sentido de fazer votos ou promessas) quando Ele disse: “Seja o seu ‘sim’, ‘sim’, e o seu ‘não’, ‘não’; o que passar disso vem do maligno” (Mt 5.37, NVI). Nossa palavra deveria ser suficiente. Se achamos que temos que reforçá-la com um juramento, algo está errado com nossa sinceridade. A única promessa que estamos desobrigados a cumprir são promessas que levam ao pecado. Uma pessoa sábia e auto controlada evita fazer promessas precipitadas. Life Application Study Bible.

confessará. O ofertante tinha de confessar a Deus o seu pecado para receber o perdão. Bíblia de Estudo NVI Vida.

O inteiro sistema de sacrifícios não poderia auxiliar o pecador a não ser que ele trouxesse o seu sacrifício com  uma atitude de arrependimento e um desejo de confessar o pecado. Hoje, por causa do sacrifício de Cristo na cruz, não temos que fazer sacrifícios de animais. Mas é ainda vital que confessemos o pecado, porque a confissão mostra reconhecimento da realização do pecado, percepção da santidade de Deus, humildade perante Deus e desejo de se afastar do pecado (Sl 51.16, 17). Mesmo a morte de Jesus será de pouco valor para nós se não nos arrependermos e O seguirmos. É como a vacina contra uma perigosa doença – não nos será útil se não entrar em nossa corrente sanguínea. Life Application Study Bible.

11 um jarro da melhor farinha como oferta pelo pecado. Esse ritual para uma pessoa que não poderia oferecer nem mesmo um par de pássaros era uma oferta de purificação que substituía o sacrifício de um animal (compare Hb 9:22 – “quase todas as coisas são purificadas com sangue” (NVI). Não era uma simples “oferta de grãos” (Lv 2). Andrews Study Bible.

Ele não devia por azeite ou incenso sobre a oferta, pois se tornaria uma oferta de cereais. Sem esse elemento, era uma oferta pelo pecado. … Aqui há uma situação incomum: uma oferta pelo pecado sem sangue derramado. Mas, há também outra coisa surpreendente: ofertas pelo pecado nunca eram colocadas sobre o altar. Por uma questão de ênfase, Deus repete: “é oferta pelo pecado”. Como explicar a diferença no ritual que Deus permite aqui? De acordo com Hebreus 9:22, “sem derramamento de sangue não há remissão” do pecado. Essa é a regra. Levítico 5:11-13 apresenta uma exceção à regra geral. Nem todas as coisas, mas “quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue” (Hb 9:22). O fato é que, neste caso, uma oferta pelo pecado sem sangue efetuava a expiação, e isso provavelmente explique o “quase”. … jamais pode haver real remissão do pecado fora do sangue de Cristo. Se assim fosse, Sua morte seria em vão; porém, no tipo [modelo] havia casos em que a remissão e a purificação se efetuavam sem o imediato derramamento de sangue. CBASD, vol. 1, p. 794.

15 ofensa. Heb. ma’al, “engano”, “infidelidade”, “quebra da Lei”. Aqui se aplica a pecados públicos, danos cujo valor podia ser calculado. Bíblia Shedd.

nas coisas sagradas do Senhor. As “coisas sagradas do Senhor” são as primícias, os dízimos, as ofertas e o que mais pertencesse ao Seu serviço. A transgressão aqui considerada envolvia reter ou diminuir, ou seja, pagar menos do que era devido. CBASD, vol. 1, p. 794.

16 oferta pela culpa. Em heb, é uma palavra só: ‘asham, que quer dizer “culpa” no sentido de danos e estragos, e também é o nome técnico do tipo de sacrifício que a culpa requer. Cristo é o único que cumpre completa e satisfatoriamente tudo aquilo que é previsto nesta oferta, imputando-nos Sua justiça, cf 2 Co 5.21, onde a palavra “pecado” tem exatamente o sentido de ‘asham. A profecia de Isaías usa a mesma palavra para a obra de Cristo, Isa 53.10. Bíblia Shedd.

17-19 Conforme indica a frase “ainda que não o soubesse” (v. 17), esses versículos concernem à pessoa que suspeite ter transgredido a lei divina, ou à pessoa que não tenha certeza a esse respeito. É um remédio sacrifical para aqueles que tem uma consciência inquieta. Nesse caso, não há qualquer exigência de reparação, pois a natureza do delito é incerta. Bíblia de Genebra.

17-19 e fizer contra algum de todos os mandamentos. A segunda situação é muito parecida com a primeira (v. 14-16), mas diz respeito à prática de coisas proibidas. Tais coisas, embora não especificamente mencionadas, provocavam o desagrado de Deus. CBASD, vol. 1, p. 794.


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