Reavivados por Sua Palavra | Levítico 16


 Leitura da Bíblia


Capítulo do dia | Narrada por Cid Moreira

Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas! 


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Comentários em Texto


Pr. Michelson Borges

O Dia da Expiação

“Naquele dia, se fará expiação por vocês, para purificá-los, e vocês serão purificados de todos os seus pecados, diante do Senhor.” Levítico 16:30


Com toda a sua simbologia, o santuário representava todo o plano da redenção, até a destruição do originador do mal. O bode Azazel levava consigo os pecados do povo, mas não fazia expiação salvífica por eles. Ele era enviado para o deserto, como ocorrerá com Satanás, no milênio (Ap 20). Não derramava sangue e era levado para morrer fora do acampamento, depois que o bode para o Senhor era sacrificado. Portanto, Azazel não pode representar Jesus.


No Dia da Expiação, um dia de juízo, o povo devia ficar contrito, em exame de consciência. Precisavam estar em paz com Deus. Cada festa judaica era um sábado cerimonial que podia cair em qualquer dia da semana. Esses sábados são distintos do sábado do sétimo dia (Êx 20:8-11) e tinham um sentido tipológico, ou seja, apontavam para realidades futuras – eram praticamente festas proféticas. Nesse dia – o décimo do sétimo mês – era preciso fazer expiação pelo santuário, pois simbolicamente os pecados de todo o povo, durante um ano, ficavam registrados ali. 


Tudo foi feito conforme o Senhor tinha ordenado a Moisés. Façamos o mesmo: sejamos fiéis a Deus e à Sua Palavra – essa mesma Palavra que nos informa que, desde 1844, estamos vivendo no verdadeiro Dia da Expiação (Dn 8:14). Por isso, devemos estar contritos diante do Senhor, com a certeza de que nossos pecados confessados foram perdoados. Em breve nosso sumo sacerdote Jesus virá nos abençoar com Sua segunda vinda à Terra.


Promessa: Levítico 16 fala de expiação pelo pecado e está no centro do livro, justamente porque o perdão e a purificação estão no centro da obra salvífica de Deus. 


Arqueologia e história: “Alguns estudiosos veem na palavra ‘Azazel’ o nome de um ser pessoal – um demônio do deserto ou um anjo caído que seduziu o povo para o mal (como no Livro de Enoque) ou um epíteto aplicado a Satanás” (nota da Bíblia Arqueológica).


Comentário

Levítico 16 está no centro do livro, justamente porque o perdão e a purificação estão no centro da obra salvífica de Deus. 


Lv 16 – Com toda a sua simbologia, o santuário representava todo o plano da redenção, até a destruição do originador do mal. 


Lv 16:9, 10 – O bode Azazel levava consigo os pecados do povo, mas não fazia expiação salvífica por eles. 


Lv 16:9, 10 – Azazel era enviado para o deserto, como ocorrerá com Satanás, no milênio (Ap 20). 


Lv 16:9, 10 – O bode Azazel ou emissário não derramava sangue e era levado para morrer no deserto depois que o bode para o Senhor era sacrificado. Portanto, Azazel não pode representar Jesus.


Lv 16:24 – Como Arão era ser humano pecador, precisava fazer expiação por si mesmo, sem as vestes sacerdotais. Só Jesus é impecável. 


Lv 16:29, 30 – No Dia da Expiação, um dia de juízo, o povo devia ficar contrito, em exame de consciência. Precisavam estar em paz com Deus.


Lv 16:31 – Cada festa judaica era um sábado cerimonial que podia cair em qualquer dia da semana. Esses sábados são distintos do sábado do sétimo dia (Êx 20:8-11).


Lv 16:33 – Era preciso fazer expiação pelo santuário, pois simbolicamente os pecados de todo o povo, durante um ano, ficavam registrados ali. 


Lv 16:34 – Tudo foi feito conforme o Senhor tinha ordenado a Moisés. Façamos o mesmo: sejamos fiéis a Deus e à Sua Palavra.


Comentário Blog Associação Geral

Este era o dia do qual Deus queria que absolutamente todos na nação de Israel se lembrassem. O foco mudou de sangue derramado para sangue aplicado. A partir dos cultos diários, encontramos agora o serviço anual conhecido pelos filhos de Israel como Yom Kippur, o Dia da Expiação. Cada indivíduo tinha que mostrar lealdade a Deus praticando a auto-negação. Se eram descuidados ou indiferentes ao que se passava dentro do véu, sofriam a pena de morte.

Dois bodes eram escolhidos, mas apenas um era sacrificado. Era o bode do Senhor. Seu sangue era aspergido sobre o propiciatório, limpando simbolicamente o santuário de todos os pecados que tinham sido perdoados durante o ano. O outro bode era enviado vivo do santuário para fora do acampamento, uma terra desabitada, e deixado sozinho para morrer.

Embora fosse um dia solene, também era um dia de grande alegria. Para os que eram conscientes disso e não retiravam esse fato de suas mentes, era um dia de limpeza e triunfo. E também pode ser o mesmo para nós hoje! A provisão [o sangue de Cristo] foi feita para a limpeza e há um dia chegando quando o pecado não mais existirá!

Christian Martin
Pastor sênior
Igreja Adventista do Sétimo Dia Denver Sul
Denver, Colorado EUA


Pr. Heber Toth Armí

Reflexão 

Feriados em Israel foram determinados por Deus. O calendário israelita era regido por Deus. Do início ao fim do ano, este calendário tem maravilhosas revelações instrutivas de Deus para Seu povo. Vale a pena prestar atenção.

O dia da expiação era a cereja do bolo da revelação do calendário instituído por Deus. Portanto, desde o início, a mensagem deste capítulo implica em solenidade, santidade e religiosidade.

• Deus fala, a ordem é dEle; Ele inicia Seu discurso relembrando a morte instantânea de Nadabe e Abiú (v. 1);

• Deus adverte Moisés que oriente Arão a não entrar em qualquer momento dentro do véu, diante do propiciatório, para que não morresse; a entrada deveria ser mediante uma oferta pelo pecado e um holocausto no dia da expiação (vs. 2-3);

• A indumentária para adentrar o lugar santíssimo deveria ser túnica, calças, cinto e mitra de linho (v. 4);

• Nesse dia se ofereciam ofertas pela congregação: Dois bodes para a expiação e um carneiro para holocausto (v. 5);

• Em seguida a estas orientações, Deus pede a expiação de Arão e sua casa (v. 6);

• Na sequência os bodes seriam apresentados perante o Senhor: Um morria como símbolo de Cristo, outro era levado ao deserto como símbolo do autor do pecado, Azazel (vs. 7-10); vislumbres do milênio (Apocalipse 20);

• Apenas neste dia Arão ministrava no Lugar Santíssimo do Santuário: O perfume cobria o propiciatório, sozinho o Sumo sacerdote fazia a expiação do altar. Com sangue do bezerro e do bode mortos faria expiação/purificação das impurezas/transgressões do santuário e da congregação (vs. 12-19);

• Após essa purificação geral, o bode Azazel/emissário era apresentado vivo perante Deus e, então, levado vivo para morrer sozinho no deserto após colocar-se as mãos sobre sua cabeça para levar a culpa por todos os pecados (vs. 20-22);

• Depois disso, Arão trocaria de roupa e lavaria seu corpo (o mesmo faria quem levasse o bode ao deserto). Em seguida, Arão ofereceria holocausto por si e pelo povo e limparia o santuário queimando fora tudo o que sobrou dos sacrifícios (vs. 23-28);

• A data estipulada por Deus para tudo isso era o décimo dia do sétimo mês para judeus e estrangeiros (22 de outubro) (vs. 22-34).

Aqui está esboçado o plano da salvação do mundo! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

Comentário Rosana Barros

Todos os dias, pela manhã e no final da tarde, dois cordeirinhos eram sacrificados no tabernáculo como oferta pelos pecados de Israel. Todos os dias, também, o sacerdote entrava no lugar santo do santuário para queimar o incenso, que representava as orações do povo. O capítulo de hoje fala sobre um dia especial, um feriado anual chamado Dia da Expiação, em hebraico, “Yom Kippur”. Neste dia acontecia o que não podia ser feito em nenhum outro: o sumo sacerdote entrava no lugar Santíssimo. Lembram? Aquele terceiro compartimento do santuário em que ficava a arca da aliança com as tábuas da lei. Era um dia de purificação. Durante todo o ano os filhos de Israel haviam levado seus pecados para o tabernáculo. Neste dia era realizada uma expiação, uma espécie de “limpeza” do santuário.

Dois bodes eram trazidos e sobre eles eram lançadas sortes. Um seria o bode expiatório, ou seja, o bode da purificação. Sobre este bode não seria lançada culpa, mas, sem culpa alguma, seria morto e seu sangue era aspergido no lugar Santíssimo representando a Cristo, o Inocente que Se ofereceu em sacrifício por nós. Já sobre o bode emissário ou Azazel, cujo significado é “demônio do deserto”, eram lançadas todas as iniquidades do povo e levado para fora do arraial, em local distante, e lá era solto vivo no deserto. Ou seja, demônio, que merecia receber toda a culpa, lançado vivo no deserto à sua própria sorte. É praticamente uma ilustração apocalíptica.

Cristo é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Mas, apesar de receber sobre Si as nossas iniquidades, Ele morreu sem culpa. Ele não merecia tal condenação. Porém, o Seu sangue tinha que ser derramado para que tivéssemos vida, para que fôssemos purificados, ou seja, o bode expiatório. Existe, porém, uma criatura na qual se originou o pecado e que, um dia, receberá a culpa merecida por todas as iniquidades (bode Azazel), sendo lançado vivo nesta terra que estará desolada como um deserto durante mil anos. A Bíblia diz que, após o retorno de Cristo, Satanás ficará aqui por um período de mil anos sem ter a quem tentar, ou seja, num verdadeiro deserto (Ap.20:1-3). O Dia da Expiação representava, portanto, algo grandioso. Era uma sombra daquilo que um dia se tornará realidade. Cristo virá e trará purificação sobre os Seus filhos e Satanás receberá a sua primeira condenação.

Um dia, todos nós compareceremos perante o tribunal de Cristo (1Co.5:10). Conforme Daniel 8:14, desde 1844 vivemos no dia da expiação profético. Jesus Se encontra, hoje, no lugar Santíssimo do santuário celeste intercedendo por cada um de nós. É tempo, pois, de afligirmos a nossa alma; de nos consagrar para encontrarmos com o nosso Deus. Hoje é o dia de buscarmos esta purificação. Nas palavras de Guilherme Müller: “Hoje, e hoje, até que Ele venha”. E semelhante à ordem estabelecida a Arão para entrar no Santíssimo três vezes, primeiro indo ao Senhor com o incensário, depois oferecendo sacrifício por ele e pela sua família, e, por último, pelos pecados de todo o povo, precisamos obedecer esta ordem em nossa jornada para o Céu:

  1. Deus;
  2. Eu e minha família;
  3. Todos os demais.

Em obedecermos a esta lógica divina há bênçãos sem medida. Nosso Pai do Céu tanto nos amou que entregou o Seu único Filho, o Inocente, por mim e por você (Jo.3:16). Não há maior amor do que este! Aceite, hoje, este amor incondicional que espera ansiosamente pelo Dia em que nos levará “para o Reino do Filho do Seu amor” (Cl.1:13).


      Comentários Selecionados

Este capítulo é o clímax da primeira seção do Livro, os 16 capítulos que apresentam o caminho de acesso a Deus, do qual este ritual é o mais solene e eficaz, realizado uma vez ao ano, pelo qual o sumo sacerdote entrava no santuário para fazer expiação pelo povo. Bíblia Shedd.

O Dia da Expiação [Yom Kippur], em que uma expiação anual pelos pecados da nação era feita, era o dia mais santo do calendário do Antigo Testamento. Bíblia de Genebra.

Ver 23.26-32; 25.9; Êx 30.10; Nm 29.7-11; Hb 9.7. A ordem do dia para o Dia da Expiação era a seguinte:

  1. O sumo sacerdote ia até a bacia no pátio, retirava suas vestes regulares, lavava-se (v. 4) e entrava no Lugar Santo para vestir as roupas especiais para o Dia da Expiação (v. 4).
  2. Saía para sacrificar o novilho no altar do holocausto como oferta pelo pecado de si mesmo e dos demais sacerdotes (v. 11).
  3. Entrava no Lugar Santíssimo com parte do sangue do novilho, com incenso e com brasas vivas do altar do holocausto (v. 12,13). O incenso era colocado sobre as brasas vivas, e a fumaça do incenso ocultava a arca à vista.
  4. Aspergia parte do sangue do novilho sobre a tampa da arca e diante dela (v. 14).
  5. Saía para fora do tabernáculo e lançava sortes entre dois bodes para determinar qual deles devia ser sacrificado e qual deles devia ser o bode emissário [para Azazel] (v. 7, 8).
  6. Diante do altar do holocausto, o sumo sacerdote sacrificava o bode para a oferta pelo pecado do povo e, pela segunda vez, entrava no Lugar Santíssimo, desta vez para a aspergir o sangue do bode diante da tampa da arca e sobre ela (v. 5, 9, 15, 16a).
  7. Voltava ao Lugar Santo (chamado “Tenda do Encontro” no v. 16) e aspergia ali o sangue do bode (v. 16b).
  8. Saía até o altar do holocausto e o aspergia (v. 18) com o sangue do novilho (a favor dele mesmo, v. 11) e do bode (a favor do povo, v. 15).
  9. Enquanto estava no pátio, punha as duas mãos no segundo bode, simbolizando, assim, a transferência a este do pecado de Israel, e o mandava embora ao deserto (v. 20-22).
  10. O homem que levava o bode embora, depois de ter cumprido a sua tarefa, lavava a si mesmo e suas roupas fora do acampamento (v. 26) antes de voltar a ficar entre o povo.
  11. O sumo sacerdote entrava no Lugar Santo para tirar as vestes especiais (v. 23).
  12. Saía até a bacia para lavar-se e vestir suas vestes sacerdotais regulares (v. 24).
  13. Para o sacrifício final, saía até o grande altar e oferecia um carneiro (v. 3) como holocausto a favor de si mesmo e outro carneiro (v. 5) a favor do povo (v. 24).
  14. A conclusão do dia inteiro era a remoção dos sacrifícios que representavam as ofertas pelo pecado a um lugar fora do arraial, e ali o homem que cumpria esse ritual banhava-se e lavava as suas roupas (v 27, 28) antes de voltar a ficar entre o povo. Bíblia de Estudo NVI Vida.

1-25 De acordo com o Talmude, o sumo sacerdote passava a semana precedente ao Dia da Expiação em um quarto reservado para ele nos aposentos destinados aos sacerdotes, envolvido em meditação e oração e revisando cuidadosamente o ritual do dia. Ele podia pensar somente no significado do serviço que estava prestes a desempenhar. CBASD, vol.1, p. 839.

Arão tinha que passar horas se preparando para se encontrar com Deus. Mas nós podemos nos aproximar de Deus a qualquer momento (Hb 4:16). Que privilégio! Nos é oferecido acesso a Deus mais fácil do que o do sumo sacerdote dos tempos do Antigo Testamento! Ainda assim, não devemos nunca esquecer de que Deus é santo e de que este privilégio deve nos fazer nos aproximar de Deus com muito cuidado e respeito. O caminho para Deus foi-nos aberto através de Cristo. Mas fácil acesso a Deus não elimina nossa necessidade de preparar nossos corações ao nos aproximarmos em oração. Life Application Study Bible.

Falou o SENHOR a Moisés. Embora Arão fosse o escolhido como sumo sacerdote, Deus mantinha Moisés como líder e, através dele, dava instruções a Arão. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 835.

que não entre… para que não morra. Isso foi logo após a morte dos dois filhos de Arão, registrada no capítulo 10. Embora ainda houvesse alguns meses até o Dia da Expiação, Deus instruiu Arão em relação a isso, para que se familiarizasse com o ritual. CBASD, vol. 1, p. 835.

dentro do véu. O véu em questão aqui é o … que ficava diante do propiciatório (Êx 26:31, 32). CBASD, vol. 1, p. 835.

propiciatório (ARA; NVI: “tampa da arca”). V Êx 25.17 e nota. O sangue aspergido na tampa da arca fazia expiação a favor de Israel no Dia da Expiação (v. 15-17). Na Septuaginta (versão do AT em grego) a palavra traduzida por “tampa da arca” é a mesma aplicada a Cristo e traduzida por “sacrifício para propiciação” em Rm 3.25. Bíblia de Estudo NVI Vida.

propiciatório, heb kapporeth, lit “cobertura”. A tradução grega [Septuaginta, LXX] o chama de hilasterion, “propiciação”, a mesma palavra usada para descrever o Senhor Jesus Cristo em Rm 3.25. … Era a tampa da arca, e o lugar da expiação. Bíblia Shedd.

Lit “tampa da expiação” (Êx 25.17, nota). Essa tampa de ouro puro servia para tampar a arca e como base para os dois querubins [em heb, cherubim, plural de cherub] de ouro. A presença divina aparecia acima da tampa da arca (Êx 25.22; Sl 99.1). Arão salpicava o propiciatório com sangue no Dia da Expiação. Simbolicamente, Deus revelou o evangelho através dessa cobertura da arca. A arca continha as duas tábuas de pedra da lei, inscritas pelo dedo do próprio Deus, representando a eterna lei moral de Deus (Dt 10.1-5). Visto que todos os seres humanos violam a lei, a justiça de Deus requer a morte deles (Ez 18.20; Rm 6.23). Mas Deus providenciou um meio de expiação para o Seu povo escolhido e para a reconciliação com Ele –  o sangue da expiação sobre a tampa da arca. Essa tampa recoberta com sangue era o ponto de encontro entre o santo Deus com o Seu povo pecador. Simbolizava o santuário celeste que Cristo entrou com o Seu próprio sangue (Hb 9.12), sangue eficaz para a expiação de todos os pecados do Seu povo, no passado, no presente e no futuro (Rm 3.21-26; Hb 9.15). Bíblia de Genebra.

3 Arão tinha de oferecer um touro como oferta pelo pecado e um carneiro como holocausto [oferta totalmente queimada] por si mesmo e pela sua família antes de oferecer um bode pelo povo (v. 5). Em contraste, Jesus Cristo, o mediador da nova aliança, não tinha pecado e, por conseguinte, ofereceu sacrifício unicamente pelo povo. Bíblia de Genebra.

dois bodes como oferta pelo pecado. Um era a oferta usual pelo pecado (v. notas em 4.3, 5) e o outro era um bode emissário. Bíblia de Estudo NVI Vida.

Os dois bodes representavam os dois modos pelos quais Deus estava tratando com os pecados dos israelitas: (1) Ele estava perdoando os pecados deles através do primeiro bode, que era sacrificado, e (2) Ele estava removendo a culpa deles através do segundo bode, que era enviado ao deserto. Life Application Study Bible.

expiação (ARA; NVI: “propiciação”). Heb kippêr, “encobrir”. Um sacrifício expiatório cobre a transgressão, para nunca ser considerada e, portanto, punida. Este foi feito por Cristo de maneira eficaz, quando sacrificou em prol dos pecadores a Sua própria vida imaculada, de perfeita obediência a Deus, pagando assim uma penalidade que encobre os pecados dos que creem. O justo  sofreu vicariamente [substitutivamente] pelo injusto, 2 Co 5.21; 1 Pe 2.24. … O efeito desta obra de Cristo é a retidão e a vida eterna para os que a aceitam pela fé, Ef 2.8-10. No dia da expiação, os homens tomavam parte numa cerimônia que prenunciava a morte de Cristo; o sangue dos animais não removia o pecado (Hb 10.4), mas sim, a obra de Cristo, da qual era símbolo, é que o removia. Bíblia Shedd.

bode emissário (ARA; NVI: “para Azazel”). Heb ‘azazel,  … esta cerimônia indicava que a culpa estava sendo simbolicamente afastada da terra e do povo. Bíblia Shedd.

Hebraico “pertencente a Azazel”, do mesmo modo como o outro bode pertencia ao Senhor. … Não sabemos o que o nome “Azazel” significa. “Emissário” é uma tradução proposta do hebraico ”Azazel”. Andrews Study Bible.

Alguns teólogos acham que ambos os bodes são símbolos de Cristo e representam as duas fases de Seu trabalho expiatório. Não são poucos, no entanto, que creem que eles representam duas forças opostas, uma força pelo Senhor e a outra para Satanás. A maioria das versões deixa a palavra hebraica para bode emissário, ‘azazel, sem traduzir, já que não há unanimidade em relação ao significado. Alguns estudiosos defendem, com os judeus, que Azazel denota um espírito pessoal, sobrenatural e pérfido; … Como um bode é para o Senhor, um ser pessoal, o outro bode também deve ser para um ser pessoal; e como ambos são, evidentemente, antitéticos [antagônicos, opostos], o ponto de vista mais consistente é que Azazel se opõe ao Senhor, e, portanto, só pode ser Satanás. … O sangue do bode do Senhor purificava (v. 15, 16); o do bode emissário contaminava (v. 26). O contraste entre os dois bodes é total (ver 20, 21). CBASD, vol. 1, p. 839.

13 A fumaça do incenso cobria a arca da maneira tal que o sumo sacerdote não pudesse ver a gloriosa presença de Deus (v. 2) e viesse a morrer por causa disso. Bíblia de Estudo NVI Vida.

15 O ato de o sumo sacerdote entrar no Santo dos Santos era uma prefiguração da entrada de Cristo nos céus, depois de Sua morte e ressurreição, Hb 9.11-12. Bíblia Shedd.

16 pelo santuário (ARA; NVI: “pelo Lugar Santíssimo”). O objeto do sacrifício ritual não era somente o povo de Israel, mas o próprio santuário, que tinha sido contaminado pelos pecados do povo. O santuário terrestre era uma representação do santuário celeste (Hb 9.23-24). Bíblia de Genebra.

Tenda do Encontro (NVI; ARA: tenda da congregação). Aqui e nos vs. 17, 20, 33 o termo significa o Lugar Santo. Bíblia de Estudo NVI Vida.

29, 31 se humilharão (NVI; ARA: “afligireis a vossa alma”). V. nota textual NVI [“Ou jejuarão“]. A expressão veio a ser aplicada ao jejum (Sl 35.13). O Dia da Expiação era o único dia regular de jejum estipulado no AT (v. 23.27, 29, 32 e nota Textual NVI), embora a tradição tenha posteriormente acrescentado outros dias de jejum ao calendário judaico (v. Zc 7.5; 8.19). Bíblia de Estudo NVI Vida.

29 perpétuo. Foi observado até ao Cativeiro na Babilônia (587 a.C.), e recomeçado depois da restauração (538 a.C.), até a destruição de Jerusalém no ano 70 d.C. … O permanecer na Terra Prometida dependia da Aliança condicional baseada na obediência e na fidelidade dos israelitas para com seu Deus. Bíblia Shedd.

sétimo mês. Tisri,  o sétimo mês, começa com a Festa das Trombetas (v. nota em 23.24). O Dia da Expiação [interpretado pela IASD como tipo da purificação do santuário celeste, em 1844, e que deu início ao juízo investigativo] segue-se no décimo dia, e no décimo quinto dia começa a Festa das Cabanas (v. 23.23-26) [interpretado pela IASD como tipo da Volta de Cristo]. Bíblia de Estudo NVI Vida.

30 puros de todos os seus pecados. No dia da Expiação, o israelita arrependido recebia a certeza do perdão dos seus pecados. Bíblia de Estudo NVI Vida.

34 uma vez por ano. Em contraste, Jesus Cristo ofereceu o sacrifício final e completo pelo pecado (Hb 9.23-28). Bíblia de Genebra.

Hb 9.11 – 10.14 ressalta repetidas vezes esse contraste com o sacrifício de Cristo, “uma vez por todas”. Bíblia de Estudo NVI Vida.

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