Reavivados por Sua Palavra | Levítico 13


 Leitura da Bíblia


Capítulo do dia | Narrada por Cid Moreira

Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas! 


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Pr. Michelson Borges

Lepra e Mofo

“Será impuro durante os dias em que a praga estiver nele; está impuro, habitará só; a sua habitação será fora do arraial.” Levítico 13:46


Levítico 13 ensina que com a “lepra” e “manchas nas roupas” não se deve brincar, assim como não se brinca com o pecado. A lepra (doenças contagiosas) era tratada com a “quarentena”, recurso eficaz utilizado muito tempo depois pelos médicos. Depois de curada, a pessoa era examinada pelo sacerdote e declarada pura. 


Jesus quer limpar nossas “manchas”, mas se nos apegarmos ao pecado não haverá solução, a não ser o fogo. Por isso devemos orar: “Sonda-me, ó Deus, perdoa-me, separa-me do pecado e me declara puro! Amém!”


Promessa: Devemos confessar nossos pecados e ser lavados no sangue do Cordeiro. Ele promete nos purificar.


Arqueologia e história: A palavra hebraica comumente traduzida por “lepra” seria mais bem traduzida como “doença de pele”, uma imperfeição visível que poderia ser citada como corrupção, assim como o mofo.


Comentários

Levítico 13 nos ensina que com a “lepra” e “manchas nas roupas” (pecado) não se deve brincar. A solução está na purificação. 


Lv 13 – A lepra (doenças contagiosas) era tratada com a “quarentena”, recurso eficaz utilizado muito tempo depois pelos médicos. 


Lv 13:34 – Depois de curada, a pessoa era examinada pelo sacerdote e declarada pura. 


Lv 13:34 – Sonda-me, ó Deus, perdoa-me, separa-me do pecado e me declara puro! Amém! 


Lv 13:46 – “Enquanto tiver a doença, estará impuro. Viverá separado, fora do acampamento.” Com a doença e o pecado não se brinca. 


Lv 13:47-52 – Jesus quer limpar nossas “manchas”, mas se nos apegarmos ao pecado não haverá solução, a não ser o fogo. 


Lv 13:53, 54 – Devemos confessar nossos pecados e ser lavados no sangue do Cordeiro. Deus quer nos purificar.


Comentário Blog Mundial Associação Geral

Levítico 13 está repleto de informações extremamente detalhadas sobre como os sacerdotes deveriam determinar se as pessoas com doenças de pele eram limpas ou impuras. Aqueles que eram declarados limpos poderiam se juntar à sua família e comunidade. Ai dos que eram declarados impuros! Eles tinham que viver o resto de suas vidas longe de suas famílias e amigos.

Embora o tratamento daqueles que foram declarados impuros possa parecer draconiano aos leitores atuais, para pessoas sem medicina moderna tais medidas eram necessárias. O processo de quarentena dos pacientes e, em última análise, a exclusão de pessoas com doenças de pele aparentemente infecciosas e intratáveis da comunidade era necessária para preservar os israelitas de serem exterminados, ou pelo menos significativamente reduzidos e enfraquecidos pela doença.

Deus mostra seu amor e preocupação por Seu povo estabelecendo diretrizes para proteger Seu povo contra tal devastação. “O Senhor trabalha continuamente para beneficiar a humanidade. Ele está sempre dando suas bênçãos. ”(Desejado de Todas as Nações, p. 348)

Quando criança, eu não entendia por que meus pais tinham regras rígidas e não me deixavam acordada até tarde. Agora, como mãe, tenho regras semelhantes para os meus filhos, sabendo que, a longo prazo, é para seu benefício e saúde. Às vezes, não entendo as regras de Deus, mas me esforço para confiar nele, sabendo que Ele é meu Pai amoroso e carinhoso.

Heidi Campbell
Professora
Keene High School
Keene, Texas, EUA


Pr. Heber Toth Armí

Reflexão 

LEVÍTICO 13 – Deus é poderoso para curar qualquer doença; porém, Ele também é totalmente sábio para orientar-nos como e quando lidar com certas doenças. “Lepra” é a palavra mais próxima para traduzir ao português o que poderia ser hanseníase, morfeia e/ou qualquer outra infecção da pele.

Essas doenças revelam a deterioração que o pecado faz na raça humana. Elas apresentam efeitos terribilíssimos que o mal tem causado no mundo. O pecado está em intensas atividades em todas as áreas, corroendo física, mental e espiritualmente ao ser humano.

Em síntese, o capítulo apresenta os seguintes pontos:

1. Diagnóstico de um caso de “lepra” (vs. 1-8);
2. Diagnóstico de um caso antigo de “lepra” (vs. 9-17);
3. Diagnóstico de “lepra” por úlcera/tumor ou queimadura (vs. 18-28);
4. Diagnóstico da “lepra” situada na cabeça ou na barba (vs. 29-44);
5. As vestes dos leprosos (vs. 45-59).

A lepra tornava imunda a uma pessoa descente; portanto, deveria isolar-se, afastada de sua casa e familiares. “As leis relativas à lepra nos ensinam que o pecador está enfermo e condenado a morte solitária” (Lislie Hardinge e Frank Holbrook).

O pecado é uma praga, e a lepra apenas ilustra essa desgraçada doença.

• Assim como a “lepra” manchava o corpo, o pecado manha a alma.
• Assim como a “lepra” contaminava a pele, o pecado contamina o coração.
• Assim como a “lepra” consumia as extremidades, o pecado consome nossa consciência.
• Assim como a “lepra” apodrecia membros do corpo, o pecado apodrece a moral humana.
• Assim como a “lepra” levava suas vítimas à morte, o pecado também mata suas vítimas.

O capítulo apresenta rituais de purificação da contaminação da lepra. Os sacerdotes tinham papel fundamental nisso. Tal purificação resultava em restauração.

O princípio é válido para nós: Ao estarmos contaminados com a praga do pecado, carcomidos pela intensa capacidade de depravação moral, carecemos de um sacerdote que nos atenda, purifique e restaure. Somente em Cristo encontramos tal Sacerdote.

Cristo cura qualquer doença!

A purificação da contaminação da lepra do pecado, oriunda do plano de salvação concretizado em Cristo, promove nossa santificação. Por conseguinte, “a busca da santidade sob a orientação do Espírito Santo de Deus é obrigatória para o cristão crescer verdadeiramente na plenitude de Cristo”, afirma Roland K. Harrison.

“Senhor… purifica-nos… santifica-nos. Amém!” – Heber Toth Armí.

Comentário Rosana Barros

De todas as doenças ou pragas que assolavam o mundo daquela época, certamente a lepra era a mais temida. Além de ser incurável, dolorosa e humilhante, privava o doente do convívio social, tendo que habitar fora do arraial (v.46). Pensando em poupar sofrimentos desnecessários, o Senhor instituiu que fossem feitos exames minuciosos a fim de que ninguém fosse declarado leproso sem a exata comprovação. Cada caso exigia um exame rigoroso, podendo incluir um período de até 14 dias de reclusão. Como se tratava de uma doença altamente contagiosa, a reclusão protegia a própria família do paciente de ser contaminada pela praga. Caso não fosse confirmada a lepra, “o homem (ou a mulher)” (v.29) podiam retornar à sua casa e atividades normais. Mas caso o sacerdote confirmasse a praga, o leproso era obrigado a submeter-se à condição vexatória de proclamar de longe a sua terrível situação: “Imundo! Imundo!” (v.45).

O leproso mais famoso do Antigo Testamento não foi um filho de Israel. Naamã, o capitão do exército da Síria, sofria com esta enfermidade. Mas apesar de ser um pagão, o Senhor encontrou em Naamã um coração disposto a servi-Lo. E através da menina israelita cativa e do profeta Eliseu, Naamã encontrou o caminho da cura. Ao invés de uma reclusão de sete dias, sete mergulhos no rio Jordão foram suficientes para que ele pudesse contemplar o poder de Deus através de sua pele renovada (2Rs.5:14). Jesus também curou muitos leprosos. Na cura dos dez leprosos, por exemplo, Ele ordenou que fossem se apresentar ao sacerdote, porém, ainda no caminho, eles perceberam que estavam diferentes, e ao olharem para a pele limpa como a de uma criança, tiveram a certeza da cura. Todavia, dos dez leprosos curados, apenas um retornou para agradecer a Jesus, “e este era samaritano” (Lc.17:16).

Hoje, a lepra ainda existe, mas a conhecemos como hanseníase e, ao contrário daquela época, existe tratamento e cura. Mas, pior do que a lepra física, é a lepra do pecado. A Bíblia diz que “o salário do pecado é a morte” (Rm.6:23), e o salmista Davi escreveu: “Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl.51:5). Já nascemos todos manchados pelo pecado e inevitavelmente condenados à morte. Como a lepra, primeiramente o pecado se mostra pequeno, uma mancha apenas que, a depender de nossas escolhas, pode se espalhar, ou regredir. Assim como no caso de Naamã e do samaritano, Jesus tem buscado Seus verdadeiros adoradores que ainda estão fora do aprisco. Homens e mulheres que estão a definhar pela lepra do pecado e cuja condição é uma sonora declaração ao mundo: “Imundo! Imundo!”, mas que ao se depararem com Cristo Jesus, a Água da Vida, o Purificador de pecados, não gritam mais de sua imundície, mas clamam pela cura: “Jesus, Mestre, compadece-te de nós!” (Lc.17:13).

Os dez leprosos reconheceram em Cristo o antídoto da purificação, o tratamento eficaz e instantâneo. Imediatamente ficaram livres da mazela que os afligia. O que antes os matava passou a ser uma vaga lembrança, e o corpo saudável, a linda e miraculosa manifestação do poder que só o Senhor possui. Essa ilustração não nos remete a uma cena que muito em breve ocorrerá? “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap.21:4). O Rei vem vindo! Vem vindo para dar fim uma vez por todas à morte. Em Sua morte e ressurreição, Cristo nos proveu a cura para o pecado. Todo o mal já não mais existirá e, num piscar de olhos, receberemos um corpo completamente são e perfeito: “E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória” (1Co.15:54).

Muito em breve nossa tristeza se converterá em alegria e, como Naamã e o samaritano que receberam a restauração, exultaremos no Deus de nossa salvação! “Amém! Vem, Senhor Jesus!” (Ap.22:20).


      Comentários Selecionados

lepra. A palavra ocorre muitas vezes nos caps. 13 e 14. v. tb 22.4; Nm 5.2. Trata-se de um grupo de doenças que demonstram defeitos visíveis que serviriam de símbolos apropriados de contaminação – como também no caso do mofo (cf. 47-49). … Os sintomas descritos e o fato de que podem alterar-se rapidamente (v. 6, 26, 27, 32-37), demonstram que essas doenças não eram a hanseníase clássica. Incluem a várias outras doenças, bem como erupções cutâneas sem sequelas graves. A palavra [heb] traduzida por “lepra” pode também significar “mofo” (v. 47; 14:34; e esp 14.57). Bíblia de Estudo NVI Vida.

A lepra é muitas vezes usada na Bíblia como uma ilustração do pecado porque o pecado é contagioso e destrutivo e leva à separação. Life Application Study Bible.

na sua pele. A lepra era comum no Egito, nos tempos antigos. Sem dúvida, foi lá que Israel teve o primeiro contato com a doença. Deus havia prometido protegê-los contra as doenças do Egito, se eles O obedecessem (Êx 15:26). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 823.

será levado. Se isso acontecesse a uma pessoa, ela deveria seria levada à presença de Arão ou a um dos sacerdotes para ser examinada. A expressão “será levado” implica a relutância natural da pessoa de ir por si mesma, sabendo o que poderia significar para si e para a família o fato de estar contaminado. CBASD, vol. 1, p. 823.

praga de lepra. A palavra “lepra” deriva de uma palavra que significa “golpear”, “castigar”. A lepra era, portanto, “um castigo”. Os judeus consideravam uma pessoa leprosa como alguém castigado por Deus. Em Israel, no passado, a lepra era considerada o mais terrível dos flagelos. Pensava-se ser castigo divino por algum mal praticado. Quem quer que fosse atingido por ela – príncipe ou camponês – era excluído da sociedade e alvo de pouca simpatia ou compaixão, alguém banido. CBASD, vol. 1, p. 823.

ou a um de seus filhos. Não era necessário que o sumo sacerdote fizesse o exame. De acordo com o Talmude, os levitas não podiam ministrar os ritos sacerdotais por causa de imperfeições no corpo, podiam servir como examinadores.

será levado. Se isso acontecesse a uma pessoa, ela deveria seria levada à presença de Arão ou a um dos sacerdotes para ser examinada. A expressão “será levado” implica a relutância natural da pessoa de ir por si mesma, sabendo o que poderia significar para si e para a família o fato de estar contaminado. CBASD, vol. 1, p. 824.

O sacerdote lhe examinará. Ele devia examinar a área infectada, pois podia ou não ser lepra. Havia dois sinais básicos aos quais devia atentar: pelos brancos nas manchas e depressão na pele. Normalmente os judeus têm cabelos escuros ou pretos. Onde se manifestavam os dois indicadores, a pessoa era considerada impura.

será levado. Se isso acontecesse a uma pessoa, ela deveria seria levada à presença de Arão ou a um dos sacerdotes para ser examinada. A expressão “será levado” implica a relutância natural da pessoa de ir por si mesma, sabendo o que poderia significar para si e para a família o fato de estar contaminado. CBASD, vol. 1, p. 824.

11 lepra inveterada (ARA; NVI: “crônica”). CBASD, vol. 1, p. 824.

45, 46 Se fosse realmente leproso, o homem deveria aparecer como quem está de luto, e recluir-se em quarentena, Jó 2.7-8. … Com o desenvolvimento posterior das sinagogas, foram admitidos ao culto num lugar à parte. Entravam no local de culto antes dos demais adoradores, e saíam depois que a congregação deixava o recinto. Bíblia Shedd.

45 As vestes do leproso … serão rasgadas. Um leproso usava roupas de luto e devia agir como se a morte já o tivesse vencido. Rasgar as roupas era um sinal costumeiro de calamidade e profunda tristeza (Jó 1:20; 2:12; Mt 26:65). … O leproso devia morar sozinho, e sob nenhuma circunstância podia entrar na cidade. ele dependia da caridade alheia para viver. CBASD, vol. 1, p. 825.

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