Reavivados por Sua Palavra | Êxodo 34

  


 Leitura da Bíblia


Capítulo do dia | Narrada por Cid Moreira

Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas! 


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Pr. Michelson Borges

O Deus das segundas chances

“Corte duas tábuas de pedra, como as primeiras, e Eu escreverei nelas as mesmas palavras que estavam nas primeiras tábuas, que você quebrou.”_ Êxodo 34:1


Deus escreveu nas novas tábuas as mesmas palavras escritas nas primeiras que foram quebradas. Ele sempre concede novas oportunidades diante do arrependimento. Nos versos 6 e 7 de Êxodo 34, encontramos uma linda descrição do Senhor: compassivo, misericordioso, paciente, amoroso, fiel, perdoador, disciplinador, justo. Ele perdoa o arrependido e faz de tudo para salvar os pecadores, mas muitas vezes não os livra das consequências do pecado, que podem alcançar três ou quatro gerações, embora a misericórdia alcance milhares! O fato é que, quando nos convertemos e buscamos a Deus, a cadeia de pecado e miséria é quebrada.  


Depois de receber as novas tábuas da lei, Moisés pediu que Deus seguisse com eles, no meio deles (v. 9). Esse deve ser também o nosso pedido, o nosso desejo. E se formos fiéis, o Senhor expulsará os inimigos da nossa vida (v. 11). 


Nos versos 12 a 16, aprendemos que o povo de Deus não deve fazer aliança com os pecadores; deve é pregar para eles. E não deve se envolver em “jugo desigual” com pessoas que adoram falsos deuses. Um casamento desse tipo frequentemente acaba em fracasso espiritual.  


Após falar da importância das três principais festas religiosas, Moisés descreveu o que aconteceu com seu rosto depois de ter estado com Deus: a pele resplandecia (v. 29). É impossível deixar de notar um brilho especial no rosto e na vida de quem anda com Deus.


*Promessa:* Ao arrependido Deus promete conceder perdão e nova oportunidade. Ele quer escrever uma linda história nas “tábuas” da sua vida.


Comentários


Êx 34:1 – Deus escreveu nas novas tábuas as mesmas palavras escritas nas primeiras que foram quebradas. Deus sempre concede novas oportunidades diante do arrependimento. 


Êx 34:6, 7 – Linda descrição de Deus: compassivo, misericordioso, paciente, amoroso, fiel, perdoador, disciplinador, justo. 


Êx 34:7 – As consequências do pecado podem alcançar três ou quatro gerações, mas a misericórdia alcança milhares.


Êx 34:7 – Quando nos convertemos e buscamos a Deus, a cadeia de pecado e miséria é quebrada. Amém! 


Êx 34:9 – Moisés pediu que Deus seguisse com eles, no meio deles. Esse deve ser também o nosso pedido, o nosso desejo. 


Êx 34:11 – Se formos fiéis a Deus Ele expulsará os inimigos da nossa vida. 


Êx 34:12, 15 – O povo de Deus não deve fazer aliança com os pecadores; deve é pregar para eles. 


Êx 34:16 – Denunciado o perigo do jugo desigual com pessoas que adoram falsos deuses. 


Êx 34:21 – “Trabalhe seis dias, mas descanse no sétimo.” O sábado é o sétimo dia, memorial da criação (Êx 20:8-11). 


Êx 34:26 – “Traga o melhor dos primeiros frutos da terra.” Deus sempre quer o melhor do que temos e somos. E isso é o melhor para nós.


Êx 34:29 – É impossível deixar de notar um brilho especial no rosto e na vida de quem anda com Deus.


Comentário Blog Mundial Associação Geral

Deus proíbe novamente a feitura de imagens de fundição e ordena que os altares e imagens sejam destruídos e os bosques onde estes ídolos eram adorados sejam cortados. Infelizmente, essas medidas não foram sempre seguidas. Mais tarde, ídolos foram colocados até no templo de Jerusalém pelo rei Manassés de Judá no século VII a.C. O culto de adoração a “Asherah” era muito difundido na época, de acordo com o registro arqueológico da descoberta de centenas de deusas de barro. Certamente Deus sabia a tentação que essas imagens seriam para Israel.

E quanto às nossas vidas, hoje? Se o tempo demorasse, o que os arqueólogos diriam de nós, milhares de anos à frente, ao escavarem nossas casas? Como interpretariam as negras telas de TV situadas nas paredes de nossas salas de estar e quartos, com assentos posicionados estrategicamente de frente para elas? Será que as interpretariam como objetos de adoração? Quanto tempo passamos com a Palavra de Deus todos os dias, em comparação com as outras distrações da vida?

As palavras de Deus encontradas neste capítulo ainda são verdadeiras para nós: “Porque o SENHOR, cujo nome é Zeloso, é Deus zeloso.” Ele deseja ser o nosso tudo em todos!

Michael Hasel
Departamento de Arqueologia
Southern Adventist University


Pr. Heber Toth Armí

Reflexão 

ÊXODO 34 – Embora o Deus todo-poderoso e santo Se ire devido a Sua total intolerância ao pecado, essa ira revelada serve para acentuar ainda mais a riqueza de Sua bondade, misericórdia e compaixão com o pecador miserável.

No livro de Êxodo, conscientizamo-nos de que quanto melhor compreendermos a essência do caráter do Deus libertador, mais motivados os adoradores deverão estar para cultuá-Lo. Cada capítulo vai esclarecendo que a doxologia aceitável a Deus é aquela que é orientada e pautada tendo por base a teologia pura e correta.

Para isso, desde as primeiras páginas do livro, o próprio Deus vem revelando mais e mais o Seu caráter extraordinário; visto inclusive em Sua estratégia inicial de tirar Israel do Egito de forma pacífica, solicitando ao Faraó deixar Seu primogênito cultuá-Lo no deserto. Caso houvesse resistência, haveriam consequências (Êxodo 4:21-23; 5:1-3). Nove assustadoras pragas deveriam servir de advertência ao Faraó; o qual em sua ignorância destruiu o Egito e, em sua dureza de coração, não pensou em seu primogênito como Deus pensava no dEle.

Além dessa bondade de Deus com o obstinado Faraó, era notória a riqueza de Sua bondade e compassivo cuidado com os afligidos israelitas – os quais desconheciam o Pai amoroso que tinham. Ao revelar-Se, cada ato Seu era importante. Sua demonstração de amor era gritante. Ao conhecer Sua graça, cada pecador deveria motivar-se à adoração contagiante. Assim, quanto mais O conhecermos, nosso louvor deve ser cada vez mais vibrante. Quanto mais intimamente estivermos de Deus, mais radiante será nossa adoração.

Ao lavrar segunda vez os Dez Mandamentos, após Moisés ter despedaçado as primeiras tábuas de pedra, Deus revelou-Se compassivo, clemente, longânimo e grande em misericórdia e fidelidade.

Devido à tamanha afronta a Deus na perversão da adoração, os israelitas deveriam ser punidos com morte; porém, ao serem poupados, Moisés adorou a Deus. Depois pediu pela graça de Sua presença ao povo (Êxodo 34:1-9). Então Deus renovou a aliança reiterando os ensinamentos graciosos até ali apresentados (Êxodo 34:10-27). A evidência de que Deus não desistiu dos israelitas estampava no resplandecente rosto de Moisés (Êxodo 34:29-35).

A prostituição espiritual afeta a adoração e nossa vida espiritual. É fundamental então estudar a Bíblia para evitar desvirtuar o culto prestado ao Deus que abomina rival na adoração!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

Fonte: https://reavivadosporsuapalavra.org/


Comentário Rosana Barros

Ainda em seu lugar de comunhão pessoal, Moisés recebeu de Deus a ordem de lavrar duas novas tábuas de pedra, a fim de que o Senhor nelas escrevesse “as mesmas palavras que estavam nas primeiras tábuas” (v.1). Moisés subiria novamente ao monte Sinai para um encontro particular com Deus. Após o devido preparo, “pela manhã de madrugada, subiu ao monte… levando nas mãos as duas tábuas de pedra” (v.4). Como um vislumbre do segundo advento, Moisés contemplou o Senhor vindo em uma nuvem e proclamando “o nome do Senhor” (v.5). O idoso líder reagiu com palavras de louvor e adoração. “E, imediatamente, curvando-se Moisés para a terra, O adorou” (v.8) e intercedeu em favor dos filhos de Israel (v.9).

A resposta de Deus veio em forma de aliança. Toda promessa do Senhor é assinada com o zelo de um Deus que não precisa de terceiros para cumpri-las. No contrato do Céu as cláusulas são pétreas. Deus estabelece com o Seu povo um contrato de adesão a fim de que possamos usufruir de seus benefícios pela obediência e plena confiança em Suas palavras. O que Ele estabelece como promessa é sempre fiel e verdadeiro. Como Moisés, precisamos ir ao encontro dEle, nas primeiras horas de cada dia, “levando nas mãos” as tábuas de carne do nosso coração (2Co.3:3), exaltando o nome do Senhor e, em atitude de adoração, “com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Ef.6:18).

Quando há uma íntima relação entre o Senhor e o verdadeiro adorador, há também a resposta do adorador a este encontro privilegiado. Não há espaço para alianças corruptíveis no coração daquele que compreende que “o nome do Senhor é Zeloso” (v.14). O ministério terrestre de Cristo nos deixou o supremo exemplo da fidelidade para com a aliança divina. Mesmo recebendo pecadores e comendo com eles (Lc.15:2), Jesus deixou bem claro o cumprimento de Sua missão de resgate e o limite de ir ao pecador a fim de salvá-lo do pecado, ao proferir as três parábolas de Lucas 15. Não fazer aliança “com os moradores da terra” (v.15) em nossos dias, significa atender à advertência escrita pelo apóstolo Paulo: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm.12:2).

A infidelidade para com Deus, ou idolatria, começa com pequenos passos em direção ao pecado. A contemplação tem o poder de transformar tanto para o bem como para o mal. Jesus mesmo afirmou: “São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas” (Mt.6:22-23). Moisés estava sempre a contemplar o Senhor e Suas obras, sempre a buscar mais de Sua presença, sempre perseverando em avançar no conhecimento de Deus e de Sua vontade. E foi por esta contemplação e busca incansável que todos “viam que a pele do seu rosto resplandecia” (v.35) de santa consagração. Deus faz brilhar a Sua luz na face de todo aquele que verdadeiramente O invoca e confia em Suas promessas. Foi assim com Moisés, foi assim com Jesus (Mt.17:2), foi assim com Estêvão (At.6:15) e tem sido assim com todos que têm se apegado às fiéis promessas do “Assim diz o Senhor”.

“Portanto, meus amados, fugi da idolatria” (1Co.10:14). Apeguemo-nos à forte destra dAquele que escreveu com Seu Espírito “as dez palavras” (v.28) que nos guardam. À infidelidade de Israel e dos povos da terra, o Senhor respondeu por intermédio de Seu servo Oséias: “Ouvi a palavra do Senhor, vós, filhos de Israel, porque o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra, porque nela não há verdade, nem amor, nem conhecimento de Deus”, e continuou dizendo, “o Meu povo está sendo destruído porque lhe falta o conhecimento” (Os.6:1 e 6). Que conhecimento é este? No próprio livro de Oséias encontramos a resposta: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; como a alva, a Sua vinda é certa; e Ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Os.6:3).

Em Sua intercessão por nós, Jesus também declarou: “E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo.17:3). Conhecer a Deus, eis a chave que nos abrirá os portais da eternidade! Que enquanto aqui estivermos, perseveremos em crescer neste conhecimento que transforma, que ilumina e que salva.


      Comentários Selecionados

O capítulo 33 de Êxodo começa com o panorama do ser humano desalentado e oprimido por estar distante de Deus, e termina com a ideia de que ele pode ter segurança e força ao se aproximar da presença divina. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 724.

2,3 Anjo. No anjo vemos claramente a presença de Jesus Cristo, que nos reconciliou com Deus (Ef. 2.14-22) (Bíblia Shedd).

Não existe nenhum verdadeiro contraste entre o Senhor e o Anjo nesta passagem, já que o Anjo que deveria ir adiante já foi identificado como o próprio Senhor (23.20-23; Gn 16.7). A chave para entender a proposta de Deus se encontra no v. 3 (“Eu não subirei no meio de ti”). A questão era a moradia graciosa de Deus entre o povo (29.44-46). Se Deus não habitasse no meio de Israel, então não fazia sentido construir o tabernáculo; na verdade, Israel poderia “subir” imediatamente sem construi-lo (v.1). Em vez disso, outro acordo, já em operação (vs. 7-11) seria continuado. Deus se encontraria com Moisés e com os israelitas que o procurariam numa tenda “fora, bem longe do arraial” (v. 7). Esta nova “tenda da congregação” não era a habitação de Deus; Josué viveu lá (v. 11). Deus só vinha em certos momentos até à entrada da tenda numa coluna de nuvem para falar com Moisés (vs. 9-10) (Bíblia de Genebra).

Eu não subirei no meio de ti. Por amor, Deus diz aos israelitas que é melhor não ir com eles. Se novamente violassem a aliança, Sua presença significaria a completa destruição do povo. Algumas vezes, Deus em Sua misericórdia Se afasta de nós. Ele nunca nos obriga a aceitar Sua resença (Mt 13:53-58). CBASD, vol. 1, p. 722.

pôs-se a prantear.Poderia até se pensar que Israel se alegraria na possibilidade de receber a sua herança na terra sem a ameaça da constante presença de Deus. Ao invés disso, prantearam, pois Israel não seria mais uma nação de sacerdotes, desfrutando de comunhão imediata com Deus (19.3-6; 29.45-46). Este episódio é uma das grandes crises da história do êxodo (Bíblia de Genebra).

Atavios. Símbolos de um estado alegre, próspero, e de grande importância. Se o povo estava numa condição de arrependimento, não podia se vestir de uma maneira festiva. Os atavios do verdadeiro povo de Deus vêm do próprio Senhor (Ap. 21.1; Mt 22.11-12) (Bíblia Shedd).

Eles tiraram as vestes festivas associadas com a idolatria (cf. Gn 35.4) e assumiram a postura de pranteadores (Bíblia de Genebra).

De Horebe em diante. Isto indica que os israelitas deixaram de usar adornos ou atavios, pelo menos por um tempo, como sinal do sincero propósito de obedecer a Deus. CBASD, vol. 1, p. 723.

tomar… Armá-la. As formas verbais hebraicas usadas aqui indicam que esta foi a prática normal durante o período no Sinai. Esta “tenda da congregação” era uma estrutura temporária que servia como um lugar de encontro para Deus e Moisés até que o verdadeiro tabernáculo pudesse ser construído (Bíblia de Genebra).

Tenda da congregação. Parece ser o “escritório” da legislação cívica guardado pelo chefe do exército, Josué (11). Depois de construído o Tabernáculo, este também recebeu o título de “Tenda da Congregação”, acumulando a função cívica da tenda original de Moisés, que por simples que tenha sido, era o lugar da revelação da glória de Deus (9-10). Fora do arraial. Havia perigo se Deus manifestasse Sua glória no meio do povo (Bíblia Shedd).

Fora… bem longe. A ausência da presença de Deus no arraial é enfatizada (Bíblia de Genebra).

11 Face a face. Nota-se que a iniciativa sempre está com Deus, que pela Sua graça nos abre o caminho da oração e nos manda buscar Sua face, até o dia de hoje. A parte mais importante desta comunhão é escutar a voz de Deus. (Falava o SENHOR). Isto pode ser feito quando lemos a Bíblia com fé, meditamos naquilo que temos lido, e resolvemos, pela graça de Deus, pôr em prática tudo que ali aprendemos (Bíblia Shedd).

Amizade com Deus era um privilégio real para Moisés, fora do alcance para os outros hebreus. Mas não está fora do alcance para nós, hoje. Jesus chamou Seus discípulos – e, por extensão, a todos os Seus seguidores – Seus amigos (Jo 15:15). Ele chamou você para ser Seu amigo. Você confiará nEle como Moisés fez? Life Application Study Bible NVI.

14 te darei descanso. O uso do pronome singular “tu” significa que a promessa de 3.13-15 para todo Israel é agora repetida a Moisés, individualmente (Bíblia de Genebra).

15 comigo. Moisés engloba o povo em sua prece. O tratamento no plural (“não nos faça” faz a conexão entre Moisés e Israel. Se Deus escolhesse não ir com o Seu povo habitando entre eles, não haveria sentido ir à Terra Prometida. O objetivo não era apenas o leite e mel em Canaã, mas uma terra santa onde Deus iria habitar no meio do Seu povo (Bíblia de Genebra).

16 separados. A distinção de Israel estava baseada na presença graciosa do próprio Deus (Bíblia de Genebra).

17 achaste graça aos Meus olhos. Deus inclui Israel em favor de Moisés. Israel dependia de Moisés como mediador (Bíblia de Genebra).

18 me mostres a Tua glória. Tendo experimentado a misericórdia de Deus, Moisés ansiava pela revelação completa (Bíblia de Genebra).

Muitas vezes a culpa nos faz fugir da presença do Senhor. Isto aconteceu com nossos primeiros pais quando “esconderam-se” (Gn 3:8). Moisés ficava na presença do Senhor e não tinha medo porque sua vida estava em harmonia com a vontade de seu Criador. Quanto mais se conhece a Deus, mais se anseia conhecê-Lo. Na presença divina há “plenitude de alegria” e na Sua destra há “delícias perpetuamente” (Sl 16:11). CBASD, vol. 1, p. 724.

19-23 A autorevelação de Deus envolve Seu nome (3:14) que é intimamente ligado à Sua natureza. Bondade é um elemento chave neste caráter (Andrews Study Bible).

20 Não Me poderás ver. Se com o surgimento de um anjo, os soldados romanos, à entrada da tumba de Cristo, “ficaram como se estivessem mortos” (Mt 28:4), o que pode acontecer se um pecador entrar na presença de Deus? Jacó se maravilhou de ter visto Deus “face a face” e ainda ter permanecido com vida (Gn 32:30). CBASD, vol. 1, p. 724.

23 costas. A bondade do Senhor velou o que Moisés não podia suportar e revelou tudo o que podia suportar (Bíblia de Genebra).

Moisés veria as costas de Deus mas não Sua face, após ter visto “Seus pés” e onde pisava (24.10). Note que Deus está falando de Si mesmo em termos humanos de modo que possa ser entendido por seres finitos (Andrews Study Bible).

Ver as costasde Deus significa que somente podemos ver por onde Deus passou. Podemos somente vê-Lo pelo que ele faz e como Ele age.Não podemos compreender como Deus realmente é à parte de jesus Cristo (Jo 14:9). Jesus prometeu mostrar-Se a Si próprio a todo que acreditar. Life Application Study Bible NVI.6 E, passando o Senhor. O nome do Senhor representa Seu caráter, que segundo essa descrição tem três qualidades fundamentais: misericórdia, justiça e verdade. Coloca-se grande ênfase sobre a misericórdia, pois o relacionamento de Deus conosco está baseado nela (1Jo 4:7-12). Ela foi especialmente importante naquele momento em que tinham perdido o favor divino, que não seria restaurado, não fosse Sua misericórdia. … Na revelação do caráter de Deus a Moisés, o Sinai proclama não apenas a lei divina, mas também Sua graça. Esse fato prova que não tem fundamento a noção popular de que o Sinai representa a justiça mas não a misericórdia. A excelsa proclamação da graça feita no Sinai de modo algum anulou a lei nem impediu a justiça divina; em vez disso, esclareceu a relação de uma com a outra. Numa crise posterior, Moisés recordou a Deus do equilíbrio entre justiça e misericórdia proclamado nessa ocasião. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 727.

grande em misericórdia e fidelidade. “Misericórdia”, aqui, traduz o termo hebraico (hesed), que denota a fidelidade da aliança de Deus e a sua devoção ao Seu povo (15.13, nota). Por causa do Seu amor e de Sua fidelidade, Deus não abandonará o Seu povo, mas habitará entre eles no Seu tabernáculo. Bíblia de Genebra.

6, 7 A proclamação pelo Senhor do significado e implicações do Seu nome nesses versículos veio a ser uma exposição clássica muitas vezes relembrada em outros trechos do AT (v. Nm 14.18; Ne 9.17; Sl 86.15; 103.8; 145.8; Jl 4.2). Bíblia de Estudo NVI Vida.

Moisés pediu para ver a glória de Deus (33.18) e essa foi a resposta de Deus. O que é a glória de Deus? É o Seu caráter, Sua natureza, Sua maneira de Se relacionar com Suas criaturas. Note que Deus não deu a Moisés uma visão do Seu poder e majestade, mas de Seu amor. A glória de Deus é revelada em Sua misericórdia, graça, compaixão, fidelidade, perdão e justiça. O amor e a misericórdia de Deus são verdadeiramente maravilhosas e nos beneficiamos delas. Podemos responder e dar glórias a Deus quando nossos caráteres se assemelharem ao dEle. Life Application Study Bible NVI.

Aqueles que dizem que o Deus do Antigo Testamento é “vingativo” deveriam também saber que o Senhor é misericordioso, compassivo, muito paciente e cheio de bondade e verdade. Ele perdoa a iniquidade (o mal), a transgressão e o pecado (que erram o alvo da Lei). Se os pecadores recusarem a misericórdia oferecida por Deus no evangelho, então receberão Seu julgamento. Deus jamais os limpará. Sem a intervenção Dele por meio da conversão, os filhos poderão cometer os mesmos erros dos pais. Bíblia Evangelismo em Ação.

7 Porque os pecados afetariam netos e bisnetos? Esta não é uma punição arbitrária. Crianças sofrem pelos pecados de seus pais. Considere o abuso infantil e alcoolismo, por exemplo. Enquanto esses pecados são óbvios, pecados como egoísmo e orgulho não são considerados. As tristes consequências do pecado não são limitadas a membros individuais da família. Tome cuidado para não considerar que o pecado somente afeta você, mas arrependa-se e deixe deles. O pecado pode causar a você pequena dor agora, mas ele pode ferroar uma área mais sensível de sua vida mais tarde – seus filhos e netos. Life Application Study Bible NVI.

segue em nosso meio conosco. Isto é o que o Senhor disse que não iria fazer, porque o povo era pecaminoso e teimoso demais (33. 3, 5). Agora Moisés cita os pecados deles como sendo a razão porque a presença de Deus deve estar lá. De fato, ele está pedindo que o Deus da graça, compassivo e misericordioso, habite no seu tabernáculo entre o Seu povo, e perdoe os seus pecados. E, então, vem o pedido incrível: “toma-nos por Tua herança”. Moisés não diz “dê-nos a nossa herança na terra” (cf. 33.2-3), mas sim “toma-nos como sendo o tesouro especial no Teu amor fiel” (o pensamento contido em 19.5). Bíblia de Genebra.

10 Eis que faço uma aliança. Esta não é uma referência a uma segunda aliança, mas se refere à renovação da aliança, após os eventos do último capítulo. Andrews Study Bible.

farei maravilhas. Estas maravilhas incluiriam a travessia do rio Jordão “a pé enxuto” (Js 3:14-17), a destruição de Jericó (Js 6:15-21) e a morte de seus inimigos pela chuva de pedras (Js 10:1-11). CBASD, vol. 1, p. 728.

coisa terrível. Não para Israel, mas para os inimigos (Dt 10:21; Sl 106:22; 145:6). CBASD, vol. 1, p. 728.

12 não fazer acordo com aqueles que vivem na terra. Israel não deve fazer  um tratado de paz com nenhum dos povos de Canaã para deixar algum deles viver no país. Bíblia de Estudo NVI Vida.

cilada. Os israelitas iam entrar num lugar de cultura elevada, com cidades, agricultura e uma religião organizada, etc. Seria fácil para descendentes de escravos, depois se longos anos no deserto, simploriamente abraçar a organização de Canaã. A todo custo deviam evitar a cilada de aceitar o paganismo e sua cultura. Bíblia Shedd.

12-14 Deus disse aos israelitas que não se unissem em rituais religiosos com o povo pecador à sua volta, mas que dessem absoluta lealdade e exclusiva devoção a Ele. Adoração pagã não pode ser simplesmente misturada com a adoração do santo Deus. Como Jesus destacou: “Ninguém pode servir a dois senhores … Você não pode servir a Deus e ao dinheiro” (Lc 16:13 NVI). O amor ao dinheiro é o deus de nossa época, e muitos cristãos tentam fazer acordo com este deus escravizante. Você está tentando adorar a dois deuses ao mesmo tempo? Para quem você é fiel? Life Application Study Bible NVI.

13 postes-ídolos. Da palavra ‘asherim. Estes “postes ídolos” parecem ter sido objetos de adoração feitos de madeira na forma de árvores truncadas. Essas cepas de árvores, possivelmente ainda com alguns tocos de galhos, eram objetos de adoração. CBASD, vol. 1, p. 728.

Os postes de Asherah eram postes de madeira que existiam junto dos altares a Baal (v. Jz 6:25). Asherah era a deusa consorte (esposa) de Baal. Representava boa sorte na agricultura e fertilidade. Life Application Study Bible NVI.

15 se prostituindo. A palavra é empregada para ilustrar a infidelidade religiosa, mormente porque Deus se revelou como um amantíssimo esposo de Sua Nação escolhida (Os 2.16), e porque os ritos de Canaã inculcavam as piores imoralidades sexuais. Bíblia Shedd.

comer dos seus sacrifícios. Participar de alimentos sacrificados a uma deidade pagã é um convite à transigência (cf 1Co 8; 10.18-21). Bíblia de Estudo NVI Vida.

18 O mês de abibe corresponde ao final do mês de março e início do mês de abril. Life Application Study Bible NVI.

21 na aradura. Visto que nas épocas do plantio e da colheita a tentação de violar o sábado era maior, a ordem é repetida. CBASD, vol. 1, p. 728.

24 alargarei o teu território. Ao contemplar a incomparável superioridade de Israel sobre as demais nações, muitos se uniriam ao povo escolhido de Deus de forma voluntária. Desse modo, as fronteiras de Israel seriam ampliadas até que finalmente “seu reino abarcasse o mundo” (PJ, 290). Jerusalém teria permanecido para sempre (GC, 19) e se tornaria a metrópole de toda a Terra (DTN, 577). CBASD, vol. 1, p. 728.

26 não cozerás… A compaixão é mais importante do que um prato. Bíblia Shedd.

28 quarenta dias. Isto duplicou o tempo que Moisés esteve no monte pela primeira vez (Êx 24:18). Nesta ocasião, o povo passou no teste da ausência de Moisés (ver Êx 34:30-32). CBASD, vol. 1, p. 729.

não comeu pão. Nisto também se repetiu a experiência anterior (Dt 9:9-12). A comunhão de Moisés com o Senhor lhe deu força física, e, por isso, ele não sentiu necessidade de comer e beber. As necessidades do corpo não foram sentidas porque os anseios do espírito estavam plenamente satisfeitos (Sl 16:11). Elias (1Rs 19:8) e Jesus (Mt 4:1, 2) são os únicos personagens que também ficaram sem comer e beber pelo mesmo período de tempo. CBASD, vol. 1, p. 729.

escreveu. Na oração final deste versículo o verbo “escreveu” se refere a Deus e não a Moisés (Êx 34:1; Dt 10:1-4). CBASD, vol. 1, p. 729.

O próprio Senhor escreveu os Dez Mandamentos nas tábuas. Bíblia de Genebra.

as palavras da aliança. Os Dez Mandamentos. Bíblia de Estudo NVI Vida.

29 não sabia Moisés que a pele do seu rosto resplandecia, depois de haver Deus falado com ele. O rosto resplandecente de Moisés era um reflexo da glória divina (2Co 3:7). De forma similar, na transfiguração, a divindade se deixou refletir na humanidade (Mt 17:2). Na ocasião anterior em que Moisés havia estado com Deus, não ficou em seu rosto nenhuma marca visível da presença divina (Êx 24:12-18). Esta diferença se devia em parte ao fato de ele ter passado por uma terrível prova e, com essa experiência amarga, tinha se tornado um homem melhor, mais puro e apto para a íntima comunhão com Seu Deus; e em parte ao fato de o povo estar arrependido, em vez de em rebelião. Moisés tinha demonstrado devoção, coragem e zelo ao refrear a apostasia. … O que está cheio do Espírito de Deus reflete o glorioso caráter de Deus. Dos que vivem próximo a Deus emana uma influência que, embora não percebam, como aconteceu a Moisés, tem notável efeito sobre outros. O ser humano não é tão impressionado com a aquilo que um cristão se esforça para conseguir, mas com o que o cristão consegue de forma inconsciente. CBASD, vol. 1, p. 729.

O verbo hebraico traduzido por “resplandecia” relaciona-se com o substantivo hebraico que representa “chifre”. O significado da expressão foi por isso entendido erroneamente pela Vulgata (a tradução em latim), de modo que a arte medieval européia muitas vezes retratava chifres britando da cabeça de Moisés. Bíblia de Estudo NVI Vida.

28-35 A face de Moisés brilhava após passar ele tempo com Deus. O povo podia claramente ver a presença de Deus nele. Quão frequentemente você passa tempo a sós com Deus? Apesar de sua face não iluminar um quarto, o tempo passado em oração. lendo a Bíblia e meditando teriam tamanho efeito em sua vida que as pessoas saberiam que você esteve com Deus. Life Application Study Bible NVI.

33 Tendo Moisés acabado de falar. Enquanto Moisés dizia ao povo “tudo o que o Senhor lhe falara” (v. 32), sua face estava descoberta. A partir de então, ele usou um véu sobre o rosto na presença do povo. O ato de cobrir o rosto com o véu aponta para jesus Cristo, que velou Sua divindade com a humanidade a fim de que pudesse estar com o ser humano (Fl 2:5-11; DTN, 23). Se o Filho de Deus tivesse vindo na glória do Céu, os pecadores não teriam resistido à Sua presença. Mas, como Filho do homem, Ele podia associar-Se livremente com os pecadores e prepará-los para a restauração à imagem de Deus. CBASD, vol. 1, p. 730.

35 viam … que a pele do seu rosto resplandecia. A glória refletida no semblante de Moisés ilustra as bênçãos a serem recebidas, pela mediação de Cristo, pelo povo que guarda os mandamentos de Deus” (PP, 330 [339]). CBASD, vol. 1, p. 730.

Testifica de que, quanto mais íntima for nossa união com Deus, e mais claro o nosso conhecimento de Seus mandos, tanto mais plenamente nos adaptaremos à divina imagem, e mais facilmente nos tornaremos participantes da natureza divina. Patriarcas e Profetas, p. 330 [339].

Fonte: https://reavivadosporsuapalavra.org/


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