Reavivados por Sua Palavra | Êxodo 09


 Leitura da Bíblia


Capítulo do dia | Narrada por Cid Moreira

Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas! 

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Comentários em áudio


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Comentários em Texto


Pr. Michelson Borges

Reflexão 

A praga da teimosia

“Para que você saiba que em toda a terra não há ninguém que seja semelhante a Mim.” Êxodo 9:14


Deus repetiu o mesmo pedido a Faraó, como se fosse a primeira vez. O Senhor Se esquece do passado e dá nova oportunidade. Além disso, “o Senhor estabeleceu um prazo”, pois Ele é paciente e misericordioso; não tem prazer no sofrimento do ímpio. Como faraó foi teimoso e novamente ignorou a solicitação, mais uma praga veio. Os tumores foram um ataque direto à deusa Sekhmet, a quem se atribuía o poder de curar e o controle das pragas. A chuva de pedras (algo raro no Egito) mostrou a inutilidade de outras divindades que supostamente controlavam os elementos e o clima. A verdade é que Deus poderia ter fulminado faraó desde o início, assim como poderia ter destruído Lúcifer. Mas deu-lhes tempo. Isso é graça. Alguns egípcios obedeceram ao aviso de recolher o gado. Há muita gente no mundo que ainda teme o Senhor. Por causa desses Ele ainda espera. 


Preocupado com as perdas, Faraó pediu oração (v. 27, 28). O que motiva suas orações? Por que você busca a Deus? Terminado o problema, Faraó voltou a se esquecer do Senhor (v. 34, 35). Quanta gente também age assim... 


Promessa: Deus protegeu Seu povo e os egípcios que atenderam à advertência. O Senhor não faz acepção de pessoas. O que nos nivela é a obediência à palavra divina. 


Arqueologia e história: Textos rituais egípcios se referem às cinzas como forma de acabar com pestes. A sexta praga mostrou a inutilidade de mais essa crendice.



Comentários

Êx 9:1 – Deus repetiu o mesmo pedido a Faraó, como se fosse a primeira vez. O Senhor Se esquece do passado e dá nova oportunidade.

Êx 9:4 – “Nenhum animal dos israelitas morrerá.” Deus protege os que escolhem permanecer sob Suas asas. 

Êx 9:5 – “O Senhor estabeleceu um prazo.” Deus é paciente e misericordioso; não tem prazer no sofrimento do ímpio. 

Êx 9:10 – Os tumores foram um ataque direto à deusa Sekhmet, a quem se atribuía o poder de curar e o controle das pragas.

Êx 9:13 – Deus repetiu o pedido: “Deixe o Meu povo ir para que Me preste culto.” O Senhor é insistente conosco. Aproveitemos a chance que Faraó desperdiçou.

Êx 9:15, 16 – Deus poderia ter fulminado Faraó desde o início, assim como poderia ter destruído Lúcifer. Mas deu-lhes tempo. Isso é graça!

Êx 9:20 – Há muita gente no mundo que ainda teme o Senhor. Por causa desses Ele ainda espera. Alguns egípcios obedeceram ao aviso de recolher o gado.

Êx 9:27, 28 – Preocupado com as perdas, Faraó pediu oração. O que motiva suas orações? Por que você busca a Deus? 

Êx 9:29 – “Para que saibas que a terra é do Senhor.” Faraó e muita gente hoje precisa aprender essa lição. 

Êx 9:34, 35 – Terminado o problema, Faraó voltou a se esquecer de Deus. Quanta gente também age assim...


Pr. Heber Toth Armí

Reflexão 

Os juízos divinos sobre os perversos são ações misericordiosas objetivando despertar conversões. Se Deus não almejasse a salvação dos ímpios, não dedicaria tanto tempo com 10 pragas até Faraó libertar Seu povo.

Absurdamente, teimosia – chamada “dureza de coração” ou “cabeça dura” – tem impedido muitos indivíduos renderem-se ao paciente Deus onipotente. Vários capítulos tratando das pragas do Egito apresenta Deus endurecendo o coração de Faraó (Êxodo 4:21; 7:3; 9:12; 10:1, 20, 27; 11:10; 14:4, 8).

• Indicaria isso que o Faraó não tivesse escolha a não ser submeter-se à coerção de Deus sobre suas decisões?

• Tal insubordinação levou muitos egípcios ao sofrimento?

• Estaria Deus manipulando o coração de Faraó conduzindo muita gente ao sofrimento com tantas pragas visando revelar Seu amor pelos israelitas?

• Estaria Deus desrespeitando o livre-arbítrio concedido às criaturas pensantes?

Não podemos ignorar nada da Bíblia para não deturpá-la, desfigurando o caráter benevolente de Deus. Antes de conclusões precipitadas, é importante considerar atentamente que há vários textos revelando que Faraó endurecia também seu próprio coração (Êxodo 8:32; 9: 34-35; 13:15).

“Faraó viu a poderosa atuação do Espírito de Deus; viu os milagres que o Senhor realizou por Seu servo; recusou, porém, obediência ao mandamento do Senhor. O rei, rebelde, indagara orgulhosamente: ‘Quem é o Senhor, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? (Êx 5:2). E, quando os juízos de Deus sobre ele caíra cada vez mais pesadamente, persistiu na obstinada resistência. Rejeitando a luz do Céu, tornou-se duro, insensível” (Ellen White, CBASD, v. 1, p. 1211).

Se arbitrariamente Deus endurecesse o coração de Faraó, Moisés fazia papel de palhaço diante dele!

A série profética das 7 trombetas objetivava despertar pagãos para a conversão; apesar da didática, estratégia e paciência de Deus, na sexta trombeta o texto afirma: “O restante da humanidade que não morreu por essas pragas nem assim se arrependeu das obras de suas mãos; eles não pararam de adorar os demônios e os ídolos de ouro, prata, bronze, pedra e madeira, ídolos que não podem ver, nem ouvir, nem andar. Também não se arrependeram dos seus assassinatos, das suas feitiçarias, da sua imoralidade sexual e dos seus roubos” (Apocalipse 9:20-21).

Devemos extinguir a teimosia diante da manifestação de Deus esperando nossa conversão. Sejamos sábios, sendo sensíveis a Ele! Reavivemo-nos!

Fonte: https://reavivadosporsuapalavra.org/


      Comentários Selecionados

1 Essa foi a quinta vez que Deus enviou Moisés a Faraó com a exigência: “Deixa ir o Meu povo!”. Desta vez Moisés deve já estar cansado e desencorajado, mas ele continuou a obedecer. Existe algum conflito que você tem que enfrentar repetidas vezes? Não desista quando você sabe que este é o correto a fazer. Como Moisés descobriu, a persistência é recompensada. Life Application Study Bible Kingsway.

Assim diz o SENHOR. Se o crente [aquele que crê] deseja falar com autoridade e com poder, antes de mais nada tem que possuir a certeza de que Deus lhe deu uma mensagem para transmitir aos seus semelhantes. Só aqueles que crêem que a Bíblia é a Palavra de Deus, e que a ela submetem sua vida, têm autoridade para falar ao povo em nome de Deus. Bíblia Shedd.

Pestilência. A doença específica mencionada aqui afetava apenas os animais. Assim, a palavra poderia ser traduzida por “praga de animal”. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 570.

Distinção. O próprio Deus estabelece o tempo (em oposição ao tempo definido pelo faraó em 8:9, 10). Bíblia de Estudo Andrews.

Mais uma vez veio uma prova definida que não se trata de fenômenos naturais; o próprio Faraó teria verificado que a pestilência não atingiu o gado dos israelitas (7). Bíblia Shedd.

certo tempo. A praga não ocorrera por mera coincidência. O relato bíblico não dá margem a explicações naturalistas (como uma epidemia de antraz proveniente das rãs mortas). Bíblia de Genebra..

todo o rebanho. Uma tradução melhor seria “todos os tipos de rebanho”, provavelmente aqueles expostos nos campos. Em outras pragas posteriores, outros animais foram afetados. Bíblia de Estudo Andrews.

Ou seja, tudo que estava nos campos (Êx 9:3). No tempo da praga seguinte muitos dos egípcios ainda possuíam animais (v. 19). O fato de muitos egípcios terem trazido seus rebanhos indica como foram impressionados pelo poder de Deus e pelas catástrofes que se seguiram. CBASD, vol. 1, p. 570.

Porém. O processo de rebelião contra Deus se desenvolveu de tal maneira que Faraó nem mais precisou de motivos nem de desculpas para. recusar deixar ir o povo de Deus. Bíblia Shedd.

8-12 A sexta praga [úlceras] afetou diretamente a saúde e a vida das pessoas e dos animais, marcando a intensificação crescente das pragas. Subjacente ao evento se encontra o conceito bíblico de um Deus criador que também sustenta a saúde (15.26). Bíblia de Estudo Andrews.

Tumores. Talvez um “abcesso”ou uma “úlcera que estourava formando bolhas”. A natureza clara desta doença não é clara. CBASD, vol. 1, p. 570.

11 Os magos não podiam permanecer. Parece que até aqui os magos estiveram presentes quando os milagres eram realizados, embora tivessem falhado algumas vezes em produzir sua contrafação. Nesta ocasião, a praga caiu sobre eles com tamanha severidade que não podiam continuar com o rei. Em vez disso, fugiram para suas casas, em busca de proteção e tratamento. CBASD, vol. 1, p. 571.

A derrota dos mágicos do Egito foi clara desde o começo, quando o bordão de Arão, que virara serpente, devorou as serpentes por eles produzidas 7.12). Eles foram capazes de imitar a água transformada em sangue e de produzir rãs; mas só puderam imitar, e não reverter essas pragas (7.22; 8.7). Quando não puderam imitar a produção de piolhos, disseram a Faraó que as pragas eram julgamentos divinos, e não artes mágicas (8.18-19). Finalmente, os magos egípcios retrocederam, feridos de tumores, derrotados e envergonhados (9.11). Bíblia de Genebra.

14 Para que saibais que não há quem me seja semelhante em toda a terra. Que este propósito surtiu efeito, temos prova em 1Sm 4.8, onde se percebe que, 400 anos mais tarde, os filisteus ainda guardavam esta história. Bíblia Shedd.

16 A fim de mostra-te o Meu poder, e para que seja o Meu nome anunciado em toda a terra. Os eventos que precederam e acompanharam o êxodo ficaram famosos no mundo todo. Como o costume dos egípcios era não registrar eventos adversos, não deixaram sinais do êxodo em seus monumentos, mas não poderiam impedir que a maravilhosa história se espalhasse e chegasse a outras nações. … Atualmente, embora tenha passado mais de três milênios desde que essas “coisas maravilhosas” aconteceram … a história ainda é lida em mais de mil idiomas, em todos os países do mundo. … Poderia alguma profecia ser cumprida de forma mais literal que esta proferida ao rei do Egito? CBASD, vol. 1, p. 571.

13-15 O granizo (que raramente ocorre no Egito) desceu com violência incomum. Os egípcios que acreditaram na ameaça divina recolheram seu gado antes da chegada da tempestade, mas os céticos perderam tudo, tamanha foi a violência do granizo. Bíblia de Estudo Arqueológica NVI Vida.

15 Eu já poderia. Os juízos divinos são temperados com misericórdia. Deus evita uma destruição total a fim de que os egípcios saibam de seu poder e se arrependam (v. 15). Bíblia de Genebra.

16 Paulo cita este versículo como ilustração notável da soberania de Deus (v. Rm 9.17). Bíblia de Estudo NVI Vida.

20, 21 Pelo menos alguns egípcios aprenderam a temer a palavra de Deus (10.7). Bíblia de Genebra.

Assim como antes houvera uma distinção entre o povo de Israel e os egípcios, agora a distinção não é mais de nacionalidade, mas entre aqueles que aceitam a Palavra de Deus e os que rejeitam. O novo Israel de Deus é composto dos que têm fé (Rm 4.11). Bíblia Shedd.

O texto indica uma polarização da sociedade egípcia: aqueles que começaram a levar o Senhor a sério (alguns deles talvez tenham se tornado parte do “misto de gente”em 12:38) e, por isso, prepararam-se para a praga, e aqueles que não o fizeram. Bíblia de Estudo Andrews.

23 Trovões e chuva de pedras, e fogo (ARA; NVI: “Caiu granizo, e raios cortavam o céu em todas as direções”). Embora tivesse sido predita apenas a chuva de pedras, raios e trovões em geral acompanham as tempestades em climas quentes. CBASD, vol. 1, p. 573.

27 pequei. Faraó confessa sua culpa pela primeira vez, mas as palavras “esta vez”mostram a superficialidade de sua confissão. Embora não acreditando nele, Moisés mostra o poder de Deus sobre a terra, fazendo parar a chuva de pedras. Bíblia de Genebra.

A confissão foi notável, porém não representava arrependimento sincero, como indica a expressão “esta vez”. Ela foi compelida mais pelo efeito do terror ocasionado pelos trovões e raios amedrontadores e da chuva de pedras destrutiva do que por pesar genuíno pelo pecado. CBASD, vol. 1, p. 573.

29 Em saindo eu da cidade. Possivelmente Mênfis ou Tânis, sendo a última a mais provável … onde o rei morava. CBASD, vol. 1, p. 573.

Estenderei as mãos. Este é um dos vários textos em que se menciona o costume de estender as mãos em oração. Não foi apenas Moisés que orou desta maneira, mas também Jó (Jó 11:13), Salomão (2Cr 6:13) e Esdras (Ed 9:5). CBASD, vol. 1, p. 573.

30 Eu sei que ainda não temeis ao Senhor. Moisés, sabendo que a atitude do rei permaneceria tão inflexível quanto antes, tão logo a praga fosse removida, foi ousado o suficiente para expressar sua convicção desse fato na presença do rei. Verdadeiro temor a Deus é demonstrado pela obediência aos Seus mandamentos. No entanto, o medo do faraó era do tipo que os demônios sentem, pois eles também “creem e temem”(Tg 2:19). … O temor genuíno de Deus não foi o tipo sentido pelo faraó, mas um espírito de temos reverente resultante da consciência da sublime majestade e do poder de Deus. CBASD, vol. 1, p. 574.

31 O linho. As informações com respeito às plantações que sofreram com a praga indicam a época do ano em que ela ocorreu. CBASD, vol. 1, p. 574.

Em flor. Isso indica que era final de janeiro ou começo de fevereiro. CBASD, vol. 1, p. 574.

34 Tornou a pecar. Com perversa impenitência, o rei endureceu seu coração, como predisse Moisés. Ao que tudo indica, seus oficiais o apoiaram nessa decisão, embora a praga seguinte os convencesse da inutilidade de sua resistência (Êx 10:7). … Como algumas das pragas anteriores, a sétima outra vez mostrou a inutilidade do arrependimento nascido do temor. Assim, Deus poderia obter a submissão de todos, mas a conquista seria inútil, porque o coração ainda não seria dEle. Deus não é encontrado na tempestade ou no fogo, mas na voz suave que fala dentro do peito. Muitos pecadores têm passado pelos portões do medo, quando ouvem a voz de Deus, confessam Seu poder e reconhecem sua própria indignidade, mas o caráter humano só é transformado quando, no silêncio, ouve a voz divina. CBASD, vol. 1, p. 574.

Fonte: https://reavivadosporsuapalavra.org/


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