Reavivados por Sua Palavra | Êxodo 05


 Leitura da Bíblia


Capítulo do dia | Narrada por Cid Moreira

Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas! 


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Comentários em áudio


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Comentários em Texto


Pr. Michelson Borges

Reflexão 

O incrédulo e o amigo de Deus

“Quem é o Senhor para que eu ouça a Sua voz e deixe Israel ir? Não conheço o Senhor. [...] Então Moisés, voltando-se ao Senhor, disse...” Êxodo 5:2, 22


Os versos acima mostram duas atitudes humanas muito comuns: a incredulidade e a fé verdadeira. Enquanto faraó recusava conhecer Deus, Moisés tinha intimidade suficiente com Ele a ponto de abrir o coração e até reclamar em oração. A atitude de incredulidade do faraó ficará mais evidente à medida que a história se desenvolver. Mesmo com muitos sinais irrefutáveis, ele permanecerá teimosamente descrente. Muitas pessoas têm o mesmo tipo de comportamento: ignoram a voz de Deus e as evidências de Sua existência. Em Romanos 1, Paulo diz que esses são indesculpáveis. A atitude arrogante e descrente do faraó será usada, inclusive, para descrever a besta do abismo, em Apocalipse 11:8.


Nos versos 4 e 5 de Êxodo 5, vemos o quanto o materialismo e a ganância cegam. Apesar do testemunho de Moisés e Arão, faraó só pensava no lucro que os escravos lhe davam, mesmo que, para isso, tivesse que oprimi-los ainda mais. Há muitos “faraós” hoje enchendo a vida das pessoas de fardos, opressão e distrações, criando uma legião de ateus funcionais.


Detalhe: Êxodo 6:1 pertence ao capítulo 5, pois se trata da resposta de Deus à súplica de Moisés. O Senhor prometeu intervir. (A divisão da Bíblia em capítulos só foi feita no século 12 d.C.)


Promessa: Pessoas que têm intimidade com Deus são sinceras em suas orações e sabem que podem contar com Ele, no tempo e na forma Dele. 


Arqueologia e história: O processo de fazer tijolos no antigo Egito é representado de várias formas retratadas em tumbas. É visto também em uma pintura de parede na tumba do vizir Reckmire, que viveu no reinado de Tutmés III, na metade do século 15 a.C.


Comentários

Êx 5:2 – Faraó manifestou incredulidade e arrogância: “Quem é o Senhor para que Lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel? Não conheço o Senhor.”

Êx 5:2 – Muitas pessoas manifestam a mesma atitude: ignoram a voz de Deus e as evidências de Sua existência. Em Romanos 1, Paulo diz que esses são indesculpáveis. 

Êx 5:4, 5 – O materialismo cega. Apesar do testemunho de Moisés e Arão, faraó só pensava em trabalho e ganho. 

Êx 5:8 – Faraó chamou os hebreus de preguiçosos. Muitas vezes os filhos de Deus são incompreendidos por causa de sua fidelidade ao Senhor. 

Êx 5:9 – Há muitos “faraós” hoje procurando encher a vida das pessoas de tanto trabalho e tanta distração que não tenham tempo para Deus. 

Êx 5:21 – Às vezes o próprio povo de Deus não compreende as atitudes dos que lhe querem o bem e trabalham por sua salvação.

Êx 5:22 – Pessoas que têm intimidade com Deus reclamam com Ele e são sinceras em suas orações. Moisés era assim. 

Êx 6:1 – Esse verso pertence ao capítulo 5, pois é a resposta de Deus à súplica de Moisés. O Senhor promete intervir. (A divisão da Bíblia em capítulos só foi feita no século 12 d.C.)


Pr. Heber Toth Armí

Reflexão 

Por mais que Deus julgue, Seu foco primário é salvar. Ainda que tenha profetizado que castigaria a nação a quem os israelitas seriam escravizados e oprimidos, “ao estabelecer Seu braço poderoso contra o Egito, Deus ofereceu-lhe também misericórdia. À medida que os egípcios testemunhavam a realidade do poder do Deus todo-poderoso, tinham de reconhecer a falsidade dos deuses inventados pelo homem”, explica Russell Shedd.

O Egito foi fundado após o dilúvio por Mizraim – filho de Cam, quem foi amaldiçoado devido ao desrespeito ao pai (Gênesis 9:22, 25). A maldade alastra-se por gerações.

“A história bíblica situa-se primeiro na Babilônia, o ‘berço da civilização’ (Gn 1-11). Foi somente quando o Egito já tinha alguns milhares de anos, nos tempos de Abraão (c. 2050 a.C.), que sua história cruzou com a narrativa bíblica (Gn 12 em diante)… Abraão bem pode ter visto as pirâmides quando foi ao Egito, pois foram construídas no Antigo Império (da III para a IV dinastia, c.2700-2200 a.C.)”, informa-nos Merrill F. Unger.

Desde que Abraão fugiu da fome no Egito, Deus intentava evangelizar aquele Império. Ele mostrou indignação pela forma que o Egito tratava as mulheres (Gênesis 12:14-20). Anos depois, Deus dera um sonho ao Faraó e colocou à sua disposição um tremendo missionário, José, que testemunhou ousadamente perante o grande monarca (Gênesis 41:16, 25, 28, 32, 38-39). Além disso, o remanescente de Deus alojou-se no Egito, onde formou-se o povo de Deus (Êxodo 1:1-7). Apesar de todo esforço divino, o desprezo ao Deus verdadeiro foi notório quando Moisés abordou Faraó pedindo para liberar Israel para celebrar no deserto (Êxodo 5:1-9). Moisés sentiu-se frustrado e fracassado diante de sua investida amistosa; contudo, correu para Deus expressando indignação (Êxodo 5:10-23).

Em certas situações, as orientações de Deus parecem causar mais confusão do que prover solução; porém, desistir de fazer o que Ele quer, nunca será uma opção para quem busca verdadeira adoração.

Ao se complicar a situação por seguirmos orientações de Deus, devemos buscar forças nEle através da oração – como fizeram Moisés e Arão.

Certamente, Deus quer que Seu povo pratique a celebração da vida, não a escravidão. Visando isso, o próprio Deus provê libertação. No Egito, Deus enviou Moisés; para um planeta escravo do pecado, Deus enviou Seu próprio Filho.

Vamos reavivar-nos?

Fonte: https://reavivadosporsuapalavra.org/


      Comentários Selecionados

1-5 O conflito reside entre Deus e Faraó (v. 2). A pergunta retórica de Faraó (“Quem é o SENHOR…?“) precisa ser entendida como um desafio direto a Deus. Note o uso do “Senhor’ (3:14) quando apresentando Deus a Faraó. Não conheço o SENHOR. Conhecer Deus é um tema principal em Êxodo (1:8; 6:3; 7:5; 8:10; 14:4; etc.). É uma questão relacional (e não intelectual) e envolve compromisso. O acesso surpreendente de Moisés e Aarão à corte egípcia é baseada na arbitração legal tradicional do antigo Oriente Próximo, aonde o Rei era a suprema fonte de justiça (Andrews Study Bible).

foram Moisés e Arão… a Faraó. Depois de terem sido aceitos pelos anciãos de Israel como os líderes apontados por Deus é que Moisés e Arão compareceram diante de faraó. Registros antigos esclarecem que não era fácil para um plebeu conseguir audiência com o rei.
uma festa. O pedido feito a faraó era razoável. Os israelitas não podiam oferecer sacrifícios na presença dos egípcios sem provocar uma explosão de animosidade religiosa. Havia esse risco porque dentre os animais sacrificados estavam alguns que os egípcios consideravam sagrados, e, portanto, não deveriam ser mortos de forma alguma. Para evitar conflitos, a festa dos israelitas tinha que ser realizada além das fronteiras do Egito, no deserto (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1).

o povo da terra já é muito. Era como se o rei tivesse dito: “Esse povo já não é útil para nada, e vocês ainda querem que todos parem de trabalhar de uma só vez?” Moisés e Arão tinham instituído uma reforma na observância do sábado, e isso chamou a atenção do rei (PP, 258). O povo estava ocioso e precisava trabalhar mais para consumir as energias, pensou ele (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1).

Não torneis a dar palha ao povo para fazer tijolos. Moisés não diz que os hebreus faziam “tijolos sem palha”, como às vezes se declara. O decreto do faraó exigia especificamente que usassem palha que fosse conseguida por eles mesmos. Se os hebreus [fizessem] tijolos sem palha estariam violando o decreto, e isso os feitores não permitiriam. Tais tijolos seriam inferiores, pois a palha aumentava a resistência. Isso se deve em parte à presença da própria palha e em parte à ação química da matéria vegetal em decomposição sobre a mistura do tijolo. Quando a mistura é deixada a descansar por alguns dias, os tijolos ficam mais fortes e fazê-los torna-se mais fácil (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1).

palavras mentirosas. O desprezo de Faraó pelo Senhor é expresso em sua avaliação da origem da mensagem de Moisés (Andrews Study Bible).

10 Assim diz… Esta fórmula de linguagem utilizada pelos feitores no anúncio formal da vontade de Faraó é idêntica à formula da mensagem divina (v.1; 7:17, 26; 2 Rs. 1:4, 6, 11, 16; Is. 7:7; etc.) e destaca a auto-entendimento de Faraó como sendo Deus (Andrews Study Bible).

21 Espada. Note o contraste com o v. 3, referindo-se à espada de Deus. odiosos. A expressão idiomática para descrever o desagrado de Faraó pelos israelitas é única (literalmente, “nosso cheiro a feder”), mesmo que outras passagens usem expressões similares (Gên. 34:30; 1 Sam. 13:4; 27:12; 2 Sam. 10:6; 16:21; etc.) (Andrews Study Bible).

22-23 Aparentemente Faraó venceu a primeira parte da disputa. O diálogo entre Deus e Moisés inclui 6:1 (as divisões de capítulo da Escritura não foram introduzidas até o 12º século A.D.) (Andrews Study Bible).

Fonte: https://reavivadosporsuapalavra.org/


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