Reavivados por Sua Palavra | Gênesis 32

 


 Leitura da Bíblia


Capítulo do dia | Narrada por Cid Moreira

Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas! 


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Comentários em áudio


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Comentários em Texto


Pr. Michelson Borges

Reflexão 

Deus vê as injustiças e age

Jacó não suportava a desonestidade e a mesquinhez do sogro, por isso planejou fugir com suas esposas, seus filhos e rebanhos. Labão obviamente não gostou disso e saiu no encalço do genro, mas Deus lhe apareceu em sonho e disse: “Cuidado! Não fale a Jacó nem bem nem mal” (v. 24). E Labão obedeceu. Quando alcançou a caravana do genro, demonstrou sua indignação, mas não lhe fez mal. Na verdade, deixou claro que sua maior preocupação eram os deuses roubados (v. 31), ou seja, estava preocupado de novo com bens materiais. Vasculhou os pertences da família e não encontrou as estatuetas, pois Raquel astutamente as havia escondido debaixo de suas roupas, alegando que estava menstruada. De uma só vez, ela debochou do pai e dos deuses inúteis.


Jacó disse para Labão: “Deus viu o meu sofrimento e o trabalho das minhas mãos, e ontem à noite Ele repreendeu o senhor” (v. 42). Deus vê o sofrimento de Seus filhos, e no tempo certo age em favor deles. Em breve, agirá de modo definitivo, eliminando toda injustiça e toda maldade. Maranata!


Promessa: O mundo oprime e persegue aqueles que querem fazer a vontade de Deus e viver corretamente. Mas o Senhor promete: “Eu estarei com você.”


Arqueologia e história: Ídolos do lar eram pequenas estatuetas de ancestrais ou dos deuses cultuados por esses ancestrais. Representavam também parte da herança e posse de terras. Ao roubar os ídolos de seu pai, Raquel quis garantir parte de sua herança.



Comentários

Gn 31:3 – Uma das mais confortadoras promessas bíblicas: “Eu estarei com você.” Deus estará com você também. 

Em Gênesis 31:10-12, Deus revelou em sonho como características recessivas eram transmitidas pelos progenitores.

Gn 31:13 – Deus fez lembrar a Jacó o voto dele. Ele leva a sério nossas promessas. E nós? 

Gn 31:16 – Melhor conselho das esposas de Jacó, até aqui: “Faça tudo quanto Deus lhe ordenou.”

Gn 31:19 – Ídolos do lar representavam posse de terras. Ao roubar os ídolos de seu pai, Raquel quis garantir parte de sua herança. 

Gn 31:30 – O maior interesse de Labão estava em seus deuses, ou seja, no dinheiro. Cuidado com isso! 

Gn 31:42 – Deus tem o tempo dEle, mas nunca deixa de ver nosso sofrimento. 

Gn 31:50 – Pelo menos aqui Labão se preocupou com as filhas e invocou a Deus como testemunha, caso Jacó as maltratasse. 

Gn 31:52 – Preocupado com suas terras, Labão fez Jacó jurar que não voltaria para as propriedades do sogro.

Gn 31 – Labão era ganancioso e foi desonesto. Jacó foi laborioso e honesto. A quem Deus abençoou?


Pr. Heber Toth Armí

Reflexão 

Todos nós precisamos encontrar-nos com Deus para mudar o turbilhão que borbulha no íntimo de nosso coração. Quem busca a face do Soberano do Universo enfrentará as ameaças da vida e não fugirá.

O medo estimula muitas de nossas ações. O medo motivou Jacó a presentear seu irmão, a clamar a Deus, e a separar seus bens. Além disso, a angústia o levou a lutar com Deus que viera para lhe socorrer.

O contexto do relato revela que “a imagem de Esaú perseguiu Jacó por 20 anos; durante esse tempo, ele nunca visitou sua terra natal, seus pais ou se reconciliou com seu irmão. Portanto, antes que Jacó pudesse se encontrar com Esaú, ele precisava se encontrar com seu Deus. Antes de ver o rosto de seu irmão novamente, ele tinha que ver a face do Senhor” (Jiří Moskala).

Embora Jacó avistasse anjos como exército de Deus em sua companhia, ele mandou mensageiros à frente com muitos presentes. Porém, seu irmão saiu encontrá-lo com 400 homens. Consequentemente, o medo aumentou; então, Jacó dividiu seu grupo em dois, caso um fosse atacado, o outro escaparia. Além disso, ele caiu de joelhos; humildemente clamou pela misericórdia graciosa de Deus baseando-Se em Suas promessas. Aumentando a angústia, Jacó multiplicou os presentes para seu irmão. O medo também o levou à luta contra o Senhor à noite, tendo assim sua articulação deslocada. Finalmente, reconheceu a Deus e clamou por Suas bênçãos, chamando aquele lugar de Peniel, por ter a vida poupada depois de ver a face de Deus.

O medo revela fragilidades, mostra nossas fraquezas. Apresenta a insignificância de nossa existência. Quanto mais entendermos nossa pequenez, mais reconheceremos nossa necessidade do Deus poderoso. Eis as razões pelas quais Jacó se debruçou em oração clamando pelas bênçãos divinas.

O medo do desconhecido é indicação que não podemos controlar a história; portanto, é importante que esse medo refresque nossa memória e nos leve à oração em busca do Salvador que mudou o nome de Jacó e pode mudar qualquer situação.

A alma angustiada é fruto de consciência culpada. Todavia, quando enfrentamos nossos traumas confiando em Deus, a fé fará o medo recuar diante de nós.

Portanto, permitamos que a fé, não o medo, tome conta de nossas ações!

Fonte: https://reavivadosporsuapalavra.org/


      Comentários Selecionados

1-32 Este é um capítulo chave na biografia de Jacó. Na luta com o Anjo de Deus, Jacó finalmente chega ao fim. Cheio de ansiedade e na perspectiva do encontro com Esaú, ele recebe encorajamento divino especial (Andrews Study Bible).

1 Esta palavra significa”duplo acampamento” ou “dupla hoste”, em referência a dois grupos de anjos, um que ia adiante dele e outro que o seguia (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol.1).

Do mesmo modo como os anjos lhe tinham aparecido por ocasião de sua viagem de exílio, aqui também, o Senhor lhe envia graciosamente Seus anjos para certificá-lo da presença divina, bem como da indispensável proteção em face do ameaçador encontro com Esaú (Bíblia Shedd).

Maanaim. Significa “dois acampamentos” e mais tarde se tornou cidade levítica em Gade (Jos. 13.26) bem como a capital temporária do reinado de Isbosete (2 Sam. 2:8-9). Note a forte ligação com Gên. 28:11-12, que marcou a saída de Jacó de Canaã (Andrews Study Bible).

3-8 Jacó fez tudo humanamente possível para preparar o caminho: o relatório que seus mensageiros trouxeram de volta, contudo, é confuso e aumenta a ansiedade de Jacó. A divisão do seu acampamento em dois é motivado pelo seu desejo de sobreviver e talvez como uma resposta à revelação divina em Maanaim (Andrews Study Bible).

4 Os mensageiros deviam traçar uma clara distinção entre “meu senhor Esaú” e “teu servo Jacó”. A tarefa deles era apaziguar Esaú, principalmente pela ênfase na humildade de Jacó – que era uma tácita admissão de seu erro – e no fato de que Jacó desistia de toda pretensão à herança. Ao salientar que estava voltando com grandes riquezas, JAcó não estava se gabando, mas deixando claro para Esaú que não retornara com o desejo de participar do patrimônio (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol.1).

6 Se a inimizade de Esaú para com seu irmão havia se abrandado durante os anos, parece que ele nunca mencionou o fato para seus pais, e o resultado foi que Rebeca não tinha conseguido cumprir a promessa de mandar buscar Jacó (Gn 27:45). […] A razão de Esaú para encontrar Jacó com um grupo armado era, primeiro, impressionar o irmão com o devido respeito para com sua condição de superioridade; segundo, garantir um entendimento satisfatório; e terceiro, usar a força, se necessário, para salvaguardar seus próprios interesses. Em outras palavras, ele estava preparado para qualquer eventualidade (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol.1).

9-12 A oração de Jacó clama pelas promessas divinas (v. 12) e expressa seus medos (Andrews Study Bible).

13-21 O presente de Jacó é muito grande e busca (1) sugerir a Esaú que Jacó não veio reclamar seu direito de primogenitura e (2) pacificar o irmão afastado (Andrews Study Bible).

22 O ribeiro do Jaboque ainda permanece como linha divisória na cadeia de montanhas de Gileade. Despeja suas águas no Kordão (no lado oriente) a 70 km ao sul da Galiléia e a cerca de 38 km ao norte do mar Morto (Bíblia Shedd).

24-29 De modo similar à sua saída de Canaã, Jacó se encontra sozinho novamente (28:11-22). Homem. O leitor é deixado a imagina a identidade do atacante. Os. 12:4 o identifica como “o Anjo”, enquanto Jacó o reconhece como “Deus” (v. 30) (Andrews Study Bible).

Pode ser que tal homem tivesse dado a Jacó a impressão de que se tratasse de espia vindo da parte de Esaú. Entretanto, no decorrer da luta ali travada, Jacó veio a compreender que aquele homem não era um simples mortal, pois se tratava de um emissário da parte de Deus (Bíblia Shedd).

25 O oponente desconhecido usou apenas a força de um ser humano em sua luta com Jacó. Pensando ter sido abordado por um inimigo mortal, Jacó lutou como o faria para salvar a própria vida. Mas, à medida que se aproximava a aurora, um único toque de força mais que humana foi suficiente para aleijar Jacó, e ele se deu conta de que seu antagonista era mais que humano (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol.1).

O anjo poderia facilmente prevalecer sobre Jacó na pugna física ali travada. Transparece o fato de que o Senhor desejava que Jacó se Lhe rendesse de modo voluntário, corporal e espiritualmente, assim como se demonstrava predisposto a oferecer a Esaú suas riquezas. Mediante um golpe instantâneo, o Senhor o privara de qualquer capacidade de resistir. Assim Deus procede também para conosco. Deus há de elevar-nos até sua pessoa; isto, porém, Ele efetua tão somente depois de levar-nos aos extremos de nossas necessidades [capacidades]. Por causa da inveterada resistência que Lhe oferecemos, bem como da incapacidade que revelamos de sentir Sua mão paternal através da disciplina que nos é imposta, Ele tem de “tocar-nos” para reduzir-nos à impotência total, e, assim, fortalecer-nos na Sua graça ( 2 Co 12.9,10) (Bíblia Shedd).

28 O novo nome de Jacó (ver 35:10) marca uma mudança significante: o suplantador se tornou o superador e pode, agora, prover o nome certo para a nação do concerto. (Andrews Study Bible).

Não mais Jacó, “suplantador”, mas Israel, “Campeão com Deus”, pois que Jacó lutara (sarah) com Deus e com os homens, obtendo a vitória (Bíblia Shedd).

E sim Israel. Uma combinação de yisra[h], “ele luta” ou “ele governa”, de sarah, “lutar” ou “governar”, e ‘El, “Deus”. Sem a interpretação acompanhante dada pelo próprio Deus, o nome poderia ser traduzido “Deus luta” ou “Deus governa”. O significado pretendido e explicado por Deus, porém, é “ele luta com Deus”, “ele prevalece com Deus” ou “ele governa com Deus” (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol.1).

29 A revelação do nome de alguém era como um passo avantajado, no sentido de firmar-se uma amizade íntima e de estabelecer-se uma aliança mútua (Bíblia Shedd).

30 Jacó vê a face de Deus na absoluta escuridão da noite. Somente  as “costas” (Êx. 33.23), os “pés” (Êx. 24:10), a “forma” (Num. 12:8) de Deus podem ser vistas. “Peniel” (face de Deus) reflete a experiência de Jacó (Andrews Study Bible).

A minha vida foi salva. Isto é, “estou preservado e serei preservado”. Estas palavras ecoam a nova fé que Jacó encontrara. Ele tinha a certeza de que, o que quer que lhe acontecesse, contanto que fosse da vontade de Deus, uma mão divina o preservaria de todo o mal. Até as coisas que pareciam ser contra ele no momento em que ocorreram, demonstraram ser providenciais (Gn 42:36). Peniel foi o ponto decisivo na vida de Jacó (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol.1).

31 Manquejava. Embora fisicamente manco, provavelmente para o resto da vida, mas com o espírito liberto, Jacó desfrutou as mais ricas bênçãos de Deus. Toda luta deixa cicatrizes. […] Até nosso Senhor Jesus Cristo leva as marcas do feroz conflito pelo qual passou quando esteve na Terra, e continuará a tê-las por toda a eternidade. Nossas marcas desaparecerão e erão esquecidas (2Co 4:17; Is 65:17). Ao passo que nossas cicatrizes são resultado da luta contra o eu, as marcas dos cravos nas mãos de Cristo sobrevieram através do conflito enfrentado com os poderes das trevas, em nosso favor (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol.1).

32 articulação do quadril. …a frase diria “o nervo do quadril”. Os judeus ortodoxos se abstêm de comer essa porção de qualquer animal usado como alimento… Embora ela não seja mencionada em outra parte do AT, o Talmude judaico considera esse costume como uma lei cuja violação deve ser punida com açoites (Tratado Chulin, Mishnah, 7) (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol.1).

Fonte: https://reavivadosporsuapalavra.org/


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