Informativo Mundial das Missões - 12/02/2022 | O Teste de Tina

 


O dinheiro era escasso para Tina, o esposo e os quatro filhos em Timor-Leste. Ela trabalhava como contadora e recepcionista, o esposo era mecânico. Eles conseguiam se manter precariamente, mas quando enviaram o filho ao internato adventista na vizinha Indonésia, a situação econômica piorou. Não havia uma instituição adventista de Ensino Médio no Timor-Leste. A mensalidade era cara e o casal atrasou as mensalidades devido a contas inesperadas de funerais familiares e uma crise familiar prolongada.

Sem perspectiva, Tina se candidatou para trabalhar em uma plantação de morangos na Austrália. Os membros da igreja lhe aconselharam, recordando que tinha um filho de um ano, mas ela estava determinada a trabalhar como funcionária temporária na Austrália. Seu objetivo era saudar a dívida e voltar com uma quantia guardada, depois de seis meses.

Tina foi trabalhar em uma fazenda na Tasmânia. Durante a primeira semana, o administrador da fazenda anunciou que, aos sábados, o pagamento seria em dobro. No sábado de manhã, sua companheira de casa, que também era de Timor-Leste, se dirigiu à plantação de morangos. Entretanto, Tina permaneceu do quarto.

Durante dois meses, ela guardou o sábado dentro de seu quarto. Mas, certo sábado, decidiu procurar uma igreja adventista na cidade mais próxima, Launceston. Sem conhecer a cidade, sentiu-se perdida. Tudo era tão diferente de Timor-Leste, com quase nenhum transeunte nas ruas, inclusive crianças. Preocupada, tentou voltar para a fazenda. Após caminhar por duas horas, viu um homem limpando o quintal.

“Bom dia senhor! Você pode me ajudar, por favor? Onde é a rodoviária?” O homem quis saber de onde ela vinha e para onde ia, ao que Tina respondeu: “Eu sou de TimorLeste e quero ir à uma igreja adventista.” Então, o homem disse: “Oh! Minha esposa é adventista, mas não está frequentando a igreja. Mas eu conheço outros membros da igreja.” E levou Tina até a casa de um membro da igreja. A partir de então, ela passou a igreja.

Os membros a receberam cordialmente, doando alimento, roupas e até suprimentos de cozinha. Sua colega de quarto e outros colegas de trabalho ficaram zangados quando a viram voltar no sábado à noite com os braços cheios de presentes. “Qual o verdadeiro motivo para vir à Austrália?”, um funcionário perguntou. “Vim para ganhar dinheiro”, Tina respondeu. “Mas, então, por que você não trabalha aos sábados? Você sabe que o pagamento é em dobro!”, outro acrescentou. “Você está aqui só para se divertir”, disse o terceiro. Triste com as falsas acusações, Tina respondeu: “Tenho seis dias na semana para ganhar dinheiro e um dia para Deus. Sei que Ele proverá, mesmo que eu não receba o dobro do salário.” 

Os funcionários exigiram que o administrador da fazenda a obrigasse a trabalhar aos sábados. Mas, ao falar com ele, Tina disse que havia informado ao proprietário da fazenda durante a entrevista que ela era adventista e não trabalharia aos sábados. O proprietário havia respondido que a Austrália era um país livre onde as pessoas poderiam guardar o dia que escolhessem. “Desculpa”, Tina disse ao administrador, “mas não importa o que aconteça comigo, nunca trabalharei no sábado. Você pode me enviar para o Timor-Leste”. Tina conseguiu os sábados livre. 

Enquanto o tempo passava, cinco colegas de trabalho começaram a mostrar interesse na fé professara por Tina. Eles queriam acompanhá-la quando fosse à igreja no sábado. No fim dos seis meses, Tina se perguntava se havia tomado a decisão correta. O dinheiro que havia ganho mal dava para pagar o débito da escola. Porém, ao voltar para o Timor-Leste, ela possuía mais dinheiro que os amigos que trabalharam no sábado. O que teria acontecido?

No último sábado na Australia, os membros da igreja lhe deram um presente de despedida, vários envelopes. Tina entrou no banheiro da igreja e quando abriu os envelopes descobriu várias cédulas. Era mais dinheiro do que ganharia se tivesse trabalhado pelo dobro do salário aos sábados. Ajoelhada no chão do banheiro, lágrimas escorriam pelo rosto. “Deus, muito obrigada, por esta benção maravilhosa!”, ela orou. “É tão impressionante! Nunca esperei receber este tipo de benção sem trabalhar. Mas Deus preparou tudo para mim. Assim como Jesus diz em Lucas 18:27, “O que é impossível para os homens é possível para Deus” (NVI). 

Parte das ofertas do Décimo terceiro Sábado, há seis anos, ajudaram a abrir a primeira Escola Adventista, onde os filhos de Tina estudam, em Timor-Leste. Neste trimestre, outra parte contribuirá para a construção de um dormitório para a escola. Muito agradecemos por sua liberalidade. 

Informações adicionais 

• Pronúncia de Launceston: <LON-ses-tin>

• Faça o download das fotos no Facebook: bit.ly/fb-mq.

• Para mais notícias do Informativo Mundial das Missões e outras informações da Divisão do Pacífico Norte-Asiático, acesse: bit.ly/ssd-2022.

Esta história ilustra os seguintes componentes do plano estratégico do “I Will Go” [Eu irei] da Igreja Adventista: objetivo de crescimento espiritual nº 5 – “discipular indivíduos e família na vida espiritual”. A construção da escola ajudará a concluir o objetivo missionário número 4 – “fortalecer as instituições adventistas na defesa da liberdade, saúde integral e esperança através de Jesus, restaurando pessoas à imagem de Deus.” Saiba mais sobre o plano estratégico em IWillGo2020.org.



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