Como você trata o marido, o filho, os alunos, a funcionária doméstica, a secretária, quando está feliz e animada? Você abraça e sorri; sua voz é suave e agradável.
Por outro lado, quando está com algum problema, o semblante fica carregado, o olhar sisudo, os lábios cerrados. Qualquer brincadeira do filho a irrita, um comentário do marido a faz olhar torto, e alguém pode até passar mais distante para não ter que receber uma “cara feia”.
Enfrentamos dificuldades no dia a dia e, às vezes, grandes dificuldades. Mas, se deixarmos o humor depender dessas dificuldades, acabaremos tratando de forma desagradável aqueles com quem nos relacionamos e que não têm nada a ver com o nosso problema. Um rosto indiferente e mal-humorado, normalmente afasta os outros de nós. E ver aqueles a que mais consideramos distantes de nós não é o que queremos e precisamos, não é mesmo?
Não é todo dia que estamos radiantes de felicidade, e nem sempre conseguimos sorrir para os outros, quando estamos com problemas. Mas é uma escolha diária aprender a administrar nossos problemas de modo a não os descarregarmos naqueles com quem convivemos.
Podemos buscar a melhor forma de resolver nossas lutas íntimas, nossos impasses e cada desafio que a vida nos apresenta. Quanto mais estivermos resolvidas com nossos dilemas, mais consciência teremos a respeito da importância de tratar nossos queridos, e mesmo aqueles não tão próximos, com amor cristão e respeito; melhor os compreenderemos, e menos nos sentiremos atingidas quando eles nos tratarem mal.
Não há forma melhor de ter essa capacitação do que contemplar a Jesus a cada início de dia. Se fizermos isso no início do dia, teremos uma disposição agradável e trataremos as pessoas como elas devem ser tratadas, oferecendo simpatia, amor, graça e respeito.
Se a primeira coisa que contemplarmos a cada dia for aquele impasse a resolver, instantaneamente passaremos o restante do dia condicionadas aos problemas. Consequentemente, não nos importaremos com as pessoas e com a forma com a qual as tratamos. Poderemos oferecer a elas irritabilidade, mágoa, raiva e indiferença.
Você já contemplou Jesus hoje?