Você já se aborreceu tentando ajudar alguém e foi desprezada? A tendência é cultivar raiva, não é mesmo? Ou se afastar, ignorando a pessoa.
Veja como Jesus nos ensina a lidar com essas situações, no verso de hoje: não retribuindo o mal por mal e fazendo o que é correto.
Fazer o que é correto, de forma legítima, não consiste em agradar pessoas que nos fazem bem e não nos decepcionam. Isso seria fácil e não desafiaria nosso orgulho próprio.
Fazer o correto, segundo o reino de Deus, é fazer um esforço extra para ter atitudes de bondade e generosidade para com aqueles que erraram, que nos magoaram e foram injustos conosco.
A versão Almeida Revista e Atualizada usa a expressão “Esforçai-vos por fazer o bem”. Esse conselho inspirado tem a ver primeiro com o bem-estar da pessoa ofendida por alguém. Sabe por quê? Porque quando nos esforçamos para fazer o bem a quem nos fez sentir tristeza e mágoa, estamos nos curando da dor da injustiça sofrida.
Jesus foi o maior exemplo de fazer o máximo de bem aos ofensores. Embora esbofeteado, cuspido e ferido, continuou resignado a oferecer-lhes o próprio sangue.
Inspirados pelo Espírito Santo, muitos personagens bíblicos se esforçaram para fazer o bem a quem os ofendera ou ameaçava. José esforçou-se para tratar com perdão seus irmãos agressores e cumpriu os propósitos de Deus. Moisés intercedeu pelo povo briguento e reclamão que conduzia pelo deserto, mesmo sabendo que, em algum momento, continuariam a culpá-lo pelas supostas desgraças que imaginavam estar enfrentando. Abigail se esforçou para fazer o bem a Davi e aos homens que reagiriam aos maus-tratos de seu marido, e evitou uma tragédia. Davi, ainda que fugitivo diante das ameaças de Saul e contrariando seus homens, esforçou-se para tratá-lo com respeito. Mesmo diante da oportunidade de matá-lo, ele preferiu que Deus fizesse a justiça.
É preciso nos esforçarmos para fazer o bem a quem não merece. Não sabemos até que ponto estaremos sendo usadas por Deus para impressionar a mente de nossos ofensores a terem o coração quebrantado e aberto às lições que Ele pretende ensinar. Deixemos nosso orgulho de lado e permitamos ser esses instrumentos nas mãos de Deus.