Meditação da Mulher | Sublime Beleza - Ame o seu próximo – 2


E o segundo é semelhante a ele: “Ame o seu próximo como a si mesmo”. Mateus 22:39

Em uma ordem mais direta, esse verso ficaria assim: “Primeiro, ame a si mesmo. Então ame o próximo como extensão de si mesmo.”

Amar o próximo implica saber amar a si mesma, não de forma egoísta, mas reconhecendo seu valor diante de Deus.

Infelizmente, muitas mulheres não experimentaram ainda esse amor-próprio, ensinado por Jesus. Elas viram latas pela vida afora, mendigando elogio aqui e acolá, reconhecimento aqui e ali, popularidade aqui e ali; medem seu valor de acordo com a aceitação dos outros, permitindo que lhes controlem a paz, a alegria e o contentamento, prostrando-se facilmente diante da crítica.

Quanto mais popularidade, mais aprovação e amor? Isso é engano. Um elogio pode até ser sincero, mas pode ser uma armadilha. Por isso, nem sempre é confiável. Manipuladores e mal-intencionados costumam elogiar para alcançar seus intentos.

Ser elogiada não significa necessariamente ser amada, tanto quanto ser criticada não significa necessariamente não ser amada.

Trilhar a estrada dos “vira-latas-sem-dono” pode ser uma escolha inconsciente; talvez movida pelas rotinas vivenciadas no lar de origem. O anseio constante por aplauso é um forte indicativo de amor-próprio frágil.

Como Deus olha para Seus filhos que sofrem por falta de amor-próprio? “O Senhor fica decepcionado quando Seu povo pensa que tem pouco valor. Deseja que Sua herança escolhida seja avaliada segundo o preço que Ele lhe deu” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 668).

Deixemos a busca por aplausos e a dependência de reconhecimento de lado. Nosso valor real não depende disso. Se Deus deu o próprio sangue para confirmar nosso valor, que pequeno aplauso ou elogio é capaz de ter o mesmo efeito? Aceitemos o valor que já possuímos e não vamos dar a ninguém o poder de controlar nossa vida, nossos valores, nossas crenças, nossos sentimentos e nosso próprio eu – nem às pessoas que nos amam. E experimentemos a sensação de liberdade: aquela que não depende do que os outros vão dizer, ainda que nos reprovem, ainda que nos bajulem, mas daquilo que nós sabemos que temos que ser.

Dessa forma, estaremos cumprindo a parte do mandamento “como a si mesmo”.


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