Meditação da Mulher | Sublime Amor - Pecado contra Deus



Ninguém desta casa está acima de mim. Ele nada me negou, a não ser a senhora, porque é a mulher dele. Como poderia eu, então, cometer algo tão perverso e pecar contra Deus? Gênesis 39:9

Você já ouviu a canção infantil que diz na letra: “Cuidado, mãozinha, o que pega, pois o nosso Pai do Céu está olhando pra você”? Lembro-me de cantá-la muitas vezes quando eu era criança.

Não imagino que tenha sido intenção do autor ressaltar Deus como um tirano, que está de olho em tudo que fazemos de errado para nos condenar. Interpretações à parte, não podemos perder de vista a onipresença de Deus ou que haja algo que possamos esconder Dele. Deus tudo sabe, tudo vê, não porque queira nos condenar, mas para nos salvar de nós mesmas e de nossa natureza pecaminosa.

O belo e puro José havia sido tentado súbita, forte e sedutoramente pela mulher de seu senhor. Se ele resistisse, corria risco de ser preso e talvez até ser condenado à morte. Se cedesse, haveria o encobrimento, os favores e as recompensas. O que faria? Daria vitória aos princípios que tão bem conhecia e que guiavam sua vida? Ellen White, no livro Patriarcas e Profetas, à página 217, descreve assim o momento: “Com inexprimível ansiedade, os anjos olhavam para aquela cena.” José manteve os princípios. Não trairia seu senhor na Terra, e, independentemente das consequências, seria fiel ao seu Senhor no Céu.

Se acalentássemos uma impressão habitual de que, onde quer que estejamos e o que quer que façamos, nos achamos na presença de Deus; que Ele vê e ouve tudo o que fazemos e dizemos e que conserva um registro fiel de nossas palavras e ações, teríamos mais receio de pecar.

Podemos transgredir as leis humanas, sem ser apanhadas, mas é diferente com a lei de Deus. Cada ação, cada palavra, cada pensamento, e mesmo os motivos mais íntimos do nosso coração são percebidos por uma testemunha invisível.

Ele não está atento assim para nos condenar. É porque deseja ardentemente transformar nosso caráter à Sua semelhança, para logo estarmos com Ele no lugar perfeito que nos preparou.

O argumento final e mais forte de José foi seu temor a Deus. Ninguém peca sozinho. Quase sempre os pecados envolvem mais alguém. Também ninguém peca sem ofender a Deus. José tinha plena consciência da presença divina.

Que tenhamos também esse senso da presença de Deus e digamos diante da tentação: Como posso cometer tamanho pecado contra Deus?

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