Reavivados por Sua Palavra | Ester 6

  

Leitura da Bíblia


Um Capítulo por dia

Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas!


Acesse a Bíblia: Bíblia Sagrada Bíblia Sagrada em áudio Narrada por Cid Moreira


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Pr. Michelson Borges

  A Estratégia da Rainha



“O que  


Comentário Blog Associação Geral

Na noite seguinte ao banquete de Ester, o rei luta contra a insônia. Procurando algo para acalmá-lo de volta ao sono, ele escolhe as crônicas de seu reinado. Enquanto são lidas para ele, o rei percebe que nunca honrou Mordecai por denunciar um plano de assassinato. Ele chama Hamã e lhe pergunta o que deve ser feito para homenagear um homem que agrada ao rei. Hamã pensa na honra mais elaborada possível, esperando que seja ele quem irá vestir as vestes do rei, andar no cavalo do rei e ser conduzido pelas ruas.

Quando Hamã descobre que o rei quer honrar Mordecai e que ele pessoalmente terá que liderar seu inimigo em um passeio de glória pelas ruas, Hamã é humilhado publicamente. Quando elevamos os outros, também somos elevados e, quando tentamos derrubar os outros, muitas vezes acabamos de cara no chão.

O rei queria mostrar sua gratidão a Mardoqueu por salvar sua vida. Sempre que mostramos gratidão aos outros, eles são abençoados e nós também. Agradecer aos outros também reduz a quantidade de conflitos em nossos relacionamentos. Como você mostrará sua gratidão a Deus e aos outros hoje?

Karen Holford
Diretora do Ministério de Família
Divisão Trans-Européia da Igreja Adventista do Sétimo Dia

Reflexão - Heber Toth Armí

ESTER 6 – Perceba a providência do Salvador mesmo que o pecador haja com negligência. A existência de Hamã se devia à negligência de Saul no passado (I Samuel 15:7-9); assim como a aflição dos judeus se devia à sua negligência de retornar a Jerusalém.
• Cuidado com negligências!

“Deus soa o alarme, mas Hamã não escuta”, observa Wiersbe: “A humilhação nas ruas da cidade e essas palavras [de sua família] deveriam ter alertado Hamã para o perigo e o levado a mudar o rumo de seus atos. Deus estava avisando Hamã, mas, em seu orgulho, o primeiro-ministro não deu ouvidos. Se tivesse se arrependido de todo o coração e clamado por misericórdia, é bem provável que tivesse salvado a própria vida e a de seus dez filhos”.
Negligência! Hamã rejeitou a graça conscientemente! Contudo, sua família pagã “ecoa um dos temas centrais do livro: aqueles que tentam subverter os planos de Deus para seu povo certamente cairão em ruína” (Bíblia Andrews).

Saber que Deus tem um povo…
• …e, tentar destruí-lo, é loucura – rejeição da graça;
• …é insuficiente para a salvação;
• …sem unir-se a esse povo é agir estupidamente;
• …e negligenciar o Deus do povo significa desprezar a própria vida.

Providência reverte negligências: “Ao passo que o cap. 4 marca o ponto de virada pessoal na vida de Ester, o cap. 6 é o ponto de virada da história inteira. Reis que não conseguem dormir costumam estar prestes a ser surpreendidos por Deus (Dn 2:1; 6:18). Todo o capítulo parece ser uma série de coincidências que levam o leitor reflexivo a se perguntar: ‘Quem está por trás de tudo isso?’. Só há uma resposta válida: o mesmo Deus que designa reis, que os demove de seus propósitos (Dn 2:21) e que controla os corpos celestes (Jr 31:35)” (Bíblia Andrews).

Providência resulta da graça, não da negligência! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.


Comentário Rosana Barros

 Lembram de como terminou o capítulo de ontem? Zeres e os amigos de Hamã o aconselharam a construir uma forca para que, pela manhã, Mordecai fosse enforcado nela. Aparentemente, mais uma situação sem saída. Ester nem estava sabendo desta nova trama e só tomaria conhecimento quando já fosse tarde demais. Mas aos Seus amados, Deus provê Seus cuidados “enquanto dormem” (Sl.127:2). “Naquela noite, o rei não pôde dormir, então, mandou trazer o Livro dos Feitos Memoráveis, e nele se leu diante do rei” (v.1). Em uma espécie de leitura de ninar, Assuero tentava adormecer quando algo que estava ali escrito ao invés de sossegá-lo, despertou-lhe a atenção: Mordecai, que denunciou uma trama contra a vida do rei, não havia sido honrado como deveria; pelo contrário, “nada lhe foi conferido” (v.3).

Provavelmente o dia ainda nem tivesse raiado quando o rei procurou sanar a sua ingratidão. E quem já estava no pátio à espera do rei? Hamã. O seu ódio por Mordecai era tão grande que ele madrugou para ser o primeiro a falar com o rei e pedir-lhe a ordem de enforcamento. Qual não foi a sua surpresa, ao invés de solicitar permissão para falar com Assuero, o rei mesmo o chamou. Imagino o seu coração exultante e pensando que só poderia ser a confirmação de que mais uma vez os seus planos seriam satisfeitos. Hamã não via a hora de ver o alvo de sua ira sendo condenado e morto. Aos seus olhos, tudo estava conspirando a seu favor. Mal sabia que seus planos malignos estavam prestes a se voltar contra ele mesmo.

Ao ouvir que o rei desejava honrar a alguém, pensou: “Ora, quem mais o rei honraria, senão a mim?” (v.6). Então, deu início a uma lista de tudo o que desejava receber. Mas, ó, que tremenda queda! Rapidamente, Hamã caiu da terra da ilusão e sentiu-se como esmigalhado ao saber que tudo aquilo seria feito ao homem que queria ver morto. Ele foi obrigado a vestir Mordecai com as vestes reais, coroá-lo, montá-lo no cavalo do rei e conduzi-lo pela praça principal da cidade gritando em alto e bom som: “Assim se faz ao homem a quem o rei deseja honrar” (v.11). Ao terminar a sua sessão de tortura, Hamã saiu correndo para casa para despejar a sua raiva, e aquelas mesmas pessoas que sugeriram a morte de Mordecai, perceberam que não estavam lidando com qualquer homem, mas um homem que pertencia à nação “cujo Deus é o Senhor” (Sl.33:12).

Amados, ninguém pode prevalecer contra aquele que teme ao Senhor. Ninguém planeja o mal contra os filhos de Deus sem que Deus já tenha anteriormente traçado planos de vitória para os Seus. Existem situações em que Ele nos revela e nos dá sabedoria para sabermos como sair ilesos. Mas também existem aquelas que nós nem fazemos ideia, assim como Mordecai não tinha a mínima noção do porquê estava sendo homenageado somente naquele dia, depois de tanto tempo do ocorrido. Pois “o Senhor guarda a todos os que O amam; porém os ímpios serão exterminados” (Sl.145:20).

Podem acreditar, existem momentos em que Deus nos mostra, através das circunstâncias, que existem pessoas que não querem o nosso bem e que até, de uma forma muito sutil, desejam e planejam o nosso mal. Como escapar, então? Lembremos da atitude de Ester e do povo: eles oraram. Em primeiro lugar, busquemos ao Senhor, e pela força de Seu poder Ele nos dará livramento na hora certa, quer seja sem nem ao menos notarmos, quer seja por ações motivadas pelo Espírito Santo, porque “Perto está o Senhor de todos os que O invocam, de todos os que O invocam em verdade” (Sl.145:18).

Se você se curvar diante de Deus, certamente, como Mordecai, permanecerá em pé diante dos homens. O relacionamento pessoal com Deus nos eleva à atmosfera pura de Seu caráter, e nos prepara para agirmos ou não, sabendo que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm.8:28). Ore, confie e espere! “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm.8:31). Vigiemos e oremos!


Comentários Selecionados

naquela noite o rei não conseguiu dormir. Ao passo que o cap. 4 marca o ponto de virada pessoal na vida de Ester, o cap. 6 é o ponto de virada da história inteira. Reis que não conseguem dormir costumam estar prestes a ser surpreendidos por Deus (Dn 2:1; 6:18). Todo o capítulo parece ser uma série de coincidências que levam o leitor reflexivo a se perguntar: ‘Quem está por trás de tudo isso?’. Só há uma resposta válida: o mesmo Deus que designa reis, que os demove de seus propósitos (Dn 2:21) e que controla os corpos celestes (Jr 31:35). Bíblia de Estudo Andrews.

O rei decidiu rever a história de seu reino e seus servos leram para ele sobre a boa ação de Mordecai. Isto pode parecer coincidência, mas Deus está sempre trabalhando. Deus tem estado trabalhando quieta e pacientemente em sua vida do mesmo modo. Os eventos que ocorrem ao mesmo tempo para o bem não são coincidência; eles são o resultado do controle  soberano de Deus sobre a vida das pessoas (Life Application Study Bible).

Literalmente, “o sono do rei fugiu.” Talvez ele estivesse tentando adivinhar qual seria o pedido de Ester. Uma vez ela havia se apressado a dar informações surpreendentes a Assuero (2.21,22).  Não é provável, também, que naquela ocasião, também, Ester tenha se contentado em esperar uma convocação real; o assunto era urgente. À medida que as horas da noite passavam, a curiosidade e a imaginação do rei inventavam todos os tipos de possíveis conspirações contra sua vida. Para refrescar sua memória do incidente, e talvez com medo de que alguns dos conspiradores tivessem escapado, o rei pediu que se fizesse a leitura do registro. Além disso, o fato de que Ester havia convidado Hamã indicava fortemente que ele estava envolvido de alguma forma – como amigo ou inimigo, o rei não poderia saber. Não é de se estranhar que o rei não conseguisse dormir (CBASD, vol. 3, p. 532).

Esse versículo marca o centro literário da narrativa. Quando tudo parecia tenebroso em absoluto, uma série de aparentes insignificantes coincidências marcam o ponto crucial que começa a apresentar soluções à história. A insônia do rei, seu pedido para ouvir a leitura dos registros históricos, a abertura no trecho que relata a lealdade de Mardoqueu no passado, a obra barulhenta de carpintaria de Hamã logo de madrugada (5.14), sua entrada repentina no pátio do palácio e sua pressuposição de ser ele o homem a quem o rei desejava honrar – tudo isso testemunha da soberania de Deus sobre todos os acontecimentos da narrativa. As circunstâncias que pareciam meramente secundárias passam a assumir relevância fundamental. Assim como na história de José (Gn 41.1-45), o destino do herói é revertido pelo fato de o sono do monarca ter sido perturbado (cf Dn 2:1; 6.18 (Bíblia de Estudo NVI Vida).

foi lido. Nessa ocasião, o escriba estava lendo registros históricos de acontecimentos de cinco anos antes (cp 3.7 com 2.16) (Bíblia de Estudo NVI Vida).

Provavelmente, o próprio rei não podia ler. É mais provável que servos especiais foram designados para a tarefa de leitura. Naqueles dias, a escrita e a leitura eram artes altamente especializadas, e somente aqueles que dedicavam seu tempo a elas poderiam se tornar proficientes(CBASD, vol. 3, p. 532).

honras. Havia entre os persas um ordem chamada “ordem dos benfeitores do rei”, constituída por indivíduos que prestaram algum serviço excepcional ao rei, os quais passaram a ser sobejamente recompensados. Mordecai, tendo denunciado uma conspiração contra o rei, deveria ter sido enquadrado naquele grupo, mas não foi (Bíblia Shedd).

5 Nem Hamã poderia entrar sem o convite do rei (4.11) (Bíblia Shedd).

6 De novo, fica evidente a ironia: assim como Hamã deixara de revelar ao rei a identidade de “certo povo” (3.8), também o rei deixa de mencionar a Hamã a identidade do “homem que o rei tem prazer de honrar” (v. 6) (Bíblia de Estudo NVI Vida).

uma roupa do próprio rei. Na antiguidade, atribuía-se muito sentido das vestes reais; vestir as roupas do rei era sinal de grande favor concedido (1Sm 18.4). Usar vestes de outra pessoa era participar de seu poder, de sua estatura, de sua honra ou de sua santidade (2Rs 2.13,14; Is 61.3,10; Zc 3; Mc 5.27). A sugestão de Hamã, além de ser grande honraria para o contemplado, também bajulava bastante o rei; escolheu-se envergar uma veste dele em vez de suas riquezas (Bíblia de Estudo NVI Vida).

Que o rei costuma usar. Ou, “o rei vestiu”. Usar uma peça de roupa anteriormente usada pelo rei, em circunstâncias normais, era uma violação da lei persa punível com a morte. Isto sugeriria que o portador pensava assumir a autoridade real. O rei, é claro, poderia autorizar uma exceção como uma indicação especial de favor pessoal (CBASD, vol. 3, p. 535).

10-13 Mordecai expôs um complô para assassinar Assuero – portanto ele salvou a vida do rei (2.21-23). Apesar do seu bom ato estar registrado no livro históricos, Mordecai não tinha sido recompensado. Mas Deus estava guardando a recompensa de Mordecai para o momento certo. Exatamente quando Hamã estava para enforcar Mordecai injustamente, o rei estava pronto para dar a recompensa. A despeito das promessas de Deus em recompensar nossas boas ações, nós às vezes sentimos que nossa “retribuição” está demorando demais. Sejamos pacientes. Deus sabe quando Ele fará o melhor para nós (Life Application Study Bible).

10 apressa-te. O rei não admite demora em um assunto que já esperou tempo demais (CBASD, vol. 3, p. 536).

o judeu Mordecai. A nacionalidade e ocupação de Mordecai foram, sem dúvida, anotadas no Livro das Crônicas de onde o servo tinha lido naquela noite, e a partir delas o rei soube dos fatos que, então, declarava. Ele pode ter usado a expressão exata que encontrou no relato (CBASD, vol. 3, p. 535).

10,11 O arrogante Hamã teve que conduzir seu arquiinimigo montado no cavalo real e proclamar a apreciação real sobre Mordecai. O orgulho leva à destruição mesmo que leve um longo tempo (Andrews Study Bible).

12 voltou. Mordecai voltou à sua antiga condição e ao emprego. O rei considerou a honra assim demonstrada a Mordecai uma recompensa suficiente. Do ponto de vista oriental, isto seria de valor mais simbólico e prático do que uma recompensa em dinheiro (CBASD, vol. 3, p. 535).

cabeça coberta. Um sinal de luto e vergonha (2Sm 15:30; Jer 13:3) (Andrews Study Bible).

13 A família de Hamã ecoa um dos temas centrais do livro: aqueles que tentam subverter os planos de Deus para seu povo certamente cairão em ruína” (Bíblia de Estudo Andrews).

14 Um dos grande propósitos do autor é mostrar que aquele que põe um laço para a vida de seu vizinho está em grave perigo de ele mesmo cair na armadilha. As pessoas muitas vezes encontram os mesmos males que procuraram infligir a outros (ver Mt 7:2) (CBASD, vol. 3, p. 536).


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