Reavivados por Sua Palavra | Êxodo 25


 Leitura da Bíblia


Capítulo do dia | Narrada por Cid Moreira

Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas! 



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Comentários em áudio


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Comentários em Texto


Pr. Michelson Borges

Deus quer Habitar Conosco

“E farão para Mim um santuário, para que Eu possa habitar no meio deles.” Êxodo 25:8


Deus sempre quis estar perto de Suas criaturas. Prova disso é que no Éden, assim que Adão e Eva pecaram, Ele foi ao encontro deles como sempre fazia. Depois disso, mesmo com a separação causada pelo pecado, o Senhor passou a usar profetas como Seus intermediários. E na ordem para a construção do santuário (conforme o modelo mostrado a Moisés) o mesmo sentimento e o mesmo desejo ficam evidentes: “...para que Eu posso habitar no meio [de vocês]” (v. 8). O santuário ficava no centro do acampamento israelita. Deus está no centro ou na periferia de sua vida? Graças à generosidade do povo, o santuário e sua mobília puderam ser construídos com grande capricho. Temos sido generosos com a obra de Deus?


Neste capítulo são descritos três dos móveis que ficavam no interior do tabernáculo: a arca da aliança, a mesa dos pães da proposição e o candelabro. Dentro da arca estavam as tábuas da lei; em cima, o propiciatório. Justiça e graça unidas no trono de Deus. Cristo é a propiciação pelos nossos pecados (1Jo 2:2). A lei os revela, a graça os cobre. Os querubins de ouro representavam o respeito com que os seres celestiais olham para a lei de Deus. Os pães da proposição (sem fermento) simbolizavam o pão da vida, Jesus. O candelabro representava a luz do mundo, Jesus.  


Grande lição do santuário que apontava para Cristo: busque em primeiro lugar o reino de Deus. Permita que Ele seja o centro da sua vida. 


Promessa: No Éden Deus Se encontrava com Seus filhos; no santuário, habitava no meio deles; em Jesus, os abraçou. Ele não muda. Como é bom ter um Pai assim!


Arqueologia e história: Nas ruínas de Bete-Seã e de Megido foram encontrados candelabros de sete pontas do tempo de Moisés. A representação clássica do formato do candelabro vem da época de Herodes, o Grande, e pode ser vista no arco de Tito, em Roma.


Comentários

Êx 25:2 – As ofertas para a construção do santuário deveriam ser de coração. Com Deus é sempre assim.

Êx 25:8 – Deus ordenou a construção do santuário principalmente para que pudesse habitar no meio de Seu povo. Esse sempre foi o desejo dEle, e isso fica ainda mais claro com o nascimento de Jesus.

Êx 25:8 – O santuário ficava no meio do acampamento israelita. Deus está no centro ou na periferia de sua vida? 

Êx 25:9, 40 – O modelo do santuário foi mostrado por Deus. Não foi invenção de Moisés.

Êx 25:16, 17 – Dentro da arca estavam as tábuas da lei; em cima, o propiciatório. Justiça e graça unidas no trono de Deus. 

Êx 25:17-22 – Cristo é a propiciação pelos nossos pecados (1Jo 2:2). A lei mostra os pecados, a graça os cobre. 

Êx 25:18 – Deus ordenou a confecção de dois querubins de ouro. O problema não está na estátua, mas na sua adoração. 

Êx 25:20 – Os querubins representam o respeito com que os seres celestiais olham para a lei de Deus.

Êx 25:22 – “Ali, sobre a tampa [...] Eu Me encontrarei com você.” Deus quer Se encontrar com você. 

Êx 25:22 – Primeiro vem o encontro, depois Deus nos dá Seus mandamentos. Justificação e santificação.

Êx 25:22 – No Éden Deus Se encontrava com Seus filhos; no santuário, habitava no meio deles; em Jesus, os abraçou. Ele não muda. 

Êx 25:30 – Os pães da proposição (sem fermento) representavam o pão da vida, Jesus.

Êx 25:31 – O candelabro representava a luz do mundo, Jesus.  

Êx 25 – Lição do santuário: busque em primeiro lugar o reino de Deus. Permita que Ele seja o centro da sua vida.


      Comentário Blog Mundial Associação Geral

Nesse capítulo, Deus pede ao Seu povo para fazer uma oferta a partir daquilo que haviam recebido dos egípcios. Esses presentes deveriam vir do coração do povo, dado livremente e de boa vontade, do melhor do que eles tinham. .

Os israelitas deram livremente de modo que pudessem ter um lugar onde Deus poderia habitar e onde poderiam entrar em contato com o divino. Você está dando o melhor que você tem de recursos, tempo e força ao Senhor? .

Quando o povo estava para construir o tabernáculo do deserto, o projeto lhes foi entregue “segundo o padrão” que Deus lhes mostrou. Este tabernáculo na terra era uma “figura” de “coisas celestiais” (Hb 9:23, 24). Foi concebido como uma “cópia do grande original” no céu (GC 414; Hb 8:2). Aqui, no tabernáculo terreno, as pessoas foram ensinadas nas verdades concernentes ao sacrifício de Cristo e sobre o final do conflito entre Cristo e Satanás. .

Nós servimos a um Deus que sempre desejou revelar Seu plano de redenção ao Seu povo. Nós podemos ser eternamente gratos porque servimos a um Deus vivo que continua a atuar em nosso favor no verdadeiro santuário no céu, hoje, como nosso Advogado, Salvador e Juiz.

Michael Hasel
Departamento de Arqueologia
Southern Adventist University


Pr. Heber Toth Armí

Reflexão 

ÊXODO 25 – A adoração consiste na aproximação do ser humano a Deus, e, da aproximação de Deus ao ser humano. Deus executa o que for necessário para que tal aproximação aconteça. Através da instituição do Santuário e suas mobílias, Deus apresenta o caminho para reconciliação do pecador com Ele!

Uma curiosidade interessante é que “os primeiros dois capítulos de Êxodo… abrangem cerca de 80 anos, e o restante do livro, apenas um ano, aproximadamente”, informa o Comentário Bíblico Adventista. Isso nos mostra a importância que Deus dá ao estabelecimento do tabernáculo.

A instituição do Santuário era alvo de Deus para o povo, revelando Seu interesse de habitar entre ele. Diante desse especial projeto divino, “grandes e dispendiosos preparativos eram necessários; grande quantidade de materiais mais preciosos e caros era exigida; todavia o Senhor apenas aceitava ofertas voluntárias… A devoção a Deus e o espírito de sacrifício eram os primeiros requisitos ao preparar-se uma morada para o Altíssimo”, afirma Ellen White (PP, p. 343).

A cópia do imóvel a ser arquitetonicamente construído vinha do modelo do Santuário existente no Céu (Êxodo 25:8, 40; Hebreus 8:1-2); no qual, reside toda a história da redenção da humanidade caída em pecado. Possuindo relevância indescritível, faltam palavras para enfatizar o privilégio de entender a mensagem de Deus através do santuário:

• Para Tiago White, o santuário é “onde se centralizam todas as grandes colunas da verdade presente”; “o grande centro ao redor do qual se agrupa toda verdade revelada relativa à salvação”.

• Para F. R. Cottrell, o santuário é “o grande centro do sistema cristão”, e “o centro e a cidadela da verdade presente”.

• Para Urias Smith, o santuário é “o grande núcleo ao redor do qual se agrupam as gloriosas constelações da verdade presente”.

Ou seja, quem se dedica a estudar a doutrina do santuário fica deslumbrado com sua importância e relevância. Todo esse sistema apontava para Cristo, o Deus que habitou entre nós (João 1:14), e voltará para levar-nos para estar com Ele no Céu (João 14:1-3). Depois, purificará a Terra, para habitar nela para sempre com Seu povo (Apocalipse 21:3).

Reflita: Deus faz de tudo para habitar conosco; e nós, estamos dispostos a tudo para habitar com Ele? Nossos investimentos nas coisas espirituais revelam nossa resposta!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

Fonte: https://reavivadosporsuapalavra.org/


      Comentários Selecionados

Amados, sabemos que este comentário ficou um pouco longo, mas como este capítulo é tão rico em simbolismos que apontam para o plano da redenção, consideramos adequado trazer todos esses comentários que permitem um melhor entendimento de suas figuras. Bom estudo!

25:1-40:38. Estes capítulos contém as descrições detalhadas da construção e função do tabernáculo, narrativa quebrada pelo episódio do bezerro de ouro (caps. 32-34). A adoração se encontra no coração da experiência do êxodo e os últimos dezesseis capítulos de Êxodo provem a teologia apropriada de adoração. Enquanto os caps. 25-31 contém as prescrições divinas para a construção do tabernáculo, seus utensílios e o pessoal que nele trabalharia, os caps. 35-40 descrevem a implementação dessas ordens. A primeira seção se encerra com foco especial no sábado (31:12-17), enquanto que a segunda seção se inicia com uma lembrança das importantes regulamentações do sábado (35:1-3). Andrews Study Bible.

1 Aqui começam os preceitos para o culto dos israelitas, a maneira simbólica de adorar dia após dia, de maneira a inculcar na mente do adorador as verdades eternas de Deus. Bíblia Shedd.

Os materiais seriam recolhidos como ofertas gratuitas dentre os tesouros do povo de Israel (12.35-36). Ironicamente, enquanto essas instruções estavam sendo dadas, o povo estava contribuindo com ouro para um ídolo, no sopé da montanha (32.1-4). Bíblia de Genebra.

oferta. Uma parte vital da comunhão com Deus (Rm 12.11). Bíblia Shedd.

Os israelitas teriam o privilégio de participar na construção do lugar que seria a habitação de Deus entre eles. … Deus desejava apenas as dádivas que viessem do coração, não apenas das mãos ou do bolso. … A partir de Êxodo 35:21-29 e 36:3-7 fica evidente que o povo respondeu … de forma tão plena que teve de ser impedido de continuar levando ofertas. ... o povo deu a Deus o melhor que tinha. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1. p. 683, 684.

3-7 Quinze materiais são mencionados como possíveis itens para ofertas voluntárias. Andrews Study Bible.

ouro, prata, e bronze. Quanto mais próxima estivesse a presença de Deus, mais finos eram os materiais requeridos. Metais e fios coloridos são alistados segundo uma ordem decrescente de valores. Bíblia de Genebra.

azul. Ou violeta. Corantes das cores violeta e púrpura eram obtidos de um molusco; a escarlata, de um inseto do gênero cochonilha. Essas cores eram preciosas por causa do custo do corante. O azul do tabernáculo veio a ser particularmente associado ao Senhor (Nm 15.38). Bíblia de Genebra.

pelos de cabra. Os pelos de cabra eram mantidos sem tingir. Seriam usados como primeira cobertura do tabernáculo, e outras peles seriam colocadas por cima deles (26.14). Bíblia de Genebra.

peles de carneiro (ARA e NVI; NKJV: “peles de texugo”). Outras traduções incluem “vacas-marinhas” [peixes-boi] ou “couros de peles de golfinhos”. Estas variantes se baseiam em um termo árabe cognato. Este couro deveria ser impermeável e adequado para a cobertura exterior do tabernáculo (26:14; 36:19). Andrews Study Bible.

madeira de acácia. Uma madeira dura e resistente, própria para ser entalhada e para servir de revestimento. Bíblia de Genebra.

incenso. Relacionado com as orações (Ap 8.3, 4). Bíblia Shedd.

santuário. Este é um termo mais amplo do que “tabernáculo”, referindo-se a qualquer lugar de auto revelação visível ou (teofania) de Deus (15.17; Js 24.26; Ez 11.16). Bíblia de Genebra.

O propósito principal do “santuário” … é construir um lugar para a habitação visível de Deus, exatamente no centro do acampamento e também no centro de todos os aspectos da vida de Israel. Um lugar de encontro entre Deus e os homens. Andrews Study Bible.

Embora os hebreus soubessem que Deus não podia habitar numa construção feita por homens …, não parecia apropriado que houvesse culto sem um templo. CBASD, vol. 1, p. 684.

O propósito real … é a comunhão com Deus. Os objetos visíveis são símbolos para nos ensinar a adorar a Deus em espírito e em verdade, como Jesus nos ensinou. Bíblia Shedd.

para que Eu possa habitar. O sistema cujo centro era o tabernáculo terreno apontava para Cristo, que mais tarde “habitou” entre os homens (Jo 1.14).  A palavra heb. shakan, “habitar”, … tem estreita relação com a palavra shekinah, usada para a manifestação da glória divina sobre o propiciatório (PP, 349). O shekinah era o símbolo da presença divina, por meio do qual Deus prometeu “habitar entre eles” (ver Êx 25.22). CBASD, vol. 1, p. 685.

padrão [NKJV]. Outra possível tradução é “modelo” [ARA] ou “plano” (1Cr 28:19). Moisés pode ter visto uma representação em miniatura do santuário celestial em termos terrenos (Hb 8:4-5; comparar Ap 15:5) que funcionou como base para o projeto do santuário terreno. Andrews Study Bible.

Isto mostra que, embora o trabalho fosse humano, o plano era divino. … Na montanha, Moisés viu “uma representação em miniatura” do santuário celestial (PP, 343; At 7:44; Hb 8:5). … O santuário terreno foi feito segundo o modelo do que está no Céu, posto que constituísse uma vívida representação dos diversos aspectos do ministério de Cristo em favor da humanidade caída (PP, 357). Nossa atenção deve se concentrar naquilo que Ele está fazendo por nós, ali, como faz Paulo. O tabernáculo no Céu, como o da Terra, foi estabelecido para lidar com o problema do pecado. Cristo “entrou em Sua obra mediadora” após Sua ressurreição e antes de Sua ascensão 40 dias mais tarde (DTN, 819).  CBASD, vol. 1, p. 685.

tabernáculo. Esse termo significa “habitação”, designando um palácio ou templo. Esse tabernáculo prefigurava a habitação de Deus com os homens na pessoa de Jesus Cristo (Jo 1.14). Bíblia de Genebra.

10 arca. Uma “arca” seria um recipiente no qual se podiam reunir coisas para serem guardadas com segurança. CBASD, vol. 1, p. 685, 686.

A revelação do modelo para o santuário terrestre começa com os planos para a arca da Aliança, o objeto mais sagrado do tabernáculo. Essa caixa ornamentada continha as tábuas dos Dez Mandamentos, o vaso com o maná e o bordão de Arão (16.33; 25.16; Nm 17.10; Dt 10.1-5; Hb 9.4). Bíblia de Genebra.

A arca do Testemunho (v. 16) ou arca da aliança (Js 3:11) é a peça central do tabernáculo e aparece numerosas vezes no AT. Andrews Study Bible.

12 argolas. Para carregar a arca com varais (13-14). Bíblia Shedd. Os varais inseridos nessas argolas (v. 13) deviam ficar sobre os homens que carregassem a arca durante a época das peregrinações de Israel. … Dado que esses varais não faziam parte da arca em si, não se cometia sacrilégio ao tocá-los ou manuseá-los (ver 2Sm 6:6, 7). CBASD, vol. 1, p. 686.

13 Farás … varais. A fim de que a arca pudesse ser movimentada sem ser tocada (cf 2Sm 6.6-7). Isso salienta a santidade e o caráter portátil da arca. Bíblia de Genebra.

16 o Testemunho. Ou seja, as duas tábuas de pedra contendo os dez mandamentos (Êx 30:6; 31:18; 32:15, 16). O principal objetivo da arca era servir como um depósito para a santa lei de Deus. Devido ao fato de as tábuas de pedra serem uma transcrição do caráter e da vontade de Deus, e, além disso, terem sido gravadas por Sua própria mão, eram tidas como o objeto mais sagrado do santuário. CBASD, vol. 1, p. 686.

17 propiciatório. Refere-se à tampa dourada da arca. O termo original vem da raiz “cobrir, fazer expiação” e a Septuaginta grega a traduz como “propiciatório”. A graça divina se encaixa [fit] perfeitamente com a lei divina e, juntas, elas destacam os dois mais importantes elementos do caráter divino, i.e., justiça e misericórdia. Andrews Study Bible.

Ele representava a misericórdia divina. Era de “ouro puro”, indicando que a misericórdia é o mais precioso dos atributos divinos. Seu lugar era em cima da lei, assim como a misericórdia transcende a justiça (Sl 85:10; 89:14). … A misericórdia sem a justiça é sentimentalismo débil, que subverte toda a ordem moral. Por outro lado, a justiça sem misericórdia é severidade moral, impecável na teoria, mas revoltante a Deus e aos homens. A arca e o propiciatório constituíam o coração do santuário. Acima do propiciatório estava o shekinah, símbolo da presença divina. As tábuas da lei dentro da arca testificavam o fato de que o reino de Deus está fundado num padrão imutável de justiça (Sl 97:2), o qual é mantido até mesmo pela graça divina. … Enquanto as tábuas dentro da arca testificavam contra o povo, o propiciatório apontava para um meio pelo qual as exigências da lei pudessem ser satisfeitas e o pecador, salvo da morte, o castigo da lei. Com base somente na lei, Deus e o homem não podem voltar a se unir, uma vez que o pecado o separa dEle (Is 59:1, 2). O propiciatório espargido de sangue deve intervir, pois somente pela mediação de Cristo em nosso favor podemos nos aproximar de Deus (Hb 7:25). CBASD, vol. 1, p. 686. [Destaque acrescido]

O lugar do perdão de Deus aponta para Cristo (Rm 3.25). Bíblia Shedd.

Lit. “tampa da expiação”, um lugar onde partes em inimizade se reconciliavam. … No Antigo Testamento, a propiciação (isto é, fazer retroceder a ira divina e satisfazer as reivindicações de Sua justiça) é efetuada por um sacrifício sangrento (Lv 17.11). Esse derramamento de sangue dramatiza o custo do perdão e prenuncia a morte sacrificial de Cristo, na cruz, quando se cumpriu o simbolismo do Sia da Expiação. Paulo ensinou que Jesus foi feito a propiciação pelos nossos pecados (Rm 3.25; cf 1Jo 2.2). … O “propiciatório” era a tampa da arca. … Na Septuaginta (O Antigo Testamento traduzido para o grego), o termo grego para “propiciação” (hilasterion) significa, lit., “lugar de propiciação” (ver também Hb 9.5). Bíblia de Genebra.

18 querubins. Os querubins geralmente estavam associados ao trono do Senhor, como guardiães ou transportadores do trono (1Sm 4.4; Is 37.16) … mas aqui eles simbolizam anjos guardiães (Gn 3.24). Bíblia de Genebra.

Não é um caso de idolatria (Êx 20.4), pois eram guardados no Santo dos Santos, onde ninguém podia entrar, a não ser o Sumo Sacerdote, e uma só vez por ano. Bíblia Shedd.

22 virei a ti. O Senhor é “Aquele que habita entre os querubins” (1Sm 4.4; 2Sm 6.2; 2Rs 19.15; Sl 80.1; 99.1; Is 37.16). O propiciatório tornava-se assim o ponto focal do encontro de Deus com o Seu povo. O propósito do êxodo, pois, era esse encontro de Deus com o homem (29.45-46). Bíblia de Genebra.

23 a mesa. Era para os pães (30), e simboliza a mesa de Cristo, na qual participamos do Pão da Vida: Sua carne e Sua Palavra. Bíblia Shedd.

24 uma bordadura de ouro ao redor. Era uma bordadura ou moldura ao redor da mesa para impedir que os objetos que estivessem sobre ela caíssem. CBASD, vol. 1, p. 687.

30 pães da proposição. Lit. “pães da presença”. Esses pães só podiam ser comidos pelos sacerdotes (Lv 24.8-9). A colocação cuidadosa dos doze pães … perante o Senhor, e a ingestão dos pães pelos representantes (os sacerdotes) lembrava o povo de Israel de sua constante dependência da presença vivificante de Deus. Bíblia de Genebra.

Representa a presença e sustento divinos (33:14-15; Is 63:9). Andrews Study Bible.

Consistiam de 12 pães ou bolos, substituídos a cada sábado. … Esses 12 pães constituíam uma oferta perpétua de agradecimento a Deus pelas 12 tribos, pelas bênçãos recebidas diariamente. Num sentido mais elevado, os pães apontavam para o pão espiritual, Jesus Cristo. CBASD, vol. 1, p. 687.

Depois de comer o maná no deserto, os israelitas não podiam duvidar que Deus dá o pão da cada dia. Estes pães eram uma lembrança disto e uma espécie de oração para que Deus continue suprindo o pão necessário de cada dia (cf Mt 6.11). O sexto capítulo de João mostra como Jesus é o Pão dos Céus. Bíblia Shedd.

31 candelabro. Funcionava como fonte de luz, tendo em vista que o Lugar Santo não tinha janelas (ver Lv 24:2-4). O candelabro aparece em visões proféticas (Zc 4 e Ap 1:12, 20). No NT Jesus Se identifica como a “Luz do Mundo” (Jo 8:12). Andrews Study Bible.

O candelabro, que ficava defronte da mesa no Santo Lugar, foi feito de um talento (cerca de 34 kg) de ouro batido de forma a sugerir uma amendoeira que crescia. Talvez símbolo da nova vida, a amendoeira florescia em janeiro, antes de outras árvores. Bíblia de Genebra.

Com as sete luzes, nos lembra o Espírito Santo, com Sua unção e Sua iluminação. Bíblia Shedd.

32 seis hásteas. O pedestal e a parte vertical representava o tronco de uma árvore, da qual saíam três ramos de cada lado. Bíblia de Genebra.

34 no candelabro mesmo. É a haste básica central, do lado do qual surgem as outras seis (32). Bíblia Shedd.

34-40 A revelação do modelo do santuário terrestre continua com os planos para os objetos a serem abrigados no Santo Lugar – a mesa dos pães da proposição, seus pratos e o candelabro de ouro.

Instruções sobre o altar do incenso, também abrigado no Santo Lugar, são dadas em 30.1-10. Bíblia de Genebra.

38 espevitadeiras. Eram pinças ou instrumentos para limpar os pavios das lâmpadas. Os “apagadores” eram recipientes que recebiam a parte dos pavios removidos das espevitadeiras. CBASD, vol. 1, p. 687.

39 candelabro. Em certo sentido, o “candelabro” representava o povo de Deus como luz moral e espiritual do mundo, de forma individual (Mt 5:14-16; Fl 2:15) e como igreja (Ap 1:12, 20). Representava também o poder do Espírito Santo para iluminar a igreja (Zc 4:2-6; Ap 4:). No entanto, como mencionado antes, também apontava para nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (Jo 9:5), que é a luz do mundo (Jo 1:4; 8:12; 12:46) e que outorga à alma “toda boa dádiva e todo dom perfeito” que vem do “Pai das luzes” (Tg 1:17). CBASD, vol. 1, p. 687, 688.

40 modelo. Mais uma indicação de que se trata de uma representação fisicamente visível do santuário eterno nos céus (Hb 9.23ss). Bíblia Shedd.

Fonte: https://reavivadosporsuapalavra.org/


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