Reavivados por Sua Palavra | Gênesis 39

  


 Leitura da Bíblia


Capítulo do dia | Narrada por Cid Moreira

Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas! 


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Comentários em áudio


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Comentários em Texto


Pr. Michelson Borges

Reflexão 

  José é tentado no Egito

“O Senhor abençoou a casa do egípcio por causa de José. [...] José ficou na prisão. O Senhor, porém, estava com José. [...] O Senhor estava com ele.” Gênesis 39:2, 21, 23


Deus estava com José porque José sempre queria estar com Deus. Na casa de seu senhor Potifar, ele conquistou confiança e respeito, até que a esposa do egípcio decidiu tentar fazer de José seu amante. Aqui vemos mais uma vez o contraste entre o jovem e seus irmãos, especialmente Judá. Enquanto este buscava o pecado, José fugia dele. Mesmo podendo ter vantagens materiais e momentos de prazer, o hebreu não vendeu sua honra. Estava longe da família e poderia até ter se revoltado com Deus por causa do que estava vivendo, mas não: ficou firme pelo que é certo e decidiu não trair seu senhor nem pecar contra o Senhor. 


A forma como o jovem José lidou com a tentação é um exemplo para todo servo de Deus: primeiro, ele mantinha íntima comunhão com o Senhor (não se vence a tentação no momento da prova, mas antes dela); segundo, ele fugiu imediatamente do ambiente de pecado; terceiro, ele se desviava conscientemente do local onde seria tentado. Infelizmente, José sofreu por ser fiel e acabou preso por causa da mentira da ímpia mulher de Potifar – foi lançado na prisão (teria sido morto, se o egípcio tivesse acreditado na história contada pela esposa). Só que mais uma vez Deus estava atuando nos bastidores, abençoando Seu servo e preparando-o para uma missão muito maior. Confie sempre nos planos de Deus, ainda que não consiga entendê-los por algum tempo. 


Promessa: José pagou um preço alto por sua fidelidade, mas Deus estava vendo tudo e cuidando de Seu servo. Sejamos sempre fiéis, custe o que custar. 


Teologia: Os patriarcas conheciam a lei de Deus antes de as tábuas terem sido dadas a Moisés no Sinai (Êx 20). José sabia que adultério é pecado (v. 9). 


Arqueologia e história: O papiro egípcio D’Orbinei, datado de cerca de 1225 a.C., contém a história intitulada “Os dois irmãos”, muito parecida com a história de José no Egito. Nessa ficção, Bata vivia com Anúbis e o servia fielmente. Certo dia, a esposa de Anúbis tentou seduzir Bata, que rejeitou as investidas dela. Furiosa, ela o acusou de violentá-la. Esse conto teria sido inspirado na história do jovem hebreu?



Comentários

Gênesis 39 começa e termina dizendo que o Senhor estava com José. Assim devem começar e terminar nosso dia e nossa vida. 


Gn 39 – Confie sempre nos planos de Deus, ainda que não consiga entendê-los por algum tempo. 


Gn 39:1 – José foi levado para o Egito. Em lugar de se revoltar com Deus e se entregar ao paganismo circundante, ele decidiu ser fiel.


Gn 39:5 – O mundo não tem ideia de quanto deve àqueles a quem Deus abençoa. A casa de Potifar foi abençoada por causa de José.


Gn 39:7-9 – A vitória de José sobre a tentação foi garantida pela decisão prévia de andar com Deus todos os dias. 


Gn 39:9 – Ninguém estava olhando? José tinha o senso da presença de Deus e não queria ofender seu Amigo. 


Gn 39:9 – Os patriarcas conheciam a lei de Deus antes do Sinai. José sabia que adultério é pecado. 


Gn 39:10 – O pecado insistia, mas José evitava chegar perto. Tremendo exemplo de conduta. 


Gn 39:12 – Quando a mulher armou uma emboscada, José não pensou duas vezes: fugiu. Com o pecado não se brinca. 


Gn 39:20 – Segundo Ellen White, Potifar não matou José porque sabia que ele era inocente. Prendeu-o por causa da honra. 


Gn 39:21 – Na prisão, Deus também abençoou José. Não importa onde estejamos, desde que estejamos com o Senhor.


Pr. Heber Toth Armí

Reflexão 

Após os negros capítulos revelando o estado deplorável da natureza pecaminosa em Gênesis 34 e 38, juntando com outros tenebrosos de homens e mulheres de Deus, muitas vezes ficamos questionando o porquê dessas histórias vergonhosas serem trazidas à nossa memória.

Ellen White nos ajuda: “Homens a quem Deus favoreceu, e a quem confiou grandes responsabilidades, foram algumas vezes vencidos pela tentação, e cometeram pecado, mesmo como nós, presentemente, esforçamo-nos, vacilamos, e frequentemente caímos em erro. Sua vida, com todas as suas faltas e loucuras, estão patentes diante de nós, tanto para a nossa animação como advertência. Se eles fossem representados como estando sem faltas, nós, com a nossa natureza pecaminosa, poderíamos desesperar-nos pelos nossos erros e fracassos. Mas, vendo onde outros lutaram através de desânimos semelhantes aos nossos, onde caíram sob a tentação como o temos feito, e como todavia se reanimaram e venceram pela graça de Deus, acoroçoamos em nosso esforço para alcançar a justiça. Como eles, embora algumas vezes repelidos, recuperaram o terreno, e foram abençoados por Deus, assim nós também podemos ser vencedores na força de Jesus” (PP, 238).

José é um exemplo de que, pelo poder de Deus, aquele que deseja viver no temor do Senhor, poderá se erguer da imoralidade e viver corretamente diante de Deus e dos homens. José é uma exceção num mundo tomado por imoralidade e corrupção.

José é um ícone em meio à depravação mostrando como um jovem pode manter puro o seu caminho (Salmo 119:9-11), mesmo quando tudo conspira para sua destruição (Romanos 8:28-39). Vendido pelos irmãos aos ismaelitas, revendido como objeto no Egito, foi trabalhar na casa de Potifar, oficial de Faraó e capitão da guarda egípcia. Embora fosse escravo trabalhador, confiável e responsável, a mulher de seu senhor armou uma contra ele – que escolheu servir a Deus. Inocente, foi parar na prisão, rendendo-nos preciosas lições:

• Cada lágrima bem aproveitada pode ensinar-nos extraordinárias verdades.

• Adversidades despertam em nós capacidades que em circunstâncias favoráveis permaneceriam adormecidas.

• Adversidades podem ser usadas como trampolins rumo à maturidade.

• Experiência não é o que nos acontece, é o que fazemos com o que nos acontece.

• Paciência e perseverança fazem que, miraculosamente, adversidades se tornem universidades da vida.

Em meio às dificuldades, aprendamos preciosas verdades! Cresçamos espiritualmente!

Fonte: https://reavivadosporsuapalavra.org/


      Comentários Selecionados

1 Retorna ao enredo de 37:26. José chegou agora ao Egito (Andrews Study Bible).

2-6 Enquanto as circunstâncias de José mudam, Deus nunca muda. Ele está sempre com Seus filhos (Jos. 1:5; Is. 41:10; Jer. 1:8, 19; Mat 28:20) e os habilita para grandes desafios (Andrews Study Bible).

O Senhor era com José do mesmo modo como nosso Senhor Jesus prometera estar conosco (Mt 28.20). Sabemos que Ele cumpre Sua promessa. Nosso dever e nosso privilégio é reconhecer e corresponder ao companheirismo que o Senhor nos proporciona. No caso de José, tal correspondência está evidente em seu espírito serviçal, alegre e criterioso (v 4; cf Cl 3.23), sua fidelidade absoluta (vv 5, 6) e sua resistência em face da tentação (vs 7-15). Contraste-se com este procedimento de José o que se menciona de Judá no capítulo anterior (Bíblia Shedd).

O benefício da presença de Deus foi experimentado até mesmo na escravidão, fora da terra da bênção (Bíblia de Genebra).

próspero. Uma das palavras chave deste capítulo (vs, 2-3; 23), sempre ligadas à bênção especial de Deus. A rápida ascensão de José na casa de Potifar se deve ao reconhecimento do mestre de que este escravo é diferente (Andrews Study Bible).

As famílias e patrões incrédulos devem muito à presença de pessoas que amam a Deus, em seus lares e firmas; pois o Senhor vai junto com seus servos (ver os versículos 2, 21 e 23 e Atos 7.9). Comentário Bíblico Devocional – Velho Testamento (F. B. Meyer).

servia. O termo hebraico aqui denota serviço pessoal, como Josué servia a Moisés (Êx. 24:13) ou Eliseu servia a Elias (1 Reis 19:21) (Andrews Study Bible).

7-10 O texto bíblico sugere um longo período de sedução e o firme comprometimento de José de fidelidade e integridade moral. A longa resposta de José ao convite da mulher reconhece que o pecado não destrói apenas as relações humanas mas – e principalmente – é uma afronta a Deus (Sal. 51:4) (Andrews Study Bible).

cobiçá-lo. Olhava com desejo para ele. Bíblia de Estudo NVI Vida.

pecar contra Deus. Todo pecado é contra Deus em primeiríssimo lugar (v. Sl 51.4). Bíblia de Estudo NVI Vida.

O adultério era considerado um grande pecado no antigo Oriente Próximo (20.9), porém José estava absolutamente consciente de que vivia na presença de Deus (cf 2Sm 12.13; Sl 51.4) (Bíblia de Genebra).

Provavelmente José já havia elaborado sua bela resposta no interior do seu coração, e bem antes de externá-la já praticava esses preceitos. Na hora crítica, a boca deixa escapar aquilo em que o coração está meditando. Comentário Bíblico Devocional – Velho Testamento (F. B. Meyer).

11-19 Outra recusa deixa a roupa de José (note novamente a importância da roupa na narrativa de José) na mão da mulher de seu mestre, que rapidamente cria uma história plausível visando punir aquele que a recusou (Andrews Study Bible).

12 pegou. O termo hebraico aqui implica violência (Deut. 9:17; 22:28; 1 Reis 11:30) (Andrews Study Bible).

14 este hebreu. Isto é, um descendente de Héber (ver Gn 10:21; 14:13). Geralmente era assim que os descendentes de Jacó se referiam a si mesmos como um povo, e que os outros se referiam a eles (ver Gn 39:17; 40:15; 41:12; 43:32; Êx 1:15, 16. 19; 2:6; etc.). Originalmente, um “judeu” era um descendente de Judá, mas após o cativeiro o termo perdeu sua estrita aplicação tribal. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 460.

17 servo. Clara calúnia racial (Andrews Study Bible).

20 Mesmo que Potifar pareça furioso, a punição surpreende, tendo em vista que a lei bíblica exigia que estupradores convictos fossem sumariamente executados (Deut. 22:23-27). Potifar parece não acreditar em sua mulher, mas para manter as aparências colocou José na prisão. O foco agora muda para a prisão (o que reflete claramente um ambiente egípcio, tendo em vista que o Egito tinha prisões antes de outros povos ao redor), o próximo local das experiências positivas e negativas de José (Andrews Study Bible).

Embora a ira de Potifar fosse incidente sobre José, sua ação posterior indica que ele duvidou da acusação de sua esposa. Uma tentativa de estupro da esposa de um senhor por um escravo certamente resultaria em sentença de morte, mas a punição de José (aprisionamento com os prisioneiros do rei) foi relativamente suave (Bíblia de Genebra).

[Potifar] Queria tão somente preservar o nome da família. Tudo se ajustava, perfeitamente, nos planos providenciais de Deus com relação a José e ao seu povo escolhido (Bíblia Shedd).

A leniência de Potifar sem dúvida reflete sua confiança na integridade de José e, em contraste, seu pouco respeito pelo relato do episódio contado pela esposa. O castigo de José, no entanto, parece a princípio ter sido severo, pois ele sofreu mais coisas do que a narrativa de Gênesis deixa implícito. Segundo o Salmo 105:18, seus “pés” foram apertados “com grilhões” e ele foi posto “em ferros”. CBASD, vol. 1, p. 460, 461.

21 Há um paralelismo muito estreito entre o comportamento de José e o de Cristo, quando diante de situações adversas e de falsas acusações, ambos as recebiam sem murmurações, como expressões da vontade de Deus (cf Is 53.7). Como Cristo, José não sofrera por erro algum cometido, mas sim, em virtude da retidão da conduta (Bíblia Shedd).

Fonte: https://reavivadosporsuapalavra.org/


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