Reavivados por Sua Palavra | Gênesis 31

 


 Leitura da Bíblia


Capítulo do dia | Narrada por Cid Moreira

Convidamos você a ler 1 capítulo por dia da Bíblia. Esse hábito irá transformar nossas vidas! 



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Comentários em Texto


Pr. Michelson Borges

Reflexão 

Deus vê as injustiças e age

“Eu estarei com você.” Gênesis 31:3


Jacó não suportava a desonestidade e a mesquinhez do sogro, por isso planejou fugir com suas esposas, seus filhos e rebanhos. Labão obviamente não gostou disso e saiu no encalço do genro, mas Deus lhe apareceu em sonho e disse: “Cuidado! Não fale a Jacó nem bem nem mal” (v. 24). E Labão obedeceu. Quando alcançou a caravana do genro, demonstrou sua indignação, mas não lhe fez mal. Na verdade, deixou claro que sua maior preocupação eram os deuses roubados (v. 31), ou seja, estava preocupado de novo com bens materiais. Vasculhou os pertences da família e não encontrou as estatuetas, pois Raquel astutamente as havia escondido debaixo de suas roupas, alegando que estava menstruada. De uma só vez, ela debochou do pai e dos deuses inúteis.


Jacó disse para Labão: “Deus viu o meu sofrimento e o trabalho das minhas mãos, e ontem à noite Ele repreendeu o senhor” (v. 42). Deus vê o sofrimento de Seus filhos, e no tempo certo age em favor deles. Em breve, agirá de modo definitivo, eliminando toda injustiça e toda maldade. Maranata!


Promessa: O mundo oprime e persegue aqueles que querem fazer a vontade de Deus e viver corretamente. Mas o Senhor promete: “Eu estarei com você.”


Arqueologia e história: Ídolos do lar eram pequenas estatuetas de ancestrais ou dos deuses cultuados por esses ancestrais. Representavam também parte da herança e posse de terras. Ao roubar os ídolos de seu pai, Raquel quis garantir parte de sua herança.


Comentários

Gn 31:3 – Uma das mais confortadoras promessas bíblicas: “Eu estarei com você.” Deus estará com você também. 

Em Gênesis 31:10-12, Deus revelou em sonho como características recessivas eram transmitidas pelos progenitores.

Gn 31:13 – Deus fez lembrar a Jacó o voto dele. Ele leva a sério nossas promessas. E nós? 

Gn 31:16 – Melhor conselho das esposas de Jacó, até aqui: “Faça tudo quanto Deus lhe ordenou.”

Gn 31:19 – Ídolos do lar representavam posse de terras. Ao roubar os ídolos de seu pai, Raquel quis garantir parte de sua herança. 

Gn 31:30 – O maior interesse de Labão estava em seus deuses, ou seja, no dinheiro. Cuidado com isso! 

Gn 31:42 – Deus tem o tempo dEle, mas nunca deixa de ver nosso sofrimento. 

Gn 31:50 – Pelo menos aqui Labão se preocupou com as filhas e invocou a Deus como testemunha, caso Jacó as maltratasse. 

Gn 31:52 – Preocupado com suas terras, Labão fez Jacó jurar que não voltaria para as propriedades do sogro.

Gn 31 – Labão era ganancioso e foi desonesto. Jacó foi laborioso e honesto. A quem Deus abençoou?


Pr. Heber Toth Armí

Reflexão 

Cunhados chateados, invejosos e traiçoeiros incomodam quando aparecem para infernizar a vida do marido de suas irmãs. Filhos de Labão surgem na história para prejudicar ainda mais o judiado Jacó.

Jacó ouviu-os comentando: “Jacó tomou tudo o que o nosso pai tinha e juntou toda a sua riqueza à custa do nosso pai”. Consequentemente, “Jacó percebeu que a atitude de Labão para com ele já não era mais a mesma de antes” (Gênesis 31:1-2).

Diante dessa tensão, Deus pediu que Jacó voltasse a Canaã e prometeu acompanhá-lo. Jacó comunicou a suas esposas, e falou também da forma estranha que vinha sendo tratado pela família delas. Sendo exímio trabalhador, abençoando a si e a seu sogro (Gênesis 30:27), Jacó foi tratado como bobo, tendo o salário alterado dez vezes objetivando prejudicá-lo (Gênesis 31:3-13). Se não fosse por Deus, Jacó teria saído sem nada.

Raquel e Lia concordaram que o pai usou de malandragem, e ainda gastou tudo o que Jacó pagara por elas. Então, fugiram de Labão; Raquel ainda roubou os deuses do pai.

Se não fosse a intervenção de Deus em sonhos ao irado Labão, a lambança que ele faria seria descomunal. Todavia, fez acusações infundadas contra Jacó (Gênesis 31:14-30).

A tensão entre Jacó e Labão foi intensa. Jacó expôs a verdade nua e crua perante o sogro egoísta e ganancioso; entretanto, tudo terminou num acordo entre os dois (Gênesis 31:31-55). Ellen White afirma que “Jacó apresentou claramente o procedimento egoístico e ambicioso de Labão, e apelou para ele como testemunha de sua própria fidelidade e honestidade… Labão não pôde negar os fatos apresentados, e propôs então entrar em um concerto de paz”. A partir daí, não houve mais “conexão entre os filhos de Abraão e os moradores da Mesopotâmia” (PP, 193).

Inveja, ganância e egoísmo cegam quem se deixa levar por esses pecados. Faz o indivíduo errado pensar que está certo, fazendo condenar quem agiu com honestidade. Explora e ainda faz seu hospedeiro de vítima. É melhor afastar-se de gente assim, mesmo que Deus transforme tensão em celebração!

Durante os 20 anos na casa do sogro, Jacó aprendeu que enganar cria mais problemas do que evita a existência deles; assim Deus moldava seu caráter!

Permita que Deus molde teu caráter também!

Fonte: https://reavivadosporsuapalavra.org/


      Comentários Selecionados

1-55 Em cumprimento à sua promessa em 28.15, O Senhor levou Jacó de volta à Terra Prometida com grande riqueza às custas e Labão e acima da oposição do mesmo (v. 42). Deus permaneceu firme às suas promessas, apesar das maquinações de Jacó e da idolatria pagã de sua casa (v. 19; 28.20) (Bíblia de Genebra).

1-3 Jacó “ouvia”, “reparou”, e, então, Deus falou. Todos os sentidos dispararam o alarme da mudança da situação. Os filhos de Labão, que aparecem pela primeira vez na história, reclamam do estrangeiro (Andrews Study Bible).

Torna à terra. A partida de Jacó e seus filhos de Padã-Arã prenuncia o êxodo das doze tribos de Israel do Egito; eles vão em resposta a um chamado de Deus para adorar na terra de Canaã (vs. 3,13; cf Êx 3:13-18); eles despojam o inimigo de sua riqueza (v. 9; cf Êx 12:35-36); eles são perseguidos por forças superiores e salvos por intervenção divina (vs 21-42; cd Êx 14:5-31). Estes exemplos do Antigo testamento, por sua vez, apontam para a peregrinação do Novo Israel, a igreja (1Co 10-1-4) (Bíblia de Genebra).

Então, Jacó mandou vir. Jacó finalmente começou a responder a Deus com pronta obediência (cf 12.4; 17.23; 22.3) (Bíblia de Genebra).

4-15 Esta é a primeira vez que Lia e Raquel concordam com um plano de ação. O retorno a Canaã não é somente uma necessidade (devido à alteração das condições), mas também uma resposta à ordem de Deus, que (como sempre) é seguida de uma promessa divina (ver 12:1-2) (Andrews Study Bible).

dez vezes. O número dez significava plenitude; Jacó talvez esteja deplorando a magnitude da desonestidade de Labão (Bíblia de Genebra).

Deus tomou. Através de seu comportamento desonesto para com Jacó, Labão ficou sujeito à maldições da aliança (12.3; 27.29) (Bíblia de Genebra).

15 consumiu tudo o que nos era devido. Esta frase ocorre em contextos sociais semelhantes nos textos mesopotâmicos de Nuzi (c. 1500 a.C). legalmente, pelo menos parte da compensação recebida pelo pai quando cedia a filha em casamento deveria ser dada à própria filha (Bíblia de Genebra).

17-21 Note a descrição completa da visão divina, comparada à breve visão no v. 3 (Andrews Study Bible).

19 ídolos do lar. Ídolos pequenos, portáteis, associados frequentemente com deuses ancestrais ou padroeiros. Estes ídolos domésticos eram muito importantes, e seu desaparecimento significava problemas. Uma vez que eles eram parte da herança, pode ser que Raquel os considerava como seu direito de herança – especialmente considerando que elas não tinham recebido nada (vs. 14-15) (Andrews Study Bible).

Os ídolos, que Raquel furtara, eram “terafins”, ou “deuses domésticos”, pertencentes a Labão (cf 30). Os tabletes de Nuzi indicam que os “terafins” provavam então, que os possuidores eram os legítimos herdeiros. É provável que Labão não tivesse nenhum herdeiro varão ao tempo da vinda de Jacó para sua casa. Uma vez casado com suas filhas, Jacó deveria, naturalmente, ser admitido como filho adotivo e herdeiro. Entretanto, posteriormente nasceram filhos a Labão (31.1) e os costumes de então estabeleciam que os filhos tivessem precedência sobre os adotivos. Transparece, na descrição dos fatos, que Raquel estava determinada a tudo fazer no sentido de que se mantivessem os direitos do esposo e dos descendentes. Jacó estava na plena ignorância dos atos de Raquel. Ele deveria estar consciente do direito de primogenitura em sua própria família, isto é, de Isaque (Bíblia Shedd).

23 seus irmãos. Labão tinha superioridade militar [cf. v. 29] (Bíblia de Genebra).

24 veio Deus. Deus soberanamente protegeu Jacó, assim como tinha feito com Abraão (12.17; 20.3) e Isaque (26.8) (Bíblia de Genebra).

25-42 O diálogo entre Labão e Jacó é cheio de acusações e suposições. Labão foi muito longe para encontrar seus ídolos caseiros, mas não pôde encontrá-los devido à esperta ação de Raquel. De acordo com as leis posteriores sobre menstruação (Lev. 15:19-23), uma audiência judia poderia ver o humor implícito: Raquel, argumentando menstruação, estava, na verdade, ridicularizando estes deuses (Andrews Study Bible).

27 alegria… harpa. Novamente, Labão apelou para o costume (cf 29.26), desta vez reclamando que o ritual costumeiro de despedida não havia sido seguido (cf 24.60) (Bíblia de Genebra).

35 regras das mulheres. O período menstrual. A lei mosaica vai, mais adiante, especificar que as mulheres nessa condição eram cerimonialmente impuras (Lv 15.19-24). Assim como no cap. 27, o filho mais novo havia enganado seu pai (Bíblia de Genebra).

39 sofri o dano. De acordo com as leis antigas que especificavam as responsabilidades dos pastores, como as que estão no código de Hamurábi (c. 1750 a.C.), Jacó não deveria ser responsável pelas perdas (Bíblia de Genebra).

38-41 Jacó conseguiu excelente folha de serviços, como pastor de ovelhas. O Código de Amurabe (contemporâneo) estabelecia que o pastor teria de fornecer uma lista dos animais que lhe fossem confiados. Alguns poderiam ser usados para alimentação; ele não ficava responsável pelos que fossem devorados pelos leões ou mortos pelos raios. Do pastor, porém, esperava-se que devolvesse o rebanho com razoável incremento e que pagasse em dobro as ovelhas que se tivessem perdido por negligência. Os versículos que seguem ficam bem esclarecido em face do referido Código (Bíblia Shedd).

43-55 A despeito da atitude agressiva de Labão, Jacó e seu sogro entram em concerto que resolve a questão entre eles. Uma pedra é estabelecida como uma coluna (28:11, 18; 35:14,20), e uma pilha de pedras é juntada. Seu nome é incluído tanto em aramaico (a provável língua de Labão) e em hebraico, para funcionar como testemunha (Andrews Study Bible).

42 O Temor de Isaque, ou “aquele que atemoriza Isaque” (Bíblia de Genebra).

O comportamento decisivo apresentado por Jacó em sua amarga argumentação, consistia em asseverar que Deus tinha pronunciado uma sentença e condenado os atos de Labão. Tal maneira de arrazoar levou Labão a propor o estabelecimento de uma aliança com Jacó (cf v. 44) (Bíblia Shedd).

43 tudo que vês é meu. A reivindicação de Labão mostra que o temor de Jacó era justificado (v. 31) (Bíblia de Genebra).

46 A antiga praxe de tomar uma refeição para firmar um compromisso é bem conhecida. Posteriormente, oferecia-se também um sacrifício, o qual se fazia acompanhar de uma festa de ação de graças (54). mediante a participação no sacrifício e os compromissos mutuamente assumidos, não se podia admitir nenhuma violação (cf também 26.30) (Bíblia Shedd).

47 Jegar-Saaduta, frase aramaica que significa “monte/pilha do testemunho”. Galeede [Gileade] é palavra hebraica equivalente (Bíblia Shedd).

49 Mispa, “posto de vigilância”. A ereção de uma coluna ou “monte” tinha por objetivo indicar que ficava estabelecida uma linha divisória através da qual nenhum dos compromissados haveria de passar com intuitos hostis (Bíblia Shedd).

50 tomares outras mulheres além delas. A família de Tera dava valor à estrutura familiar, em contraste com os cananeus (24.3-4; 26.34-35; 27.46; 28.9). Esta proibição era comumente encontrada em contratos de casamento do antigo Oriente Próximo (Bíblia de Genebra).

53 O Deus de Abrãao… Naor… pai. Labão, o pagão, aparentemente considerava o Deus de Abraão como um dos deuses de sua família. Tera, o pai de Abrão e Naor, foi provavelmente um adorador da lua em Ur (11.27; Js 24.14) (Bíblia de Genebra).

54 Irmãos nesta passagem poderá ter a significação de parentes próximos referindo-se, provavelmente, aos filhos de Labão. O termo “filhos” em hebraico (55) não raro inclui todos os filhos e, neste caso, os netos de Labão. Pelo menos nesta fuga, Jacó não deixara um parente ou irmão tão ofendido que precisaria temer por sua vida, como foi no caso de Esaú. Foi uma lição de fé para Jacó, ouvir como Deus tinha advertido a Labão para não vingar-se. Não foi a astúcia de Jacó, mas o cuidado de Deus que o salvara (29.31) (Bíblia Shedd).

Fonte: https://reavivadosporsuapalavra.org/


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